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29 janeiro 2015
26 janeiro 2015
ESPECIAL - PORQUE A MINHA CLASSE DA ESCOLA DOMINICAL NÃO CRESCE?
Estudo ministrado pelos professores da EBP EM FOCO
LIÇÃO 05 - QUEM É JESUS CRISTO? SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JUVENIS
Aula ministrada pelo professor Olimpio Pereira
LIÇÃO 05 – NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
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LIÇÃO 05 – NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO / SLIDES DA LIÇÃO REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO
05 – NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO
TEXTO
ÁUREO
"Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis
o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12)
VERDADE
PRÁTICA
O terceiro mandamento proíbe o juramento indiscriminado e
leviano, pois o voto é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma
solenidade excepcional e incomum.
INTRODUÇÃO
A dificuldade humana para dizer a verdade e cumprir com
os seus compromissos na antiguidade eram motivos de juramentos triviais em
coisas efêmeras da vida. Deus é santo e exige santidade de seu povo. Assim, o
relacionamento de todas as pessoas deve ser honesto e cada um deve falar a
verdade. A lei estabelece limites, pois Deus está presente nos relacionamentos
pessoais de seu povo.
I -
O NOME DIVINO
1. O
nome.
Nos tempos do Antigo Testamento, o nome era empregado não simplesmente para
distinguir uma pessoa das outras, mas também para mostrar o caráter e a índole
do indivíduo. Houve caso de mudança de nomes em consequência de uma experiência
com Deus como Abraão (Gn 17.5), Sara (Gn 17.15) e Jacó (Gn 32.28). O nome de
Deus representa o próprio Deus, é inerente à sua natureza e revela suas obras e
atributos. Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou
uma distinção dos deuses das nações pagãs. A Bíblia revela vários nomes divinos
que podemos classificar em dois grupos: genéricos e específicos.
2.
Nomes genéricos. São três os nomes genéricos que o Antigo
Testamento aplica além do "Deus de Israel". Na sua tradução do
hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, "Deus" e
"Altíssimo". O nome "Deus" em nossas bíblias é tradução do
hebraico El (Nm 23.8) ou Eloah (Dt 32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1). O
outro nome genérico é Elyon, "Altíssimo" (Dt 32.8), às vezes
acompanhado de "El", como em El-Elyon, "Deus Altíssimo" (Gn
14.19,20).
3.
Nomes específicos. São três os nomes específicos que o Antigo
Testamento aplica somente para o Deus verdadeiro: Shadday, Adonay e YHWH.
El-Shadday, "Deus Todo-poderoso", é o nome que Deus usou ao
revelar-se a Abraão (Gn 17.1; Êx 6.3). Adonay, "Senhor", é um nome
próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1). O outro nome é o tetragrama
(as quatro consoantes do nome divino, YHWH, Yahweh, Javé ou Jeová). A versão
Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega "SENHOR", com
todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no Antigo Testamento
hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6.22).
II -
O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL
1. A
pronúncia do nome divino. O tetragrama é inefável no judaísmo
desde o período interbíblico e permanece impronunciável pelos judeus ainda
hoje. Isso para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o terceiro
mandamento. A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos*
que os judeus criaram somente a partir do ano 500 d.C. Assim, a pronúncia exata
das consoantes YHWH se perdeu no tempo. Os judeus religiosos pronunciam por
reverência Adonay cada vez que encontram o tetragrama no texto sagrado na
leitura da sinagoga.
2.
Jeová ou Javé? Na Idade Média, especificamente no século
XIV, foram inseridas no tetragrama as vogais de Adonay (o "y" é
semiconsoante no alfabeto hebraico). O resultado é a pronúncia
"YeHoWaH". Isso para lembrar, na leitura, que esse nome é inefável e,
dessa forma, pronunciar "Adonai". Esse enxerto no tetragrama resultou
na forma "Jeová", que não aparece no Antigo Testamento hebraico.
Estudos acadêmicos confirmam o que a maioria dos expositores do Antigo
Testamento vinham ensinando, que a pronúncia antiga do nome é Yahweh, e na
forma aportuguesada é Iavé ou Javé.
3. O
significado. Esse nome vem do verbo hebraico hayah,
"ser, estar". O significado desse verbo em Êxodo 3.14, "EU SOU O
QUE SOU", indica que Deus é imutável e existe por si mesmo; é
autoexistente, autossuficiente e que causa todas as coisas. Deus se revela pelo
seu nome. O terceiro mandamento é um resumo e ao mesmo tempo uma recapitulação
daquilo que Deus havia dito antes a Moisés (Êx 3.14; 6.3).
