[1] “1. Tesouros na terra.
O Novo Testamento adverte-nos quanto ao perigo da inversão dos valores eternos
(Lc 12.13-21). Nessa passagem, encontramos alguém que estava mais preocupado em
ter do que ser. Ele queria “ter” muitos bens materiais, mas demonstrou total descaso
em “ser” alguém zeloso pelas coisas espirituais (Lc 12.21). O “ter” está
relacionado com aquilo que possuímos, enquanto que o “ser” com aquilo que
realmente somos. O texto sagrado revela que quando Deus pediu a alma daquele
homem, este nada tinha preparado (Lc 12.20). A riqueza em si não é má. Porém, o
que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nos e para os que nos
cercam (Sl 62.10).
A Bíblia condena o “amor do dinheiro”, mas não a sua
aquisição através do trabalho honesto e responsável (1 Tm 6.10). Na História
Sagrada, encontramos várias pessoas ricas e, nem por isso, foram condenadas,
pois tinham a Deus sempre em primeiro plano (Mt 27.57; Lc 19.2). Mas,
infelizmente, muitos preferem as riquezas a manter uma profunda e doce comunhão
com o Senhor (Lc 18.24).”
[1] “2. Tesouros no céu.
Na doutrina apostólica, os verdadeiros valores são os eternos e não os
temporais. Sim, as verdadeiras riquezas são as espirituais e não as materiais.
Os judeus do tempo de Jesus acreditavam que a posse dos bens terrenos era
sinal do favor divino. Logo, os ricos
deveriam ser tratados com especial deferência. Foi por isso que os discípulos
estranharam quando Jesus afirmou: “Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus
os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma
agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Lc 18.24, 25). Diante disso,
indagaram: “Logo, quem pode ser salvo?”
Acreditava-se que a riqueza era evidência de
salvação! Jesus prontamente corrigiu essa ideia (Lc 12.15). Paulo deixa bem
claro que os bens espirituais transcendem infinitamente os materiais (Ef 3.8; 1
Co 1.30,31). Eis por que não se importou de perder tudo para ganhar o Filho de
Deus (Fp 3.7,8). Não se esqueça, Cristo deve ser buscado e almejado, porque
nEle estão todos os verdadeiros tesouros e riquezas (Cl 2.3).”
[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida
cristã abundante. Lição 04 – A prosperidade em o Novo Testamento. II –
A prosperidade em o Novo Testamento é mais uma questão de ser do que de ter. 1.
Tesouros na terra. 2. Tesouros no céu. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1°
Trimestre de 2012.
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