Total de visualizações de página
PESSOAS QUE GOSTAM DESTE SITE
23 fevereiro 2014
LIÇÃO 09 – UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS NO DESERTO / SUBSÍDIOS
PAUSE A MÚSICA NO PLAYER QUE FICA NA PARTE SUPERIOR DO SITE
AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
Acesse (www.portalebd.org.br)
Aula ministrada pelo Pr. Euclides de Olívio, da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
(Acesse: www.natalinodasneves.blogspot.com)
Aula ministrada pelo Professor Nildo
Acesse (http://www.ebdforadacaixa.com.br)
Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)
Aula ministrada pelo Evangelista Luiz Henrique
Acesse (http://www.apazdosenhor.org.br)
LIÇÃO 09 – UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS NO DESERTO / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 09 – UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS
NO DESERTO
TEXTO ÁUREO
"E
me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx 25.8).
VERDADE PRÁTICA
Deus
deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos
o seu povo.
Deus
queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente
com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do
"Tabernáculo do Senhor", um santuário móvel que acompanhou os hebreus
durante sua longa peregrinação pelo deserto. Na lição de hoje, estudaremos como
ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.
1. O propósito divino.
Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de
adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com
o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim
age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23) “Aquele que tem os
meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será
amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Jesus respondeu e
disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada”.
2. As ofertas. O
Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam
pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22) “E eu darei graça a esse povo aos olhos dos
egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, porque cada
mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda vasos de prata, e vasos de ouro, e
vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e
despojareis ao Egito.” (Êx 12.35,36)
“Fizeram, pois,
os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos
de prata, e vasos de ouro, e vestes. E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos
dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, e eles despojavam os egípcios”. Para a construção do Tabernáculo os israelitas
ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o
fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: "porque Deus ama ao que dá com alegria"
(2 Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo
contrariado ou por obrigação (Ml 3.10) “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção
tal, que dela vos advenha a maior abastança”. De nada adianta
contribuir com relutância e amargura.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx
25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver
que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os
objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o
Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário.
Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11)
“dando nisso a
entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava
descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, que é uma
alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que,
quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço, consistindo
somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne,
impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens
futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é,
não desta criação,”.
1. O pátio.
"Farás também o pátio do Tabernáculo" (Êx 27.9). Os israelitas
precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo.
O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve
haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para
um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse:
"Eu sou a porta; se alguém entrar
por mim, salvar-se-á" (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a
Deus (Jo 14.6) “Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por
mim”.
2. O altar dos holocaustos.
"Farás também o altar de madeira de
cetim" (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o
altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto
a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer
sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos
holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso
lugar (Ef 5.2) “e
andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em
oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Gl 2.20) “Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si
mesmo por mim”. Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão
de Deus (Lv 6.7) “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me
amou e se entregou a si mesmo por mim” (2 Co 5.21) “Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus”. A epístola aos
Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e
completo para a nossa salvação (Hb 7.25) “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 10.12) “mas este, havendo
oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à
destra de Deus”.
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na
pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres
sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir
íntegros (Ef 5.26,27) “para a santificar, purificando-a
com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.” (Hb 10.22) “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de
fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água
limpa”. Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo.
Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir
do impuro. O servo de Deus deve ser "limpo
de mãos e puro de coração" (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados
pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1 Jo 1.7) “Mas, se andarmos na
luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de
Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).
Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha de um castiçal de ouro
puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a
quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12) “Falou-lhes, pois,
Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em
trevas, mas terá a luz da vida”. O castiçal, em Apocalipse,
simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20) “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi
sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho
do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um
cinto de ouro. O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos
sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os
sete castiçais, que viste, são as sete igrejas”. As lâmpadas do
castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de
oliveira (Êx 27.20,21) “Tu, pois, ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite
puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas
continuamente. Na tenda da congregação fora do véu, que está diante do
Testemunho, Arão e seus filhos as porão em ordem, desde a tarde até pela manhã,
perante o SENHOR; um estatuto perpétuo será este, pelas suas gerações, aos
filhos de Israel” a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O
azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para
este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do
Espírito Santo de Deus. "Enchei-vos
do Espírito" (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. Os pães da proposição e o altar do
incenso (Êx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os
sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida
(Jo 6.35) “E
Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e
quem crê em mim nunca terá sede”. Precisamos nos alimentar
diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado
diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos
ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus.
Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas
orações: "Suba a minha oração
perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o
sacrifício da tarde" (Sl 141.2).
3. O Santo dos Santos e a arca da
aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito,
onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da
aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira
forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes
carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do
seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.
Em
Hebreus 10.19,20, “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo
sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto
é, pela sua carne” vemos a gloriosa revelação profética entre o
Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo
"santuário", no versículo 19, é literalmente, no original,
"santo dos santos".
Os
israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como
achegar-se a Deus, adorá-lo, serví-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve
fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23 “e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos
com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da
má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão
da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu”. O Senhor é Santo
e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.
___________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉ, A formação do povo de Israel e sua herança
espiritual. Lição 9 – Um lugar de adoração a Deus no deserto. I – As
instruções para a construção do tabernáculo. 1. O propósito divino. 2. As
ofertas. 3. Tudo segundo a ordenança divina. II – O pátio do Tabernáculo. 1. O
pátio. 2. O Altar dos holocaustos. 3. A pia de bronze. III – O lugar da
habitação de Deus. 1. O castiçal de Ouro. 2. Os pães da proposição e o altar do
incenso. 3. O Santo dos Santos e a Arca da Aliança. Conclusão. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.
18 fevereiro 2014
LIÇÃO 8 – MOISÉS – SUA LIDERANÇA E SEUS AUXILIARES / SUBSÍDIOS
PAUSE A MÚSICA NO PLAYER QUE FICA NA PARTE SUPERIOR DO SITE
AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
Acesse (www.portalebd.org.br)
Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)
Aula ministrada pelo Professor Carlos Alberto da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)
Aula ministrada pelo Professor Sidney Pereira
Pastor Claudio Duarte - Os desafios de um líder
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
(Acesse: www.natalinodasneves.blogspot.com)
Aula ministrada pelo Professor Nildo
Acesse (http://www.ebdforadacaixa.com.br)
Aula ministrada pelo Evangelista Luiz Henrique
Acesse (http://www.apazdosenhor.org.br)
LIÇÃO 8 – MOISÉS – SUA LIDERANÇA E SEUS AUXILIARES / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 8 – MOISÉS – SUA LIDERANÇA E SEUS
AUXILIARES
TEXTO ÁUREO
"Ouve
agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo [...]" (Êx
18.19).
VERDADE PRÁTICA
Para
cuidar da sua obra, Deus chama a quem Ele quer, e pelo seu Espírito capacita
essas pessoas para a sua santa missão
INTRODUÇÃO
Nesta
lição estudaremos a respeito de Moisés como servo fiel de Deus e como líder.
Moisés havia sido "instruído em toda
a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras" (At
7.22). Todavia, como líder do povo de Deus, vemos as suas dificuldades na
carência e utilização de auxiliares. O líder cristão, por mais capacitado que
seja, não conseguirá realizar suas tarefas sem a ajuda de líderes auxiliares.
1. Despenseiro e não dono (Êx 18.13-27).
Podemos ser laboriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés e ainda
assim cometer falhas em nossa administração. Um dos erros de Moisés e de alguns
líderes da atualidade está no monopólio do poder administrativo. Na Bíblia
encontramos vários exemplos que servem para mostrar que o líder de Deus não
pode pensar que é dono da obra ou do rebanho que dirige. Vejamos como exemplo Diótrefes
(3 Jo vv. 9,10) “Tenho
escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos
recebe. Pelo que, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo
contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos,
e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja”. Este
obreiro via a congregação como uma propriedade sua. João repudiou e denunciou a
recusa de Diótrefes em se relacionar com as outras lideranças e irmãos.
2. Falta de percepção do líder (Êx
18.14,17). Às vezes o líder não percebe as necessidades dos seus
liderados. Isso não significa que ele seja um mau líder, mas que, em alguns
momentos, os que estão de fora têm uma percepção maior da nossa administração.
