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31 dezembro 2013

AGRADECIMENTOS

Amados, saudações em Cristo Jesus!

Quero agradecer a Deus pelo privilégio de trabalhar este ano de 2013 auxiliando os queridos professores e alunos da Escola Bíblica Dominical. A misericórdia do Senhor nos sustentou até aqui, louvado seja Deus para sempre!

Agradeço a minha família pela compreensão neste ministério que temos exercido na EBD. Muitas horas durante a semana poderiam ser usadas para estar em lazer ou realizando outras atividades com a família, porém são dedicadas a realizar este trabalho. Sem a vossa compreensão eu não conseguiria manter este projeto. Deus vos abençoe e vos recompense por serem uma bênção na minha vida e ministério!

Estendo os meus agradecimentos aos muitos amigos que conhecemos através do site e se tornaram grandes parceiros deste projeto, orando, comentando, nos apoiando nessa jornada. Deus vos abençoe pelo carinho dispensado a este pequeno servo de Deus! Obrigado pelas orações e espero contar com a vossa companhia em 2014! 

Muito obrigado aos pastores que nos abençoam a cada lição com os belíssimos comentários! Só Deus poderá recompensá-los, Pastor Caramuru Afonso Francisco, Professor Fábio Segantin, Pastores da Assembleia de Deus em Londrina - PR, Ev. Natalino das Neves, Professor Nildo Junior e demais professores. Grande é o vosso galardão! Continuem firmes, pois muitos são abençoados através das vossas vidas e ministério. 

Desejo um excelente ano de 2014 a todos que nos visitam aqui no site! Lembrem-se que Deus é poderoso para quebrar as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro (Sl 107.16). Deus abrirá as portas diante de vós no ano que se aproxima! 

Um grande abraço do vosso irmão em Cristo Jesus,
Ev. Ismael Pereira de Oliveira



FELIZ ANO NOVO!


FELIZ ANO NOVO!


FELIZ ANO NOVO!


LIÇÃO 1 – O LIVRO DE ÊXODO E O CATIVEIRO DE ISRAEL NO EGITO / SUBSÍDIOS



Antes de assistir as aulas pause a música no player que fica na parte superior do site




AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
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Aula ministrada pelo Pastor Ronaldo Bissi da Assembleia de Deus em Londrina.
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25 dezembro 2013

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LIÇÃO 13 – TEMA A DEUS EM TODO TEMPO / SUBSÍDIOS




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LIÇÃO 13 – TEMA A DEUS EM TODO TEMPO / SLIDES DA LIÇÃO










LIÇÃO 13 – TEMA A DEUS EM TODO TEMPO

TEXTO ÁUREO
"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13).

VERDADE PRÁTICA
Obedecer aos mandamentos do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus


INTRODUÇÃO
Salomão chega ao final de suas reflexões acerca da vida "debaixo do sol". O pregador conclui o seu ensino no capítulo 12 de Eclesiastes, contrastando vividamente os distintos momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte, presente e futuro, temporal e eterno. O estilo adotado por Salomão deixa-nos a sensação de que ele processa a sua reflexão de trás para frente.

O autor fala da juventude a partir de uma análise realista da velhice. Fala da vida com os olhos fitos na morte. Fala do temporal com os olhos voltados ao eterno. Fala da criatura a partir do Criador. E fala do prazer da vida sem perder de vista o julgamento final.
Nessa última lição, veremos como o ensinamento do pregador nos ajuda a construir uma fé sadia e fundamentada no temor do Altíssimo.





I - UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
1. Somos criatura. O último capítulo de Eclesiastes inicia-se com uma exortação a que nos lembremos do nosso Criador. Uma das doutrinas mais bem definidas da Bíblia é a da criação. Pela fé cremos no Deus criador do universo (Hb 11.3) “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Mas aqui, não temos o interesse apologético de provar a existência de Deus, pois Salomão parte do princípio de que Deus é, e que os seus leitores têm isso muito bem resolvido.

Com a expressão "lembra-te do teu Criador", o sábio ensina aos homens que eles não passam de criaturas. O termo hebraico para lembrar, zakar, reforça essa ideia. Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial. É como se o pregador dissesse: "Coloque isso em sua mente e, se possível, faça um memorial. Não esqueça que você é criatura e que há um Criador".

