Aula ministrada pela professora Vilma Nascimento
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26 abril 2016
LIÇÃO 05 - DEIXANDO PAI E MÃE / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JOVENS
Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, Pastor Reynaldo Odilo
Aula ministrada pelo Professor Ev. Abraão Coutinho,
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24 abril 2016
34º CONGRESSO INTERNACIONAL DE MISSÕES - GIDEÕES 2016 - PASTOR JIOVANE SANTOS
DIA 26 DE ABRIL DE 2016 ESTARÁ PREGANDO NO MAIOR CONGRESSO DE MISSÕES DA AMÉRICA LATINA, GIDEÕES 2016, O MEU AMIGO PASTOR JIOVANE SANTOS, CONVIDO A TODOS A ASSISTIR A PREGAÇÃO DESSE GRANDE HOMEM DE DEUS.
DEUS CONTINUE TE FAZENDO PROSPERAR NO MINISTÉRIO PASTOR JIOVANE, ABRAÇOS DO SEU AMIGO PASTOR ISMAEL OLIVEIRA
5 MILHÕES DE ACESSOS
"Até aqui nos ajudou o Senhor" (1 Sm 7.12b), por isso, só tenho motivos para louvar a Deus pelo resultado alcançado através deste projeto. Hoje o site chegou a 5 milhões de acessos, presente em 147 países e mais de 4 mil cidades. Agradeço a Deus, a minha família e a todos os amados irmãos que semanalmente estão aqui estudando as Lições Bíblicas da CPAD e utilizando nossos slides nas ministrações de suas aulas.
Espero que o trabalho que desenvolvemos aqui tenha contribuído com o seu crescimento espiritual e ministerial. Ore em nosso favor para que tenhamos condições de manter e ampliar este site.
Um forte abraço!
Shalom Adonai!
Pr. Ismael Oliveira
LIÇÃO 05 - A MARAVILHOSA GRAÇA / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Mestre Adultos da CPAD, Pastor José Gonçalves
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LIÇÃO 05 - A MARAVILHOSA GRAÇA / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO
05 - A MARAVILHOSA GRAÇA
TEXTO
ÁUREO
"Porque o pecado não terá domínio
sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Rm
6.14)
VERDADE
PRÁTICA
Cristo Jesus é a graça divina
manifestada em forma humana
INTRODUÇÃO
O capítulo cinco da Epístola aos Romanos
mostra o triunfo da graça sobre o pecado. Paulo já havia falado a respeito da
justificação, mas o que significava isso na prática? Que implicações teria na
vida dos crentes? O apóstolo não procurou filosofar a respeito da origem do
pecado e suas consequências. Ele buscou mostrar, de forma clara, como Deus
resolveu essa questão. A graça de Deus nos justificou, abolindo o domínio do
pecado e fazendo-nos viver livres em Cristo.
I -
OS INIMIGOS DA GRAÇA
1.
Antinomismo. Paulo percebeu que a sua argumentação a
respeito da graça poderia gerar um mal-entendido. Por isso, tratou logo de
esclarecer o seu pensamento a respeito do assunto. Usando o método de diatribe,
ele dialoga com um interlocutor imaginário, procurando explicar de forma clara
o seu argumento. Paulo já havia dito que onde o pecado abundou, superabundou a
graça (Rm 5.20). Tal argumento seria uma afirmação ao estilo dos antinomistas,
pois estes acreditavam que podemos viver sem regras ou princípios morais.
2.
Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. No antimonismo não
há normas. Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto
mais pecarmos mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe
limite algum. Antevendo esse entendimento equivocado, o apóstolo pergunta:
"Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais
abundante?" (Rm 6.1). A resposta é não! A graça não deve servir de
desculpa para o pecado.