III
- TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
1. O
terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11). O termo hebraico lashaw,
"em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no
aspecto material e moral. A Septuaginta emprega a expressão grega epimataio,
"impensadamente". O substantivo shaw (pronuncia-se "chav")
significa "vaidade, vacuidade". Corresponde a usar o nome de Deus de
forma superficial, em conversas triviais, e faltar com a verdade em seu nome,
como ao pronunciar um juramento falso (Lv 19.12) ou fazer um voto e não o
cumprir (Ec 5.4).
2.
Juramento e perjúrio. O juramento é o ato de fazer uma afirmação
ou promessa solene tomando por testemunha algum objeto tido por sagrado; o
perjúrio é o falso juramento. As palavras do Senhor Jesus, "ouvistes que
foi dito aos antigos" (Mt 5.33), não se referem ao Antigo Testamento, mas
aos antigos ensinos dos rabinos, às suas interpretações peculiares das
passagens da lei que falam sobre o tema (Êx 20.7; Lv 19.12; Dt 6.13). Isso fica
claro, pois as palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus
juramentos ao Senhor", não aparecem em nenhum lugar no Antigo Testamento.
3.
Modalidades de juramentos. As autoridades israelitas escalonavam
o juramento em diversas modalidades: pelo céu, pela terra, por Jerusalém (Mt
5.34-36), pelo Templo e pelo ouro do Templo; pelo altar e pela oferta que está
sobre o altar e assim por diante (Mt 23.16-22). Segundo essa linha de
pensamento, os juramentos se classificavam em obrigatórios e não obrigatórios.
Jurar pelo Templo não seria válido; mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo,
estava obrigado a cumpri-lo. Tais crenças e práticas eram condenadas nas
Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado.
IV -
O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
1.
Objetivo do terceiro mandamento. A finalidade é pôr um
freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome
divino (Lv 19.12). O Senhor Jesus nos ensinou na oração do Pai Nosso a
santificar o nome divino (Mt 6.9). Ninguém deve usar o nome de Deus nas
conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum (Lv
10.10). O Senhor Jesus condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas
que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas. Este mandamento foi
restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na
linguagem do cristão: "sim, sim; não, não" ( Mt 5.37).
2. A
proibição absoluta. Há os que entendem que a expressão "de
maneira nenhuma" (Mt 5.34) é uma proibição de toda e qualquer forma de
juramento. Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os
quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça.
Eles acreditam que o Senhor Jesus não fez declaração sob juramento diante do
Sinédrio (Mt 26.63,64). De igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer
juramentos em afirmações solenes (Rm 9.1; 1 Co 1.23).
3. A
proibição relativa. Outros afirmam que a proibição de Jesus se
restringe aos juramentos triviais, e por essa razão o Senhor Jesus foi
específico: "de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, [...] nem pela
terra, [...] nem por Jerusalém, [...] nem jurarás pela tua cabeça (Mt 5.34-36).
Outro argumento é que homens de Deus no Antigo Testamento faziam juramentos em
situação solene e o próprio Deus jurou por si mesmo (Gn 24.3; 50.6,25; Hb
6.13,16). Consideram, ainda, como juramento a resposta de Jesus e as
declarações solenes de Paulo (Mt 26.63,64; Rm 9.1; 1 Co 1.23). Essas últimas
passagens bíblicas não parecem conclusivas em si mesmas; entretanto, a
proibição relativa nos parece mais coerente. Mesmo assim, devemos evitar o
juramento e substituir o termo por voto solene em cerimônias de casamento.
CONCLUSÃO
A linguagem do cristão deve ser sim, sim ou não, não. Não
há necessidade de jurar, pois o testemunho, como crente em Jesus, fala por si
mesmo. Se alguém precisa jurar para que se acredite em suas palavras, tal
pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida espiritual. Por essa razão, devemos
viver o que pregamos e pregar o que vivemos.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. OS DEZ MANDAMENTOS, Valores divinos para uma sociedade em
constante mudança. Lição 05 – Não tomarás o nome do Senhor em vão. I – O
nome divino. 1. O nome. 2. Nomes genéricos. 3. Nomes específicos. II – O nome
que se tornou inefável. 1. A pronúncia do nome divino. 2. Jeová ou Javé? 3. O
significado. III – Tomar o nome de Deus em vão. 1. O terceiro mandamento. 2. Juramento
e perfúrio. 3. Modalidades de juramentos. IV – O Senhor Jesus proibiu o
juramento? 1. Objetivo do terceiro mandamento. 2. A proibição absoluta. 3. A
proibição relativa. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2015.
