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27 agosto 2018

LIÇÃO 10 - A CURA DO PARALÍTICO DE CAFARNAUM / SUBSÍDIOS / CLASSE JOVENS








Apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, pastor César Moisés de Carvalho









Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno









Aula ministrada pelo professor Geziel Costa











Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso













LIÇÃO 10 - OFERTAS PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ / SUBSÍDIOS / CLASSE ADULTOS







Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, pastor Claudionor de Andrade.









Aula ministrada pelo Dr. Pr. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)









Aula ministrada pelo Ev. Marcelo Telles, comentando o assunto Pb. Alessandro Barreto e o Pb. Jonathas Lucena








Aula ministrada pelo professor Alberto Alves da Fonseca









Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno, Igreja AD Belém em Paulínia - SP










Aula ministrada pelo presbítero Mauro Lúcio










Aula ministrada pelo professor Sandro Moraes









Aula ministrada pelo professor do canal no youtube Moldado











Aula ministrada pelo pastor Paulo Delanheze









Aula ministrada pelo Pr. Silvio










Aula ministrada pelo professor Fábio Segantin










Aula ministrada pela professora Rosa Marques









Aula ministrada pelo professor Pr. Odirlei Santos









Aula ministrada pelo professor do Canal no Youtube adbelempindaebd










Aula ministrada pelo professor João Gomes













Aula ministrada pelos professores do Canal EBD em Foco












26 agosto 2018

LIÇÃO 10 - OFERTAS PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ / SLIDES DA LIÇÃO / CLASSE ADULTOS




LIÇÃO 10 - OFERTAS PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ



TEXTO ÁUREO
“Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.”(Hb 13.15)



VERDADE PRÁTICA
O crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.




LEVÍTICO 7.11-21



11 - E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao SENHOR.
12 - Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá bolos ázimos amassados com azeite e coscorões ázimos amassados com azeite; e os bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha.
13 - Com os bolos oferecerá pão levedado como sua oferta, com o sacrifício de louvores da sua oferta pacífica.
14 - E de toda oferta oferecerá um deles por oferta alçada ao SENHOR, que será do sacerdote que espargir o sangue da oferta pacífica.
15 - Mas a carne do sacrifício de louvores da sua oferta pacífica se comerá no dia do seu oferecimento; nada se deixará dela até à manhã.
16 - E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte.
17 - E o que ainda ficar da carne do sacrifício ao terceiro dia será queimado no fogo.
18 - Porque, se da carne do seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia, aquele que a ofereceu não será aceito, nem lhe será imputado; coisa abominável será, e a pessoa que comer dela levará a sua iniquidade.
19 - E a carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá; com fogo será queimada; mas da outra carne qualquer que estiver limpo comerá dela.
20 - Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.
21 - E, se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou gado imundo, ou qualquer abominação imunda, e comer da carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.




INTRODUÇÃO


Adoramos a Deus com ofertas pacíficas quando nos apresentamos diante dEle com o propósito de render-lhe graças por todas as bênçãos recebidas. Com tal atitude, honramos o Senhor com um culto racional, agradável e vivo.

Nesta lição, veremos que, das cinco ofertas prescritas no livro de Levítico, a mais excelente em voluntariedade era a pacífica, pois tinha como objetivo aprofundar a comunhão entre Israel e Deus. Ao aproximar-se do Senhor, com tal oferta, o crente do Antigo Testamento manifestava-lhe, em palavras e gestos, que o seu único almejo era agradecê-lo por todos os benefícios recebidos (Sl 103.1,2).





I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA


Os dois sacrifícios mais antigos da História Sagrada são o holocausto e a oferta pacífica. Ambas as oferendas eram tidas, às vezes, como um único ofertório.

1. Oferta pacífica. A voluntariedade da oferta pacífica fica bem evidente no livro de Levítico (Lv 7.12). A oferenda, para ser caracterizada como tal, deveria ser acompanhada de ações de graças; nenhuma petição era admitida. Naquele momento, o crente hebreu tinha como único desejo adorar e agradecer ao Senhor por todas as bênçãos, galardões e livramentos. Nos Salmos, as ofertas pacíficas manifestam-se em louvores ao Senhor por todas as suas benignidades (Sl 106.1). Como nos mostram os salmos 118 e 136.

O apóstolo Paulo ensina-nos a oferecer, de forma contínua, ação de graças a Deus (1 Ts 5.18). Se agirmos assim, jamais perderemos a comunhão quer com Deus, quer com a Igreja de Cristo (Cl 3.15).



