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24 fevereiro 2013
LIÇÃO 9 – ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO / SUBSÍDIOS
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VÍDEO AULA MINISTRADA PELO EV. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(Acesse: www.portalebd.org.br)
Vídeo aula ministrada pelo professor Fábio Segantin
Contato (hebraicosegantin@hotmail.com)
Vídeo aula ministrada pelo Pastor Jeferson frança, da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)
Vídeo aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves, da Assembleia de Deus de São José dos Pinhais.
(Acesse: www.natalinodasneves.blogspot.com.br/)
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SUBSÍDIO ELABORADO PELO EV. ISMAEL PEREIRA DE OLIVEIRA
Amados, saudações em Cristo!
Temos bons comentários nas aulas em vídeo postadas no site. Para não sermos
repetitivos, gostaria de abordar o mesmo tema sobre um ponto de vista diferente.
Creio que seja tão importante quanto o que já foi comentado pelos grandes
mestres da EBD.
Vamos iniciar com uma
pergunta no mínimo curiosa, por que Jesus convidou apenas três discípulos para
o monte onde ELE se transfiguraria? Não havia 12 discípulos? Por que só três? Outra
pergunta importante, qual foi o critério utilizado pelo Mestre Jesus para
chamar apenas Pedro, Tiago e João? Ou seria uma escolha aleatória, no sorteio?
Porque o mestre não chamou os outros 9 discípulos?
Amados, não acredito em
escolhas aleatórias, sem sentido algum, com certeza Jesus considerou vários
critérios na hora de convidar alguns discípulos para aquele momento único. Certamente,
nove dos doze discípulos não conseguiram preencher todos os requisitos para
participar daquele momento especial. Jesus estava avaliando cada um dos doze
discípulos todos os dias e Pedro, Tiago e João conseguiram se destacar nessa
avaliação.
A primeira reflexão de hoje
é essa; estamos sendo avaliados todos os dias pelo Senhor, tudo o que fazemos
ou dizemos o mestre está colocando na balança, “Os olhos do SENHOR estão em
todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Pv 15.3). Mas para quê serve essa
avaliação? Para alcançarmos novas e extraordinárias experiências com Deus! Glórias a Deus! Portanto amados, devemos zelar
muito pela nossa vida espiritual, sabendo que Deus sonda até as intenções do
coração. “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz [...] é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12)
O que mais chama a minha
atenção é o fato de que a transfiguração não era um desejo do coração daqueles
três discípulos, talvez os seus pensamentos nem alcançassem viver um momento
como aquele. É evidente que Deus os surpreendeu no monte, o Senhor os levou a
viver outra dimensão, o que os olhos nunca viram e o coração nunca desejou foi
o que Deus reservou para eles naquele dia. Por isso, queridos, vamos aprender
essa lição. Deus sempre pode nos surpreender, aqueles que agradam o coração do
Mestre podem viver coisas superiores ao que se passa no coração do homem.
Há um convite à santidade
nessa passagem bíblica, aqueles que viverem de forma santa e irrepreensível
alcançarão momentos inesquecíveis, experiências indescritíveis, alegria
incomparável. Nunca mais diga que ninguém não te vê, que ninguém valoriza os
teus esforços, que é inútil tentar viver uma vida de santidade, porque Deus está avaliando sua vida e tem preparado
surpresas arrebatadoras que viverás no momento certo. Aguarde o momento de Deus
na sua vida.
Diante de um grupo de
pessoas que são chamadas por Deus para viver e trabalhar para o Reino de Deus,
como foram os discípulos, nem todos viverão experiências tão profundas com
Deus. Proporcionalmente, só 25% dos discípulos alcançaram a graça de Deus para
viver aquela experiência. Todos foram chamados, todos tinham contato direto com
o mestre, todos contemplavam grandes milagres, mas alguma coisa distinguiu 3
dos demais. Nos dias atuais, talvez não
alcançaremos essa marca de 25%, talvez 10%, não importa a porcentagem, faça de
tudo para estar entre eles. Vamos procurar agradar o Mestre tal como Pedro,
Tiago e João.
Como viver uma experiência
extraordinária com Deus? Primeiro, já discorremos sobre a diferença que podemos
fazer no dia-a-dia e que nos aproximam mais de Deus. Segundo, sermos obedientes
à voz do Mestre Jesus, quando o mestre nos chamar, o que importa é saber que o
Mestre estará junto, e não o lugar para onde iremos. Os três discípulos não
ficaram indagando; Mestre, para onde mesmo que nós vamos? O que nós vamos fazer
naquele monte? Mestre, acho que não vou, pois estou muito cansado! Se Cristo
nos chamar, sejamos obedientes, mesmo sem saber o que vai acontecer, Deus
sempre tem o melhor para nós!
