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25 agosto 2013
LIÇÃO 9 - CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 9 - CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
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Lição 9 -
Confrontando os Inimigos da Cruz de Cristo
TEXTO ÁUREO
“Porque
muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que
são inimigos da cruz de Cristo" (Fp 3.18).
VERDADE
PRÁTICA
A
cruz de Cristo é o ponto central da fé cristã: sem ela não pode haver
cristianismo.
Das
advertências de Paulo à igreja em Filipos, a exortação para que permanecessem
firmes na fé e mantivessem a alegria que a nova vida em Cristo proporciona, é
uma das mais importantes. O apóstolo assim os estimula, por estar ciente dos
falsos cristãos que haviam se infiltrado no seio da igreja. Tais eram, de fato,
inimigos da cruz de Cristo.
1. Imitando o exemplo de Paulo (v.17a). Quando
Paulo pediu aos filipenses para que o imitassem, não estava sendo presunçoso.
Precisamos compreender a atitude do apóstolo não como falta de modéstia, ou
falsa humildade, mas imbuída de uma coragem espiritual e moral de colocar-se,
em Cristo, como referência de vida e fé para aquela igreja (1 Co 4.16,17) “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. Por
esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual
vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino em cada
igreja.” (1 Co 11.1) “Sede meus imitadores, como
também eu, de Cristo” (Ef 5.1) “Sede, pois,
imitadores de Deus, como filhos amados”. Paulo mostrou que a verdadeira
humildade acata serenamente a responsabilidade de vivermos uma vida digna de
ser imitada. Que saibamos refletir sobre isso num tempo em que estamos carentes
de referências ministeriais.
2. O exemplo de outros obreiros fiéis
(v.17b). O texto da ARA tem uma tradução melhor dessa passagem:
"observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós". Paulo
estava reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros cristãos, entre
os quais Timóteo e Epafrodito, que eram referências para as suas comunidades. O
apóstolo chama a atenção dos cristãos filipenses para observarem os fiéis e aprenderem
uns com os outros objetivando a não se desviarem da fé.
3. Tendo outro estilo de vida.
Muitas vezes somos forçados a acreditar que somente os obreiros devem ter um
estilo de vida separado exclusivamente a Deus. Essa dualidade entre
"clero" e "leigos" remonta à velha prática eclesiástica
estabelecida pela Igreja Romana, na Idade Média, onde uma elite (o clero)
governa a igreja e esta (os leigos) se torna refém daquela. É urgente resgatar
o ideal da Reforma Protestante, ou seja, a "doutrina do sacerdócio de
todos os crentes", ou "Sacerdócio Universal", reivindicada em 1
Pedro 2.9 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio
real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Todos nós,
obreiros ou não, temos o livre acesso ao trono da Graça de Deus por Cristo
Jesus. Não tentemos costurar o véu que Deus rasgou!
1. Os inimigos da cruz (v.18).
Depois de identificar os inimigos da cruz de Cristo, Paulo mostra que o
ministério pastoral é regado com muitas lágrimas. A maior luta do apóstolo era
com as heresias dos falsos cristãos judeus. Paulo chama os judaizantes de
"inimigos da cruz de Cristo". O apóstolo conclamou a igreja a
resistir tais inimigos, mesmo que com lágrimas, pois eles tinham como objetivo
principal minar a sua autoridade pastoral. O apóstolo já havia enfrentado
inimigos semelhantes em Corinto (1 Co 6.12) “Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são
lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Agora, em Filipos,
havia outro grupo que adotava a doutrina gnóstica. Este grupo de falsos crentes
(3.18,19) “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos
disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O fim
deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão
deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas” afirmava erroneamente
que a matéria é ruim. Logo, não há nenhum problema em pecar através da
"carne", pois toda e qualquer coisa que fizermos com o corpo, e
através dele, não afetará a nossa alma. Essa ideia herética e diabólica é
energicamente refutada pela Palavra de Deus (1 Ts 5.23) “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
2. "O deus deles é o ventre"
(3.19). O termo "ventre" aqui é figurado e representa
os "apetites" carnais e sensuais. Os inimigos da cruz viviam para
satisfazer os prazeres da carne - glutonaria, bebedice, imoralidade sexual,
etc. - satisfazendo todos os desejos lascivos, pois acreditavam que tais
atitudes "meramente carnais" não afetariam a alma nem o espírito.
