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29 outubro 2012
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / SUBSÍDIOS
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VÍDEO AULA MINISTRADA PELO EV. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(Acesse: www.portalebd.org.br)
Vídeo aula ministrada pelo Ev. Eliziel Pacheco, da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)
Vídeo aula ministrada pelo Pastor Esequias Soares (Comentarista da Revista Lições Bíblicas), postado pela CPAD
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / TEXTO AÚREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO
Texto
áureo: “Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as
nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua
cabeça” (Ob 1.15).
Verdade
prática: Obadias mostra que a lei da semeadura e o princípio da
retribuição constituem uma realidade da qual ninguém escapará.
Introdução:
A
soberania divina é um tema importante e atual, porque lembra-nos que Deus está
no controle de tudo e que toda ação humana está exposta diante de seus olhos. A
lei natural da semeadura ilustra o princípio da retribuição no campo
espiritual, e é justamente essa a mensagem que encontramos no livro do profeta
Obadias, em seus oráculos contra Edom.
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Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 05 – Obadias – O princípio da
retribuição. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / I A SOBERANIA DE DEUS
1.
Conceito. A soberania divina é o direito absoluto de Deus
governar totalmente as suas criaturas segundo a sua vontade (Sl 115.3; Is
46.10). Calvinistas e arminianos concordam com esse conceito. A diferença entre
ambos acerca da soberania está apenas no exercício desta.
Segundo os calvinistas, não
há limite para o exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode
ser anulada. Os arminianos, por outro lado, admitem que, no exercício da
soberania divina, existe uma auto-limitação suficiente para permitir o
livre-arbítrio humano.
2.
Livre-arbítrio. A vontade de Deus é que todos sejam salvos
(Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não são poucos os que
se perderão. Tal acontece justamente pelo fato de sermos livres, autoconscientes
e, por isso, responsáveis diante de Deus por nossos atos (Ec 12.13,14). Isso se
explica pelo livre-arbítrio, e não significa negar a soberania divina. Trata-se
da liberdade humana. Deus é soberano em todo o Universo e, por seu amor e
poder, preserva sua criação até a consumação de todas as coisas (Ne 9.6; Hb
1.2,3).
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Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 05 – Obadias – O princípio da
retribuição. I A soberania de Deus. 1. Conceito. 2. Livre-arbítrio. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / II O LIVRO DE OBADIAS
1.
Contexto histórico. A vida pessoal de Obadias é desconhecida. O
profeta apresenta-se apenas com o seu nome, sem oferecer nenhuma informação
adicional (família e reinado sob o qual viveu e profetizou). Ele simplesmente
diz: “Visão de Obadias” (v.1).
A data em que exerceu o seu
ministério é uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a.C.
Tudo indica que os versículos 10 a 14 refiram-se à destruição de Jerusalém por
Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 587 a.C. Portanto, qualquer data, nesse
período, como 585 a.C. por exemplo, é aceitável.
2.
Estrutura e mensagem. Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro
mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução, o seu estilo é
poético. O texto divide-se em três partes principais: a destruição de Edom
(vv.1-9); a sua maldade (vv.10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as
demais nações (vv.15-21).
O tema do livro é o
julgamento divino contra Edom. Obadias, porém, não é o único profeta incumbido
de anunciar a condenação dos filhos de Esaú (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez
25.1-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5).
3.
Posição no Cânon. Em nossa Bíblia, Obadias situa-se entre
Amós e Jonas. O critério para a ordem desses livros é ainda desconhecido.
Sabe-se, todavia, que não foi baseado na cronologia. Há quem justifique tal
posição pelo slogan “o dia do SENHOR” (v.15; Am 5.20) e pela afirmação de que a
casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.17; cp. Am 9.12).
Devido ao Cânon Judaico
considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o
Novo Testamento, é apenas indireta.
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Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 05 – Obadias – O princípio da
retribuição. II O livro de Obadias. 1. Contexto histórico. 2. Estrutura e
mensagem. 3. Posição no Cânon. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre
de 2012.