Jetro era sogro de Moisés e sacerdote; ele logo percebeu a dificuldade que
Moisés estava tendo no exercício da sua liderança. Eliseu também não percebia
que os discípulos dos profetas enfrentavam uma séria necessidade atinente à
moradia (2 Rs 6.1) “E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar
em que habitamos diante da tua face nos é estreito”. Talvez você,
líder, não esteja percebendo as necessidades do seu rebanho, mas elas existem e
não devem ser ignoradas. Oremos para que Deus levante homens fiéis como Jetro para
sempre lhe ajudar.
3. O líder necessita de ajudantes (Êx
18.18). Caso Moisés continuasse a trabalhar sozinho, logo
estaria enfrentando um severo esgotamento físico e mental. Ao mesmo tempo o
povo também iria se cansar pela longa espera em pé (vv. 13,14) “E aconteceu que, ao
outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante
de Moisés desde a manhã até à tarde. Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que
ele fazia ao povo, disse: Que é isto que tu fazes ao povo? Por que te assentas
só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?”. Sozinho, ninguém é capaz de cuidar do rebanho do
Senhor. O líder não deve tentar fazer mais do que pode. Também precisamos nos
conscientizar de que nenhuma pessoa é insubstituível na obra de Deus. Mais cedo
ou mais tarde cada um de nós será substituído, contudo, a obra de Deus
prosseguirá.
1. Deus levanta auxiliares (Êx 18.21).
Para fazer a sua obra, Deus levanta líderes principais, como Moisés, e de igual
modo levanta líderes auxiliares. Todo obreiro que está à frente do trabalho do
Senhor, seja qual for a tarefa, necessita de auxiliares, cooperadores,
colaboradores (Rm 16.3,21) “Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo
Jesus. Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus
parentes” (2 Co 8.23) “Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco;
quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo”.
2. Os auxiliares de Moisés (Êx 18.25).
Certamente Moisés teve muitos auxiliares cujos nomes não foram registrados nas
Escrituras Sagradas, mas vejamos apenas alguns que o ajudaram durante a
caminhada do povo até a Terra Prometida.
a)
Miriã era auxiliar de Moisés e também sua irmã.
Era profetisa e cantora (Êx 15.20,21) “Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril
na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E
Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque sumamente se exaltou e lançou no
mar o cavalo com o seu cavaleiro”. Seu nome, em hebraico,
corresponde em grego a Maria. Certa vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro
por sua rebeldia (Nm 12).
b)
Arão, irmão de Moisés, seu porta-voz (Êx 4.14-16) “Então, se acendeu a
ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei
que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e,
vendo-te, se alegrará em seu coração. E tu lhe falarás e porás as palavras na
sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que
haveis de fazer. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por
boca, e tu lhe serás por Deus” (7.1,2) “Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que te
tenho posto por Deus sobre Faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta. Tu
falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó que deixe ir
os filhos de Israel da sua terra” e líder dos sacerdotes.
c)
Os anciãos, também chamados príncipes no período mosaico.
Eram líderes e representantes do povo (Dt 1.13-15) “Tomai-vos homens sábios, inteligentes e
experimentados, entre as vossas tribos, para que os ponha por vossos cabeças. Então,
vós me respondestes e dissestes: Bom é fazer a palavra que tens falado. Tomei,
pois, os cabeças de vossas tribos, homens sábios e experimentados, e os tenho
posto por cabeças sobre vós, e por capitães de milhares, e por capitães de cem,
e por capitães de cinqüenta, e por capitães de dez, e por governadores das
vossas tribos” (Êx 3.16,18) “Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O SENHOR, o
Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu,
dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito. E
ouvirão a tua voz; e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e
dir-lhe-eis: O SENHOR, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois,
deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao
SENHOR, nosso Deus”. Outros auxiliares eram os juízes e os levitas
(Js 8.33; 24.1) “E
todo o Israel, com os seus anciãos, e os seus príncipes, e os seus juízes
estavam de uma e outra banda da arca, perante os sacerdotes levitas, que
levavam a arca do concerto do SENHOR, assim estrangeiros como naturais; metade
deles em frente do monte Gerizim, e a outra metade em frente do monte Ebal;
como Moisés, servo do SENHOR, ordenara, para abençoar primeiramente o povo de
Israel. Depois, ajuntou Josué todas as tribos de Israel em Siquém e chamou os
anciãos de Israel, e os seus cabeças, e os seus juízes, e os seus oficiais, e
eles se apresentaram diante de Deus.”.
