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28 setembro 2017

LIÇÃO 01 - A IGREJA É UM PROJETO DE DEUS / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JUVENIS








Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP











Aula ministrada pelo Ev. Juninho do Espírito Santo / Telêmaco Borba - PR










Aula ministrada pelo professor Dheysson Sampaio















27 setembro 2017

LIÇÃO 01 - UMA PROMESSA DE SALVAÇÃO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA CLASSE ADULTOS








LIÇÃO 01 - UMA PROMESSA DE SALVAÇÃO



TEXTO ÁUREO
"E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gn 3.15)



VERDADE PRÁTICA
A promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus para reconciliar consigo mesmo o ser humano.






Gênesis 3.9-15

9 - E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás?
10 - E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 - E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 - Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
13 - E disse o Senhor Deus a mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 - Então, o Senhor Deus disse a serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida
15 - E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.





INTRODUÇÃO


A salvação é um processo imediato (conversão) e contínuo na vida do crente (santificação). É necessário que o nascido de novo conheça todos os benefícios que essa dádiva, por intermédio da morte de Cristo, outorgou-lhe na cruz. A vida plena, a paz, a alegria, a misericórdia, a graça e a bondade que o crente desfruta provêm do milagre da salvação.






I - O CONCEITO BÍBLICO DE SALVAÇÃO


1. O conceito. O significado bíblico de salvação compreende cura, redenção, remédio, completude, inteireza, integralidade, saúde física, mental e emocional. No sentido espiritual, salvação quer dizer que Cristo fez a expiação pelo pecador, ocupando o lugar dele na cruz (passado), regenerando e santificando sua vida (presente), a fim de um dia "glorificar" o corpo dele plenamente (futuro). Assim, a salvação só é possível por causa da obra de Cristo consumada na cruz (Hb 2.10). No sentido prático, salvação significa livramento da condenação eterna, apaziguamento e felicidade na vida de quem aceita Jesus como Senhor e Salvador. Essa pessoa é nova criatura e, por isso, se esforça para compartilhar e implantar as virtudes do Reino de Deus no mundo.



2. Salvação no Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a salvação está relacionada ao escape das mãos dos inimigos, à libertação da escravidão e ao estabelecimento de qualidades morais e espirituais para a vida de quem tem Deus como seu Senhor (Is 33.22-24). Nessa perspectiva, diante das calamidades naturais (Êx 15.25), da perseguição (Jz 15.18; 2 Sm 22.3), da escravidão, das doenças e da morte, o Altíssimo prometeu salvação ao seu povo no sentido de libertá-lo (Êx 14.13; 15.2,13), livrá-lo e curá-lo (Is 38.16; 58.8) para viver uma vida longe das injustiças. Contudo, o ápice da salvação no Antigo Testamento (AT) se deu com a profecia de Isaías sobre a vida e a morte do "Servo Sofredor" (Is 53). O Antigo Testamento aponta os sacrifícios de animais para o sacrifício substitutivo de Jesus Cristo na cruz do Calvário (Hb 10.11,12); um evento vaticinado por vários profetas daquela época. Era o oferecimento de um inocente no lugar de um culpado; uma morte não merecida, mas aceita diante de Deus para remir os nossos pecados (Hb 9.22).




3. Salvação em o Novo Testamento. A salvação não é alcançada por mérito humano (Tt 2.11), pois é oferecida por Deus ao que crê pela graça (Ef 2.8,9). Nas suas epístolas, o apóstolo Paulo é um dos que mais esclarece os conceitos de salvação em o Novo Testamento (NT), mostrando que essa dádiva não ocorre por intermédio da Lei, nem por meio do esforço humano, mas única e exclusivamente pela graça divina (Gl 2.16). Pela fé, cabe ao homem confiar em Cristo a fim de que seja redimido e justificado por meio de sua crucificação, bem como permitir que seja santificado até o fim, tendo tal esperança por meio de sua ressurreição (Rm 4.25). Ainda que o pecador não mereça, por intermédio do Filho de Deus, o Pai o justifica, o perdoa, o reconcilia consigo (Rm 5.11), o adota em sua família (Gl 4.5), o sela com o Espírito Santo da promessa (Ef 1.13) e faz dele uma nova criatura (2 Co 5.17). Assim, o Espírito Santo capacita o crente a viver em santidade, mortificando a força do pecado, assemelhando-o com Cristo, a fim de que o nascido de novo espere, com confiança, pela salvação plena e gloriosa (Fp 3.21).