Porém, o ensino de Paulo aos gálatas derruba por terra esse equivocado
pensamento (Gl 5.16,17) “Digo, porém: Andai em Espírito
e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o
Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que
não façais o que quereis”.
3. "A glória deles" (3.19).
Paulo sabia que aqueles falsos crentes não tinham qualquer escrúpulo nem
vergonha. Entregavam-se às degradações morais sem o menor pudor e, mesmo assim,
queriam estar na igreja como se nada tivessem feito de errado. O apóstolo os
trata como inimigos da cruz de Cristo, porque as atitudes deles invalidavam a
obra expiatória do Senhor. A declaração paulina é enfática acerca daqueles que
negam a eficácia da cruz de Cristo: a perdição eterna.
O
castigo dos ímpios será inevitável e eterno (Ap 21.8) “Mas,
quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos
fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua
parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”
(Mt 25.46)” E irão estes para o tormento eterno, mas os
justos, para a vida eterna”. Um dia, eles ressuscitarão para se
apresentarem diante do Grande Trono Branco, no Juízo Final, e serão julgados e
lançados na Geena (o lago de fogo), que é o estado final dos ímpios e dos
demônios (Ap 20.11-15) “E vi um grande trono branco e o
que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não
se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam
diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da
vida. e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o
inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as
suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda
morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago
de fogo”.
1. "Mas a nossa cidade está nos
céus" (Fp 3.20). Os inimigos da cruz de Cristo eram os
crentes que viviam para as coisas terrenas. Paulo, então, lembra aos irmãos de
Filipos que "a nossa cidade está nos céus". Quando o apóstolo
escreveu tais palavras, ele tomou como exemplo a cidade de Filipos. Segundo a
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "Filipos estava localizada na
principal rota de transportes da Macedônia, uma extensão da Via Ápia, que unia
a parte oriental do império à Itália".
O
apóstolo faz questão de mostrar que aquilo que Cristo tem preparado para os
crentes é algo muito superior a Filipos (v.20) “Mas a
nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo”. O apóstolo mostra que o cidadão romano honrava a César, porém
os crentes de Filipos deveriam honrar muito mais a Jesus Cristo, o Rei da
pátria celestial. Em breve o Senhor virá sobre as nuvens do céu com poder e
glória, para arrebatar a sua igreja levando-a para a cidade celeste, a Nova
Jerusalém (Mt 24.31) “E ele enviará os seus anjos com
rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro
ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” (At 1.9-11) “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e
uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no
céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de
branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o
céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim
como para o céu o vistes ir”.
2. "Que transformará o nosso corpo
abatido" (Fp 3.21). O estado atual do nosso corpo é de
fraqueza, pois ainda estamos sujeitos às enfermidades e à morte. Mas um dia
receberemos um corpo glorificado e incorruptível. Os gnósticos ensinavam que o
mal era inerente ao corpo. Por isso, diziam que só se deve servir a Deus com o
espírito. Eles afirmavam ainda que de nada aproveita cuidar do corpo, pois este
se perderá. Erroneamente, acrescentavam que o interesse de Cristo é salvar
apenas o espírito.
A
Palavra de Deus refuta tal doutrina. Ainda que venhamos a sucumbir à morte,
seremos um dia transformados e teremos um corpo glorioso semelhante ao de
Cristo glorificado (Fp 3.21) “que transformará o nosso
corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz
poder de sujeitar também a si todas as coisas” (1 Ts 5.23) “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.42-54) “Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em
corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em
glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo animal,
ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual. Assim
está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o
último Adão, em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o
animal; depois, o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo
homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual
o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do
terreno, assim traremos também a imagem do celestial. E, agora, digo isto,
irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção
herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que
isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal
se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á
a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”.
3. Vivendo em esperança.
Vivemos tempos trabalhosos e difíceis (2 Tm 3.1-9) “Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá
homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam
cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias
concupiscências, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da
verdade. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes
resistem à verdade, sendo homens
corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante;
porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles”.
