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28 março 2018
LIÇÃO 01 - INTRODUÇÃO ÀS CARTAS AOS TESSALONICENSES / SUBSÍDIOS / CLASSE JOVENS
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LIÇÃO 01 - O QUE É ÉTICA CRISTÃ / SUBSÍDIOS / CLASSE ADULTOS
Análise e Abordagem do 2º Trimestre de 2018
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27 março 2018
LIÇÃO 01 - O QUE É ÉTICA CRISTÃ / SLIDES DA LIÇÃO / CLASSE ADULTOS
LIÇÃO 01 - O QUE É ÉTICA CRISTÃ
TEXTO ÁUREO
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1 Co 10.23)
VERDADE PRÁTICA
As Escrituras Sagradas ensinam o que convêm à virtude do
bem-viver cristão em sociedade.
1 Coríntios 10.1-13
1 - Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais
estiveram todos debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar,
2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual,
4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque
bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
5 - Mas Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que
foram prostrados no deserto.
6 - E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não
cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles;
conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para
folgar.
8 - E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e
caíram num dia vinte e três mil.
9 - E não tentemos a Cristo, como alguns deles também
tentaram e pereceram pelas serpentes.
10 - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e
pereceram pelo destruidor.
11 - Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão
escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é
Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação
dará também o escape, para que a possais suportar.
INTRODUÇÃO
Estudar ética é muito importante para o aperfeiçoamento dos
nossos relacionamentos e conduta na sociedade. Entretanto, neste trimestre,
veremos que a Ética Cristã difere da secular. Enquanto esta se fundamenta em
valores materialistas e relativistas, aquela tem como eixo a Palavra de Deus, a
revelação divina imutável. Assim, como vivemos em uma época onde os conceitos
pós-modernos relativizam as doutrinas cristãs, é relevante identificarmos os
principais fundamentos da Ética Cristã a fim de aperfeiçoar nossa vida de
comunhão com Deus e testemunho cristão à sociedade (Mt 5.13,14).
I – O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ
1. Definição Geral. A palavra “ética” possui origem no vocábulo grego
ethos, que significa “costumes” ou “hábitos”. No latim, o termo usado se
corresponde a mos (moral), no sentido de “normas” ou “regras”. Devido à
proximidade linguística desses termos, muitas vezes eles são usados como
sinônimos. Contudo, devemos defini-los separadamente.
2. Ética e Moral. Enquanto ciência, a ética pode ser entendida como a área da
filosofia que investiga os fundamentos da moral adotada por uma sociedade. Por
conseguinte, a moral refere-se ao comportamento social em relação às regras
estabelecidas. Essas regras podem variar de uma cultura para outra, podendo
sofrer variadas e sistemáticas alterações. Tudo dependerá da referência de
autoridade que serve de fundamento para os padrões de conduta social.
3. Ética Cristã. Tem como objetivo indicar a conduta ideal para a retidão do
comportamento cristão. O fundamento moral da Ética Cristã são as Escrituras
Sagradas. Por isso, sua natureza não se altera nem se relativiza. Desse modo, a
Ética Cristã não se desassocia da moral e dos bons costumes derivados das
doutrinas bíblicas.
4. Princípios da Ética Cristã. O Deus Trino é santo e imutável. Ele
se revelou nas Sagradas Escrituras, e por isso, a Bíblia é plenamente inspirada
por Deus. Nesse aspecto, os princípios ético-cristãos que derivam das
Escrituras são imutáveis e divinos. Esses princípios têm aplicação adequada
para todas as épocas e culturas, pois são universais. Assim, os padrões
ético-cristãos não podem ser relativizados: “o céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A ética que brota das Sagradas Escrituras é o fundamento da
moral de todo seguidor de Jesus. Por isso ela é cristã.
II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ
Neste tópico, mostraremos as principais seções bíblicas,
tanto do Antigo quanto do Novo Testamento − embora seja impossível mencionarmos
o ensino integral da Bíblia sobre o assunto −, que norteiam o senso ético de
todo cristão: o Decálogo, os Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as
Epístolas Paulinas e Gerais.
1. O Decálogo. Os Dez Mandamentos são preceitos éticos que fazem parte da
lei moral de Deus (Êx 20.1-17). Os quatro primeiros tratam da
relação do homem para com o Criador: adoração exclusiva, condenação à
idolatria, alerta acerca do uso vão de seu santo nome e a sacralidade do tempo
(Êx 20.1-11). Os seis últimos mandamentos
referem-se à relação do homem com o próximo: honra aos pais, zelo pela
integridade da vida, repúdio ao adultério, proibição ao furto, a mentira e a
cobiça (Êx 20.12-17). Jesus ensinou que os dez
mandamentos resumem-se nestes dois: amar
a Deus e amar o próximo (Mt 22.37-39).