2. Há um Criador. Se em Eclesiastes 12.1 “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” o pregador revela Deus como o Criador, no versículo 13 “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem”, o livro mostra o Pai Celeste como o Supremo Juiz. Foi Deus quem criou e modelou a criatura a quem Ele chamou de homem! Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura e Deus como o Criador. O homem como ser temporal e Deus como o Eterno. Portanto, a partir dessa compreensão, podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.








II - OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
1. A juventude. Salomão passa a falar sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior vigor. Ele se vale de várias figuras para demonstrar a nossa finitude e o quão frágeis somos. Em Eclesiastes 11.9 “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo”, Salomão havia falado da juventude, destacando-a como uma fase de recreação e de satisfação.

Tais metáforas criam a imagem da exuberância, elemento característico da mocidade. Elas denotam que, nessa fase da vida, as pessoas não se preocupam com lembranças, memoriais ou história. É como se não houvesse um referencial. Mas em o Novo Testamento, o autor sagrado mostra esse referencial (Hb 12.2) “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”- Jesus Cristo - e exorta-nos a viver a vida com os olhos fitos no Mestre.



2. A velhice. No Eclesiastes, a juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o último estágio da existência, onde nada mais parece fazer sentido. O corpo físico, outrora forte, robusto e cheio de vigor, agora se mostra enfraquecido pelos anos da vida.

De forma metafórica, o sábio prova que a velhice é bem diferente da juventude. O prazer não é como antes (12.1) “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”, o sol não brilha com o mesmo esplendor (12.2) “antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva”, e o metabolismo do corpo não funciona como no passado (Ec 12.3-5) “no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; e as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as vozes do canto se baixarem; como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça”. Enfim, a velhice mostra-nos como somos frágeis, sujeitos a quebrar a qualquer instante (12.6) “antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço”.








III - AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
1. Corporal. Os sentimentos e fatos experimentados na vida - alegrias ou tristezas, acertos ou erros, o presente ou o passado - apenas são possíveis por causa da dimensão corporal de nossa existência. O rei Salomão chama-nos a atenção para esse fato ao dizer que "o pó volte à terra, como o era" (Ec 12.7a). O texto bíblico denota que possuímos um corpo sujeito às limitações de espaço e tempo. Por isso, não devemos esquecer que somos absolutamente finitos. Isso não significa que não temos valor. Ao contrário, a Escritura demonstra que a dimensão temporal é tão importante quanto a espiritual. Em 1 Coríntios 6.19,20 “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”, não há dualismo entre corpo e espírito, como se este fosse bom e aquele mau. Portanto, devemos cuidar do nosso corpo e usá-lo sempre para a glória de Deus.

2. Espiritual. Eclesiastes 12.7b “e o espírito volte a Deus, que o deu” revela que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o nosso espírito voltará "a Deus, que o deu". O contexto do capítulo 12 de Eclesiastes faz um contraste entre o temporal e o eterno, não deixando dúvidas que o termo hebraico ruach, traduzido por fôlego, hálito e espírito, significa precisamente "espírito" como a parte imaterial do homem (1 Ts 5.23) “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Co 5.8) “Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (Fl 1.23) “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”.

Assim como cuidamos da nossa dimensão material, devemos cuidar da espiritual (2 Co 7.1) “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (1 Tm 4.8) “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir”. E apesar de o homem ser constituído por duas dimensões existenciais  - a humana e a espiritual -, elas não são independentes entre si, pois o homem é um ser integral (1 Ts 5.23) “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.








IV - PRESTANDO CONTA DE TUDO
1. Guardando o mandamento. Após falar da brevidade da vida e da necessidade de se buscar em Deus um sentido para ela, o sábio conclui que o dever de todo homem é temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Ec 12.13) “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem”. Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é dinâmica, mas precisa de regras e normas. Segunda, é nosso dever ouvir e guardar a Palavra do Senhor no coração.
O mandamento divino é constituído de princípios eternos e, para o nosso próprio bem, temos de observá-los e acatá-los integralmente fazendo tudo quanto o Criador requer de nós, pois esta é a vontade de Deus (1 Jo 5.3) “Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”.