Infelizmente, o antinomismo tem ganhado
força em nossa sociedade, passando a ser socialmente aceito até mesmo dentro
das igrejas evangélicas. Esta é uma doutrina venenosa, que erroneamente faz com
que a graça de Deus pareça validar todo tipo de comportamento contrário à
Palavra de Deus. Em geral, tal pensamento vem "vestido" de uma
roupagem espiritual, porém o antinomista costuma ser relativista quando se
utiliza da expressão "não tem nada a ver".
3.
Legalismo. Em Romanos 6.15, o apóstolo tem em mente o judeu
legalista, quando pergunta: "Pois quê? Pecaremos porque não estamos
debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!" A doutrina da
justificação pela fé, independentemente das obras da lei, levaria o legalista a
argumentar que Paulo estaria ensinado que, em virtude de não estarmos mais
debaixo da lei, então não há mais obrigação alguma com o viver santo. Nesse
caso, não haveria mais nenhuma barreira de contenção contra o pecado. Na mente
do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradar a
Deus. Isso justifica as dezenas, e às vezes, centenas de preceitos que o
judaísmo associou com o Decálogo. Os legalistas criaram como desdobramento da
lei 613 preceitos. A teologia de Paulo irá ensinar que mesmo não estando mais
debaixo da lei, o cristão não ficou sem parâmetros espirituais. Pelo contrário,
agora que ele tem a vida de Jesus Cristo dentro de si, está capacitado a
agradar a Deus, mesmo sem se submeter à letra da Lei de Moisés.
II -
A VITÓRIA DA GRAÇA
1. A
graça destrói o domínio do pecado. Para Paulo, o pecado era
como um tirano impiedoso que não poupava seus súditos. Ele reinou desde que
entrou no mundo e seu domínio parecia não ser ameaçado. O pecado dominou os que
não estavam debaixo da Lei e dominou também os que estavam sob sua égide. Não havia
escapatória. Por causa do "velho homem", uma expressão que para Paulo
é sinônimo de natureza caída e pecaminosa, que esse iníquo tirano conseguia
reinar. Como se libertar, então, desse tirano? Paulo mostra que a solução de
Deus foi aquilo que lhe servia de base de sustentação, o corpo do pecado:
"Sabendo isto: que o nosso velho
homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja
desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6.6). O
"corpo do pecado" significa mais do que simplesmente o corpo físico,
mas o corpo como algo que instrumentaliza o pecado e que precisava ser
destruído. A palavra grega katargeo, traduzida em Romanos 6.6 como destruído,
possui o sentido de destronado ou tornado inoperante. Foi, portanto, através da
cruz de Cristo que esse tirano foi destronado e teve seu domínio desfeito. A
graça de Deus triunfou sobre o pecado. Glória a Deus pelo seu dom inefável (1
Co 9.15).
2. A
graça destrói o reinado da morte. O apóstolo mostra que o
reinado do pecado e seu domínio caracterizaram-se pela morte. "Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm
6.23). Não há lugar nesse mundo onde não se sinta as consequências do pecado.
3. A
graça e os efeitos do pecado. Os efeitos do pecado podem
ser vistos por toda parte. Podemos vê-los nas catástrofes naturais, nas
guerras, homicídios, estupros e abortos. O pecado traz a marca da morte. Tanto
a morte física, como a morte espiritual, o afastamento de Deus, são consequências
do pecado. Nada podia destruir esse domínio tenebroso do pecado e fazer parar
seus efeitos. Todavia, Paulo mostra que a Graça de Deus invadiu o domínio do
pecado e destruiu seu principal trunfo - o poder sobre a morte. A graça de
Deus, presente na ressurreição do Senhor Jesus, destruiu o poder sobre a morte
física e essa mesma graça, quando nos reconcilia com Deus, destrói o poder da
morte espiritual.