2. Tipos de ofertas pacíficas. As ofertas pacíficas compreendiam três modalidades ou fases: ação de graças, voto e oferenda movida diante do altar.

a) Ação de graças. A fim de agradecer ao Senhor por um favor recebido, o crente hebreu oferecia-lhe bolos e coscorões ázimos amassados com azeite. Os bolos, feitos da flor de farinha, tinham de ser fritos (Lv 7.12-15). A carne, que acompanhava o sacrifício pacífico, devia ser consumida no mesmo dia (Lv 7.15). Os produtos trazidos a Deus vinham acompanhados de sacrifícios de louvores (Hb 13.15). Tanto ontem quanto hoje, somos exortados a louvar e a enaltecer continuamente o Senhor.

b) Voto. Nos momentos de angústia, os filhos de Israel faziam votos ao Senhor, prometendo-lhe ofertas pacíficas (Gn 28.20; 1 Sm 1.11). Nesse caso específico, o sacrifício poderia ser comido tanto no mesmo dia quanto no dia seguinte (Lv 7.15,16). No terceiro dia, porém, nada podia ser ingerido. O voto, por ser uma ação voluntária, requeria uma atitude igualmente voluntária e amorosa. O ofertante, pois, deveria participar das ofertas com alegria, regozijo e ação de graça.

c) Oferta movida. Na última etapa, o adorador entregava a oferta pacífica ao sacerdote, que, seguindo o manual levítico, aspergia o sangue do sacrifício sobre o altar. Em seguida, queimava a gordura do animal (Lv 7.30). O peito era entregue a Arão e a seus filhos. Num último ato do sacrifício, o sacerdote movia a parte mais excelente da oferenda perante o altar: o peito e a coxa (Lv 7.31-35).   




3. Objetivos das ofertas pacíficas. Como já dissemos, eram dois os objetivos da oferta pacífica: aprofundar a comunhão entre Deus e o crente, e levar o ofertante a reconhecer que tudo quanto recebemos vem do Senhor, porque dEle é a terra e a sua plenitude (Sl 24.1).



SÍNTESE DO TÓPICO I
As ofertas pacíficas eram excelentes pelo fato de serem voluntárias





II – A OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA


Nesta lição, veremos três exemplos de pessoas que fizeram votos ao Senhor, e foram plenamente atendidas: Jacó, Ana e Davi.

1. Jacó, filho de Isaque. Quando fugia de Esaú, seu irmão, Jacó fez um comovente voto ao Senhor. E, depois de ter visto o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre uma escada que ligava a Terra ao Céu, prometeu ao Deus de seus pais: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus” (Gn 28.20,21). A partir daí, o patriarca tornou-se um fiel e zeloso adorador (Gn 35.1-3).



2. Ana, mãe de Samuel. Afligida por sua rival porque não dava filhos a Elcana, seu marido, a desolada Ana fez este voto ao Senhor: “Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Sm 1.11). Após haver desmamado a Samuel, entregou-o ao Senhor, cumprindo a ordenança quanto ao sacrifício pacífico (1 Sm 1.24-28).



3. Davi, rei de Israel. Pelo que observamos nos Salmos, Davi foi o homem que, em todo o Israel, mais sacrifícios pacíficos apresentou ao Senhor (Sl 22.25; 56.12; 61.5,8). Aliás, os seus cânticos já são, em si mesmos, um sacrifício pacífico ao Senhor.



SÍNTESE DO TÓPICO II
As ofertas pacíficas fazem parte da história de Israel.





III – A OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA


De que modo apresentaremos, hoje, nossos sacrifícios pacíficos ao Senhor? Há três maneiras: consagrando-nos a nós mesmos; perseverando nos sacrifícios de louvores e adorando a Deus em todo o tempo.

1. Consagração incondicional. O melhor sacrifício que um crente pode oferecer ao Senhor é apresentar a si mesmo a Deus (Rm 12.1). Neste momento, nossa oferenda é, além de pacífica, amorosa e plena de serviços. A partir desse momento, começamos a experimentar as excelências da vontade de Deus. Paulo considerava-se uma libação oferecida ao Senhor Jesus (2 Tm 4.6).