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / III EDOM, O PROFANO
1.
Origem. Os edomitas eram descendentes de Esaú. Por causa do
guisado que Jacó usou para comprar de Esaú a sua primogenitura, o nome da tribo
passou a ser “Edom” que, em hebraico, significa “vermelho” (Gn 25.30).
Eles povoaram o monte Seir
(Gn 33.16; 36.8,9,21) e, rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação
(Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu
território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto
a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que
tratassem os edomitas como a irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra
Israel cresceu e atravessou séculos.
2.
O Deus soberano. “Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de
Edom” (v.1). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os povos e reis da
terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha
legítima autoridade sobre ele.
3. Preparativos do assédio a Edom (v.1c). A expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14). Ele ouviu o oráculo divino e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em guerra contra Edom. Tal embaixador não era profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga dos edomitas.
4.
O rebaixamento de Edom. No Antigo Testamento hebraico, existe
um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito
como se já tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega o verbo no
passado: “Eis que te fiz pequeno entre as nações” (v.2a).
Esse recurso é conhecido
como perfeito profético (não se trata de um perfeito gramatical especial). Seu
emprego, aqui, indica o cumprimento certeiro da ameaça quanto à sucessão dos
dias e das noites. Ou seja, o fato é descrito como já realizado, pois Deus
reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezível
entre as nações, até que este veio a desaparecer (v.2b).
5.
O orgulho leva à ruína. Por viverem nas cavernas montanhosas
de Seir (v.3), os edomitas confiavam na segurança que lhes proporcionava a
topografia de seu território — uma fortaleza naturalmente inexpugnável. Edom
não sabia que aquilo que é inacessível ao homem é acessível a Deus (v.4). A
arrogância humana é insuportável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que
assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).
LIÇÃO 05 – OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO / IV A RETRIBUIÇÃO DIVINA / CONCLUSÃO
1.
O princípio da retribuição. Retribuição significa “pagar na mesma
moeda”. Tal princípio acha-se na Lei de Moisés (Êx 21.23-25; Lv 24.16-22; Dt
19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem compreendida entre os
versículos 10 até 14 pode ser chamada de o “boletim de ocorrência” dos crimes
cometidos pelos edomitas contra os judeus. O acerto de contas aproxima-se, e
Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Nessa profecia, Edom
serve de paradigma para outras nações (e até pessoas) que igualmente procedem
(v.15).
2.
O castigo de Edom. Os edomitas beberam e alegraram-se com a
desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga
na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice da ira divina para
sempre (v.16). É bom lembrar que esse princípio vale também para indivíduos (Jz
1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura (Os 8.7; Gl 6.7).
3.
Esaú e Jacó (v.18). Os nomes “Sião” e “Jacó” (v.17) indicam
Jerusalém e Judá, respectivamente. E “José”, o Reino do Norte formado pelas dez
tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e “Efraim” (Os 7.1). José,
como pai de Efraim (Gn 41.50-52), é usado para identificar os irmãos do Norte.
Assim, a profecia fala sobre a reunificação de Judá e Israel (Os 1.1; Ez
37.19). A metáfora de Israel como fogo que consumirá a casa de Esaú indica a
destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos edomitas contra os seus irmãos
judeus os levaram à ruína definitiva.
Conclusão.
Assim
como ninguém pode desafiar as leis naturais sem as devidas consequências, não é
possível ignorar as leis espirituais e sair ileso. A retribuição é inevitável,
pois “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Só o
arrependimento e a fé em Jesus podem levar o homem a experimentar o amor e a
misericórdia de Deus (2 Co 5.17).
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Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 05 – Obadias – O princípio da
retribuição. III Edom, o profano. 1. Origem. 2. O Deus soberano. 3.
Preparativos do assédio a Edom (v. 1c). 4. O rebaixamento de Edom. 5. O orgulho
leva à ruína. IV A retribuição divina. 1. O princípio da retribuição. 2. O
castigo de Edom. 3. Esaú e Jacó (v. 18). Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.
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