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31 março 2013
LIÇÃO 1 – FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 1 – FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS
LIÇÃO
1 – FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS
TEXTO
ÁUREO
“E disse o Senhor Deus: Não
é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante
dele" (Gn 2.18).
VERDADE
PRÁTICA
A família é uma instituição
divina. Ela é a base da vida social.
INTRODUÇÃO
A família é a mais
importante instituição criada por Deus para a sociedade. Neste trimestre
teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são extremamente
relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida. Nesta primeira
lição estudaremos a instituição da família no plano divino, bem como a sua
constituição ao longo dos anos. Veremos também as consequências da Queda na
vida familiar.
1.
O propósito de Deus. Deus criou a família com desígnios
sublimes. O Criador não fez o ser humano para viver na solidão. Quando acabou
de formar o homem, o Senhor disse: "Não
é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante
dele" (Gn 2.18). Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de
Deus ao criar a família. Fica evidente que a célula mater da sociedade foi
criada a partir da necessidade humana de ter companhia. O propósito divino era
estabelecer uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e
relacionamento. Atualmente temos visto e vivido um tempo de escassez na área
dos relacionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais, frios e
distantes uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando
(Mt 24.12) “E,
por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará”. Por isso precisamos investir em nosso relacionamento
familiar. Podemos dizer que o segundo propósito divino para a criação da
família foi fazer dela um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam espalhadas
sobre toda a Terra (Gn 1.28) “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.
2.
Um lugar de proteção e sustento. Um Deus perfeito preparou
um lugar excelente para receber a primeira família. O Jardim do Éden era um local
especial de acolhimento, proteção e provisão. Adão e Eva tinham tudo de que
precisavam para usufruir de uma vida saudável e feliz (Gn 1.29) “E disse Deus: Eis
que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a
terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para
mantimento”. Eles desfrutavam da
companhia de Deus e nada lhes faltava. O propósito do Senhor era que cada
família tivesse os recursos suficientes para sua subsistência, pois a escassez
e as privações trazem conflitos para as famílias. Porém, com a ajuda do Pai
Celeste estes conflitos podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor
(Sl 23) “O SENHOR
é o meu pastor; nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me
mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da
justiça por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da
morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado
me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges
a minha cabeça com óleo, o meu cálice trasborda. Certamente que a bondade e a
misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do
SENHOR por longos dias”. Deus deseja
que cada família tenha a sua provisão diária (Mt 6.11) “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. E da mesma forma que Adão tinha a responsabilidade
de cuidar do jardim (Gn 2.8) “E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do
Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado”, Deus deu a você a responsabilidade de zelar por sua família.
3.
A primeira família. Deus formou Adão do pó da terra (Gn 2.7) “E formou o SENHOR
Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o
homem foi feito alma vivente”. Vendo
que o homem não poderia viver sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva,
sua companheira (Gn 2.22) “E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma
mulher; e trouxe-a a Adão”. Isto mostra
que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua essência. Ambos
vieram do pó da terra e um dia ao pó tornarão. Após criar a mulher o Senhor
ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante instituição de uma
sociedade: a família (Gn 2.24) “E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e
trouxe-a a Adão”.
1.
O ataque do Inimigo. Satanás levou a mulher a desobedecer à voz
de Deus. talvez, de modo suave e envolvente, ele tenha falado: "É assim que disse Deus: Não
comereis de toda a árvore do
jardim?" (Gn 3.1) “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do
campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”. Eva confirmou a ordem do Senhor (Gn 3.2,3) “E disse a mulher à
serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que
está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para
que não morrais”, mas cedeu à
tentação do Maligno. Este a iludiu, seduziu e a fez cair no
pecado da desobediência (Gn
3.4,5) “Então, a
serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia
em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o
bem e o mal”, e Adão seguiu pelo
mesmo caminho. O casal poderia ter recusado a sugestão do Diabo, mas não o
fizeram, e depois de pecarem, caíram na condenação divina.
Isso nos mostra que a
família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo. Satanás fez
de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Porém,
Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados (Jó 42.2) “Bem sei eu que tudo
podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido”. Da semente
da mulher nasceria o Messias, aquEle que esmagaria Satanás (Gn 3.15) “E porei inimizade
entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. O
propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir, mas Jesus veio ao mundo para
destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10) “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu
vim para que tenham vida e a tenham com abundância”.
