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28 agosto 2017

LIÇÃO 10 - IGREJA E SOCIEDADE / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADOLESCENTES







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LIÇÃO 10 - O PERIGO DO MATERIALISMO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JOVENS







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LIÇÃO 10 - AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADULTOS








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27 agosto 2017

LIÇÃO 10 - AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA CLASSE ADULTOS









LIÇÃO 10 - AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO




TEXTO ÁUREO
"Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar." (At 2.39)



VERDADE PRÁTICA
Cremos na atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação.




Atos 2.1-6; 1 Coríntios 12.1-7






At 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5 - E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
6 - E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
1 Co 12.1 - Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 - Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 - Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 - E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.





INTRODUÇÃO


As manifestações do Espírito de Deus, tais como veremos, dizem respeito, primeiramente ao batismo no Espírito Santo e aos dons espirituais. São dois temas da teologia pentecostal que nunca se esgotam e são importantes porque se tratam de evidências bíblicas de que a comunicação divina com o seu povo, e com cada crente individual, nunca cessou. Não somente a Bíblia, mas também o testemunho da história, e da experiência cristã, corrobora essa verdade. É sobre isso que trata o nosso estudo.






I - A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO


1. A experiência do Pentecostes. Não é difícil descobrir na Bíblia o que é o batismo no Espírito Santo. João Batista disse: "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). Há inúmeras interpretações dessa passagem. No entanto, o próprio Senhor Jesus se referiu a esse batismo como a promessa do Pai (At 1.4) e acrescentou: "Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.5). Essa declaração vincula Mateus 3.11 com a experiência do dia de Pentecostes relatada em Atos 2.2-4. A prova disso é que o apóstolo Pedro identificou a experiência de Cornélio (At 10.44-46) com a promessa anunciada por João Batista e reiterada pelo Senhor Jesus (At 11.15-17).



2. Batismo "no" Espírito Santo ou "com o" Espírito Santo? As duas traduções são legítimas à luz da gramática grega e aceitáveis de acordo com o contexto. A ideia de batismo no Novo Testamento é de imersão, submersão (Rm 6.3,4; Cl 2.12). A Almeida Revista e Atualizada tem uma nota em Mateus 3.11 e Atos 1.5 informando "com; ou em" e a Nova Versão Internacional também traz uma nota similar. A Versão Almeida Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira emprega "batizar em água" e "batizar no Espírito Santo" nas referidas passagens, respectivamente. Nós adotamos "em água" e "no Espírito Santo", pois "com", pode parecer aspersão, o que contradiz a ideia de imersão.




3. Os sinais sobrenaturais. Há três sinais que mostram a ação sobrenatural do Espírito Santo por ocasião de sua descida no dia de Pentecostes: o som como de um vento (At 2.2), a visão das línguas repartidas como que de fogo (2.3) e o falar em línguas (2.4). Os dois primeiros sinais jamais se repetirão, pois foram manifestações exclusivas que tiveram como objetivo anunciar a chegada do Espírito Santo. Alguém tão importante quanto o Filho, cuja encarnação e nascimento em Belém, ainda que extraordinários, porque o Verbo se fez carne (Lc 2.9-11; Jo 1.4), não tiveram sinais semelhantes. Além de marcar a chegada do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, as manifestações sobrenaturais também inauguraram a Igreja. Assim, o som soava como vento, mas não era vento, e da mesma forma a visão não era fogo, mas lembrava o fogo de Deus (Êx 3.2; 1 Rs18.38). Foi um acontecimento singular, algo que ocorreu uma única vez.




SÍNTESE DO TÓPICO I
O vento, a visão das línguas e o falar em línguas remontam a descida do Espírito Santo em Pentecostes.






II - A NATUREZA DAS LÍNGUAS


1. Fonte. As línguas do Pentecostes eram sobrenaturais, pois foram caracterizadas como "outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem" (At 2.4). O termo grego para "outras" aqui é héterais, de héteros, "outro de tipo diferente". Há quem questione esse conceito, mas a fonte delas é o próprio Espírito Santo, o que torna a evidência visível e contundente. A outra evidência está presente na audição, e não simplesmente na fala, pois "cada um os ouvia falar em sua própria língua" (2.6). Lucas repete essa informação por mais duas vezes (vv.8,11). E, no versículo 11, ele acrescenta: [...] "Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus".




2. A glossolalia. É a manifestação das línguas estranhas no batismo no Espírito Santo bem como das línguas como um dos dons espirituais. Trata-se um termo técnico de origem grega glossa, "língua, idioma", e de lalía, "modo de falar" (Mt 26.73), conjugado à "linguagem" (Jo 8.43), substantivo derivado do verbo grego lalein, "falar". A expressão lalein glossais, "falar línguas" (1 Co 14.5), é usada no Novo Testamento para indicar "outras línguas". É importante saber que as línguas manifestas no dia de Pentecostes são as mesmas que aparecem na lista dos dons espirituais (1 Co 12.10,28; 14.2). Ambas são de origem divina e sobrenatural, mas são diferentes apenas quanto à função.