Terceiro, o convite de Jesus
não pareceu muito agradável no primeiro momento, pois o mestre os convidou para
subir num alto monte, veja “Tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e
os conduziu em particular a um alto monte” (Mt 17.1). Antes da transfiguração
aqueles discípulos tiveram que pagar o preço do esforço para subir o alto
monte. Talvez aqui esteja a diferença
entre aqueles três discípulos dos demais, pois eles não reclamaram, não ficaram
questionando. Esforçaram-se para subir o Monte, eram obedientes, não
murmuravam, tinham grande disposição, eram fieis companheiro e não deixavam o Mestre
sozinho.
Quarto, eles eram homens de
confiança, pois Jesus os recomendou para que não falassem com ninguém a
respeito da transfiguração por um determinado tempo “E, descendo eles do monte,
Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do
homem seja ressuscitado dentre os mortos.” (Mt 17.9). Pessoas não confiáveis na
palavra não poderiam estar ali, pessoas que gostam de uma fofoca, pessoas que
não tem controle sobre a língua e que não sabem guardar um segredo, jamais
poderiam estar ali. E nós? Temos esse domínio sobre a língua? Somos de
confiança? Como queremos que Deus nos compartilhe grandes revelações se ninguém
confia em nós?
Conseguimos identificar
algumas das grandes qualidades daqueles três discípulos, que possamos imitá-los
em nossa vida diária; buscar uma vida de santidade, ser obediente à voz do
Mestre, ter disposição para seguir a cristo, pagar o preço desse chamado, não
murmurar, ser uma pessoa fiel e companheira, ter controle da língua e ser uma
pessoa de extrema confiança. Seguindo esses passos acredito que viveremos um
ministério extraordinário!
Desejo a todos uma excelente
aula!
LIÇÃO 9 – ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
LIÇÃO
9 – ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
TEXTO
ÁUREO
"E [Jesus]
transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas
vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e
Elias, falando com ele"
(Mt 17.2,3).
VERDADE
PRÁTICA
O aparecimento de Moisés e
Elias no Monte da Transfiguração é um testemunho de que a Lei e os Profetas
cumprem-se em Cristo, o Messias prometido.
INTRODUÇÃO
O relato sobre a
transfiguração, conforme narrado nos evangelhos sinóticos, é um dos mais
emblemáticos do Novo Testamento (Mt 17.1-13; Mc 9.2-8; Lc 9.28-36). Além do
nome de Moisés, o texto coloca em evidência também o de Elias. Entretanto,
diferentemente dos outros textos até aqui estudados, o profeta não aparece aqui
como a figura central, mas secundária! O
centro é deslocado do profeta de Tisbe para o Profeta de Nazaré, Jesus. E não
mais Elias. Moisés, Pedro, Tiago e João, também nominados nesse texto, aparecem
como figurantes numa cena onde Cristo, o Messias prometido, é a figura
principal.
I
- ELIAS, O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO
1.
Transfiguração. O texto sagrado relata que tão logo subiram
ao Monte, Jesus foi transfigurado diante de Pedro, João e Tiago. Diz o texto
sagrado: "o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se
tornaram brancas como a luz" (Mt 17.2).A palavra transfigurar, que traduz
o termo grego metamorfose, mantém o sentido de mudança de aparência, ou forma,
mas não mudança de essência. A transfiguração mostrou aos discípulos aquilo que
Jesus sempre fora: o verbo divino encarnado (Jo 1.1; 17.1-5). Os discípulos
observaram que o seu rosto brilhou como o sol (Mt 17.2). O texto revela também
que suas vestes resplandeceram (Mt 17.2). Esses fatos põem em evidência a
identidade do Messias, o Filho de Deus.
2.
Glória divina. Mateus detalha que durante a transfiguração
"uma nuvem luminosa os cobriu" (Mt 17.5). É relevante o fato de que
Mateus, ao escrever o evangelho aos hebreus, põe em evidência o fato de que
Jesus é o Messias anunciado no Antigo Testamento. Isso pode ser visto na
manifestação da nuvem luminosa, que está relacionada com a manifestação da
presença de Deus (Êx 14.19,20; 24.15-17; 1 Rs 8.10,11; Ez 1.4; 10.4). Tanto
Moisés como Elias, quando estiveram no Sinai, presenciaram a manifestação dessa
glória. Todavia, não como os discípulos a vivenciaram no Monte da
Transfiguração (Mt 17.1,2).
1.
Tipologia. No evento da transfiguração, o texto destaca os nomes
de Moisés e Elias (Mt 17.3). Para a Igreja Cristã, Moisés prefigura a Lei
enquanto Elias, os profetas. É perceptível, nessa passagem, que Moisés aparece
como figura tipológica. Mateus põe em evidência o pronunciamento do próprio
Deus: "Escutai-o" (Mt 17.5). E Moisés havia dito exatamente estas
palavras quando se referia ao Profeta que viria depois dele: "O SENHOR,
teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a
ele ouvireis" (Dt 18.15). A transfiguração revela que Moisés tem seu tipo
revelado em Jesus de Nazaré e que toda a Lei apontava para Ele.
