[1] “1. O Israel Nação. O Senhor elegeu
Israel para ser a sua propriedade exclusiva (Êx 19.5,6; Dt 7.6,7). Por
conseguinte, a nação hebreia deveria ser santa por ser sacerdotal, profética e
real (Êx 19.5,6). Dessa forma, os judeus tinham por missão levar o nome do
Senhor a todas as nações. Logo, tanto as bênçãos decorrentes da obediência como
as maldições advindas da desobediência, na Antiga Aliança (Dt 27-28), devem ser
entendidas no contexto da vocação de Israel.
O
Senhor promete restaurar o seu povo através de uma “Nova Aliança” (Jr 31.31-34;
Ez 36.26). Mas os judeus, devido à sua incredulidade e dureza de coração,
vieram a rejeitar a Jesus como o mediador do novo concerto (Hb 9.15; 12.24; Jo
1.12). Por causa disso, o propósito de Deus de ter um povo que o representasse
continuou com a Igreja de Cristo – o Israel do Novo Testamento. Isso não
significa que Deus haja se esquecido do seu povo hebreu (Rm 11.2). Pelo
contrário. Afirma Paulo que “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26).”
[1]
“2. O Israel do Novo Testamento. A
Igreja é vista na Bíblia como a comunidade dos chamados para fora, “separada”.
Paulo mostra que a Igreja entra no Plano de Salvação como um mistério (Ef
3.2-10; Rm 16.25-26; Cl 1.25-27). Tal ministério, explica ele, consiste no fato
de a Igreja de Cristo ser o “Povo de Deus.” Formado agora tanto por judeus como
por gentios (Gl 6.16; Rm 2.28,29; Ef 2.14-22; Fp 3.3; 1 Pe 2.(). Como já foi
dito isso não quer dizer que a Igreja tenha suplantado ou substituído a Israel.
Paulo realça que Cristo é o “descendente” prometido por Deus, através do qual
todas as nações da terra foram abençoadas com a proclamação das boas novas de
salvação (Gl 3.16). Em Cristo, Deus não substituiu, mas deu continuidade ao
processo de autorrevelação anteriormente iniciado no Antigo Testamento.”
[1] “3. O povo único de Deus. Donald Hagner
observa que a Igreja não assume o lugar de Israel, mas que Israel encontra sua
verdadeira identidade na Igreja! O Novo Testamento revela que Deus, através de
Jesus, renovou a aliança com seu povo e que nesse ato, tanto judeus como
gentios formam um só povo. Ser parte da Igreja é reconhecer Jesus como o
Messias – a plenitude das promessas divinas. Essa é a verdadeira prosperidade.”
[1]
Revista Lições Bíblicas. A verdadeira
prosperidade, a vida cristã abundante.
Lição 10 – Uma Igreja verdadeiramente próspera.. I – O povo de Deus na Velha e
Nova Aliança. 1. O Israel Nação. 2. O Israel do Novo Testamento. 3. O povo
único de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.
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