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26 novembro 2013

IMAGENS E MENSAGENS PARA FACEBOOK



FOTOS DA EBD NO RIO DE JANEIRO


ASSEMBLEIA DE DEUS MONTE HERMOM
Ministério Artur Rios



DOCENTES

Pr.Nicomedes, Dc. José Carlos, Irmãs Sheila, Roberta e Catia
(Confraternização - café da manhã na EBD)


Professor
Pastor: Valtair Reis

Professor
Diácono: José Carlos


Preparando a aula da EBD

MURAL DE FOTOS DA EBD


A FOTO DA SUA CLASSE DA ESCOLA DOMINICAL PODE SER PUBLICADA NO SITE




COMO FAZER PARA PARTICIPAR DO MURAL?
 
1 - Envie para o email, ismaelpo@hotmail.com, fotos da sua sala de aula. Nessa foto o professor deve estar utilizando os slides que publicamos no site, através de data show, cartaz, tv, computador ou outros meios de divulgação. Procure mostrar na foto a sua classe, ou seja, os alunos, o professor(a) e o recurso didático. Não precisa ser uma foto profissional, qualquer foto com definição.

2 - Envie informações sobre a foto, por exemplo: Nome da Cidade, da igreja, do(a) superintendente da EBD e do professor(a) que está na foto ministrando a aula.


QUANTAS FOTOS SERÃO DIVULGADAS NO SITE?

Podem ser divulgadas:

* Uma foto da fachada da Igreja (Desde que o pastor da igreja concorde). Presume-se que ao enviar essa foto já haja essa concordância.

* Uma foto da sala de aula, alunos e professor, durante a ministração, uma foto ambiente, da forma como é ministrada a aula da EBD, (utilizando os slides).

* Uma foto de todos os integrantes da EBD.

No total podemos divulgar até 3 fotos para cada publicação, caso haja mais de uma sala de aula utilizando os slides na mesma igreja, podemos divulgar uma foto de cada classe. Também pode ser divulgado uma só foto, desde que essa foto seja a do professor ministrando a aula.


IMPORTANTE:

A veracidade das informações e eventuais questionamentos sobre o uso da imagem é de inteira responsabilidade de quem as enviar.

O nosso objetivo é valorizar o trabalho realizado pelos professores da Escola Bíblica Dominical em diversos lugares.


Um forte abraço do vosso irmão em Cristo,
Ev. Ismael Pereira de Oliveira

LIÇÃO 9 – O TEMPO PARA TODAS AS COISAS / SUBSÍDIOS



Antes de assistir as aulas pause a música no player que fica na parte superior do site.



AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
Acesse (www.portalebd.org.br)




Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)




Aula ministrada pelo Pr. Wilsonei Mattos, da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)



25 novembro 2013

LIÇÃO 9 – O TEMPO PARA TODAS AS COISAS / SLIDES DA LIÇÃO


ATENÇÃO!

PARA BAIXAR TODOS OS SLIDES COM A QUALIDADE ORIGINAL








LIÇÃO 9 – O TEMPO PARA TODAS AS COISAS




TEXTO ÁUREO
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec 3.1).


VERDADE PRÁTICA
O tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.


INTRODUÇÃO
Muitos filósofos denominam os nossos dias de "a era do vazio e das incertezas". Há uma explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições filosóficas não existe verdade, e sim "verdades" desprovidas de qualquer sentido.

O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento.






I - ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM


1. Datação do livro. Estudos indicam que o relato dos fatos ocorridos em Eclesiastes podem ser datados por volta do ano 1000 a.C., período no qual o rei Salomão governava Israel. De fato, o próprio Eclesiastes diz ser o rei Salomão o autor da obra sagrada (Ec 1.1, cf. v.12) “Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém”.

2. Conhecendo o Pregador. Salomão identifica-se como o pregador, traduzido do hebraico qoheleth (Ec 1.1,12). A palavra "pregador" deriva de qahal, expressão que possui o sentido de "reunião" ou "assembleia". A Septuaginta (que é a tradução da Bíblia Hebraica para o grego) traduziu qoheleth pelo seu equivalente grego ekklesia, daí o nome Eclesiastes: uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.

O pregador foi Salomão, que já estava velho, mas tinha uma visão bem realista da vida. Conforme registradas em Eclesiastes, e embora retratem um período de declínio político, moral e econômico de Israel, suas palavras apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana.







