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28 agosto 2011

LIÇÃO 10 - A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA - III O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA - CONCLUSÃO - AGRADECIMENTOS

[1]       "O Senhor Jesus Cristo ensinou a generosidade e a hospitalidade para com os pobres. A relevância do tema pode ser vista no final do sermão profético de Jesus, quando Ele, categoricamente, revela quem participará do Reino de Deus: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me". Você tem agido como Jesus ensinou?


[2]     "O ministério terreno de Jesus objetivou trazer aos homens liberdade do pecado, de satanás, da lei e da morte. Ao definir seu ministério em Lucas 4.17-21, no qual interpreta sua missão em termos proféticos, asseverou: 

  1. um ministério de restauração material, pois se afirma enviado a restaurar os contritos de coração...; 
  2. um ministério de libertação social, desde que anuncia “liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos”; 
  3. um ministério de redenção espiritual, porquanto veio “apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança de Deus”...; 
  4. um ministério de consolação moral, uma vez que se propõe a “consolar todos os tristes”.
       Jesus desenvolveu um ministério libertador deixando transparecer o caráter altruísta de sua Obra. Em Lucas 14.12-14, Jesus ensina o princípio e motivos altruístas ao se realizarem atos de generosidade acrescentando que a recompensa não será devolvida no tempo presente, mas na ressurreição dos justos. Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14. 13,14)."

[1]       "A Igreja Primitiva desenvolveu um excelente trabalho social, erradicando a necessidade de entre seus membros. [...] As boas obras são evidências de uma fé viva em Deus, conforme afirma Tiago. Os que afirmam estarem salvos pela fé, em Cristo, devem demonstrar sua fé por intermédio das obras."


[2]       "Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. Ler At 2. 43-46; 6. 1; Rm 15. 25-27; I Co 16. 1-4; II Co 8; 9; GI 2. 9; Fp 4. 18,19, etc. 
            Conforme o relato de Atos, a comunidade cristã em Jerusalém vivia em comunhão exemplar. “Ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. Uma prática comum daquela igreja era a partilha de bens para atender aos necessitados (At 2.44,45; 4.34,35). Essa partilha era totalmente voluntária, e não compulsória. O que acontecia certamente era que os cristãos que possuíam uma melhor situação econômica vendiam suas casas e terras para atender aos irmãos mais necessitados.
             Uma observação a ser feita aqui é que a prática dos cristãos do segundo século, ainda que seja louvável, não é normativa para nós hoje. “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” (Atos 2:44-45) Esta passagem nos perturba. Preferimos saltá-la para evitar o desafio que ela encerra. Devemos imitar literalmente estes crentes? Quis Jesus que todos seus seguidores vendessem suas possessões e repartissem o que obtivessem delas? Sem dúvida, o Senhor chamou a alguns de seus discípulos a uma pobreza voluntária total. 
      Esse é o chamamento que fez ao jovem rico, por exemplo. A ele, Jesus disse expressamente que vendesse tudo e o desse aos pobres. Este foi também o chamado do frade Francisco de Assis, na idade média, e mais recentemente, o chamado de Madre Tereza, em Calcutá, ambos católicos romanos. Eles nos recordam que a vida não consiste na abundância dos bens que possuímos. Mas não todos os discípulos de Cristo são chamados a isso. 
           A proibição da propriedade privada é uma doutrina marxista, não cristã. Mesmo na igreja em Jerusalém, a decisão de vender as propriedades e dar tudo foi uma questão voluntária. Quando passamos para o versículo 46, lemos que os crentes se reuniam “em suas casas”. Quer dizer, continuavam tendo casa e propriedades pessoais. Pelo visto, não haviam vendido todas as casas, seus móveis e suas propriedades! Contudo alguns tinham casas, e os crentes se reuniam nelas.
              Não obstante, não devemos evadir do desafio destes versículos. Alguns suspiram com alívio porque não sugeri que devemos vender tudo e repartir-lo. Mas, mesmo que não seja nosso chamado particular, todos fomos chamados a nos amarmos mutuamente como faziam aqueles cristãos"

[1]     "A Igreja, à semelhança de Israel no Antigo Testamento, tem um compromisso social diante do Senhor: "Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam". Sua Igreja tem observado esse compromisso social? Você também é responsável pelos pobres e necessitados".