2. Sacrifícios de louvores. Fazemos um sacrifício de louvor quando cumprimos plenamente a vontade de Deus (Hb 13.15). Mas, para que a cumpramos, é imprescindível apresentarmo-nos diante de Deus com um espírito quebrantado e ansioso por Ele (Sl 51.17). Portanto, quando cumprimos a vontade divina, apesar das circunstâncias adversas que nos cercam, oferecemos-lhe o mais excelente sacrifício de louvor.




3. Adoração contínua. Paulo e Silas, quando presos, cantavam e adoravam a Deus, ofertando-lhe um sacrifício que, além de pacífico, era profundamente redentor (At 16.25-31). Por isso, o apóstolo recomenda-nos a louvar continuamente a Deus (Ef 5.19; Cl 2.16).



SÍNTESE DO TÓPICO III
As ofertas pacíficas devem fazer parte da nossa vida diária.





CONCLUSÃO


Nestes dias trabalhosos e difíceis, somos instados pelo Espírito Santo a apresentar a Deus sacrifícios pacíficos: gratidão, louvor e amor provado. E, como já vimos, a oferta de maior relevância é o nosso próprio ser. Apresentemo-nos, pois, continuamente diante do Senhor com ofertas voluntárias, para que a nossa vida seja um sacrifício pacífico ao Deus Único e Verdadeiro (Rm 12.1).










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Referências
Revista Lições Bíblicas. ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO, Os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Lição 10 – Ofertas pacíficas para um Deus de Paz. I – A excelência da oferta pacífica. 1. Oferta pacífica. 2. Tipos de ofertas pacíficas. 3. Objetivos das ofertas pacíficas. II – A oferta pacífica na história sagrada. 1. Jacó, filho de Isaque. 2. Ana, mãe de Samuel. 3. Davi, rei de Israel. III – A oferta pacífica na vida diária. 1. Consagração incondicional. 2. Sacrifícios de louvores. 3. Adoração contínua. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2018.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.








20 agosto 2018

LIÇÃO 09 - O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO DE LÁZARO / SUBSÍDIOS / CLASSE JOVENS





Aula ministrada pelo professor da AD Criciúma









Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento










Aula ministrada pelo Ev. Robson de Souza









Aula ministrada pelo professor Geziel Costa











Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso











LIÇÃO 09 - JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO / SUBSÍDIOS / CLASSE ADULTOS







Aula ministrada pelo Dr. Pr. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)









Aula ministrada pelo Ev. Marcelo Telles, comentando o assunto Ev. Jasiel Marques e o Pb. Jonathas Lucena









Aula ministrada pelo professor Alberto Alves da Fonseca









Aula ministrada pelo Pr. Sebastião Otávio, Igreja AD Belém em Paulínia - SP









Aula ministrada pelo presbítero Mauro Lúcio








Aula ministrada pelo presbítero Janderson Nascimento









Aula ministrada pelo pastor Elias









Aula ministrada pelo professor Sandro Moraes










Aula ministrada pelo professor do canal no youtube Moldado










Aula ministrada pelo pastor Paulo Delanheze










Aula ministrada pelo Pr. Cleverson Barros










Aula ministrada pelo professor da AD Criciúma








Aula ministrada pelo professor Fábio Segantin









Aula ministrada pela professora Rosa Marques











Aula ministrada pelo professor Pr. Odirlei Santos









Aula ministrada pelo professor do Canal no Youtube adbelempindaebd








Aula ministrada pelo professor João Gomes











Aula ministrada pelos professores do Canal EBD em Foco













19 agosto 2018

LIÇÃO 09 - JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO / SLIDES DA LIÇÃO / CLASSE ADULTOS






LIÇÃO 09 - JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO



TEXTO ÁUREO
“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.”  (Hb 10.10)



           VERDADE PRÁTICA
Os holocaustos da Antiga Aliança eram transitórios e imperfeitos, mas o sacrifício de Jesus Cristo é perfeito e eterno, porque Ele morreu e ressuscitou eficazmente por toda a humanidade.




Levítico 1.1-9

1 - E chamou o SENHOR a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao SENHOR, oferecereis as vossas ofertas de gado, de vacas e de ovelhas.
3 - Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem mancha; ŕ porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o SENHOR.
4 - E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação.
5 - Depois, degolará o bezerro perante o SENHOR; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue e espargirão o sangue ŕ roda sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação.
6 - Então, esfolará o holocausto e o partirá nos seus pedaços.
7 - E os filhos de Arão, os sacerdotes, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo.
8 - Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho, sobre a lenha que está no fogo em cima do altar.
9 - Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isto queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao SENHOR.