II - DISCERNINDO OS TEMPOS


1. A transitoriedade da vida. Um tema bem claro em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é efêmera, passageira. E Salomão estava consciente disso (Ec 1.4) “Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece”. Sendo a vida tão curta, que "vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?" (Ec 1.3). Esse é o dilema que Salomão procura responder.

A vida é passageira, dura pouco. Por isso, muitos buscam satisfazer-se de várias formas. Há os que acham que a sabedoria resolverá o seu problema (Ec 1.16-18) “Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência. E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho” (Ec 2.12-16) “Então, passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos. Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade. Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!”. Outros buscam preencher a sua alma com os prazeres dessa existência (Ec 2.1-3) “Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?”. Ainda outros recorrem às riquezas (Ec 2.4-11) “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém. Amontoei também para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das -províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.”. E, por último, há aqueles que se autorrealizam no trabalho (Ec 2.17-23) “Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade. Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado. Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.”. Tudo é vaidade! O centro da realização humana não está nessas coisas.




2. A eternidade de Deus. Cerca de 40 vezes o Pregador refere-se a Deus no Eclesiastes. Ele o identifica pelo nome hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é proposital, pois Salomão alude com frequência àquilo que acontece "debaixo do sol" (Ec 1.3,9,14) “Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol? O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito” (Ec 2.18) “Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim”. É debaixo do sol que está a criação; é debaixo do sol que o homem se encontra.

Mas o Pregador tem algo mais a dizer. Ele quer destacar o enorme contraste entre a criação e o Criador, mais especificamente entre Deus e o Homem. Deus é eterno, onipotente, autoexistente, enquanto o homem é finito, frágil e transitório. Por ser mortal, o homem não deve fixar-se apenas nas coisas dessa vida, pois o Deus Eterno pôs a eternidade em seu coração (Ec 3.11 - ARA) “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim”.








III - O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS



1. Na família. O Eclesiastes ensina que uma das características de nossa vida é a brevidade. Por isso, devemos usufruir com intensa alegria, juntamente com o nosso cônjuge e filhos, dos bens que o Senhor nos proporciona (Ec 9.7-9) “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol”, pois a vida pode rapidamente se acabar.
Nesse capítulo, Salomão refere-se a vários itens que eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6) “que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo, mas não vos afligis pela quebra de José” (Ct 1.3) “Para cheirar são bons os teus ungüentos; como ungüento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.” (2 Sm 14.2) “enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher sábia, e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste vestes de luto, e não te unjas com óleo, e sejas como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto” (Sl 104.15) “e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração”. O que isso significa? Antes de mais nada, que o nosso lar deve ser uma permanente ação de graças a Deus por tudo o que Ele nos concede.

Nossa casa deve ser um lugar de celebração. Desfrutemos, pois, as alegrias domésticas em companhia da esposa amada (Ec 9.9) “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol”. A metáfora tem uma mensagem bastante atual: a família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”, pode e deve alegrar-se intensamente. A vida do crente não precisa ser triste.

 
2. No trabalho. O trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando ele é o centro de nossa vida transforma-se em fadiga (Ef 5.16,17) “Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?”

Mas quando deixa de ser um fim em si mesmo, passa a ter real significado, tornando-se algo prazeroso, não pesado (Ec 5.18) “Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção.”.

A palavra traduzida do hebraico samach é "gozar", evocando regozijo e alegria. Isto significa que o nosso local de trabalho deve ser um lugar agradável e alegre, fruto das relações interpessoais sadias.







IV - ADMINISTRANDO BEM O TEMPO





1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos. Salomão também empreendeu essa busca (Ec 1.17,18) “E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho”. Mas quem procura o conhecimento desperta a consciência em relação ao mundo ao seu redor, e é tomado por um sentimento de impotência por saber da própria incapacidade de melhorar a natureza das coisas. Nesse aspecto, a busca do conhecimento, como o objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração.

Semelhantemente, a busca por prazer, por si só, configura uma prática hedonista e contrária a Deus (Ec 2.1-3) “Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida”. Muitos são os que buscam a satisfação no álcool, drogas, sexo etc. Tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber dessa água tornará a ter sede (Jo 4.13) “Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede”. Somente o Evangelho de Cristo pode satisfazer plenamente o ser humano.