2. Aguardando o julgamento. Nas últimas palavras do Eclesiastes, há uma séria advertência sobre o julgamento a que todo ser humano estará sujeito. O pregador diz que "Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau" (Ec 12.14). As nossas obras e ações serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores estão bem definidos: o certo e o errado nunca mudam.

O termo hebraico mishpat, usado nas últimas palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão. Chegará, pois o dia da prestação de contas de todos os homens. O Justo Juiz decidirá o nosso destino (Rm 14.10,12) “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Tais palavras não são intimidatórias, mas um convite a vivermos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade





CONCLUSÃO

A vida é um contraste entre a alegria e a tristeza, entre a juventude e a velhice, entre a vida e a morte, entre o passado e o presente. Não há como fugir a essa realidade. Sabendo que a nossa vida "debaixo do sol" é tão fugaz, cabe-nos procurar vivê-la da melhor maneira possível, pois esse é um dom do Criador.

Salomão, em sua singular sabedoria, nos ensina: tema a Deus em todo o tempo. Só assim seremos felizes.



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OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 13 – Tema a Deus em todo tempo. I – Uma verdade que não pode ser esquecida. 1. Somos criatura. 2. Há um Criador. II – Os dois grandes momentos da vida. 1. A juventude. 2. A velhice. III – As diferentes dimensões da existência humana. 1. Corporal. 2. Espiritual. IV – Prestando conta de tudo. 1. Guardando o mandamento. 2. Aguardando o julgamento. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.

20 dezembro 2013

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LIÇÃO 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS / SLIDES DA LIÇÃO





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LIÇÃO 12 – LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS

TEXTO ÁUREO
"Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás" (Ec 11.1).

VERDADE PRÁTICA
Lançar o pão sobre as águas é fazer o bem e ter esperança quanto a um futuro desconhecido.

INTRODUÇÃO
Nos capítulos anteriores de Eclesiastes, Salomão destacou os problemas da vida. Esta é apresentada totalmente imprevisível, cheias de altos e baixos, e muitas vezes sem explicação lógica ou racional. É com tal perplexidade que o sábio enxerga as injustiças contra o justo e a prosperidade do perverso.

Quanta ambiguidade! O que fazer diante de tudo isso? Ficar inerte? Ou enfrentar a arena da vida? A lição dessa semana abordará a postura que o pregador tomou, diante de Deus, em relação às questões da vida. Veremos que o capítulo 11 de Eclesiastes mostra o Senhor nosso Deus como o centro da nossa vida, pois sem Ele ela torna-se vazia e sem sentido.






I - VIVENDO COM PROPÓSITO


1. Tomando uma atitude. Em nosso texto áureo, o rei Salomão exorta-nos a tomar uma firme e sábia atitude. Ele conclama-nos a lançar o nosso pão sobre as águas. A palavra hebraica traduzida como "lançar" é shalah, que significa enviar, mandar embora, deixar ir. Noutros termos, o que o sábio está ensinando é: "Não fique aí parado! Glorifique a Deus com a sua atitude".

Podemos aplicar essa palavra também à obra missionária. Deus é quem envia homens e mulheres como embaixadores de seu Reino (Jz 6.8; Is 6.8; Jr 1.7), pois com igual determinação e amor, enviou o seu Filho a realizar a mais sublime das missões: Salvar o mundo (Is 61.1; Jo 3.16).



2. Evitando a passividade. Não devemos agir com passividade (Ec 11.4). A vida meramente contemplativa nada resolve. É necessário e urgente fazer o bem. Por isso, o pregador exorta-nos a demonstrar amor e generosidade ao necessitado.

"Lançar o pão", portanto, significa ser condescendente com os pobres (Ec 11.1,2). Significa fazer alguma coisa e não se limitar a contemplar a miséria alheia. É trazer o pão de longe para alimentar os famintos (Pv 31.14). A igreja apostólica demonstrou a mesma preocupação (Gl 2.10).







