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20 novembro 2023

LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

 

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LIÇÃO 09 - A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO






INTRODUÇÃO


O propósito desta lição é estudar, de maneira bem específica, a respeito do sustento financeiro da obra missionária no cenário atual. Iniciaremos o nosso estudo a partir da porção bíblica de Filipenses 4.10-20. Em seguida, destacamos alguns princípios básicos à luz de filipenses. Finalmente, faremos uma comparação entre o entendimento da igreja de Corinto e o da igreja de Filipos a respeito da consciência do sustento missionário, enfatizando a importância de reconhecer o sustento financeiro da obra missionária como um dever dos membros da igreja local. Que tenhamos o perfeito entendimento de que investir financeiramente na obra missionária é ajuntar tesouros na eternidade!










I- A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO


1- Paulo e a igreja de Filipos. O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento. De fato, o apóstolo era um missionário que vivia por fé. No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma.








2- O privilégio de participar do sustento missionário. À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja. Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira voluntária (Fp 4.15). Assim, conforme já estudamos, orar, interceder, acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico dos membros da igreja local. Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.






3- Esferas de sustento missionário. O trabalho missionário envolve muitas esferas que precisam ser financiadas economicamente. Quando uma igreja envia um missionário para determinado país, deve haver um planejamento financeiro que custeie alimentação, moradia, transporte e demais necessidades de diferentes naturezas de acordo com o contexto cultural em que o missionário e sua família estão inseridos. É uma tarefa de grande responsabilidade em que, caso não haja o cumprimento rigoroso do sustento financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido. Por isso, aqui, devemos relembrar de que Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários, e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades por causa desse investimento santo (Fp 4.18,19).










II – PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA


1- O custo do sustento financeiro. Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).

Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário. Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.





2- Princípios básicos do sustento missionário. Com base no texto bíblico de Filipenses 4.10-20, apresentamos alguns princípios básicos a respeito do sustento missionário. Vejamos:
a) o suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos missionários no campo;
b) o sustento deve ser coletado: nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável;
c) o sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do Evangelho e, por isso, doam voluntariamente ofertas para sustentar os missionários enviados;
d) o sustento deve ser mais do que o básico, deve ser amplo de acordo com a natureza daquele trabalho missionário;
e) o sustento de missões deve ser feito de um modo constante e permanente.





3- Um apoio fiel e permanente. O apóstolo Paulo elogiou os Filipenses pelo apoio fiel e permanente ao seu ministério (Fp 4.16). Nesse sentido, as necessidades dos missionários não podem ser ignoradas por causa da falta de um planejamento bem feito (Fp 4.15). O fato é que os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam para perseverar no apoio, oração e doação. Nesse aspecto, o desafio da igreja local não é somente enviar, mas também manter o sustento missionário, não abandonando o obreiro e sua família no campo de trabalho.









III – APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA


1- Igreja de Filipos x Igreja de Corinto. Ao contrário da igreja de Corinto, a igreja de Filipos era um exemplo de generosidade missionária (Fp 4.15-19), pois como vimos, ela enviava oferta para o sustento do apóstolo Paulo. Não obstante a igreja de Corinto ter deixado um exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), seus membros demonstraram insensibilidade quanto ao sustento financeiro do seu missionário, o apóstolo Paulo. Infelizmente, por não ser generosa, a igreja de Corinto precisou da intervenção de outras igrejas para que o apóstolo pudesse exercer suas atividades (2 Co 11.8,9; cf. Fp 4.15). Portanto, precisamos compreender de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14).






2- Tendo consciência de nosso dever. Contudo, o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus “credita” na “conta” dos doadores (2 Co 9.6-8). Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor a recebe com alegria. Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Assim, investir na obra missionária é a certeza de que estamos ajuntando tesouros no céu (Mt 6.20,21).






3- Pessoas financiando a obra divina. Em Lucas 8.1-3 um grupo de mulheres acompanhavam nosso Senhor e o serviam com seus bens, ou seja, sustentava financeiramente o ministério de Jesus e seus discípulos. Assim, a responsabilidade do financiamento para a expansão da mensagem do Reino de Deus é algo que podemos rastrear antes mesmo da origem histórica da Igreja. Isso nos revela que, apesar da impossibilidade de a maioria dos cristãos fazer missões transcultural diretamente no campo, ela pode sustentar o ministério de um missionário e, a partir dessa resolução, garantir a execução da obra Missões Transculturais. Portanto, atentemos para as palavras de Hudson Taylor, missionário inglês na china: “A obra de Deus feita segundo a vontade de Deus, jamais terá falta dos recursos de Deus”.










