A
igreja ameaçada no tempo, apresenta-se Jesus como a própria eternidade: “Isto
diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8). Nem a morte pode
separar-nos do amor de Deus (Rm 8.35).
[1] “1. O Primeiro e o Último. Sendo Jesus o Primeiro, todas as coisas foram
criadas por seu intermédio. Sem Ele nada existiria, porque Ele é antes de todas
as coisas (Jo 1.1-3). Por isso, o Senhor lembra ao anjo da Igreja em Esmirna
que tudo estava sob o seu controle. Até mesmo os que lhe moviam aquela perseguição
achavam-se-lhe sujeitos; tudo era criação sua. Aliás, o próprio Diabo estava
sob a sua soberania, pois também era criatura sua, apesar de reivindicar
privilégios de criador (Ez 28.14,15).
Sendo
também o Último, Jesus estará na consumação de todas as coisas como o Supremo
Juiz (Jo 5.27; Rm 2.16; 2 Tm 4.1). Portanto, os que se levantavam contra
Esmirna já estavam julgados e condenados, a menos que se arrependessem de suas
más obras.”
[1] “2. Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8). Conforme Jesus antecipara ao pastor de
Esmirna, o Diabo estava para lançar algumas de suas ovelhas na prisão, onde
seriam postas à prova (Ap 2.10). Todavia, nada deveriam temer, pois ao seu lado
estaria Aquele que é a ressurreição e a vida (Jo 11.25). Somente Jesus tem autoridade
para fazer-nos semelhantes exortação, pois somente Ele venceu a morte e o
inferno.
Não
desejava o Senhor Jesus que o anjo de Esmirna temesse aqueles, cujo poder
limita-se a tirar-nos a vida física, mas aquele que, além de nos ceifar a vida terrena,
tem suficiente autoridade para lançar-nos no lago de fogo (Mt 10.28). Por
conseguinte, o martírio daqueles santos iria tão-somente antecipar-lhes a
glorificação ao lado de Cristo.”
[1] Revista Lições Bíblicas. AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE, a mensagem final de Cristo à Igreja. Lição 4 – Esmirna, a igreja confessante e mártir. II – Apresentação do missivista. 1. O Primeiro e o Último. 2. Esteve morto e tornou a viver (Ap 2.8). Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2012.
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