Quantas falsas doutrinas querem adentrar nossas igrejas. Infelizmente, não são
poucos os que naufragam na fé. Nós, contudo, à semelhança de Paulo, nutrimos
uma gloriosa esperança (Rm 8.18) “Porque para mim tenho
por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a
glória que em nós há de ser revelada”. Haja o que houver, aconteça o que
acontecer, o nosso coração estará seguro em Deus e em sua promessa (Ap 7.17) “porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e
lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus
olhos toda lágrima” (Ap 21.4) “E Deus limpará de
seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem
dor, porque já as primeiras coisas são passadas”.
Precisamos
estar atentos, pois muitos são os inimigos da cruz de Cristo. Eles procuram
introduzir, sorrateiramente, doutrinas contrárias e perniciosas à fé cristã.
Muitos são os ardis do adversário para enganar os crentes e macular a Igreja do
Senhor. Por isso, precisamos vigiar, orar e perseverar no "ensino dos
apóstolos" até a vinda de Jesus. Eis a promessa que gera a gloriosa
esperança em nosso coração.
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. FILIPENSES, A humildade de Cristo como exemplo para a
Igreja. Lição 9 – Confrontando os inimigos da cruz de Cristo. Texto áureo.
Verdade prática. Introdução. I – Exortação à firmeza em Cristo (3.17). 1.
Imitando o exemplo de Paulo (v.17a). 2. O exemplo de outros obreiros fiéis
(v.17b). 3. Tendo outro estilo de vida. II – Os inimigos da cruz de Cristo (3.18,19).
1. Os inimigos da cruz (v.18) 2. “O deus deles é o ventre” (3.19). 3. “A glória
deles” (3.19). III – O futuro glorioso dos que amam a cruz de Cristo. 1. “Mas a
nossa cidade está nos céus” (Fp 3.20). 2. “Que transformará o nosso corpo
abatido” (Fp 3.21). 3. Vivendo em esperança. Conclusão. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.
18 agosto 2013
LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
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LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
TEXTO ÁUREO
"Prossigo
para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp
3.14)
VERDADE PRÁTICA
A
maior aspiração do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em
Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
Na
lição de hoje, aprenderemos que o alvo da vida do apóstolo Paulo era somente
um: conquistar a excelência do conhecimento de Jesus Cristo (Fp 3.8,10) “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela
excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda
de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a
Cristo para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de
suas aflições, sendo feito conforme a sua morte”. Semelhante a um
atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo, pois era
consciente de que o exercício de aprender cada dia mais de Jesus exige labor e
disposição para servir. Prosseguindo para "o alvo, pelo prêmio da soberana
vocação de Deus em Cristo Jesus", Paulo convidou os filipenses a imitá-lo,
despertando-os à esperança de um dia receberem a mesma recompensa (Fp 3.14-17)
“prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação
de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos
isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo
revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e
sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo
o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
I -
A ASPIRAÇÃO PAULINA
1. "Prossigo para o alvo".
Para participar de uma maratona, o atleta tem de treinar muito. É preciso
esforço, dedicação e trabalho para alcançar o prêmio final. Paulo utiliza neste
texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em
sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer mais a Cristo, deixando
de lado os embaraços dessa vida e o pecado, mantendo o foco em Jesus. Quando o
crente deixa de olhar firmemente para o "Alvo", corre o risco de
tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois, em todo o tempo,
na dependência do Senhor.
2. O sentimento de incompletude de Paulo.
Paulo sabia que havia muita coisa ainda a ser conhecida. Por isso, nunca corria
sem meta (1 Co 9.26) “Pois eu assim corro, não como a
coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar”. Mesmo estando no
cárcere, o apóstolo declara estar disposto a avançar para as coisas que estavam
diante dele (Fp 3.13b) “mas uma coisa faço, e é que,
esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante
de mim”. Paulo era um homem que confiava em Deus. E, assim, seguia
confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu ministério. Sua
força estava em Deus. Eis porque venceu grandes lutas e foi fiel até o fim.
Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e "esquecer das coisas
que atrás ficam" (v.13).
