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31 dezembro 2015
LIÇÃO 01 - ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO
01 - ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS
TEXTO
ÁUREO
"Sabe, porém, isto: que nos últimos
dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2 Tm 3.1)
VERDADE
PRÁTICA
O estudo da Escatologia bíblica traz ao
coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus
Cristo.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre teremos a oportunidade
ímpar de estudar a respeito do tempo do fim. Nesta primeira lição, examinaremos
a Escatologia bíblica. Para os salvos em Jesus Cristo este é um tema que traz
esperança, pois não há nada melhor do que ter a certeza de que o Salvador
voltará e que viveremos junto com Ele por toda a eternidade. No entanto, para
os descrentes, a segunda vinda de Jesus não oferece motivos para regozijo. As previsões
bíblicas para o futuro dos ímpios são aterradoras: "Os ímpios serão
lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus" (Sl 9.17).
Porém, ainda é tempo para o arrependimento e a conversão. Por isso, a Igreja do
Senhor tem a responsabilidade de anunciar Jesus, cumprindo a Grande Comissão
(Mt 28.19,20).
I -
O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
1.
Definição. A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos:
escathos, "último", e logos, "estudo",
"mensagem", "palavra". O termo grego cognato é éschata, que
significa "últimas coisas". Daí vem à expressão "estudo",
ou "doutrina" das "últimas coisas". Portanto, escatologia é
o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos últimos dias ou a
"doutrina das últimas coisas". A escatologia estuda os seguintes
temas: Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação,
Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.
2. A
escatologia e a volta de Jesus. O estudo da escatologia
bíblica mostra que o crente tem de estar sempre alerta, vigilante, pois a volta
de Jesus pode acontecer a qualquer momento: "Portanto, estai vós também
apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais" (Lc
12.40). Muitos desprezam e desdenham das verdades bíblicas, mas Deus vela pela
sua Palavra e em breve Jesus voltará e julgará a todos aqueles que amam a
prática do pecado.
II -
A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS
1.
Os discípulos de Jesus. Certa vez, os discípulos de Jesus
fizeram a seguinte indagação ao Mestre: "[...] Dize-nos quando serão essas
coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? (Mt 24.3). Tanto os
discípulos quanto os cristãos do primeiro século desejavam saber a respeito do
fim dos tempos, pois este é um assunto que chama a atenção de crentes e não
crentes. Já no primeiro século algumas pessoas não acreditavam mais na segunda
vinda de Jesus, pois Pedro fala sobre os "escarnecedores" que dizem: "Onde
está a promessa da sua vinda?" Infelizmente, hoje muitos também continuam
achando que a Palavra de Deus não se cumprirá e que o fim não virá (2 Pe
3.3,4).
2.
As previsões falsas sobre o futuro. O homem sempre se
preocupou com o fim dos tempos, por isso, o grande número de falsos profetas e
falsas previsões quanto ao futuro da humanidade. São inúmeras seitas e falsos
profetas que já marcaram a data da segunda vinda de Jesus e o fim de todas as
coisas, pois todos erram.
3.
Falsos profetas.
Certo pastor, marcou o arrebatamento da Igreja para o ano de 1993, e o
início da Grande Tribulação, considerando que o ano 2000 seria o fim do sexto
milênio. Outro "profeta", baseado em cálculos matemáticos, somando ou
subtraindo referências bíblicas e utilizando a contagem bíblica dos tempos,
assegurou que o Anticristo seria revelado em 13 de novembro de 1986 às 17horas
em Jerusalém! Marcou o "fim do mundo" para março de 1987. Mais um
falso profeta foi desmoralizado.
III
- INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Existem diferentes interpretações
escatológicas a respeito do fim. Não podemos estudar todas em uma única lição,
porém estudaremos algumas:
1.Futurista.
Essa interpretação considera que a maior parte das profecias ainda vai se
cumprir, começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes.
Sem dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos
tempos. Essa corrente, porém,
subdivide-se em:
a)
Pré-tribulacionista. Esta corrente afirma que o Senhor Jesus
arrebatará sua Igreja antes da Tribulação de sete anos (Jo 14.1-3; 1 Ts 4-5).
Segundo Tim Lahaye, aqueles que "interpretam a Bíblia literalmente
encontram razões fortes para crer que o arrebatamento será pré-tribulacional".
O ensino a respeito do arrebatamento é uma doutrina fundamental, porém, o povo
de Deus não precisa estar dividido quanto a tal assunto. O importante é que
Jesus voltará para buscar a sua Igreja.
É importante ressaltar que a corrente
pré-tribulacionista está mais de acordo com o livro de Apocalipse (Ap 4.1-2).