III
- OS FRUTOS DA GRAÇA
1. A
graça liberta. A graça é libertadora (Rm 6.14) e produz
frutos para a nossa santificação: "Mas, agora, libertados do pecado e
feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida
eterna" (Rm 6.22). Somente a graça seria capaz de desfazer o domínio do
pecado. A Bíblia afirma que quem comete pecado é escravo do pecado (Jo 8.34). E
mais, o escravo não possuía domínio sobre o seu arbítrio. Essa situação mudou
quando a graça, revelada na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história e desfez
o domínio do pecado. Paulo afirmou que o "pecado não terá domínio sobre
nós". Somos livres em Cristo. Essa liberdade é uma realidade na vida do
crente: "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e
não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão" (Gl 5.1).
2.
Exigências da graça. A graça liberta, mas ao mesmo tempo tem
suas exigências. Isso fica claro pelo uso dos termos considerar (6.11), que no
original (logizomai) significa reconhecer, tomar consciência: "Assim
também vós considerai-vos como mortos
para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm
6.11). Em Romanos 6.13 a palavra "apresentar" (gr. paristemi),
significa colocar-se à disposição de alguém: "Nem tampouco apresenteis os
vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre
mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm
6.13).
3. A
graça santifica. Paulo revela que um dos efeitos imediatos
da graça é a justificação e o outro é a santificação: "Mas, agora,
libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para
santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6.22). A palavra
"santificação", que traduz o grego hagiasmos mantem o sentido de
"separação". A graça nos libertou e nos separou para Deus. A
santificação aparece aqui nesse texto como um fruto da graça. No ensino de
Paulo a santificação ocorre em dois estágios. Primeiramente somos santificados
em Cristo quando o confessamos como Salvador de nossas vidas. Na teologia
bíblica isso é conhecido como santificação posicional. Por outro lado, não
podemos nos acomodar, mas procurar a cada dia nos santificar, isto é, nos
separar para Deus. Essa é a graça progressiva, aquilo que existe como um
processo na vida do crente.
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição quem são os inimigos
da graça, conhecemos a vitória da graça e os seus frutos. Tudo que temos e tudo
que somos só foram possíveis pela graça de Deus. Essa graça é que trouxe
salvação. "Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os
homens". Que venhamos viver segundo a recomendação de Tito, renunciando à
impiedade e vivendo neste presente século de forma sóbria, justa e piamente (Tt
2.11,12).
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Referências
Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 05
– A maravilhosa graça. I – Os inimigos da graça. 1. Antinomismo. 2. Paulo não
aceita e não confirma o antinomismo. 3. Legalismo. II – A vitória da Graça. 1. A
Graça destrói o domínio do pecado. 2. A Graça destrói o reinado da morte. 3. A
graça e os efeitos do pecado. III – Os frutos da graça. 1. A graça liberta. 2. Exigências
da Graça. 3. A Graça santifica. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre
de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 –
81264038 (Tim), pregação e ensino.
22 abril 2016
GRANDE DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA NO MAR VERMELHO CONFIRMAM A HISTÓRIA BÍBLICA DA LIBERTAÇÃO DOS HEBREUS ESCRAVIZADOS NO EGITO
O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou que uma
equipa de arqueólogos subaquáticos tinham descoberto o que resta de um grande
exército egípcio do do século 14 a.c, na parte inferior do Golfo de Suez, a 1,5
km do litoral da cidade moderna de Ras Gharib.
A equipa estava em busca dos restos de navios antigos e artefatos
relacionados com a Idade da Pedra e do comércio da Idade do Bronze na região do
Mar Vermelho, quando tropeçou numa gigantesca massa de ossos humanos
escurecidos pela idade.
Os cientistas conduzido pelo Professor Abdel
Muhammad Gader e associados à Faculdade de Arqueologia da Universidade do
Cairo, já recuperaram um total de mais de 400 esqueletos diferentes, assim como
centenas de armas e peças de armadura, também os restos de dois carros de
guerra, espalhados em uma área de aproximadamente 200 metros quadrados. Eles
estimam que mais de 5000 outros esqueletos poderiam estar dispersos numa área
maior, sugerindo que um exército de grande tamanho que pereceu no local.