2. Os profetas. A mensagem dos profetas do Antigo Testamento tem uma imensa
influência ética para os seguidores de Jesus, abarcando as esferas morais (Jr 17.1-11; Ml 1.6-14; 2.10-16), sociais (Is 58; Mq 2.1-5) e espirituais (Jr 31.31,32; Jl 2.28-32).
3. Os Evangelhos. Evangelho são as boas novas de Cristo (Mt 9.35). A mensagem
registrada pelos evangelistas contém apelo ao arrependimento, renúncia ao
pecado, oferta de perdão, esperança de salvação e santidade de vida (Mt 3.2, Lc
1.77, 9.62). Os seguidores de Cristo são convocados a viverem as doutrinas do
Evangelho e a adotarem a ética e a moral do Reino de Deus como estilo de vida (Mc 10.42-45).
4. O Sermão do Monte. Este sermão contém princípios do mais alto ideal
moral. Nele são reveladas a ética e a moral do Reino de Deus em questões como:
a ira, o adultério, o divórcio, o juramento, a vingança e o amor (Mt 5.22,28,32,37,39,44); também aborda a esmola, a oração e os jejuns (Mt 6.1,5,16); passando pela questão do prejulgamento, dos falsos
profetas e dos alicerces espirituais (Mt 7.1,15, 24-27). O Sermão do Monte está para os
cristãos como o Decálogo está para os judeus. Por isso, nosso Senhor convida a
seus seguidores que priorizem o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).
5. As Epístolas Paulinas e Gerais. As Epístolas Paulinas, bem como as
gerais, trazem ensinamentos aprofundados sobre a nossa relação com Deus (Rm 12.1,2; Hb 13.7-17), com o Estado (Rm 13.1-7; 1 Pe 2.11-17), com o próximo (Rm 13.8-10; 14.1-12; 1 Jo 3.11-24), a injustiça social (Tg 2.1-13; 5.1-6), a questão da sexualidade cristã e
do casamento (1 Co 6.12-20; 1 Co 7.10-24).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Ética Cristã está fundamentada nas Sagradas Escrituras,
onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as
Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques.
III – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE
Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral
outorgada por Deus no deserto. Tal registro foi feito para a nossa advertência,
pois as Escrituras dizem acerca do perigo de não vivermos o ideal ético do
Reino (1 Co 10.5).
1. “Não cobiceis as coisas más.” Paulo adverte a Igreja em Corinto a
não incorrer no pecado da cobiça (1 Co 10.6). No deserto os israelitas cobiçaram
o que lhes fora proibido e, por isso, sentiram saudades do Egito (Nm 11.4,5). Infelizmente, ainda hoje,
pseudocristãos cobiçam os prazeres do mundo. Assim, preferem o hedonismo e a
escravidão do pecado a cumprirem a lei moral do Pai.
2. “Não vos torneis idólatras.” O apóstolo exorta acerca do perigo
da idolatria (1 Co 10.7). Enquanto Moisés recebia as tábuas
da Lei (Êx
31.18), os israelitas se corrompiam adorando um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). O ato de idolatria não consiste
apenas na adoração de uma imagem. Falsos cristãos desprovidos da ética das
Escrituras adoram o dinheiro e os bens materiais. A Bíblia chama esse pecado de
idolatria (Cl 3.5).
3. “Não nos prostituamos.” À luz da história dos israelitas, o
apóstolo alerta acerca da maldição provocada pela prostituição (1 Co 10.8). A imoralidade encabeça a lista das
obras da carne: “prostituição, impureza, lascívia” (Gl 5.19). Muitos, em nome da “graça barata”,
justificam a imoralidade e a sensualidade em suas vidas. A Palavra nos ensina
que é preciso conservar o nosso corpo irrepreensível (1 Co 6.18,19; 1 Ts 5.23).
SÍNTESE DO TÓPICO III
A Ética Cristã é um chamado para vivermos um estilo de vida
segundo as virtudes do Reino de Deus.
CONCLUSÃO
A Bíblia Sagrada é o fundamento para o viver ético-moral dos
cristãos. É a única regra infalível de fé e de conduta para a Igreja (2 Tm
3.16). Portanto, em tempos de ataques ideológicos contra a cultura
judaico-cristã, a Igreja não deve furtar-se de ser o “sal da terra” e a “luz do
mundo” em pleno século XXI (Mt 5.13,14).
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. VALORES CRISTÃOS, Enfrentando as questões morais de nosso
tempo. Lição 01 – O que é Ética Cristã. I – O conceito de Ética Cristã. 1. Definição
geral. 2. Ética e moral. 3. Ética cristã. 4. Princípios da ética cristã. II – Fundamentos
da ética cristã. 1. O decálogo. 2. Os profetas. 3. Os Evangelhos. 4. O sermão
do monte. 5. As Epístolas paulinas e gerais III – Chamados a viver eticamente.