2.
Os resultados da Queda no relacionamento familiar.
Qual é a origem dos males que atacam a família? O pecado. A vida familiar de
Adão e Eva era perfeita, porém o pecado trouxe a disfunção para o seio da
família. Depois da Queda podemos ver sentimentos como o medo, a culpa e a
vergonha, perturbando a convivência do casal (Gn 3.8-12) “E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava
no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do
SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão e
disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque
estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste
tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse Adão: A mulher
que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi”. O pecado sempre faz o relacionamento familiar
adoecer. Há muitos lares doentes, onde a família deixou há muito tempo de ser
um local de acolhimento, proteção e
cuidado devido aos pecados não confessados e
não abandonados. Essas transgressões causam culpa e separam as famílias
da comunhão com Deus.
3.
A vida familiar depois da Queda. O pecado de um único homem
trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda a vida
familiar já não seria mais a mesma. A mulher teria filhos com muita dor (Gn
3.16) “à mulher
disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás
filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”, e
o seu desejo, ou seja, sua vontade estaria submetida à vontade de seu marido.
Adão deveria comer agora seu pão diário com dores, pois o trabalho de arar a
terra para ter sua subsistência garantida seria bem difícil (Gn 3.17) “E a Adão disse:
Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te
ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor
comerás dela todos os dias da tua vida”. A terra também foi afetada
pelo pecado, produzindo espinhos e cardos (Gn 3.18) “Espinhos e cardos também te produzirá; e
comerás a erva do campo”. A morte física também é uma consequência
da transgressão do homem (Gn 3.19) “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à
terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás”.
Deus ama o pecador, mas não tolera o pecado. Como punição pela desobediência,
Adão e Eva, foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3.20-24) “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva,
porquanto ela era a mãe de todos os viventes. E fez o SENHOR Deus a Adão e a
sua mulher túnicas de peles e os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o
homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda
a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente, o
SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que
fora tomado. E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do
jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o
caminho da árvore da vida”. A vida no Jardim, antes da Queda pode
ser comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois
foi tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência. Se
tivessem permanecido na obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o
sempre. Todavia, Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da
maldição do pecado. Cristo se fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas
iniquidades sobre si (Is 53.4) “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e
oprimido”. Isso nos mostra o quanto Deus deseja abençoar nossas
famílias.
1.
Família patriarcal. O modelo familiar com o passar dos tempos
está sujeito a mudanças. Já tivemos a família patriarcal, monogâmica,
consanguínea, etc, todavia isso não altera o valor, a importância da família. A
família patriarcal é um exemplo familiar onde é permitido ao homem ter diversas
esposas. Este modelo é visto em todo Antigo testamento, mas não era o molde determinado
pelo Senhor. Deus o tolerou, porém esta nunca foi a sua vontade. No modelo de
família patriarcal o pai (pater) era visto como o senhor da casa e da família.
As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final
era sempre do patriarca.
2.
A família nuclear (monogâmica). Este foi o modelo idealizado
pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo matrimônio. A poligamia vai
contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne (Gn 2.24) “Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma
Carne” (Mt 19.5) “e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?”
3.
A família na atualidade. A família está inserida dentro de um
contexto social, e portanto, sujeita a mudanças. Porém, os princípios divinos
para as famílias são eternos e imutáveis (Mt 24.35) “O céu e a terra passarão, mas as minhas
palavras não hão de passar”. Os inimigos e desafios enfrentados
pelas famílias na atualidade são muitos, todavia queremos destacar apenas os
espirituais. Vejamos os principais inimigos da família na atualidade:
a) A carne.
Aqui, referimo-nos à "carne" como a natureza carnal que se opõe ao
Espírito Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus.
Sabemos que há uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a
espiritual. O apóstolo Paulo experimentou tal luta (Rm 7.15-24) “Porque o que faço,
não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que,
agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu
sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o
querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que
quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já
o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho, então, esta lei em mim:
que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior,
tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha
contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está
nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta
morte?” Ela é tão intensa, que pode
nos fazer pensar que não há como sair vencedor (Rm 7.24) “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do
corpo desta morte?” Mas Deus,
em Cristo Jesus, nos dá a solução. Ele nos livra "do pecado e da morte" (Rm 8.1,2) “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei
do pecado e da morte”. O apóstolo Paulo nos adverte: "Andai em Espírito e não cumprireis a
concupiscência da carne" (Gl 5.16). A família cristã precisa, na
direção do Espírito, combater a natureza carnal. Assim, evitará o adultério, os
vícios e todas as mazelas que visam destruí-la.
b) O mundo.