SÍNTESE DO TÓPICO I
O conceito bíblico de salvação diz respeito da redenção da humanidade.





II - A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO


1. A grandeza da salvação. Embora haja, na vida do crente, um momento de conversão, de ruptura com a velha vida e de nascimento para a nova vida em Cristo, é necessário ter o desejo de conhecer mais a verdade de Deus (1 Tm 2.4). Nesse sentido, deve-se tomar o capacete da salvação (Ef 6.17), ou seja, proteger a mente com as verdades salvíficas, a fim de estarmos livres das investidas de Satanás - que busca nos colocar dúvidas -  e assim compreendermos os conceitos fundamentais dessa gloriosa doutrina, tais como: propiciação, expiação, adoção, regeneração, santificação, perdão.



2. Para compreender o que Jesus fez. A salvação abrange todas as dimensões da vida, por isso, embora tão simples de ser vivenciada - pois para isso basta aceitarmos a Cristo (Rm 10.10) - muitas vezes seu processo é lento e requer compreensões maiores. É o que se denomina "aperfeiçoamento dos santos". Ora, embora a salvação seja um processo imediato alcançado por meio do sacrifício de Cristo, esse aperfeiçoamento se dá por meio da assimilação e da vivência constante na dependência de Deus em todas as áreas da vida. Esse processo chama-se "santificação".



3. Para se apropriar dos benefícios da salvação. Como a salvação pode ser negligenciada (Hb 2.3), devemos nos esforçar para conhecer e se apropriar de todos os seus benefícios, dentre os quais destacamos: o livramento da condenação do inferno, a libertação do poder do pecado e do poder das trevas (Cl 1.13), o experimentar da redenção em Cristo (1 Pe 1.18,19), a vida segundo o Espírito (Rm 8.1), o novo nascimento (Jo 3.5) e a participação da manifestação de Cristo em glória (Cl 3.4).




SÍNTESE DO TÓPICO II
A doutrina da salvação abrange todas as dimensões da vida.





III - A SALVAÇÃO PROMETIDA NO ÉDEN




1. O pecado humano. A partir do momento em que Adão e Eva pecaram, a raça humana passou a expressar e a vivenciar a maldade (Gn 3.6,7 cf. 4.8-26). Enquanto vivia o período da inocência, o primeiro casal relacionava-se plenamente entre si e com Deus (Gn 2.23-25). Mas a partir do advento do pecado, o casal passaria a enfrentar conflitos entre si e com o Criador, passando a encobrir a maldade do seu coração. A obra de Cristo , porém, realizada no Calvário não nos permite viver hipocritamente, mas em verdade e sinceridade. Em Jesus, a maldade do coração é substituída pela capacidade de amar, realizar boas obras, pela fé, manifestar a bondade de Deus e cuidar do próximo. Esses atos são consequências da salvação (Ef 2.10).



2. A transferência da culpa. Após pecarem contra Deus, e serem questionados pelo Criador, Adão e Eva deram respostas que mostraram a incapacidade deles em resolver o problema do pecado, pois ambos transferiram suas culpas para terceiros (Gn 3.12,13). Nesse contexto, Deus havia providenciado uma solução que foi ao encontro do drama do casal: cobrir a sua nudez com a pele de um animal (Gn 3.21). Naquele instante, o Criador "transferiu" a culpa pelo pecado dos nossos primeiros pais para um animal inocente, cujo ato simbolizava o sacrifício perfeito de Cristo para salvar a raça humana, "cobrindo a nudez" do pecado do homem (Hb 9.22b).