1. “Não cobiceis as coisas más”. 2. “Não vos torneis idólatras”. 3. “Não nos
prostituamos”. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2018.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor
na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12.
Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 -
984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
21 março 2018
PRÊMIO PROFESSOR DO ANO CPAD - 3º LUGAR
Este site ganhou o Prêmio Professor do Ano CPAD - 3º Lugar
Foram premiados no 9º Congresso Nacional de Escola Dominical 3 projetos dentre vários que participaram do concurso Professor do Ano CPAD. O primeiro lugar ficou com o projeto apresentado pela professora baiana Renata Santos Damasceno. Este site foi premiado com o terceiro lugar, louvado seja Deus!
Atualmente, este site, é acessado em mais de 150 países, 3.904 cidades, com um média de 120.000 acessos mensais e mais de 7,5 milhões de acessos no geral. Todo esforço é realizado com o objetivo de melhorar o processo didático de ensino-aprendizagem e para tornar a EBD mais atrativa ao utilizar recursos mais moderno e tecnológico.
Aproveito para fazer um agradecimento especial à redatora da Revista Ensinador Cristão, Gilda Júlio, pois foi sempre muito prestativa e demonstrou um grande carinho tanto pelo contato através do telefone como pessoalmente quando foi possível conhecê-la no 9º Congresso da Escola Dominical. Desejo que o Eterno lhe traga as mais ricas bênçãos do céu! Louvo a Deus também por toda a equipe da CPAD que desenvolvem esse importante projeto de valorização dos professores da EBD.
A Deus toda honra e toda a glória sempre!
Pr. Ismael Oliveira
Diretor do site www.escola-dominical.com
LIÇÃO 12 - CÉU E INFERNO? / SUBSÍDIOS / CLASSE JUVENIS
Aula ministrada pelo pastor Agnaldo Betti
Aula ministrada pelo professor Denis
Aula ministrada pelo professor Márcio Matos
LIÇÃO 12 - A ORDEM SUPREMA DE CRISTO JESUS / SUBSÍDIOS / CLASSE JOVENS
Resumo da Apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, pastor Natalino das Neves
Aula ministrada pelo professor Adriel Lemos
Aula ministrada pelo Pr. Thiago Betti
Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso
Aula ministrada pelo professor Daniel Costa
Aula ministrada pelo professor Denis
Aula ministrada pelo professor Lucas Neto
20 março 2018
LIÇÃO 12 - EXORTAÇÕES FINAIS NA GRANDE MARATONA DA FÉ / SLIDES DA LIÇÃO / CLASSE ADULTOS
LIÇÃO 12 - EXORTAÇÕES FINAIS NA GRANDE
MARATONA DA FÉ
TEXTO ÁUREO
"Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta." (Hb 12.1)
VERDADE PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão
corre a grande maratona da fé.
Hebreus 12.1-8; 13.15-18
12.1 - Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta,
2 - olhando para Jesus, autor e
consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 - Considerai, pois, aquele que
suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não
enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4 - Ainda não resististes até ao
sangue, combatendo contra o pecado.
5 - E já vos esquecestes da
exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a
correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
6 - porque o Senhor corrige o que
ama e açoita a qualquer que recebe por filho.
7 - Se suportais a correção, Deus
vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
8 - Mas, se estais sem disciplina,
da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.
13.15 - Portanto, ofereçamos
sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que
confessam o seu nome.
16 - E não vos esqueçais da
beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
17 - Obedecei a vossos pastores e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar
conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos
seria útil.
18 - Orai por nós, porque
confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se
honestamente.
INTRODUÇÃO
Os dois capítulos finais da Carta
aos Hebreus constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a
epístola. A exortação, que começa no capítulo
12, é que cada um corra a "maratona da fé" que está proposta. A
palavra grega agon traduzida como "carreira" tem o sentido de luta,
conflito, esforço e corrida. No capítulo
11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser alcançado,
agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a essa meta.
Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E isso tem uma
razão de ser - toda corrida, especialmente a maratona, demanda algum tipo de
esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco da corrida, já
que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve servir de
desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de nós, também
já trilharam
I - A CORRIDA PROPOSTA
1. O exemplo dos antigos. Muito embora o autor fale sobre
o futuro, ele o faz com um olhar no passado. A "grande nuvem de
testemunhas" (Hb 12.1) é uma referência aos heróis
da fé aos quais ele se referira no capítulo
11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo também entraram na
corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa razão tinham agora
suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir de motivação a
todo que se propõe a entrar na corrida.