3. Sua continuação. O falar em "outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem" (At 2.4), é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Essa experiência se repete na história da Igreja. Isso aconteceu na casa do centurião Cornélio: "E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus" (At 10.45,46), exatamente como aconteceu no dia de Pentecostes. Outra vez, o mesmo fenômeno acontece com a chegada de Paulo em Éfeso, em sua terceira viagem missionária (At 19.6). As línguas, as profecias e a ciência são válidas para os nossos dias, mas vão cessar por ocasião da vinda de Jesus (1 Co 13.8-10).



SÍNTESE DO TÓPICO II
As línguas do Pentecostes, línguas estranhas, são de natureza sobrenatural.





III - SIGNIFICADO E PROPÓSITO


1. O batismo no Espírito Santo não é sinônimo de salvação. Trata-se de bênçãos diferentes. Todos os crentes em Jesus já têm o Espírito Santo. Na regeneração, o Espírito promove o novo nascimento, que é um ato direto do Espírito Santo (Jo 3.6-8). O pecador recebe o Espírito no exato momento em que aceita, de verdade, a Jesus (Gl 3.2; Ef 1.13). Os discípulos de Jesus já tinham seu nome escrito no céu (Lc 10.20) e igualmente tinham o Espírito Santo mesmo antes do Pentecostes (Jo 20.22).



2. Definição e propósitos. O batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder espiritual para realizar a obra da expansão do Evangelho em todo o mundo (Lc 24.46-49). O seu propósito é capacitar o crente a viver uma vida cristã vitoriosa e, sobretudo, para testemunhar com ousadia sobre a sua fé em Cristo (At 1.8). É um revestimento de poder para viver a vida regenerada, um poder espiritual que contribui para a edificação interior da vida cristã do crente e que o ajuda quando a mente não pode fazê-lo.



SÍNTESE DO TÓPICO III
O duplo propósito do batismo no Espírito remonta a expansão do Evangelho e a capacitação do crente.





IV - OS DONS ESPIRITUAIS






1. Os dons espirituais. São manifestações do poder de Deus que nos capacitam a continuar a missão de Cristo no mundo e as demonstrações desse poder na vida da Igreja (At 1.8). A Igreja não se sustenta sozinha, por isso o Senhor Jesus enviou o Espírito Santo (Jo 14.16-18). Há pelo menos três listas desses dons (Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-10,28-30), embora não ousamos dizer que sejam apenas esses, pois não existe uma lista exaustiva deles no Novo Testamento.




2. Os dons são dados aos crentes individualmente. A manifestação dos dons ocorre por meio das três Pessoas da Trindade: pelo Espírito, na "diversidade de dons" (1 Co 12.4); pelo Senhor, na "diversidade de ministérios" (v.5); e pelo Deus Pai, na "diversidade de operações (v.6). Mas a fonte dos dons é o Espírito Santo e, por isso, essa manifestação é dada por Ele "a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7) e não para exibição ou ostentação do crente, porque o mérito é do Senhor Jesus (At 3.12). Outra vez o apóstolo enfatiza a origem dos dons, o Espírito Santo, pois reconhece que é este mesmo quem "opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer" (1 Co 12.11).



SÍNTESE DO TÓPICO IV
Os dons espirituais são dádivas atemporais de Deus dadas a cada crente. 





CONCLUSÃO


A descida do Espírito Santo é acompanhada dos dons espirituais. Eles são atuais na vida da Igreja e são dados a cada um para o que for útil, sempre para o bem da igreja local. Trata-se de ferramentas importantes e indispensáveis para os crentes, razão pela qual devemos lhes dar a devida atenção.










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Referências

Revista Lições Bíblicas. A RAZÃO DA NOSSA FÉ, Assim cremos, assim vivemos. Lição 10 – As manifestações do Espírito Santo. I – A descida do Espírito Santo. 1. A experiência do Pentecostes. 2. Batismo “no” Espírito Santo ou “com o” Espírito Santo? 3. Os sinais sobrenaturais.  II – A natureza das línguas. 1. Fonte. 2. A glossolalia. 3. Sua continuação. III – Significado e propósito. 1. O batismo no Espírito Santo não é sinônimo de salvação. 2. Definição e propósitos. IV – Os dons espirituais. 1. Os dons espirituais. 2. Os dois são dados aos crentes individualmente. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2017.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.










