[1] “1. Um grave problema. Sim, havia um sério problema com a igreja em
Éfeso. A sua lua de mel com o Senhor Jesus havia chegado ao fim. E ela não o
percebera. Já não se lembrava do amor – primeiro e belo – que dedicara ao
Cordeiro de Deus. Não agira assim Israel em relação a Jeová? (Jr 2.1 – 13). No
entanto, não podemos evitar a pergunta: Se ela foi, de fato, pastoreada pelo
discípulo do amor, como veio a esquecer-se, justamente, do primeiro amor?”
[1] “2. O primeiro amor. Não sei como definir o primeiro amor, mas
posso senti-lo. Para mim, é a alegria da salvação que o salmista temia perder
(Sl 51.12). Sim, uma alegria que nos impulsiona a declarar toda a nossa afeição
a Deus: “Amo o Senhor” (Sl 116.1). O primeiro amor é o enlevo que, no início,
fez com que os efésios vivessem nas regiões celestiais em Cristo Jesus (Ef
1.3). É também a disposição que leva o obreiro a semear, num misto de lágrimas
e júbilo, a preciosa semente do Evangelho (Sl 126.5).”
[1] “3. Amnésia do amor. Sendo o primeiro amor tão sublime e inefável,
pode alguém vir a esquecê-lo? Apesar de Éfeso ainda entregar-se denodadamente à
obra de Deus, não mais se entregava amorosamente ao Deus da obra. Embora
teológica e biblicamente ortodoxa, já não conservava o ardor daquele sentimento
que, um dia, fez a Sulamita palpitar pelo esposo: “Eu sou do meu amado, e o meu
amado é meu; ele se alimenta entre os lírios” (Ct 6.3). Era-lhe, urgente, pois,
voltar ao primeiro amor.”
[1] Revista Lições Bíblicas. AS
SETE CARTAS DO APOCALIPSE, a mensagem
final de Cristo à Igreja. Lição 3 – Éfeso, a igreja do amor esquecido. II
– O problema de Éfeso. 1. Um grave problema. 2. O primeiro amor. 3. Amnésia do
amor. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2012.
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