d)
Jetro, o sogro de Moisés, não era israelita, mas
demonstrou ser um homem cheio de sabedoria. Ele muito ajudou Moisés.
e)
Josué, sucessor de Moisés (Nm 27.18-23) “Então, disse o
SENHOR a Moisés: Toma para ti a Josué, filho de Num, homem em quem há o
Espírito, e põe a tua mão sobre ele. E apresenta-o perante Eleazar, o
sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles, e
põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos
de Israel. E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará,
segundo o juízo de Urim, perante o SENHOR; conforme o seu dito, sairão; e,
conforme o seu dito, entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda
a congregação. E fez Moisés como o SENHOR lhe ordenara; porque tomou a Josué e
apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e
sobre ele pôs as mãos e lhe deu mandamentos, como o SENHOR ordenara pela mão de
Moisés”, é mencionado pela primeira vez na Bíblia em Êxodo 17.9 “Pelo que disse
Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu
estarei no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão”,
num contexto que destaca a sua obediência a Moisés (33.11) “E falava o SENHOR a
Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao
arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do
meio da tenda”. Por ter sido fiel e obediente a Moisés foi o
escolhido de Deus para suceder o Legislador
1. Mansidão e humildade (Nm 12.3).
Deus falava com Moisés face a face. Todavia, ele com humildade parou para ouvir
os conselhos de Jetro, que não era nem mesmo israelita. Se você deseja ser
bem-sucedido em sua liderança, seja humilde. A soberba, além de ser pecado,
impede o líder de crescer. A Palavra de Deus diz que na "multidão de conselheiros, há segurança"
(Pv 11.14), todavia, a soberba impede que o líder ouça seus auxiliares.
2. Piedoso e obediente.
Moisés era um exemplo de obediência e integridade e da mesma forma o obreiro
precisa ser modelo dos fiéis (1 Pe 5.3) “nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo
de exemplo ao rebanho”. O verdadeiro ministro de Cristo precisa
viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também dos homens (2 Co 8.21)
“pois zelamos o
que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens”
(1 Tm 6.11,12) “Mas
tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a
caridade, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da
vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão
diante de muitas testemunhas”. O servo deve viver e agir de modo
honroso no trabalho, na vizinhança e na família. A santidade é um imperativo na
vida do obreiro. Um bom ministro de Cristo não apenas dá ordens, mas em tudo é
o exemplo para o rebanho.
3. Fiel (Nm 12.7; Hb 3.2,5).
Esta é uma das qualidades primordiais de um líder, pois "requer-se nos despenseiros que cada um se
ache fiel" (1 Co 4.2). De nada adianta o líder cristão pregar e
ensinar a Palavra, se ele é desobediente, displicente, e nem sequer pratica o
que ensina. A verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos. Os
olhos do Senhor estão à procura dos que são fiéis (Sl 101.6) “Os meus olhos
procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho
reto, esse me servirá”. Moisés foi fiel a Deus, ao seu povo, à sua
família. Sigamos seu exemplo.
Ninguém
pode fazer a obra de Deus sozinho. O líder cristão precisa de auxiliares dados
por Deus que o ajude. Não sejamos como muitos líderes que não sabem delegar
tarefas. Estes acabam sofrendo e fazendo a obra de Deus sofrer danos. Sigamos o
exemplo de Moisés e seus auxiliares, que o ajudaram na missão de conduzir o
povo de Deus até à Terra Prometida.
___________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉ, A formação do povo de Israel e sua herança
espiritual. Lição 7 – Moisés – Sua liderança e seus auxiliares. I – O
trabalho do Senhor e os seus obreiros. 1. Despenseiro e não dono. 2. Falta de
percepção do líder. 3. O líder necessita de ajudantes. II – Os auxiliares de
Moisés no ministério. 1. Deus levanta auxiliares. 2. Os auxiliares de Moisés. III
– Qualidades de Moisés como líder. 1. Mansidão e humildade. 2. Piedade e
obediente. 3. Fiel. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre
de 2014.
Assinar:
Postagens (Atom)