2. O exemplo de Jesus. O autor faz um apelo para que os
crentes olhem "para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus" (Hb 12.2). Essas palavras
devem ser lidas a partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma
religião milenar, possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse
ritualismo quando contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes
conflitos. Muitos crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar
essa pressão e, por isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para
o antigo sistema que haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de
Jesus, que mesmo suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou
a carreira que lhe fora proposta.
3. O exemplo da Igreja. A visão do autor em relação a
seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não nega em
nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O
sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que
eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação
divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por
Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro
(Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na
jornada da fé, quando surpreendido pelo sofrimento, deve esmorecer e abandonar
a corrida.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Estamos em meio a uma corrida que
nos foi proposta por Deus.
II - CORREDORES BEM TREINADOS
1. Respeitam limites. O autor lembra a seus leitores: "Segui
a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como
usada na Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb
10.14,22). Da mesma forma que, sob a Antiga Aliança,
a pessoa impura não poderia entrar num recinto sagrado para adorar, assim
também sem santidade a visão final de Deus será impossível (cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a
prática da santidade e da moral. "Corredores" bem treinados respeitam
limites.
2. Mantêm a mente limpa. Com o texto de Deuteronômio 29.18 em mente, o autor fala em tom exortativo do
"cuidado" que deveriam ter a fim "de que ninguém se prive da
graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por
ela muitos se contaminem" (Hb 12.15). Moisés havia
advertido o antigo Israel sobre os males da idolatria e seu fruto amargo, a
apostasia. Alguém contaminado com a erva daninha da apostasia sem dúvida
contaminaria toda a comunidade. A única forma de se manter livre desse mal era
manter uma mente sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa forma era possível
não permitir que o grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz de amargura no
coração consegue fazer com êxito a caminhada da fé. "Corredores" bem
treinados mantêm a mente limpa.
3. Valorizam as coisas espirituais. O autor exorta seus
irmãos de fé a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e
voltando atrás é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O
exemplo vem de Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: "E ninguém seja
fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de
primogenitura" (Hb 12.16). De acordo com o livro de
Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que
com as celestiais (Gn 25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu direito de primogenitura
por uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A
indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde
para se arrepender! "Corredores" bem treinados valorizam as coisas
espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Para vencermos a corrida que nos
foi proposta pelo Senhor precisamos de treino
III - A CORRIDA FINAL, EXORTAÇÕES FINAIS
1. Valorizar a liderança. Uma das exortações e
advertências que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito
devido aos líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus
para o exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre
seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb
13.7,17,24). Essa
palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para
falar sobre José como governador do Egito. O autor pede que os cristãos não se
esqueçam do trabalho que os líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a eles confiada pertence a
outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde
não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são
intocáveis nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que
realizam (1 Ts 5.12,13), bem
como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).
2. Valorizar a doutrina. Desde os primórdios a Igreja foi
tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram à espreita.
Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível
precisarmos que tipo de doutrina associada ao uso de alimentos o autor
estivesse falando, mas o contexto do Novo Testamento revela que esse fato não era
estranho para os cristãos (Rm 14.1-4; 1 Co 8.1; Cl 2.21). O certo
é que o autor exorta os crentes a firmarem-se na Palavra de Deus para se
manterem e não se enredarem para aquilo que era de natureza meramente material,
ritual e externa.
3. Valorizar a adoração. O autor havia falado à exaustão
nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A Nova Aliança
tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova Aliança, os
sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb 13.15). Louvor, adoração e ação de graça são formas
legítimas de sacrifícios na Nova Aliança. O serviço a favor dos santos e a
comunhão são também lembrados como uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas "cantar", mas
"sacrificar". Infelizmente, é possível termos muita música e não
termos nenhuma adoração.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Estamos na corrida final, por
isso, precisamos estar atentos as exortações do Senhor.
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se
vale de uma metáfora - a maratona praticada no mundo antigo, para através dela
contrastar a grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de
cansaço e fadiga espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes
campeões da fé. Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se
sacrificar. O sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles
que ousam perseverar é infinitamente recompensador.
------------------------------------------------
Referências
Revista
Lições Bíblicas. A SUPREMACIA DE CRISTO,
Fé, esperança e ânimo na Carta aos
Hebreus. Lição 12 – Exortações finais na grande maratona da fé. I – A
corrida proposta. 2. O exemplo de Jesus. 3. O exemplo da Igreja. II – Corredores
bem treinados. 1. Respeitam limites. 2. Mantêm a mente limpa. 3. Valorizam as
coisas espirituais. III – A corrida final, exortações finais. 1. Valorizar a
liderança. 2. Valorizar a doutrina. 3. Valorizar a adoração. Editora CPAD. Rio
de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2018.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor
na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12.
Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 -
984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
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