3. Satanás esmagado e o pecado vencido. Deus anunciou no Éden o que se denomina de protoevangelho, isto é, a primeira vez na história em que é proclamado o projeto definitivo de Deus para a salvação do ser humano. O Altíssimo jamais abandonaria o ser humano à própria sorte. Embora Satanás tentasse eliminar o homem de vez, seu intento não passou de uma simples tentativa de "morder o seu calcanhar" (Gn 3.15). Mas, por intermédio da salvação outorgada na cruz, Cristo esmagou a cabeça da "Serpente" provendo a solução definitiva para o estado caído do ser humano. A peçonha do pecado que Satanás tentou passar à humanidade foi aniquilada pela morte redentora de Cristo. O Criador prometeu salvação e deseja que todo ser humano seja salvo (1 Tm 2.3,4), apesar da condição de rebelado, de pecador e de inimigo de Deus.



SÍNTESE DO TÓPICO III
A salvação nos foi prometida pelo Pai no Éden.





CONCLUSÃO


Embora o homem tenha contrariado o plano divino, desprezando o grande cuidado de Deus dispensado a ele no Éden, o Criador imediatamente lhe providenciou um substituto através da morte de um animal, apontando, dessa forma, para Cristo. Portanto, no Éden, Deus apresenta duplamente o Redentor: (1) proferindo a promessa de redenção (Gn 3.15); (2) sacrificando o animal para vestir Adão e Eva (Gn 3.21).














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Referências

Revista Lições Bíblicas. A OBRA DA SALVAÇÃO, Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Lição 01 – Uma promessa de salvação. I – O conceito bíblico de salvação. 1. O conceito. 2. Salvação no Antigo Testamento. 3. Salvação em o Novo Testamento.  II – A importância da doutrina da salvação. 1. A grandeza da salvação. 2. Para compreender o que Jesus fez. 3. Para se apropriar dos benefícios da salvação. III – A salvação prometida no Éden. 1. O pecado humano. 2. A transferência da culpa. 3. Satanás esmagado e o pecado vencido. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2017.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.











25 setembro 2017

LIÇÃO 01 - A ORIGEM DA BÍBLIA / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADOLESCENTES









Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)












Aula ministrada pelo pastor Marcos Tedesco (2015)
















LIÇÃO 01 - RELEVANTES COMO O SAL, RESPLANDECENTES COMO A LUZ / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JOVENS



Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, pastor Valmir Nascimento.








Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)










Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento











Aula ministrada pelo professor Adriano Favorelli










Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC (Abril de 2017)
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)











Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP













LIÇÃO 01 - UMA PROMESSA DE SALVAÇÃO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADULTOS




Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, pastor Claiton Ivan Pommerening









Análise e abordagem do 4º Trimestre de 2017
 Acesse (www.portalebd.org.br)








Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)








Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO








Aula ministrada pelo Professor Fábio Segantin
 Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)









Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP









Aula ministrada pelo professor Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)









Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento








Aula ministrada pelo professor Alberto Alves da Fonseca










Aula ministrada pelos professores da Assembléia de Deus em Londrina. (Acesse:www.adlondrina.com.br)









Aula ministrada pelo professora Rosa Marques










Aula ministrada pelo professor Marcio Mainardes










Aula ministrada pelo Pr. Moisés Câmara










Aula ministrada pelo Pr. Luiz Henrique









Aula ministrada pelo professor Rosileudo Lima









Aula ministrada pelo Pr. Adriano Sebben









Aula ministrada pelo Pb. Mauro Lúcio
















19 setembro 2017

LIÇÃO 13 - SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA CLASSE ADULTOS








LIÇÃO 13 - SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA





TEXTO ÁUREO
"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gn 2.24)




VERDADE PRÁTICA

O casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea.






Gênesis 2.18-24

18 - E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
19 - Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.





INTRODUÇÃO


A família é assunto de interesse geral, de cristãos e não-cristãos, de religiosos e não-religiosos. Trata-se de um projeto de Deus para os seres humanos. O livro de Gênesis traz um breve e singelo relato de como tudo isso começou e também revela o propósito de Deus para a família. Não existe prazo de validade para os princípios estabelecidos nessa narrativa e eles continuam valendo na atualidade. Esse é o enfoque da última lição.