Para os pré-tribulacionistas os crentes serão guardados da Tribulação. Segundo
esta corrente o propósito da Tribulação não é preparar a Igreja para estar com
Cristo, mas, preparar Israel para a restauração do plano de Deus.
b) Pré-milenista.
Essa corrente conclui que a Vinda de Cristo ocorrerá antes do milênio, quando
Cristo virá reinar sobre a Terra.
Grande parte dos cristãos do primeiro
século, eram pré-milenistas. Segundo o pastor Claudionor de Andrade "tal posicionamento foi duramente
combatido por Orígenes que, influenciado pela filosofia grega, passou a ensinar que o Milênio nada mais era que uma
referência alegórica à ação do Evangelho na vida das nações".
c) Midi-tribulacionistas Os
midi-tribulacionistas entendem que a Igreja será arrebatada no meio da
Tribulação.
d) Pós-tribulacionistas. Os
pós-tribulacionistas pregam que a Igreja vai passar pela Grande Tribulação. No
entanto, esse ensino não tem base sólida na Palavra de Deus. Jesus disse à
igreja de Filadélfia, que representa a igreja fiel, que iria guardá-la "da
hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam
na terra" (Ap 3.10). A Igreja não estará mais na Terra quando começar a
Grande Tribulação. Paulo ensina que devemos "[...] esperar dos céus a seu
Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira
futura" (1 Ts 1.10).
2.
Histórica. Considera que o Apocalipse é um livro histórico, cujos
fatos já se cumpriram na sua maior parte. Mas tal entendimento não corresponde
à realidade bíblica.
3.Preterista.
Os
preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do
Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C. Entretanto,
as profecias bíblicas sobre os fins dos tempos indicam que diversos eventos
escatológicos ainda não se cumpriram, como o Arrebatamento da Igreja (1 Ts
4.17), a Grande Tribulação ou "a hora da tentação que há de vir sobre todo
o mundo" (Ap 3.10), a Vinda de
Cristo em glória (Mt 16.27) e o milênio (Ap 20.2-5).
4.
Simbolista. É também chamada de interpretação idealista ou
espiritualista. Tudo é "espiritualizado", simbólico; nada é
histórico, mas apenas uma alegoria da luta entre o bem e o mal. Nessa linha de pensamento, há o ensino
amilenista, segundo o qual não haverá um período literal de mil anos para o
reinado de Cristo. Ensinam que a Igreja está vivendo um milênio simbólico, mas
as referências que indicam que o milênio será literal são muitas (Ap 20.2-5; Hc
2.14). Há os pós-milenistas que pregam que Jesus só voltará depois do milênio.
Os textos bíblicos, porém, indicam uma ordem diferente dos acontecimentos
escatológicos. A ressurreição dos mortos salvos ocorrerá na vinda de Cristo (1
Ts 4.13-17). A volta de Jesus é tão literal quanto o foi a sua Ascensão (cf. At
1.9,11).
CONCLUSÃO
Defendemos a interpretação futurista,
que se revela como a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica sagrada, segundo a
qual a Bíblia interpreta-se a si mesma.
Nos livros escatológicos, podemos
identificar algumas profecias que já se cumpriram e também entendemos que há
linguagem simbólica nos livros escatológicos. Mas, em relação aos fins dos
tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará antes da Grande
Tribulação.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O FINAL DE TODAS AS COISAS, Esperança e glória para os salvos. Lição
01 – Escatologia, o estudo das últimas coisas. I – O estudo da escatologia. 1.
Definição. 2. A escatologia e a volta de Jesus. II – A preocupação com os fins
dos tempos. 1. Os discípulos de Jesus. 2. As previsões falsas sobre o futuro.
3. Falsos profetas III – Interpretações escatológicas. 1. Futurista a) Pré-tribulacionista.
B) Pré-milenista. C) Midi-tribulacionistas. D) Pós-tribulacionistas. 2.
Histórica. 3. Preterista. 4. Simbolista. IV – Isaque, o bendito do Senhor. 1.
Príncipe de Deus. 2. Profeta de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1°
Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 –
81264038 (Tim), pregação e ensino.