Esta magnífica lâmina de uma khopesh egípcia, foi certamente a arma de
um personagem importante. Ela foi encontrada perto dos restos de um carro de
guerra ricamente decorado, sugerindo que poderia ter pertencido a um príncipe
ou nobre.
Muitas pistas sobre o local trouxeram Professor Gader e sua equipa a
concluir que os corpos podem estar ligados ao famoso episódio do Êxodo. Em
primeiro lugar, os soldados antigos parecem ter morrido em terra seca, uma vez
que não há vestígios de barcos ou navios encontrados na área. As posições dos
corpos e o fato de que eles foram presos numa grande quantidade de argila e
rocha, implica que eles poderiam ter morrido num deslizamento de terra ou um
maremoto.
O número de corpos sugere que um grande
antigo exército pereceu no local e a forma dramática pela qual eles foram
mortos, ambos parecem corroborar a versão bíblica da travessia do Mar Vermelho,
quando o exército do faraó egípcio foi destruído quando o povo judeu tinha
passado pelo mar vermelho. Esta nova descoberta certamente prova que houve de
fato um exército egípcio de grande porte que foi destruído pelas águas do Mar
Vermelho durante o reinado de Akhenaton.
Durante séculos, o famoso relato bíblico da
“travessia do Mar Vermelho” foi desacreditado pela maioria dos estudiosos e
historiadores como mais simbólico do que histórico.
Esta descoberta surpreendente traz prova
científica inegável que um dos mais famosos episódios do Antigo Testamento era
de fato, baseado num evento histórico. Ele traz uma nova perspectiva marca em
uma história que muitos historiadores têm vindo a considerar por anos como uma
obra de ficção, e sugerindo que outros temas como as “pragas do Egito” poderia
de fato ter uma base histórica.
Operações de pesquisa e de recuperação irão
acontecer no local ao longo dos próximos anos, porque o Professor Gader e sua
equipa já anunciaram o seu desejo de recuperar o resto dos corpos e artefatos
no local que acabou de ser conhecido por ser um dos mais ricos sítios
arqueológicos subaquáticos já descobertos em toda história.
FONTE:http://www.muitofixe.pt/arqueologos-confirmam-polemico-facto-biblico-esta-espantosa-descoberta/
IMAGENS: Google Earth
LIÇÃO 04 - OS REIS DE JUDÁ E DE ISRAEL / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JUVENIS
Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP
Aula ministrada pelo professor e Ev. Juninho do Espírito Santo - Telêmaco Borba / PR
Aula ministrada pela professora Vilma Nascimento
18 abril 2016
LIÇÃO 04 - OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO
04 - OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO
“Mas Deus prova o seu amor para conosco
em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8)
VERDADE
PRÁTICA
A justificação pela fé em Cristo nos
libertou de Adão, símbolo do velho homem, para nos colocar em Cristo, onde
fomos feitos uma nova criação.
INTRODUÇÃO
Nos quatro primeiros capítulos da
Epístola aos Romanos, Paulo já havia escrito a respeito das origens e das bases
da nossa justificação. Faltava agora falar dos resultados dessa justificação.
Que benefícios ela nos trouxe? Quais seriam as bênçãos a ela associada? Paz,
alegria, esperança são algumas dessas bênçãos associadas à justificação.
Todavia, Paulo vai além, ele mostra que tudo isso só foi possível porque Deus
nos fez participante de uma bênção maior - sermos parte da nova criação. Esse
fato será mostrado através do contraste feito entre Adão, símbolo da velha
criação e Cristo, o segundo Adão, cabeça de uma nova criação
I -
A BÊNÇÃO DA GRAÇA JUSTIFICADORA (Rm 5.1-5)
1. A
bênção da paz com Deus. No capítulo cinco de Romanos, Paulo
mostra os benefícios da justificação pela fé logo no primeiro versículo:
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor
Jesus Cristo". O uso que Paulo faz da palavra paz aqui é diferente daquele
usado no mundo antigo. No geral, o termo significava ausência de guerra. Porém,
Paulo se refere ao vocábulo paz conforme ele aparece no Antigo Testamento e
cujo significado era a salvação dos piedosos, prosperidade e bem-estar.