I - A ORIGEM


1. O homem e a mulher. No relato da criação, ambos aparecem juntos, mostrando a igualdade ontológica do homem e da mulher. O texto de Gênesis 1.27 diz: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou". A palavra hebraica usada para "homem" aqui é adam, que serve tanto para o nome do primeiro homem que Deus criou, como também para "homem" no sentido de representante do ser humano, semelhantemente à palavra grega anthropos. A expressão final, "macho e fêmea os criou", mostra que adam, nesse versículo, diz respeito ao ser humano. Isso revela a igualdade de ambos, macho e fêmea, homem e mulher, como portadores da imagem de Deus; a diferença está na sexualidade (1 Pe 3.7). Ao reunir esse casal, Deus instituiu o que chamamos hoje de casamento.




2. A formação da mulher. A Bíblia nos conta como a mulher surgiu na história humana. Curiosamente, a formação da mulher não aparece nos antigos registros do Oriente Médio. No relato da criação, em Gênesis, a formação do homem só aparece uma vez (Gn 2.7), e seis vezes a da mulher (vv.18-23). O termo "adjutora" (v.18) quer dizer "auxiliadora", conforme vemos na Almeida Revista e Atualizada e "ajudadora", de acordo com o que registra a Tradução Brasileira. Isso não inferioriza a mulher, pois os termos "auxiliador" ou "ajudador" devem ser entendidos à luz do contexto (Sl 54.4; Hb 13.6). O termo hebraico, kenegdó, "como diante dele" (v.18b), tem a ideia de "igual e adequado" (Gl 3.28). O relato da criação pressupõe que Deus colocou o homem com prioridade governamental (1 Co 11.3), mas que ambos os sexos, homem e mulher, são mutuamente dependentes (1 Co 11.11).





SÍNTESE DO TÓPICO I
A origem da família remonta a criação do homem e da mulher como a base da formação familiar.






II - A FAMÍLIA




1. Conceito de família entre os antigos hebreus. O lar é parte do clã, este parte da tribo e esta, por sua vez, parte do povo/nação (Js 7.16-18). O lar constitui-se de pai, mãe e filhos (Sl 128.1-4), é a família nuclear. Considerando que a base da economia do Antigo Israel era a agricultura e o pastoreio, a família nuclear com poucos membros via-se em dificuldade por falta de mão de obra para o sustento da casa. Por isso, ela poderia se estender com parentes próximos - tios e primos - ou com duas ou mais gerações vivendo juntas (Gn 24.67). As casas descobertas pelos arqueólogos mostram que essa família ampliada era formada, em média, de 15 membros. Quando se tratava de famílias ricas, acrescentavam-se servos e estrangeiros, como no caso de Abraão (Gn 14.14), ou como previsto na legislação mosaica (Êx 23.12). Saul, por exemplo, aparece na Bíblia com a menção de seu pai, avô, bisavô, trisavô, e também da tribo (1 Sm 9.1,2).




2. O papel da mulher na sociedade israelita. A tarefa do homem e da mulher era a mesma, sendo que a mulher cuidava da casa e ajudava o marido nos trabalhos diários para sustento da família. A sentença divina por ocasião da Queda no Éden diz: "E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3.16). Isso significa que a mulher se dedicaria ao trabalho da mesma forma que o homem, e também à maternidade; a mulher não é inferior, mas o homem é o chefe e pastor do lar. Ela levava a criança no ventre e continuava exercendo suas tarefas. Considerando questões médicas, sanitárias e nutricionais, a gravidez era um período de alto risco para a mãe e para o bebê.




SÍNTESE DO TÓPICO II
A família nuclear constitui-se de pai, mãe e seus filhos, onde homem e mulher exercem funções distintas.