LIÇÃO 01 - MÚSICA! QUE SOM É ESSE? SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JUVENIS
Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP
27 dezembro 2015
LIÇÃO 01 - CONHECENDO A CARTA AOS ROMANOS / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JOVENS
Resumo da Lição Apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, Pr. Natalino das Neves
Aula ministrada pelo professor Lucas Neto - Fortaleza / Ceará
LIÇÃO 01 - ESCATOLOGIA, O ESTUDO DAS ÚLTIMAS COISAS / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
Resumo da lição apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Mestre Adultos da CPAD, Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO
Análise e abordagem do 1º Trimestre de 2016 das Lições Bíblicas - O final de todas as coisas - Esperança e glória para os salvos, com a apresentação do Prof. Humberto de Sobral Bezerra, presidente da APEB, com a participação dos pastores José Serafim de Oliveira e Marcos Alexandre Ferreira bem como do Evangelista Caramuru Afonso Francisco
Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco
Acesse (www.portalebd.org.br)
Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)
Aula ministrada pelo Pr. Altair Germano
Subsídios elaborados pelo Pb. Rodrigo Gomes
(Acesse: www.ieadlages.com.br)
Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP
Aula ministrada pelos professores da Assembleia de Deus em Londrina
(Acesse: www.adlondrina.com.br)
Aula ministrada pelo Evangelista Luiz Henrique
Acesse (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm)
21 dezembro 2015
LIÇÃO 13 - JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO
13 - JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO
TEXTO
ÁUREO
"E disse Faraó a seus servos:
Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?" (Gn
41.38)
VERDADE
PRÁTICA
Escravo, ou senhor, José sempre se
destacou por uma vida de excelência e fidelidade a Deus.
INTRODUÇÃO
Neste domingo, veremos como Deus usou
José para garantir a sobrevivência de Israel. Tudo começou com um sonho que, no
devido tempo, fez-se realidade. Mas, do sonho à realidade, o jovem hebreu
viu-se reduzido à escravidão até ser exaltado como governador de toda terra do
Egito.
José soube esperar com paciência. Quem tem sonhos dados por Deus não tem
pressa. Sabe que tudo haverá de cumprir-se no tempo estabelecido pelo Eterno.
I -
A HISTÓRIA DE JOSÉ
José era bisneto de Abraão, amigo de
Deus. À semelhança de seu pai, Jacó, e do avô, Isaque, era um homem de
profundas experiências com o Senhor. A seu modo, era um profeta e um
especialista em sonhos.
1.
Filho da afeição. José era filho de Raquel, a esposa amada de
Jacó (Gn 29.18-20,30). Seu nascimento foi celebrado por sua mãe (Gn 30.22-24).
Em hebraico, José significa Jeová acrescenta.
2.
Filho da decisão. Talvez o seu nascimento tenha levado Jacó a
munir-se de uma firme atitude diante de Labão, seu sogro: "Deixa-me ir;
que me vá ao meu lugar e à minha terra" (Gn 30.25). O filho do coração
mexeu com a alma do patriarca que, por longos anos, achava-se exilado em
Padã-Arã. Enfim, chegara a hora de retornar à casa de Isaque, seu pai.
3.
Filho dos sonhos. Já deixando a adolescência, José teve dois
sonhos. Assim ele relata o primeiro deles aos irmãos: "Eis que estávamos
atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também
ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu
molho" (Gn 37.7). Embora campesinos e rudes, eles não tiveram dificuldades
em interpretar-lhe o sonho: "Tu deveras terás domínio sobre nós?" (Gn
37.8).
Nem sempre nossos sonhos são compreendidos.
Mas, se procedem de Deus, certamente se cumprirão no tempo da oportunidade.
O segundo sonho foi ainda mais
significativo: "E eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a
mim" (Gn 37.9). Ao ouvir o relato, indagou-lhe o pai: "Porventura viremos
eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?" (Gn
37.10). Por causa disso, seus irmãos vieram a odiá-lo. Jacó, entretanto, tudo
guardava no coração. Na qualidade de profeta e sacerdote de Deus, sabia que
algo grandioso estava para acontecer com o filho sonhador.
II -
UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
Se em casa era o mais querido dos
filhos, no exílio, José teria de experimentar as angústias de um escravo. O
Senhor, porém, era com ele.
1. O
preço de um jovem. Os irmãos de José venderam-no a uns
mercadores ismaelitas por vinte siclos de prata (Gn 37.28). Avaliaram-no abaixo
da cotação do mercado para a compra de um escravo (Êx 21.32). As pessoas
socialmente aviltantes não tinham muito valor. O valor de José, entretanto,
excedia ao do próprio ouro.
2. A
pureza de um jovem. Quem serve a Deus prospera até mesmo na
servidão. Não sabemos o preço que Potifar ofereceu por José. Mas logo
descobriria ter adquirido um bem mui valioso, pois tudo o que o jovem hebreu
punha-se a fazer prosperava (Gn 39.6,7). Quem serve a Deus prospera em qualquer
circunstância (Sl 1.3).
Por ser um jovem formoso, não demorou a
ser cobiçado pela esposa de seu amo (Gn 37.7). José, porém, temia a Deus, e
guiava-se por uma ética superior. Por isso, respondeu à sua senhora:
"Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?" (Gn
39.9). Os Dez Mandamentos ainda não haviam sido decretados, mas a lei de Deus
já estava gravada em seu coração (Rm 2.14).