Embora os manuscritos mais aceitos do
original grego tragam a palavra tenhamos em vez de temos, os teólogos concordam
que o argumento de Paulo aqui é a paz como efeito imediato dessa justificação.
Assim sendo essa paz deve ser desfrutada aqui e agora. Robertson, erudito em
grego bíblico, traduz essa expressão como gozemos de paz com Deus. Portanto,
uma paráfrase das palavras de Paulo ficaria da seguinte forma: "Já que
fomos justificados por meio da fé, desfrutemos, pois, dessa paz com Deus".
Deus tem paz para todos os que foram justificados em Cristo Jesus e deseja que
desfrutemos dela.
2. A
bênção de esperar em Deus. Antes de falar da bênção de esperar em
Deus, Paulo fala como se deu esse acesso: "Pelo qual também temos entrada
pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da
glória de Deus" (Rm 5.2). A fé no Cordeiro de Deus nos abriu a porta da
graça. Observe o comentário que William Barclay faz a respeito desse texto:
"O próprio Jesus nos introduz na presença de Deus; nos abre a porta de
acesso à presença do Rei dos reis. E quando se abre essa porta o que encontramos
é a graça; não condenação, nem juízo, nem vergonha; senão o intocado e
imerecido amor de Deus". A porta se abriu para a esperança. No contexto de
Romanos, esperança significa enfrentar o tempo presente, com todos os seus
desafios, porque se tem certeza quanto ao futuro. O futuro não é algo mais
desconhecido, porque a fé em Jesus nos tornou participantes do seu reino.
3. A
bênção de sofrer por Jesus. Na lista dos benefícios ou bênçãos
vindos da cruz encontramos uma que, no contexto atual, escandaliza muita gente.
Paulo tem no sofrimento uma motivação para se gloriar! "E não somente
isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz
a paciência, e a paciência a experiência; e a experiência, a esperança"
(Rm 5.3,4). A palavra grega thlipsis, traduzida em português como tribulação,
significa pressões, dificuldades e sofrimentos. Que tipo de fé era essa que se
alegrava no sofrimento? Era a fé pura, sem os resquícios da Teologia da
Prosperidade, sem os paliativos espirituais criados para entreter os cristãos
modernos.
II -
AS BÊNÇÃOS DO AMOR TRINITÁRIO (Rm 5.5-11)
1. O
amor que o Pai outorga. A visão que Paulo possui a respeito do
Senhor é muito diferente da do judaísmo dos seus dias. O Deus que Paulo está
revelando em suas epístolas é amor. Por isso, muito diferente daquele que os
judeus conheciam. A expressão amor de Deus, que aparece em Romanos 5.5, no
original está no caso genitivo, indicando origem ou posse. Deus é a origem e a
fonte do amor. Embora o antigo Israel houvesse quebrado a aliança, sendo digno
de punição, Deus em seu amor infinito o procura para uma reconciliação. Esse é
o amor que perdoa. O Deus da teologia paulina ama suas criaturas e como prova
maior desse amor enviou seu Filho para morrer por elas (Jo 3.16). A
justificação pela fé nos dá uma nova percepção da pessoa de Deus e seus
atributos, e essa percepção mostra que Ele é amor.