2.
Escatologia. Enquanto Moisés ocupa um papel tipológico
no evento da transfiguração, Elias aparece em um contexto escatológico. O texto
de Malaquias 4.5,6 apresenta Elias como o precursor do Messias. O Novo
Testamento aplica a João Batista o cumprimento dessa Escritura: "E irá
adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais
aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao
Senhor um povo bem disposto" (Lc 1.17). Assim como Elias, João foi um
profeta de confronto (Mt 3.7), ousado (Lc 3. 1-14) e rejeitado (Mt 11.18). A
presença do Batista, o Elias que havia de vir, era uma clara demonstração da
messianidade de Jesus.
1.
O Messias esperado. Tanto os rabinos como o povo comum sabiam
que antes do advento do Messias, Elias haveria de aparecer (Ml 4.5,6; Mt
17.10). O relato de Mateus sugere que os escribas não reconheceram a Jesus como
o Messias, porque faltava um sinal que para eles era determinante - o
aparecimento de Elias antes da manifestação do Messias (Mt 17.10). Como Jesus poderia ser o Messias se Elias
ainda não havia vindo? Jesus revela então que nenhum evento no programa profético
deixara de ter o seu cumprimento. Elias já viera e os fatos demonstravam isso.
Elias havia sido um profeta do deserto, João também o foi; Elias pregou em um
período de transição, João prega na
transição entre as duas alianças; Elias confrontou reis (1 Rs 17.1,2; 2 Rs
1.1-4), João da mesma forma (Mt 14.1-4). Mais uma vez fica claro: João era o
Elias que havia de vir e Jesus era o Messias.
2.
O Messias rejeitado. O texto de Mateus 17.1-8, que narra o
episódio da transfiguração, inicia-se com a sentença: "Seis dias
depois" (Mt 17.1). O texto coloca a transfiguração num contexto onde uma
sequência de fatos deve ser observada. Os eruditos ressaltam que "seis
dias" é uma outra forma de dizer: "uma semana depois". De fato,
o texto paralelo de Lucas fala de "quase oito dias", isto é, uma
semana depois (Lc 9.28). O texto, portanto, põe o evento no contexto da
confissão de Pedro (Mt 16.13-20) e no discurso de Jesus sobre a necessidade de
se tomar a cruz (Mt 16.24-28). O Messias revelado, portanto, em nada se
assemelhava ao herói da crença popular. Pelo contrário, a sua mensagem, assim
como a do Batista, não agradaria a muita gente e provocaria rejeição.
1.
Humilhação. Os intérpretes destacam que havia uma preocupação dos
discípulos sobre a relação do aparecimento de Elias e a manifestação do
Messias. Esse fato é demonstrado na pergunta que eles fazem logo após descer o
monte da transfiguração (Mt 17.10). Como D. A. Carson observa, o fato é que a
profecia referente a Elias falava de "restaurar todas as coisas" (Mt
17.11) e os discípulos não entendiam como o Messias tão esperado pudesse morrer
em um contexto de restauração. Cristo corrige esse equivoco, mostrando que a
cruz faz parte do plano divino para restaurar todas as coisas (Mt 17.12; Lc
9.31; Fl 2.1-11).
2.
Exaltação. Muito tempo depois, o apóstolo Pedro ainda lembra dos
fatos ocorridos e os cita em relação à exaltação e glorificação de Jesus e,
também, como prova da veracidade da mensagem da cruz: "Porque não vos
fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo
fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória
lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido"
(2 Pe 1.16,17).
CONCLUSÃO
Vimos, pois, que os eventos
ocorridos durante a Transfiguração servem para demonstrar que Jesus era de fato
o Messias esperado. Tanto a Lei, tipificada aqui em Moisés, como os Profetas,
representado no texto pela figura de Elias, apontavam para a revelação máxima
de Deus - o Cristo Jesus. Essas personagens tão importantes no contexto bíblico
não possuem glória própria, mas irradiam a glória proveniente do Filho de Deus.
Ele, sim, é o centro das Escrituras, do Universo e de todas as coisas (Cl
1.18,19; Hb 1.3; Fl 2.10,11).
_________________________
OBS: O
tamanho original de cada slide é 28x19, para manter as proporções e qualidades
dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e
depois “Configurar página”.
Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 9 – Elias no
monte da transfiguração. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – Elias, o
Messias e a transfiguração. 1. Transfiguração. 2. Glória divina. II – Elias, o
Messias e a restauração. 1. Tipologia. 2. Escatologia. III – Elias, o Messias e
a rejeição. 1. O Messias esperado. 2. O Messias rejeitado. IV – Elias, o
Messias e a exaltação. 1. Humilhação. 2. Exaltação. Conclusão. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
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