Elaboração
dos slides: Pastor, Ismael Pereira de Oliveira
19 janeiro 2015
LIÇÃO 04 - PECADO ORIGINAL? / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JUVENIS
Aula ministrada pelo professor Olimpio Pereira
LIÇÃO 04 - EU CREIO NA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JOVENS
PASTOR, FERNANDO TAVARES
Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP
Diácono Tiago Rosas, 2º Superintendente da EBD no Templo Central da Assembleia de Deus de Campina Grande-PB
LIÇÃO 04 – NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
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ESTUDO SOBRE MARIOLATRIA
Resumo da aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
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LIÇÃO 04 – NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO
04 – NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS
TEXTO
ÁUREO
"Portanto, meus amados, fugi da
idolatria." (1 Co 10.14)
VERDADE
PRÁTICA
O segundo mandamento proíbe a idolatria,
adoração de ídolo, imagem de um deus ou de qualquer objeto de culto
INTRODUÇÃO
O primeiro mandamento estabelece a
adoração somente a Deus e a mais ninguém. A ordem do segundo mandamento é para
adorar a Deus diretamente, sem mediação de qualquer objeto. A idolatria é o
primeiro dos três pecados capitais na tradição judaica, "a idolatria, a
impureza e o derramamento de sangue". Os cristãos devem se abster da
contaminação dos ídolos (At 15.20).
I -
PROIBIÇÃO À IDOLATRIA
1.
Ídolo e imagem. O termo hebraico empregado aqui para
"imagem de escultura" (Êx 20.4; Dt 5.8) é péssel, usado no Antigo
Testamento para designar os deuses (Is 42.17), como Aserá, a divindade dos
cananeus (2 Rs 21.7, TB - Tradução Brasileira). Esses ídolos eram esculpidos em
pedra, madeira ou metal (Lv 26.1; Is 45.20; Na 1.14). A Septuaginta traduz péssel
pela palavra grega eidolon, "ídolo", a mesma usada no Novo Testamento
(1 Co 10.14; 1 Jo 5.21). O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras
como tendo poderes sobrenaturais e a imagem é a representação do ídolo.
2.
Idolatria. O termo "idolatria" vem de eidolon,
"ídolo", e latreia, "serviço sagrado, culto, adoração".
Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros
deuses ou a qualquer coisa que não seja o Deus verdadeiro. É prática
incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de
Deus. Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base
religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação (Dt 4.23-25).
3.
Semelhança ou figura. A frase "Nem semelhança alguma do que
há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra"
(Êx 20.4b; Dt 5.8b), à luz de Deuteronômio 4.12,15, proíbe adorar o próprio
Deus verdadeiro por intermédio de qualquer objeto. A palavra hebraica para
"semelhança" é temunah, "aparência, representação, manifestação,
figura". Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem
vista numa visão (Nm 12.8; Dt 4.12,16-18; Jó 4.16; Sl 17.15). Essa proibição
inclui a representação de coisas materiais como homens e mulheres, pássaros, animais
terrestres, peixes e corpos celestes (Dt 4.16-19).
II -
AMEAÇAS E PROMESSAS
1. O
Deus zeloso. O adjetivo hebraico qanna,
"zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5;
34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15) e está associado ao nome divino el, "Deus".
O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não
deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações. Esse
direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das
religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros
deuses.
2.
As ameaças. A expressão "terceira e quarta geração" (Êx
20.5; Dt 5.9) indica qualquer número ou plenitude e não se refere
necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na
literatura semítica (Am 1.3,6,11,13; 2.1,4,6; Pv 30.15,18,21,29). O objetivo
aqui é contrastar o castigo para "terceira e quarta geração" com o
propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.
3.
As promessas. Salta à vista de qualquer leitor a
diferença entre castigo e misericórdia. A ira divina vai até a quarta geração,
no entanto, a misericórdia de Deus chega a mil gerações sobre os que guardam os
mandamentos divinos (Êx 20.6; Dt 5.10). Muito cedo na história, o nosso Deus
revela que seu amor ultrapassa infinitamente o juízo.