21 agosto 2017

LIÇÃO 09 - SOCIEDADE E MISSÃO SOCIAL / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADOLESCENTES





Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
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LIÇÃO 09 - HEDONISMO, UM PERIGO DO NOSSO TEMPO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JOVENS







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LIÇÃO 09 - A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS







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20 agosto 2017

LIÇÃO 09 - A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA / SLIDES / REVISTA CLASSE ADULTOS






LIÇÃO 09 - A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA




TEXTO ÁUREO

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.” (1 Pe 1.15)



VERDADE PRÁTICA

Cremos na necessidade e na possibilidade de termos uma vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo.



1 Pedro 1.13-22



13 - Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
14 - como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 - mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
16 - porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
17 - E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
18 - sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
19 - mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
20 - o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
21 - e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
22 - Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro.




INTRODUÇÃO


Quando o pecador se arrepende e aceita Jesus como seu Salvador pessoal, ele é justificado, regenerado, santificado e adotado na família de Deus. A santificação é especialidade do Espírito Santo; é instantânea, mas ao mesmo tempo progressiva, pois esse processo continua na vida do crente. O presente estudo pretende explicar a necessidade e a possibilidade de uma vida santa.





I - DEFININDO OS TERMOS


1. A santidade de Deus. Essa santidade é absoluta, pois Deus é santo em seu caráter e essência, conforme disse o profeta Amós, em duas ocasiões: "Jurou o Senhor Jeová, pela sua santidade" e "Jurou o Senhor Jeová pela sua alma" (Am 4.2; 6.8). A santidade é característica fundamental de Deus (Is 6.3; Ap 4.8). Ele é singular por causa de sua majestade infinita e também em virtude de se tratar de um Ser totalmente distinto e separado, em pureza, de suas criaturas (Sl 99.1-5). Essa santidade é a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus, que existe nEle e que nEle se originou, não tendo sido derivada de ninguém: "Não há santo como é o SENHOR [...]" (1 Sm 2.2).




2. Significado. O verbo hebraico qadash,"ser santo", e seus derivados "santo, santificar, dedicar, consagrar", no Antigo Testamento, significam "separar". Quando aplicado à religião de Israel, tem a ideia de "separar para Deus, retirar do uso comum", tal como pode ser visto em Levítico 10.10. Isso vale para lugares (Êx 3.5), casas e campos (Lv 17.14,16), utensílios e animais (Lv 8.10,11; 10.12,13,17), o ouro do Templo (Mt 23.17,19), pessoas (Êx 28.41) e muitas outras coisas, como dias santos, festas, etc. Assim, o sentido de santidade é de afastar-se de tudo o que é pecaminoso, de tudo o que contamina. A Septuaginta traduz qadosh,"santo", pelo termo grego hagíos, "santo", palavra adotada pelos escritores do Novo Testamento. Há outro termo menos comum, mas igualmente importante, taher, "purificar", e seu cognato katharizo, no grego, usado na Septuaginta e no Novo Testamento nos sentidos cerimonial e moral.




3. Exclusividade. Dizer que qualquer coisa, objeto ou pessoa é consagrada, separada ou dedicada a Deus significa dizer que isso pertence a Ele (Êx 13.2) ou serve a Ele com exclusividade (Êx 30.30; Lv 20.26). O que é sagrado não pode ter uso comum; o azeite da unção e o incenso do santuário não podiam ter outro uso (Êx 30.33,38). O sagrado deve ser tratado como tal. Os antigos hebreus levavam a santidade a sério. Todos esses rituais de consagração são representações visuais de verdades espirituais reveladas no Novo Testamento (Cl 2.17; Hb 8.5; 9.9).




SÍNTESE DO TÓPICO I

O nosso chamado para ser santo, isto é, afastar-se de tudo aquilo que é pecaminoso, está baseado na santidade de Deus.





II - A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA


1. Israel. O apelo à santidade diz respeito à pureza da nação de Israel para manter o povo distante da idolatria, da prostituição e de outras práticas pecaminosas. Deus escolheu Israel para ser sua propriedade particular dentre todos os povos, reino sacerdotal e povo santo: "[...] então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo [...]" (Êx 19.5,6). O estilo de vida dos israelitas devia estar de acordo com a santidade do seu Deus: "Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo" (Lv 19.2). Essa santidade exigida era mais do que natural, porque Deus é santo (Lv 11.44), e os israelitas foram "separados", ou seja, "retirados" dentre os povos para Deus.




2. A Igreja. Os três propósitos de Deus com Israel são os mesmos para a Igreja: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9). Assim como os israelitas, fomos chamados por Deus e separados para o seu serviço; agora somos "sacerdócio real, nação santa e povo adquirido". Desde os tempos do Antigo Testamento, a idolatria e a prostituição sempre caminharam juntas (Jz 8.33; Os 4.13,14). Esses são os mesmos desafios da igreja hoje: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição" (1 Ts 4.3). Devemos fugir da prostituição e também da idolatria (1 Co 6.18; 10.14).