2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Em Eclesiastes 2.4-11 “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém. Amontoei também para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das -províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.”, Salomão desconstrói a ilusão daqueles que buscam, nos bens terrenos, a razão fundamental para a vida. A falsa prosperidade leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama. Tudo isso, conclui o sábio, é correr atrás do vento.
Por outro lado, e não menos danoso, é a prática de um ativismo impiedoso, que pode estar nas esferas da profissão ou de qualquer outra prática (Ec 2.17-23) “Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade. Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado. Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.”. Isso também é correr atrás do vento. O trabalho, quando empreendido racionalmente, não nos desumaniza, mas nos faz crescer como pessoas.






CONCLUSÃO



Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa busca.



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Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 09 – O tempo para todas as coisas. I – Eclesiastes, o livro e a mensagem. 1. Datação do livro. 2. Conhecendo o Pregador. II – Discernindo os tempos. 1. A transitoriedade da vida. 2. A eternidade de Deus. III – O tempo e as relações interpessoais. 1. Na família. 2. No trabalho. IV – Administrando bem o tempo. 1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. 2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.

18 novembro 2013

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FOTOS DA EBD EM SÃO PAULO

ASSEMBLEIA DE DEUS 
Ministério: São Lourenço da Serra


Superintendente da EBD
Pastor Junivaldo Cruz


Docentes
Pastor Junivaldo Cruz, Pb. Jeremias, Pb. Francisco

Discentes
Classe: Rompendo em fé


Parabéns a todos os integrantes da EBD na Assembleia de Deus do Bairro São Miguel Paulista, São Paulo - SP

LIÇÃO 8 – A MULHER VIRTUOSA / SUBSÍDIOS



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AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
Acesse (www.portalebd.org.br)




Aula ministrada pelo Prof. Eliza Nantes, da Assembleia de Deus em Londrina.
(Acesse: www.adlondrina.com.br)



Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
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LIÇÃO 8 – A MULHER VIRTUOSA / SLIDES DA LIÇÃO


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LIÇÃO 8 – A MULHER VIRTUOSA


TEXTO ÁUREO
"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins" (Pv 31.10)

VERDADE PRÁTICA
O comportamento e a sabedoria de uma mulher são os únicos critérios capazes de a definirem como virtuosa


INTRODUÇÃO
A poesia de Provérbios 31 é uma das mais belas de toda a literatura universal. Este inspirado poema, além de mostrar o verdadeiro valor da mulher, evidencia as virtudes morais e espirituais que a fazem virtuosa. Tal mulher contrasta-se fortemente com a vil apresentada em Provérbios 11.22 “Como jóia de ouro em focinho de porca, assim é a mulher formosa que se aparta da razão”.

Ao contrário da virtuosa, a vil é desprovida das virtudes. A formosura da mulher virtuosa é de natureza ética; a da vil é de caráter meramente estético. A mulher virtuosa prioriza os valores interiores e faz de Deus a fonte de tudo o quanto ela é e representa. Por isso, a mulher virtuosa é tida por honrada!




I - A MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA


1. Tem a confiança e o respeito do marido. As bases do relacionamento conjugal são a confiança e o respeito mútuo, pois a fidelidade é um dos pilares do casamento. Onde impera a desconfiança e o desrespeito, o casamento está fadado ao fracasso. Acerca da mulher virtuosa, a Palavra de Deus é clara: "O coração do seu marido está nela confiado" (Pv 31.11). Além de significar "confiar", a palavra hebraica batach também expressa as ideias de "sentir-se seguro" ou "estar despreocupado".

2. Tem a admiração e o reconhecimento do marido. Uma das formas de se demonstrar amor no casamento é reconhecer a importância e o valor do cônjuge. Esse reconhecimento deve ser expresso por atitudes e palavras. Enquanto os homens são movidos pelo que veem, as mulheres respondem melhor pelo que ouvem! Por isso é importante que o esposo elogie sua esposa sempre.

Não adianta você dizer que as suas atitudes demonstram que você realmente a ama. É preciso declarar e falar que você a ama. Se a mulher de Provérbios 31 é virtuosa, o seu marido também o é. Ele expressa isso em palavras (v.29) “Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior”. Ele sabe que a sua esposa é virtuosa e não sente vergonha em dizer! O marido da mulher virtuosa deve tecer-lhe elogios tanto no lar quanto em público. Mas o homem que destrata sua esposa arruína o casamento e peca contra Deus (1 Pe 3.7) “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”.