Diz-nos o apóstolo do amor: "Não ameis
o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está
nele" (1 Jo 2.15). Quanto a este ponto não há meio-termo: ou amamos a
Deus ou amamos o mundo. Não há a mínima possibilidade de servimos a dois
senhores (Mt 6.24) “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar
um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a
Deus e a Mamom”. Saiba, pois, que existe vitória para quem escolher
amar a Deus. E Ele dará vitória à nossa família a partir da fé que depositarmos
nEle (1 Jo 5.4) “Porque
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé”.
c) O Diabo. A
Palavra de Deus nos ensina uma única forma de vencermos o Maligno: "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao
diabo, e ele fugirá de vós" (tg 4.7). Se a família sujeitar-se a Deus
e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo da nossa vitória contra Satanás
começa com a nossa submissão a Deus, para que depois, sim, possamos resistir ao
Diabo. E quando resistirmos ao adversário, não nos esqueçamos de usar a "armadura de Deus" (Ef
6.10-17) “No
demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue,
mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir
no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo
cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e
calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo
da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai
também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”,
em especial, "o escudo da fé", com o qual poderemos "apagar todos os dardos inflamados do
maligno" (Ef 6.16). A família cristã precisa verdadeiramente crer
naquEle que a criou e usar a
sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida
espiritual.
Nunca a família foi tão
desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença do Senhor que a
família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual. Busquemos ao
Senhor juntamente com toda a nossa casa.
_________________________
OBS: O
tamanho original de cada slide é 28x19, para manter as proporções e qualidades
dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e
depois “Configurar página”.
Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI, Protegendo seu lar dos ataques do inimigo.
Lição 1 – Família, criação de Deus. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I
– A família no plano divino. 1. O propósito de Deus. 2. Um lugar de proteção e
sustento. 3. A primeira família. II – A queda e as suas consequências para a
família. 1. O Ataque do Inimigo. 2. Os resultados da queda no relacionamento
familiar. 3. A vida familiar depois da queda. III – A constituição familiar ao
longo dos séculos. 1. Família patriarcal. 2. A família nuclear (monogâmica). 3.
A família da atualidade. A) A carne. B) O mundo. C) O Diabo. Conclusão. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2013.
24 março 2013
LIÇÃO 13 – A MORTE DE ELISEU / SUBSÍDIOS
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SUBSÍDIO ELABORADO PELO EV. ISMAEL PEREIRA DE OLIVEIRA
Amados, no fechamento deste
primeiro trimestre do ano, o pastor José Gonçalves apresenta o tema “A morte de
Eliseu”. Um momento oportuno para reflexões que podem acrescentar muito ao
nosso ministério.
Um dos pontos importante,
apesar de pouco observado, do livro de 2 Reis é a quantidade de vezes que
aparece a expressão “Homem de Deus”, no total de 36. Um grande título alcançado
tanto por Elias quanto por Eliseu.
O oficial que conduzia os
cinquentas soldados e procurava o profeta Elias por ordem do rei, disse; “Homem
de Deus, o rei ordena que tu desças” (2 Rs 1.9). A mesma expressão usou
a mulher sunamita a respeito do profeta Eliseu “E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre
passa por nós é um santo homem de Deus.”
(2 Rs 4.9).
O que isso nos ensina? Que o
maior título alcançado pelos dois grandes profetas que estudamos nesta lição
foi o de “Homem de Deus”. Esse título não foi imposto pelos profetas. Elias não
fazia questão que o chamassem de homem de Deus, vejamos a resposta dele ao
oficial que o procurava “Se sou homem de Deus, que desça fogo do céu e consuma você e
seus cinqüenta soldados!” (2 Rs 1.10). O caso de Eliseu não é diferente, a
própria sunamita após observar por um bom tempo o profeta ela chega a essa
conclusão e compartilha com o seu marido.