3. Uma exigência natural. Essa exigência é mais do que natural porque Deus é Santo: "mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.15,16) assim como o é seu Filho Jesus Cristo (Lc 1.35; Jo 6.69). Da mesma maneira como Deus escolheu e santificou o povo de Israel para viver em santidade, assim também o Senhor Jesus nos chamou para vivermos uma vida santa. Israel precisava viver longe das práticas imorais dos cananeus, nós, da mesma forma devemos nos abster da prostituição.




SÍNTESE DO TÓPICO II

Da mesma forma que Deus separou Israel para ser santo, Ele separou a Igreja para ser santa.





III - A POSSIBILIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA


1. A santificação posicional. É o primeiro aspecto da santificação, também chamado de santificação passada ou instantânea. É posicional porque acontece uma mudança no ser humano, de pecador para santificado em Cristo (At 26.18; 1 Co 1.2). É a santificação que ocorre quando o pecador recebe, pela fé, a Jesus como Senhor e Salvador pessoal (1 Co 1.30). Essa santificação é instantânea, mas é também o começo de uma vida progressiva de santificação. Todos nós, salvos em Jesus, somos santos, e é assim que somos reconhecidos no Novo Testamento (At 9.13,32,41) e é dessa maneira que o apóstolo Paulo se dirige aos crentes nas suas epístolas (Rm 1.7). A base dessa santificação é o sacrifício de Jesus (Hb 10.10,14), mas ela é obra do Deus trino e uno por ocasião da conversão do pecador a Cristo (Jo 17.17; 1 Co 6.11; 1 Pe 1.2).




2. A santificação real. É conhecida como a santificação presente. Ela é progressiva (Pv 4.18). A cada dia avançamos em santidade: "Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Observe que havia crentes carnais na Igreja de Corinto (1 Co 3.3) e, mesmo assim, eles são considerados "santos", por isso precisavam de crescimento espiritual (2 Pe 3.18). De igual modo, o apóstolo Pedro exorta à santificação (1 Pe 1.15,16) os mesmos que ele antes chama "santos" (1 Pe 1.2). Isso é possível porque somos nascidos de Deus (1 Jo 4.7; 5.1) e o Espírito Santo está em nós e habita em nós (Jo 14.17; 2 Tm 1.14).




3. A santificação futura. É o terceiro aspecto da santificação, conhecido também como "glorificação" (Fp 3.11). Na ressurreição, seremos completos, e isso é extensivo à santificação, quando o Senhor Jesus declara "que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp 3.21). É nessa ocasião que veremos a Deus como Ele é (1 Jo 3.2). Essa é a nossa esperança.



4. É possível ser santo? Sim! É possível. E deve ser o desejo de todo cristão se parecer com Jesus e ter uma vida santa, assim como o Mestre teve. Pela sua infinita graça, Deus concede vida santa a todos os pecadores, desde que eles se arrependam e confessem o nome de Jesus (Rm 10.9,10). Assim, Deus disponibilizou três meios para a santificação: o sangue de Jesus: "E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta" (Hb 13.12); o Espírito Santo (2 Ts 2.13); e a própria Palavra de Deus (Jo 17.17; Ef 5.26). O Senhor nos forneceu todos os recursos necessários para uma vida santa e separada do mundanismo (Rm 12.1,2).



SÍNTESE DO TÓPICO III

A santificação tem uma perspectiva passada, presente e futura, destacando a suficiência do sacrifício de Cristo.




CONCLUSÃO


O nosso dever não consiste apenas em nos afastar do pecado e de toda a forma de paganismo, mas também de combatê-los com a pregação do evangelho e com nossa maneira de viver, assim como fizeram os primeiros cristãos. O cristianismo é a única religião do planeta que tem o Espírito Santo (Jo 14.16,17). É Ele quem nos capacita a viver em santidade e a vencer as tentações. Somos privilegiados porque temos Jesus e o Espírito Santo.













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Referências
Revista Lições Bíblicas. A RAZÃO DA NOSSA FÉ, Assim cremos, assim vivemos. Lição 09 – A necessidade de termos uma vida santa. I – Definido os termos. 1. A santidade de Deus. 2. Significado. 3. Exclusividade.  II – A necessidade de termos uma vida santa. 1. Israel. 2. A Igreja. 3. Uma exigência natural. III – A possibilidade de termos uma vida santa. 1. A santificação posicional. 2. A santificação real. 3. A santificação futura. 4. É possível ser santo? Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2017.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.