II - A MULHER VIRTUOSA COMO MÃE


1. É educadora. Em Provérbios 31.25, duas coisas são ditas a respeito da mulher virtuosa: "Força e dignidade são os seus vestidos [ARA]". A palavra hebraica 'oz, traduzida como força, é apresentada no texto bíblico com sentido literal e figurado. Figuradamente, descreve a segurança experimentada pelos justos (Sl 62.7) “Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza e o meu refúgio estão em Deus.” (Pv 18.10) “Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro”. Por outro lado, o termo "dignidade", do hebraico hadar, significa ornamento e honra. A poesia expõe os valores morais que a mulher virtuosa veste. Ela é segura, confiante e digna. Estes são os valores nos quais, como mãe, ela educará seus filhos.

2. É afetuosa. Uma das grandes causas da delinquência juvenil pode ser encontrada na ausência de afetividade na infância. Se os filhos da mulher virtuosa "levantam-se [...] e chamam-na bem-aventurada" (Pv 31.28) é porque ela sempre lhes deu afeto e atenção. Afeto gera afeto! Infelizmente, muitos pais não demonstram carinho algum pelos filhos. A rispidez e os xingamentos estão presentes na "educação" deles! Como será o futuro dessas crianças que, diariamente, são tratadas dessa forma por seus pais?








III - A MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA


1. É dona de casa. Foi realizada nos Estados Unidos, há algum tempo, uma pesquisa envolvendo altas executivas. A pesquisa queria saber o que as faziam sentir-se realizadas como mulher. O resultado foi surpreendente: a maioria respondeu que a sua maior realização estava em ser esposa, mãe e dona de casa.

A mulher virtuosa ama os afazeres domésticos e tudo faz para cumprir com excelência a sua missão (v.27) “Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça”. Mas sempre que necessário, o marido pode ajudá-la nos afazeres domésticos. Dessa forma, estará demonstrando, na prática, a sua gratidão à esposa. A mulher virtuosa tem o seu trabalho devidamente reconhecido na Bíblia, e o mesmo reconhecimento deve ser dado pelo seu esposo.


2. É empreendedora. A missão da mulher moderna é bem complexa: esposa, mãe, dona de casa, trabalhadora e empreendedora. Além das tarefas domésticas, muitas vezes precisa trabalhar fora para complementar a renda da família, tendo uma jornada de trabalho repleta de atividades.

Nesse aspecto, o esposo sábio pode contribuir auxiliando a esposa em suas atividades. Se a esposa trabalha fora para ajudar o marido, ele também pode auxiliar em algumas tarefas dentro de casa, inclusive honrando-a com alguns momentos em que ela poderá descansar.









IV - A MULHER VIRTUOSA COMO SERVA DE DEUS


1. Dá um bom testemunho. Em Provérbios 14.1 “Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos”, há um forte contraste entre duas mulheres: a sábia e a tola. Esta, por sua conduta, destrói o seu lar. Mas aquela, através de seu bom testemunho, edifica a sua casa. Muitos são os casamentos fracassados e desfeitos devido à falta de sabedoria, prudência e sensatez de algumas mulheres. O marido da mulher tola pode ser considerado como um homem sofredor e infeliz. Mas o esposo da mulher virtuosa é estimado entre as autoridades e honrado "quando se assenta com os anciãos da terra" (Pv 31.23).

2. É temente a Deus. Tudo o que é testemunhado acerca da mulher virtuosa só é possível porque ela teme ao Senhor (Pv 31.30) “Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada”. O temor a Deus faz dela uma mulher estimada dentro e fora do lar (Pv 1.7) “O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”.






CONCLUSÃO



Em um mundo onde os valores estéticos são mais importantes do que os éticos, as virtudes acabam sendo ignoradas. Tal inversão de valores produz consequências danosas à sociedade e principalmente à família. Mas a mulher virtuosa preserva o seu lar através de suas singulares virtudes espirituais e morais. Por isso, ela é honrada por todos. Que as servas do Senhor passem a cultivar com mais zelo as virtudes que a Bíblia expõe de maneira tão bela e clara em Provérbios 31.



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Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 08 – A mulher virtuosa. I – A mulher virtuosa como esposa. 1. Tem confiança e o respeito do marido. 2. Tem a admiração e o reconhecimento do marido. II – A mulher virtuosa como mãe. 1. É educadora. 2. É afetuosa. III – A mulher virtuosa como trabalhadora. 1. É dona de casa. 2. É empreendedora. IV – A mulher virtuosa como serva de Deus. 1. Dá um bom testemunho. 2. É temente a Deus. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.