Amados, entristece o meu
coração ao ver que em nossos dias os homens estão buscando e impondo títulos
como forma de serem respeitados e reconhecidos. O título de “Pastor” já não é
suficiente, então alguns colocaram o “Bispo” como um título acima. Outros
acreditam que o título que está acima de todos é o de “Apóstolo”. Mas a disputa
não para por aqui, como o título de apóstolo já soa muito comum, agora já
criaram o título de “Pai de multidões” “Patriarca”.
Mas, diante dessa disputa
desenfreada por títulos, pergunto; a sociedade reconhece esses homens
detentores desses títulos como “homens de Deus”? No dia que terminar esse
ministério de grandiosos títulos, essa pessoa será lembrada como “homem de Deus”?
Estou convicto de que o
melhor título que o podemos alcançar é o de “homem de Deus”, pois quem possui
esse título tem história, influencia e impacta sua geração! Glórias a Deus!
Esse não é um título imposto, é um título alcançado através do testemunho de
vida, pelas obras realizadas e pela presença constante de Deus na vida dessa
pessoa. Lamentavelmente muitos títulos hoje não corroboram com o testemunho de
vida desses homens.
Eliseu exerceu um grande
ministério durante 66 anos e até hoje é lembrado como um homem de Deus. Esse
título parece ser muito simples, mas tem uma verdade que poucos querem aceitar.
Observe a expressão, homem “DE DEUS”, ou seja, a glória do ministério pertence
a Deus, somos apenas instrumentos nas mãos do Altíssimo. Mas, hoje o homem quer
carregar a glória do ministério para si mesmo. Se tivéssemos a consciência de
que a glória pertence a Deus, não haveria tantas brigas ministeriais, inclusive
escandalizando a Obra de Deus. Líderes atacando outros ministérios, líderes que
desafiam outros a subirem no monte para ver quem faz fogo descer do Céu, se
professam o mesmo Deus, para quê esse desafio?
Amados, aquele que é homem de Deus se
preocupa em instruir outros homens para continuar o ministério, como Eliseu que cuidou
da Escola dos profetas. Não fica procurando defeitos nos outros e expondo ao ridículo
perante a opinião pública. Homem de Deus faz tudo para a glória do Senhor, pois
um dia, assim como aconteceu com Eliseu, a vida terminará nesta terra e para quê servirá as
fortunas acumuladas através do ministério? Lembre-se do que disse Jesus; “Não ajunteis tesouros na terra, onde a
traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai
tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões
não minam nem roubam” (Mt 6. 19 e 20)
Vivemos hoje como se a
velhice nunca fosse chegar, como se nesta vida fôssemos imortais. Por isso, a
Obra de Deus tem sofrido grandes prejuízos, muitos líderes chegam a velhice e
não tem um sucessor, não se preocuparam em preparar alguém para continuar o
ministério, pelo contrário, sempre que viram alguém com potencial para o ministério,
desprezaram, humilharam, espancaram e destruíram seu ministério porque ficaram
com medo de serem substituídos. Querendo ou não a velhice chegará para todos,
querendo ou não outros continuarão o ministério, pois essa Obra é de Deus e não
de homens.
O que podemos aprender com o
último milagre de Eliseu? A primeira e grande lição é sem dúvidas, provar que o
santo ministério não pertence ao homem, pois nada pode fazer um homem após sua
morte. A ressurreição do morto prova que o milagre foi realizado pelo poder
exclusivo de Deus! Não houve qualquer interferência da vontade humana. A glória
pertence sempre a Deus!
Segundo, existe sim um poder
soberano que Deus delega aos homens que são chamados por Ele para exercer um
ministério. Para os mais céticos que questionam e lançam dúvidas diante dos
milagres realizados, supondo que pode ter sido o poder latente da alma do
homem, ou o poder da mente como força do pensamento positivo dentre outros
argumentos, tentando tirar de Deus a glória do milagre. Este último milagre de
Eliseu quebra qualquer argumento contrário.
Terceiro, o poder de Deus se
manifesta mesmo que não haja fé, pois não podemos jamais afirmar que era a fé
de Eliseu que operou o milagre, pois ele já estava morto. Não podemos jamais
afirmar que era a fé do homem que estava sendo enterrado, pois também estava
morto. Não podemos dizer que era a fé dos homens que estavam levando o corpo,
pois eles não estavam esperando qualquer milagre, a intenção era de enterrar o
morto. Portanto, o poder de Deus se manifesta independente da fé humana. Deus
não se limita a operar somente pela fé humana.