II - VIVENDO COM DINAMISMO


1. A imobilidade da árvore caída (vivendo do passado). Em relação ao texto de Eclesiastes 11.3, o escritor Derek Kidner destaca a metáfora da nuvem como um fenômeno meteorológico portador de leis próprias em desacordo com as leis e o tempo dos homens. Ele igualmente destaca o relato da árvore caída: ela não pediu licença para tombar e não houve homem que a impedisse de cair. Aqui, a vida mostra-se de forma imprevisível. Ela não é composta apenas de bons momentos, mas também de períodos desagradáveis. Então, o que fazer? Ficar aprisionado pela experiência passada sobre a qual nada mais se pode fazer, ou enfrentar o futuro com fé e coragem?



2. O movimento do vento e das nuvens (vivendo o presente). Em Provérbios, Salomão usa frequentemente a linguagem metafórica para compartilhar as suas ideias. Uma metáfora que revela bem esse recurso é a da formiga e do preguiçoso (Pv 6.6). Em Eclesiastes, encontramos o mesmo princípio na metáfora do vento (Ec 11.4). Não são poucos os intérpretes da Bíblia que observam, nesse texto, a ideia de movimento e imprevisibilidade da vida.

O vento movimenta-se o tempo todo e as nuvens mostram-se imprevisíveis. Eis a metáfora da vida! Olhá-la e queixar-se dela sem tomar uma firme e sábia decisão diante dos seus obstáculos equivalem a esperar que o vento e as nuvens passem. Dessa forma, o ser humano assiste a existência passar sem nada realizar de concreto. Quem tem fé não age assim.








III - VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA


1. Plantando a semente. Outra metáfora usada por Salomão é a do plantio (11.6). Essa figura descreve a atividade do agricultor. Ela ensina a arte de semear a vida. E isso requer ação! É preciso plantar a semente, pois é na existência que geralmente colhemos o que plantamos (Gl 6.7).

Muitas vezes, a vida é dura, seca e arenosa para semear. Assim, a metáfora pode significar uma trajetória de trabalho árduo e difícil diante dos grandes obstáculos e desafios da existência humana. Nessa estrada, muitos até desistem de semear e terminam vencidos pelas dificuldades intransponíveis que ela lhes impõe.



2. Germinando a semente. A metáfora também nos ensina que, embora semeemos a terra, não podemos fazer a semente germinar (Ec 11.6). Salomão observa a vida como um grande campo de solos variáveis. Ao agricultor, pois, resta saber em qual valerá a pena semear, pois a semente não germinará em qualquer terreno.

Muitos fatores devem ser levados em conta na germinação da semente: a qualidade do solo, o clima, etc. É urgente que o agricultor persevere nesse empreendimento, mas que igualmente tenha fé e esperança de que a semente germinará. De nada adianta observar o caos em que se encontra a sociedade e não tomar nenhuma atitude. Façamos a nossa parte como agricultores do Reino de Deus: semear a genuína Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana (Lc 8.5-15) e auxiliar o próximo necessitado (2 Co 8-9).







IV - VIVENDO COM RESPONSABILIDADE


1. Fazendo escolhas responsáveis. Eclesiastes 11.9 é uma séria admoestação aos jovens. Eles são convidados a viver a vida, mas devem se portar, em todas as ocasiões, como pessoas responsáveis e tementes a Deus. Assim, reconhecerão o Pai Celeste como a sua satisfação maior.




2. Assumindo as consequências. Há uma razão para vivermos de maneira alegre, mas ao mesmo tempo de forma responsável e santa. Nossas ações trazem consequências. Tal como o sábio disse no versículo 10. Viver a vida com intensidade não é agir de forma desregrada e pecaminosa, mas experimentar o seu verdadeiro sentido: glorificar a Deus.

Portanto, jovem, viva a vida com intensidade, mas não se esqueça: glorifique a Deus com o seu testemunho, pois de tudo o Senhor nos pedirá conta. Vivendo assim, quando a velhice chegar, não teremos o que lamentar.








CONCLUSÃO


O capítulo 11 de Eclesiastes é um convite à ação. É uma resposta à mesmice. É um convite a mergulharmos na fé e agir de acordo com a vontade de Deus, não temendo as dificuldades que virão pela frente. É lançar-se para semear. É alegrar-se com as maravilhas que o Senhor nos presenteou. Mas significa igualmente afastar-se do pecado e da iniquidade, pois, no final, teremos de dar conta de todos os nossos atos perante Deus.
Então, glorifiquemos ao Senhor com a nossa existência.