[2]    " O ponto decisivo para o mundo evangélico, foi sem dúvida alguma, o Congresso Internacional sobre a Evangelização Mundial realizado em julho de 1974, em Lausanne, na Suíça, cerca de 2.700 participantes vindos de mais de 150 nações, reuniram-se sob o lema “Que o Mundo Ouça Sua Voz”, endossando no encerramento do Congresso o Pacto de Lausanne.
          Após três sessões introdutórias sobre o propósito de Deus, a autoridade da Bíblia e a singularidade de Cristo, seguiu-se a quarta palestra, intitulada “A natureza da Evangelização” e, em seguida “A responsabilidade Social Cristã”. Esta última declara que “a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte de nosso dever cristão”. 
            A partir da conferência de Lausanne, na Suiça, em 1974, o mundo evangélico é levado a refletir sobre sua tarefa missionária e sobre a cooperação no cumprimento da missão. Com o lema “toda a Igreja levando todo o Evangelho a todo o Homem em todo o Mundo”, a conferência alcançou bem mais do que os participantes, criando um movimento mundial com benefícios incalculáveis para as missões. Conferências regionais foram realizadas e, em 1989, Lausanne II em Manilla, Filipinas. O movimento Lausanne quer:
  1. Dar uma orientação teológica, baseada na Bíblia, acerca da motivação missionária e seu conteúdo;
  2. Estimular os cristãos a uma responsabilidade maior pela evangelização que já vem ocorrendo nas diferentes denominações e movimentos;
  3. Inspirar os cristãos, individualmente, a um serviço intensivo de intercessão e de ofertar bem mais para missões;
  4. Conscientizar os cristãos de que evangelização e ação social devem acompanhar um ao outro; e
  5. Possibilitar contatos ecumênicos entre a cristandade evangélica para melhor planejamento e cooperação."

[1]       "A Igreja Primitiva não se intimidou com as perseguições nem se omitiu em cumprir sua missão social. Além de espalhar o Evangelho por todo o mundo, soube como socorrer os aflitos e necessitados. [...] "faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos que têm fome; que liberta os encarcerados; que abre os olhos aos cegos; que levanta os abatidos; que guarda os peregrinos e que ampara o órfão e a viúva". Façamos a nossa parte!"


[2]       "O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes desse mundo (Mt 25.31-46; Lc 10.25-37). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17; Mq 6.8) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27; 1Jo 3.17,18).
           Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como em todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus.
          "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
         N’Ele, que me garante que: "... o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28)"

[3]         Como professor da escola bíblica dominical eu fico muito preocupado com a aplicação do que estudamos em cada lição. Compararmos o que estudamos com a realidade de cada um é muito bom para percebermos que tipo de mudanças precisam ser feitas.
          Esta lição traz um assunto que só faz sentido se aplicado em nosso contexto local, e essa aplicação é difícil porque envolve dinheiro, voluntarismo, compaixão, amor, etc. Essas atitudes caminham na contramão da sociedade, que cada vez mais se aparta da solidariedade e se aproxima do egoísmo. Está na contramão do sistema capitalista que cria a cada dia um abismo maior entre ricos e pobres (veja o slide o 5° slide).
            Será que nós Igreja do Senhor não estamos absorvendo mais os conceitos secundários do que os ensinamentos da Palavra de Deus? Será que o nosso amor ao próximo não está ficando afetado pela filosofia de vida do mundo "O toma lá, dá cá"? Dá-se com uma mão e já estende a outra para receber a recompensa.
           Será que os conceitos vistos nas novelas, que gera sempre um modismo nacional, não estão afetando a nossa visão quanto aos pobres? Pois até reinventaram o conceito de pobre, um "Vira-lata". De que lado estamos? Da Palavra de Deus ou das filosofias mundanas?
        Que estes tempos difíceis e trabalhosos não afetem a visão e o amor da Igreja ao próximo, que as filosofias mundanas não amarrem as mãos da Igreja, que os cristãos tenham desejo de juntar mais tesouro nos céus do que na terra.
            Somos sal e luz, e como tais, devemos fazer a diferença tanto espiritual como social. 

[1]      Texto extraído da revista Lições Bíblicas CPAD 3°Trimestre, lição 10 - A atuação social da Igreja. III O Novo Testamento  e a ação social da Igreja. 1 - Nos Evangelhos.  2 - Na Igreja Primitiva. 3 - Na Igreja atual. Conclusão. Agradecimentos.
[2]  Comentário de Francisco A. Barbosa, site: http://auxilioebd.blogspot.com/2011/08/licao-10-atuacao-social-da-igreja.html
[3]      Pb. Ismael Pereira de Oliveira

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