INTRODUÇÃO


Apesar da glória e da simbologia do holocausto, os profetas não demoraram a revelar a transitoriedade desse ritual levítico. Eles sabiam que, embora a oferenda fosse eficiente como tipo de um sacrifício melhor e definitivo, não era eficaz, em si mesma, para redimir o pecador. Por isso, o holocausto tinha de ser oferecido, pela fé, com os olhos postos no Calvário.

Conforme veremos nesta lição, o Senhor Jesus Cristo, ao encarnar-se, tornou-se o holocausto perfeito, para resgatar-nos de nossos pecados, tornando-nos propícios ao Pai. Ele é o Holocausto dos holocaustos.






I – O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO



O holocausto não foi estabelecido por Moisés, nem surgiu durante a peregrinação de Israel, no Sinai. Praticado desde a queda de Adão, foi observado até a destruição do segundo Templo em 70 d.C.

1. Definição de holocausto. O termo holocausto provém do vocábulo hebraico olah, que, entre outras coisas, significa: ascender ou ir para cima. É uma referência tanto à fumaça da oferta queimada que subia, como a essência dessa mesma oferta que se elevava às narinas do Senhor como cheiro agradável (Lv 1.9).

O holocausto era o primeiro e mais importante sacrifício do culto divino no Antigo Testamento (Lv 1.1-3). Consistindo no oferecimento de aves e de animais, a oferenda implicava a queima total da vítima, como sacrifício incondicional ao Senhor (Lv 1.9). Era a oferta que abria as solenidades diárias, sabáticas, mensais e anuais do calendário levítico. A cerimônia era conhecida também como oferta queimada.

Simbolicamente, Paulo considerou a atitude dos irmãos filipenses, em favor da obra missionária, como holocausto de aroma suave (Fp 4.18).




2. Objetivos do holocausto. Dois eram os principais objetivos do holocausto: tornar o homem propício a Deus, e aprofundar a comunhão de Israel com o Senhor (Lv. 1.9).

O holocausto não era oferecido apenas pela culpa do pecado; era ofertado também como ação de graças a Deus por uma vitória alcançada (Lv 1.4; cf. 1 Sm 6.14). O sacrifício representava, ainda, uma oração dramática que o adorador, através do sacerdote, endereçava ao Senhor (Sl 116.17). Todavia, o ritual, para ter validade, tinha de ser oferecido com fé e confiança na intervenção divina.




3. A tipologia do holocausto. Os profetas sabiam que os sacrifícios do Antigo Testamento eram transitórios, e que uma aliança superior e definitiva já havia sido providenciada por Deus (Jr.31.31-33). Davi, por exemplo, estava ciente de que o holocausto apontava para um sacrifício melhor (Sl 40.6; Hb 10.8). Mais adiante, voltaremos ao assunto.


SÍNTESE DO TÓPICO I
O holocausto é a oferta principal e mais antiga do Antigo Testamento.





II – O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL


A oferenda de holocaustos pode ser encontrada nos três principais períodos da história de Israel no Antigo Testamento: patriarcal, mosaico e nacional.

1. No período patriarcal. O sacrifício dos patriarcas Noé e Abraão (Gn 8.20; 22.13) foi apresentado de acordo com a oferenda, ou seja, um holocausto, que Abel ofereceu ao Senhor. Por isso a oferenda pode ser considerada a mais antiga da história sagrada (Gn 4.4).




2. No período mosaico. Após a saída dos filhos de Israel do Egito, o Senhor instruiu Moisés a sistematizar o culto divino, a fim de evitar impurezas e práticas pagãs. Quanto ao holocausto, por exemplo, apesar de já ser uma tradição na comunidade hebreia, teria de ser oferecido, a seguir, segundo critérios e normas bem definidos. Seria exigido, por exemplo, um altar apropriado para as ofertas queimadas (Êx 31.9). Como pode ser visto nas especificações da cerimônia nos capítulos de 1 a 6 de Levítico.

Portanto, tudo seria executado de conformidade com as regras estabelecidas por Deus. Caso contrário, os israelitas corriam o risco de se enveredar pelas idolatrias egípcias e cananeias.