3. O engano da presunção espiritual.
Paulo não se deixou enganar pela falsa ideia de ter alcançado a perfeição. Os
mestres do gnosticismo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim,
reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que
desenvolver. Paulo, contudo, refutou esse pensamento equivocado, demonstrando
que a conquista da perfeição será para aquele que terminar a carreira e ganhar
a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou
meio (1 Co 9.24) “Não sabeis vós que os que correm no
estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal
maneira que o alcanceis.” (Gl 6.9) “E não nos
cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido”.
1. Somos perfeitos (3.15)? O
vocábulo "perfeito", empregado por Paulo neste texto, tem um sentido
especial, pois se refere à "maturidade espiritual". Em termos de
recebimento do benefício da obra perfeita de Cristo no Calvário, todos nós já
alcançamos tal "perfeição". Neste sentido, a nossa salvação é
perfeita e completa. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, quando a expressão
paulina refere-se aos filipenses tratando-os de "perfeitos", neste
versículo, apresenta-os servindo a Deus no Espírito, isto é, não confiando na
carne (3.3).
2. O cristão deve andar conforme a
maturidade alcançada (3.16). Quando Paulo diz,
"andemos segundo a mesma regra", não significa caminhar segundo os
regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a Cristo.
Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já
recebemos do Senhor. Assim, esse "andemos segundo a mesma regra" denota
modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes
aos do Senhor Jesus, que o crente deve seguir. Aprendemos com Paulo que não
basta "corrermos", pois se realmente desejamos progredir em nossa
vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de Deus até o
Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6) “Tendo por certo isto
mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de
Jesus Cristo”.
3. Exemplo a ser imitado (3.17).
Paulo procurou em tudo imitar o Mestre, servindo apenas aos interesses da
Igreja de Cristo (Fp 2.17) “E, ainda que seja oferecido
por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com
todos vós”. Dessa maneira, exortou os filipenses a que o imitassem assim
como ele imitava ao Senhor (Fp 3.17) “Sede também meus
imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos
que assim andam”. Como obreiro de Deus, Paulo tinha um caráter ilibado e
os filipenses deveriam tê-lo como um exemplo a seguir. Se quisermos servir ao
Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus - o nosso
modelo de homem perfeito (Hb 12.2) “olhando para Jesus,
autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a
cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
1. A atualidade do desejo paulino. O
propósito de Paulo em relação a si e aos filipenses deve servir-nos de
instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de
empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores.
Mais do que nunca, devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima
comunhão com Deus (Fp 3.12) “Não que já a tenha
alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui
também preso por Cristo Jesus”.
2. O cristão deve almejar a maturidade
espiritual. Seguindo o exemplo de Paulo, reconheçamos que ainda
precisamos alcançar a perfeição. Sejamos sóbrios e vigilantes, reconhecendo
também o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento
acerca da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida
cristã. Paulo era um sofredor consciente, um homem que sabia o
quanto é difícil ser fiel a Deus. Ele, porém, suportava tudo por causa da obra
de Deus (Fp 2.17) “E, ainda que seja oferecido por
libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos
vós”. Quem quiser viver assim nos dias atuais, precisa reconhecer que
padecerá as mesmas angústias (2 Tm 3.12) “E também
todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”.
Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o
"prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).
Toda
a vida de Paulo era centrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele tudo fazia para
agradá-lo. Sua grande aspiração era conhecer mais do Mestre da Galileia. Por
isso, o apóstolo podia declarar: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo,
não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na
fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gl
2.20).
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. FILIPENSES, A humildade de Cristo como exemplo para a
Igreja. Lição 8 – A suprema aspiração do crente. Texto áureo. Verdade
prática. Introdução. I – A aspiração paulina. 1. “Prossigo para o alvo”. 2. O
sentimento de incompletude de Paulo. 3. O engano da presunção espiritual. II – A
maturidade espiritual dos filipenses (3.15,16). 1. Somos perfeitos (3.15)? 2. O
cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). 3. Exemplo a ser
imitado (3.17). III – A aspiração cristã hoje. 1. A atualidade do desejo
paulino. 2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. 3. Rejeitando a
fantasia da falsa vida cristã. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3°
Trimestre de 2013.
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