2. O
amor que o Espírito distribui. Deus é a fonte do amor e o
Espírito Santo é quem o instrumentaliza na vida do crente. Paulo diz que o amor
de Deus está "[...] derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos
foi dado" (Rm 5.5b). O apóstolo tem em mente a profecia de Joel 2.28 e o
evento de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2.4, onde há a infusão do Espírito
Santo sobre os crentes. Há alguns fatos interessantes com o tempo verbal grego
(tempo perfeito) da palavra ekchéo, traduzida aqui como derramar. Esse verbo
enfatiza uma ação passada, mas que continua com os efeitos no presente. É como
se ele dissesse, "o amor de Deus foi derramado em nossos corações no
passado quando cremos no Senhor, mas seus efeitos continuam vivos no
presente". Temos, pois, razão para amarmos porque o Espírito Santo faz-nos
viver esse amor.
3. O
amor que o Filho realiza. O amor é originário do Pai,
operacionalizado pelo Espírito e realizado pelo Filho. Cristo é a manifestação
suprema do amor de Deus (Rm 5.6-8). Se quisermos conhecer o amor de Deus, basta
olharmos para Cristo, o bendito Filho de Deus.
III
- AS BÊNÇÃOS DA NOVA CRIAÇÃO (Rm 5.12-21)
1. O
homem em Adão. Os efeitos e as bênçãos da justificação são
agora ilustrados por Paulo com as figuras de Adão e Cristo. Primeiramente Paulo
fala do "homem em Adão", em Romanos 5.12-14. Existem várias
interpretações a respeito deste texto bíblico, mas a ideia mais aceita pelos
intérpretes é que Adão, como cabeça da raça humana, representava toda a
humanidade. Nesse aspecto, todos pecaram, pois, todos descenderam de Adão. Para
Paulo, o "homem em Adão", símbolo da velha criação, está condenado;
em desobediência; dominado pelo pecado e vencido pela morte. O homem em Adão é,
portanto, um projeto falido. Não há nenhuma esperança para ele.
2. O
homem em Cristo. O contraste entre Adão e Cristo é feito com
cores vivas pelo apóstolo em Romanos 5.15-17. O "homem em Cristo",
símbolo da nova criação de Deus, é justificado, obediente, dominado pela graça
e dominado pela vida com Deus. O primeiro Adão é alma vivente, o segundo Adão é
Espírito vivificante; o primeiro Adão é da terra, o segundo Adão é do céu; o
primeiro Adão é pecador, o segundo Adão é justo; o primeiro Adão é morte, o
segundo Adão é vida. É exatamente isso que o apóstolo ensina em outro lugar aos
cristãos de Éfeso. Em Cristo, somos abençoados com toda sorte de bênçãos
espirituais; escolhidos nEle antes da fundação do mundo para sermos santos;
fomos feitos filhos de Deus; temos a redenção dos nossos pecados pelo seu
sangue e fomos selados com o Espírito Santo (Ef 1.1-13).
CONCLUSÃO
O capitulo cinco de Romanos mostra de
que forma Deus amou os homens. Ele os encontra pecadores, ímpios, e
indiferentes ao seu propósito. Mas, mesmo assim os ama. Numa demonstração
inimaginável de amor, Ele os justifica pela fé na pessoa bendita de Jesus Cristo
e os abençoa com todas as bênçãos espirituais. No capítulo 5 de Romanos o amor
de Deus parece romper todos os limites. Não é pelo que fazemos, mas pelo que
Cristo fez por nós! Como disse certo autor: "Não há nada que eu possa
fazer para Deus me amar mais e não há nada que eu possa fazer para Ele me amar
menos".
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 04
– Os benefícios da justificação. I – A bênção da graça justificadora. 1. A
bênção da paz com Deus. 2. A bênção de esperar em Deus. 3. A bênção de sofrer
por Jesus. II – As bênçãos do amor trinitário. 1. O amor que o Pai outorga. 2. O
amor que o Espírito distribui 3. O amor que o Filho realiza. III – As bênçãos
da nova criação. 1. O homem em Adão. 2. O homem em Cristo. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 –
81264038 (Tim), pregação e ensino.
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