3. No período nacional. Após a conquista de Israel, os holocaustos continuaram a ser oferecidos ao Senhor por vários motivos. Josué celebrou uma importante vitória sobre os cananeus com ofertas queimadas e pacíficas (Js 8.31). Gideão, ao ser comissionado pelo Senhor para libertar Israel, adorou-o com igual oferenda (Jz 6.26). Quanto a Samuel, ofereceu ao Senhor o mesmo sacrifício, antecipando uma grande vitória sobre os filisteus (1 Sm 13.9,10). A reforma de Ezequias também foi marcada por holocaustos (2 Cr 29.7-35).

Após o retorno do exílio, os judeus, agradecidos a Deus pela restauração de seu culto, também apresentaram-lhe ofertas queimadas (Ed 8.35).

Ao aproximar-se do Senhor com uma oferta queimada, o crente hebreu mostrava, através desse rito, a sua disposição de entregar, não somente a vítima ao Senhor, como também a si mesmo. O Salmo 51 revela tal voluntariedade no Rei Davi.

Todos esses holocaustos prefiguravam a vinda de Jesus Cristo, o sacrifício vicário perfeito.




SÍNTESE DO TÓPICO II
O holocausto faz parte da história de Israel.




III – JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO


A fim de que o Filho de Deus se tornasse o nosso holocausto perfeito, três coisas foram-lhe necessárias: a encarnação, o sofrimento e, finalmente, a morte e ressurreição.

1. A encarnação de Cristo. A encarnação de Cristo foi o cumprimento cabal e perfeito da profecia de Davi: “Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste” (Sl 40.6).

O Messias reconhece, através do Salmista, que os holocaustos são ineficazes, em si mesmos, para redimir o pecador. Eis por que Ele, o Filho de Deus, apresentou-se como a oferta e o ofertante, para resgatar eficazmente a humanidade (Hb 10.1-10). Nessa condição, Jesus Cristo foi provado em todas as coisas, exceto no pecado, a fim de mostrar a eficácia de seu maravilhoso, eterno e definitivo sacrifício (Hb 9.26). 




2. O sofrimento de Cristo. Assim como a vítima do holocausto era, antes de ser queimada, repartida em pedaços, o Senhor Jesus foi submetido a todos os sofrimentos, angústias e dores (Is 53). Diz o profeta que o Ungido de Deus sabia o que era padecer. O autor da Epístola aos Hebreus afirma, por sua vez, que o Senhor Jesus, durante o seu ministério terreno, apresentou ao Pai, constantes clamores e lágrimas (Hb 5.7).

Jesus Cristo foi duramente provado em todas as coisas. Mas, vencendo-as, apresentou um testemunho fiel e poderoso na Terra, nos Céus e no próprio Inferno (Fp 2.9-11).

Na condição de Cordeiro de Deus, o Holocausto dos holocaustos, Ele reunia, em si, o cumprimento de todas as ofertas, oferendas e sacrifícios do livro de Levítico (Jo 1.29). No Apocalipse, o Leão da tribo de Judá ainda é glorificado como o Cordeiro que foi morto em nosso lugar (Ap 5.6).



3. A morte e ressurreição de Cristo. O auge do sofrimento de Jesus Cristo, como o nosso perfeitíssimo holocausto, foi a sua morte no Calvário. Ele foi morto e sepultado (Mt 27.59-66). Mas, no terceiro dia, eis que ressurge dos mortos como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Mt 28.1-10). Com a sua ressurreição, Jesus plenifica o sacrifício perfeito, como ofertante e oferta (Hb 9.27,28). Ele é o Holocausto dos holocaustos. Aleluia!




SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, é o sacrifício perfeito.





CONCLUSÃO


Esta lição faz-nos refletir sobre o sacrifício perfeito de Jesus Cristo. Ele morreu eficazmente por mim e por você. Por essa razão, temos de viver uma vida de santidade e pureza. Somente assim, seremos vistos pelo Pai Celeste como fiéis testemunhas do Evangelho. Não podemos ignorar o sacrifício de Cristo. Se o fizermos, sobre nós recairá o justo e esperado juízo de Deus (Hb 10.26,27).








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Referências

Revista Lições Bíblicas. ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO, Os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Lição 09 – Jesus, o holocausto perfeito. I – O holocausto, o sacrifício mais antigo. 1. Definição de holocausto. 2. Objetivos do holocausto. 3. A tipologia do holocausto. II – O holocausto na história de Israel. 1. No período patriarcal. 2. No período mosaico. 3. No período nacional. III – Jesus Cristo, o holocausto perfeito. 1. A encarnação de Cristo. 2. O sofrimento de Cristo. 3. A morte e ressurreição de Cristo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2018.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.