III - PRINCÍPIOS BÁSICOS


1. Casamento. É a mais fundamental de todas as relações sociais. Trata-se da união íntima e verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viverem juntas mediante um pacto solene e legal. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que a que existe entre marido e mulher, exceto apenas entre as três Pessoas da Trindade. Deus estabeleceu a família para companheirismo mútuo e felicidade, para uma convivência amorosa. A declaração: "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24), apresenta três princípios básicos sobre o casamento: monogamia (1 Co 7.2), heterossexualidade (Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).



2. Monogamia. O termo diz respeito às sociedades que adotam o princípio do casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, conforme estabelecido pelo Criador. As palavras "e apegar-se-á à sua mulher" (v.24) apontam para o princípio monogâmico; o texto não diz "às suas mulheres", mas, pelo contrário, "à sua mulher". Essa verdade expressa o pensamento bíblico (1 Co 7.2; 1 Tm 3.2).



3. Heterossexualidade. Um dos propósitos divinos na criação do homem e da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na terra: "[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: "[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn 2.24). Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal. O homem se une sexualmente a sua esposa, como resultado do amor conjugal, não só para procriar, mas para uma vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18). O relacionamento sexual aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro do matrimônio. O pai e a mãe são o referencial para a formação tanto do menino quanto da menina. Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para o homem e para a mulher deve vir da Palavra de Deus.




4. Indissolubilidade. A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: "e serão ambos uma só carne" (v.24b). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento (Mt 19.6). O voto solene de fidelidade um ao outro "até que a morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade (Ml 2.14). O casamento só termina pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.3), pela infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção por parte do cônjuge descrente (1 Co 7.15).




SÍNTESE DO TÓPICO III
Os princípios básicos da família são o casamento monogâmico, sua indissolubilidade e a heterossexualidade. 







IV - O DESAFIO DA IGREJA



1. Institucionalização da iniquidade. A tendência humana é desafiar a Deus em tudo; isso vem desde a Torre de Babel (Gn 11.4) e vai continuar até o final dos tempos. E com a sagrada instituição da família não é diferente, uma vez que Deus a instituiu como união entre um homem e uma mulher (Gn 2.24; 1.27,28), o atual sistema de coisas quer institucionalizar a iniquidade ao considerar legítima diante de Deus a união de pessoas do mesmo sexo. É ir longe demais, em uma verdadeira afronta a Deus (Lv 18.22; 20.13). A Bíblia condena a prática homossexual, ou pecado de Sodoma, para usar o termo bíblico (Dt 23.17; Jd 7). O avanço dessa prática é um dos sinais do fim dos tempos (Lc 17.28-30). A Bíblia condena de maneira direta tal estilo de vida (Rm 1.26,27; 1 Co 6.10; 1 Tm 1.9,10).




2. A inversão de valores. O que se vê hoje é a tentativa de tornar o errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está invertendo os valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada do prazer, gozo sensual, deleite sexual (1 Jo 2.16). Mas essas autoridades vão prestar contas de tudo isso (Is 10.1). Esse também era o desafio da Igreja do período apostólico. O apóstolo Paulo denunciou também essa inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1.25; ARA).




SÍNTESE DO TÓPICO IV
A Igreja de Cristo está diante da institucionalização da iniquidade e da inversão de valores. O desafio é urgente!




CONCLUSÃO
Diante do exposto, entendemos que Deus criou o homem e a mulher para ser mutuamente dependentes, entretanto, cada um em sua particularidade, para juntos, com os filhos, “a herança do Senhor”, formarem um núcleo familiar. Essa é, então, a primeira estrutura social humana.













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Referências
Revista Lições Bíblicas. A RAZÃO DA NOSSA FÉ, Assim cremos, assim vivemos. Lição 13 – Sobre a família e a sua natureza. I – A origem. 1. O homem e a mulher. 2. A formação da mulher.  II – A família. 1. Conceito de família entre os antigos hebreus. 2. O papel da mulher na sociedade israelita. III – Princípios básicos. 1. Casamento. 2. Monogamia. 3. Heterossexualidade. 4. Indissolubilidade. IV – O desafio da Igreja. 1 – Institucionalização da iniquidade. 2. A inversão de valores. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2017.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.