A fé é muito importante, mas não limita Deus de agir e mostrar o seu
poder.
Quarto, para aqueles que são
mais matemáticos, podemos afirmar que este último milagre seria o cumprimento
do pedido de Eliseu “Elias disse a
Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse
Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.” (2 Rs
2.9). Pois Elias realizou 8 grandes milagres e Eliseu realizou 16 grandes
milagres, veja:
Milagres realizados pelo profeta Elias
1 – Elias
faz cessar a chuva (1 Rs 17,1-8)
2 – Elias
multiplica a comida de uma viúva (1 Rs 17-8-16)
3 – Elias
restaura a vida do filho da viúva (1 Rs 17,17-24)
4 – Elias
faz descer fogo do céu no monte Carmelo (1 Rs 18,1-46)
5 – Elias
restaura a chuva (1 Rs 18,41-46)
6 – Elias
invoca fogo sobre os soldados (2 Rs 1,1-10)
7 – Novamente
Elias invoca fogo sobre os soldados (2 Rs 1,11-12)
8 – Elias
divide as águas do Jordão (2 Rs 2,1-11)
Milagres realizados pelo profeta Eliseu
1 - Abriu o rio Jordão (2 Reis 2: 14);
2 - Sarou as águas de Jericó (2 Reis 2: 22-23);
3 - 42 adolescentes despedaçados por duas ursas (2 Reis 23, 24);
4 - Providenciou água a três Reis (2 Reis 3: 15, 16, 20);
5 - Multiplicou o azeite da viúva (2 Reis 4: 6, 7);
6 - O filho da sunamita (2 Reis 4: 14 16,17);
7 - Ressuscitou o menino (2 Reis 4: 19, 35);
8 - Tirou a morte da panela (2 Reis 4: 41);
9 - A multiplicação dos pães (2 Reis 4: 42-44);
10 - Curou Naamã da lepra (2 Reis 5: 14);
11 - Colocou lepra em Geazi, seu auxiliar (2 Reis 5: 27);
12 - Fez flutuar um machado (2 Reis 6: 6, 7);
13 - Segou o siros (2 Reis 6: 18);
14 - Tornou a devolver-lhes a visão (2 Reis 6:20);
15 - Previu alimentação ao povo de Samaria (2 Reis 7:1, 18);
16 - Depois de morto ressuscitou um defunto (2 Reis 13:21).
2 - Sarou as águas de Jericó (2 Reis 2: 22-23);
3 - 42 adolescentes despedaçados por duas ursas (2 Reis 23, 24);
4 - Providenciou água a três Reis (2 Reis 3: 15, 16, 20);
5 - Multiplicou o azeite da viúva (2 Reis 4: 6, 7);
6 - O filho da sunamita (2 Reis 4: 14 16,17);
7 - Ressuscitou o menino (2 Reis 4: 19, 35);
8 - Tirou a morte da panela (2 Reis 4: 41);
9 - A multiplicação dos pães (2 Reis 4: 42-44);
10 - Curou Naamã da lepra (2 Reis 5: 14);
11 - Colocou lepra em Geazi, seu auxiliar (2 Reis 5: 27);
12 - Fez flutuar um machado (2 Reis 6: 6, 7);
13 - Segou o siros (2 Reis 6: 18);
14 - Tornou a devolver-lhes a visão (2 Reis 6:20);
15 - Previu alimentação ao povo de Samaria (2 Reis 7:1, 18);
16 - Depois de morto ressuscitou um defunto (2 Reis 13:21).
Amados, até hoje as Obras de
Elias e Eliseu glorificam o nome do Senhor nosso Deus. Aleluia! Até hoje eles
são lembrados como “Homens de Deus”. Vamos seguir esse exemplo, que sejamos
conhecidos como homens de Deus e que nossas obras sempre glorifiquem ao Eterno
Deus! Pois um dia a nossa vida também terá fim aqui nesta terra, mas o nosso
legado pode continuar glorificando a Deus.
Obrigado a todos que nos
acompanharam durante todo este trimestre pelo site e pelo facebook! Deus abençoe a sua vida,
sua família e seu ministério! Um grande abraço!
Boa aula professor!
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