III
- O CULTO VERDADEIRO
1.
Adoração. O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e
também de se prostrar diante dela para adorá-la: "não te encurvarás a
elas, nem as servirás" (Êx 20.5; Dt 5.9). Adoração é serviço sagrado,
culto ou reverência a Deus por suas obras. É somente a Deus que se deve adorar
(Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9).
2.
Deus é espírito. O Catecismo Maior de Westminster (1648)*
declara que "Deus é Espírito, em si e por si infinito em seu ser (Jo 4.24;
Êx 3.14; Jó 11.7-9)". O espírito é substância imaterial e invisível,
diferentemente da matéria. É também indestrutível, pois o "espírito não
tem carne nem ossos" (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que Deus é
espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15; 1 Tm
1.17). Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com as
imagens dos ídolos.
3.
Deus é imanente e transcendente. A imanência é a forma de
relacionamento de Deus com o mundo criado e principalmente com os seres humanos
e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico. A transcendência significa
que Deus é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a
toda matéria e a tudo o que foi criado (Jo 17.5,24; Cl 1.17; 1 Tm 6.16). O
exclusivismo da sua adoração é natural porque Deus é incomparável; ninguém há
como Ele no universo (Rm 11.33-36).
IV -
AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO
1. O
que dizem os teólogos católicos romanos? A edição brasileira do
Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do
papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento
que proíbe os ídolos. Os teólogos católicos romanos ensinam que a confecção da
arca da aliança com os querubins e a serpente de metal no deserto (Êx 25.10-22;
1 Rs 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8) permitem o culto às imagens.
2.
Uma interpretação forçada. O argumento da igreja católica é
falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca,
menos ainda a serpente de metal. O povo não dirigia orações a esses objetos. A
arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam
no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5). Quando o povo começou a
cultuar a serpente que foi construída no
deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la
(2 Rs 18.4). As peças religiosas a que os teólogos católicos romanos se
referem serviam como figuras da redenção em Cristo (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15).
3. O
uso de figuras como símbolo de adoração. A adoração ao Deus
verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria. Isso os
israelitas fizeram no deserto (Êx 32.4-6). Mica e Jeroboão I, filho de Nebate,
procederam da mesma maneira (Jz 17.2-5; 18.31; 1 Rs 12.28-33). Os ídolos que a
Bíblia condena não se restringem a animais, corpos celestes ou forças da
natureza, pois inclui também figuras humanas (Sl 115.4-8).
4.
Mariolatria. É o culto de Maria, mãe de Jesus. Seus
adeptos dirigem oração a ela, prostram-se diante de sua imagem e acreditam que
sua escultura é milagrosa. Isso é idolatria! Os devotos, propagandeados pela
mídia, atribuem a Maria uma posição que a Bíblia não lhe confere. Nós
reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela mesma
jamais aceitaria ser cultuada (Lc 1.46, 47; 11.27, 28; 1 Tm 2.5).
CONCLUSÃO
Devemos ter discernimento para
distinguir ídolos de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa
ama mais do que a Deus torna-se idolatria (Ef 5.5; Cl 3.5). A Bíblia não proíbe
as artes, nem a escultura em si mesma e nem a pintura. Deus mesmo inspirou
artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35). O rei Salomão mandou
esculpir querubins na parede e touros e leões para decorar o templo (1 Rs 6.29;
7.29) e o palácio real (1 Rs 10.19, 20), mas nunca com objetivo de que tais
objetos fossem adorados
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Referências
Revista Lições Bíblicas. OS DEZ MANDAMENTOS, Valores divinos para uma sociedade em
constante mudança. Lição 04 – Não farás imagens de esculturas. I – Proibição
à idolatria. 1. Ídolo e imagem. 2. idolatria. 3. Semelhança ou figura. II – Ameaças
e promessas. 1. O Deus zeloso. 2. As ameaças. 3. As promessas. III – O culto
verdadeiro. 1. Adoração. 2. Deus é espírito. 3. Deus é imanente e transcendente.
IV – As imagens e o catolicismo romano. 1. O que dizem os teólogos católicos
romanos? 2. Uma interpretação forçada. 3. O uso de figuras como símbolo de
adoração. 4. Maiolatria. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de
2015.
Elaboração
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