3. A prisão de um jovem.
Embora muito o assediasse, a mulher de Potifar não conseguiu arrastá-lo ao
pecado. Certo dia, porém, estando apenas os dois em casa, ela o agarrou pelas
roupas. Ele, desvencilhando-se, deixou-lhes as vestes nas mãos, e fugiu nu (Gn
39.10-12). Só um homem revestido da graça de Deus é capaz de semelhante reação.
Vendo-se rejeitada, a mulher acusa-o de
querer forçá-la. Quanto a Potifar, a fim de salvar as aparências, manda-o à
prisão, onde eram apenados os oficiais do rei (Gn 39.20). O egípcio poderia ter
executado o hebreu. Todavia, apesar de sua ira, preferiu não matá-lo.
Apesar do cárcere, José é bem-sucedido.
Por isso, o carcereiro-mor entrega-lhe o cuidado dos outros presos, pois
"tudo o que ele fazia o Senhor prosperava" (Gn 39.23).
III
- UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL
José não se limitava a sonhar; também
interpretava sonhos. O seu ministério era parecido com o de Daniel.
1. O
intérprete de sonhos. Na prisão, José foi designado a cuidar
pessoalmente de dois assessores de Faraó (Gn 40.4). E, certa manhã, ao
ouvir-lhes os sonhos, interpretou-os fidedignamente. De acordo com as suas
palavras, o copeiro-mor foi restituído ao cargo; o padeiro-mor, enforcado (Gn
40.6-22).
Quem sonha não despreza os sonhos alheios.
José, porém, atribuía este poder não a si, mas ao Senhor: "Não são de Deus
as interpretações?" (Gn 40.8). Quando atribuímos a glória a Deus, não nos
tornamos arrogantes e jamais seremos esquecidos.
2.
Um economista de excelência. Passados dois anos completos, Faraó
teve dois sonhos bem agropecuários. No primeiro, viu que sete vacas gordas eram
devoradas por outras sete magras e feias. E, no segundo, observou que sete
espigas boas e graúdas eram igualmente devoradas por outras sete mirradas e
queimadas pelo vento oriental (Gn 41.2-7).
Ao interpretar o sonho ao rei,
entregou-lhe também um plano econômico que, embora simples, se mostraria eficaz
para salvar não somente o Egito, mas os povos vizinhos, entre os quais, os
hebreus (Gn 41.32-36). O plano era bastante prático: a fartura dos primeiros
sete anos deveria ser armazenada para socorrer a penúria dos sete anos
seguintes. Ao ouvi-lo, Faraó constitui imediatamente José como governador do
Egito: "Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de
Deus?" (Gn 41.38). Seria muito bom se nossos ministros tomassem algum
conselho com José.
3. O
salvador de seu povo. Foi como primeiro-ministro do Egito que
José acolheu a família. Não somente perdoou as ofensas aos seus irmãos, como
proveu-lhes toda a subsistência. Ele soube como interpretar as adversidades
pelas quais passara. Diante da perplexidade de seus irmãos, declarou-lhes:
"Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na
terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento" (Gn 45.7).
Após encontrar-se com o velho pai, Jacó,
instala seus familiares na terra de Gósen, onde os sustenta. E, ali, distante
da influência dos cananeus e dos egípcios, os hebreus puderam desenvolver-se
até se tornarem uma grande e poderosa nação (Êx 1.6,7). Aquele isolamento seria
benéfico a Israel.
CONCLUSÃO
Se
fizermos a vontade de Deus, até as adversidades redundarão em bênçãos e
livramentos aos que nos cercam. Todavia, não nos impacientemos se os sonhos que
nos dá o Senhor demoram a se cumprir. Para tudo há um tempo determinado. Há
tempo para sonhar e também para que cada sonho se realize. Que tudo ocorra,
pois, de acordo com a vontade de Deus.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISAS, Estudos sobre o livro de Gênesis. Lição
12 – Isaque, o sorriso de uma promessa. I – Isaque o sorriso tão esperado. 1. O
nascimento do “riso”. 2. Isaque e Ismael. II – Isaque, o bem mais precioso de
Abraão. 1. A provação das provações. 2. O encontro de Isaque com Deus. III – O
casamento de Isaque. 1. Uma esposa para Isaque. 2. O casamento de Isaque. 3. Os
filhos que não vinham. IV – Isaque, o bendito do Senhor. 1. Príncipe de Deus. 2.
Profeta de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 –
81264038 (Tim), pregação e ensino.
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