CONCLUSÃO


Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida e é a vontade divina a salvação dos perdidos da Terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. Deus conta com você para entrar no seleto grupo de mantenedores da obra missionária. O Senhor nosso Deus conta conosco para fazermos chegar Bíblias, literaturas e missionários aos povos que ainda não foram alcançados com a mensagem de vida eterna.














Boa aula a todos!

Produção dos slides
Pr. Ismael Oliveira








12 novembro 2023

LIÇÃO 08 - MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

 

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LIÇÃO 08 - MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS












INTRODUÇÃO


É preciso abandonar a vocação profissional para exercer o chamado missionário? Só existe apenas um modelo de chamado missionário? Chamado missionário e vida profissional são irreconciliáveis? A semana traz uma reflexão à luz da vida do apóstolo Paulo como alguém que, ao mesmo tempo, exerce uma profissão e anuncia o Evangelho de Cristo. De acordo com esse exemplo bíblico, vamos meditar a respeito dos “fazedores de tendas”. O que essa expressão quer dizer e até que ponto a vida profissional e o chamado missionário podem e devem se encontrar para a glória de Deus.











I- A VIDA PROFISSIONAL DE PAULO E SUA VOCAÇÃO MINISTERIAL


1- A profissão do apóstolo Paulo. O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe (At 18.1-5), a respeito do  exemplo do apóstolo Paulo, traz um termo missiológico de “fazedor de tendas”. A expressão é traduzida com mais precisão por “trabalhadores em couro”, pois as tendas eram feitas com pelos ou couro de cabra. No Novo Testamento há um casal que tinha a mesma profissão do apóstolo Paulo: Priscila e Áquila. Devido um edito do imperado romano, Cláudio (49 d.C), Priscila e Áquila saíram de Roma e foram morar em Corinto. Assim, o apóstolo Paulo se encontrou com esse casal, passou a morar e a trabalhar com eles, dividindo o tempo entre fabricar tendas e anunciar as Boas-Novas de salvação ao outros (At 18.18,19, 24-26; Rm 163-5).








2- Como o apóstolo Paulo conjugava vida profissional e ministerial? A tradição judaica exigia que os mestres religiosos oferecessem gratuitamente os seus serviços espirituais e cada rabino tinha que aprender uma profissão para se sustentar. Não por acaso, o apóstolo Paulo era fariseu e fora criado aos pés de Gamaliel, mas não esqueceu a arte de fazer tendas, provavelmente uma profissão que aprendera na juventude. Embora tivesse direito de ser sustentado pelas igrejas que plantara, o apóstolo trabalhou em seu ofício para ganhar o pão de cada dia (At 20.34; 1 Co 9.12; 2 Co 11.9-12; 1 Ts 2.9; 2 Ts 3.7-9).

Em um de seus muitos comentários bíblicos, o teólogo pentecostal Myer Pearlman diz que o apóstolo Paulo adotava a firme resolução de não aceitar ofertas das pessoas que ele procurava ganhar para Cristo, pois seu objetivo era merecer a confiança do povo e comprovar que seus motivos de evangelização eram sem interesse financeiro (1 Co 9.16-18). Outrossim, Priscila e Áquila constituem um caso interessante. Eles mostram que um profissional, mesmo não sentindo o chamado de Deus para dedicar a vida toda à obra missionária, pode fazê-lo valiosamente por determinado período, em momentos específicos.

Assim, eles podiam pregar nas sinagogas ou em qualquer lugar onde alguém pudesse escutar sua mensagem. Dessa forma, por meio de suas habilidades profissionais, podiam se aproximar das pessoas de diferentes segmentos e serem seus próprios mantenedores.







3- A ética financeira na atividade missionária de Paulo. O apóstolo Paulo considerava o costume judaico, incorporado ao Cristianismo, de os ministros receberem ajuda econômica da parte daqueles para quem ministravam como uma norma legítima e correta aos olhos de Deus, e até mesmo recomendada nas Escrituras, desde os tempos do Antigo Testamento (1 Co 9.12ss). Inclusive, mais tarde, o apóstolo reconheceu que não havia ensinado adequadamente os novos convertidos a sustentar a obra (2 Co 12.13; Gl 6.6), privando-os do fruto que devia abundar à conta de quem dá voluntariamente (Fp 4.17; 2 Co 11.7-12).

No entanto, Paulo geralmente não aceitava ofertas em dinheiro enviadas pelas igrejas cristãs, e muito menos ainda as exigia, ainda que algumas ofertas voluntárias lhe tivessem sido enviadas pelos crentes de Filipos (Fp 4.10-12).











II- MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS


1- Fazedores de tendas. Fazer tendas não é uma ideia nova. É tão antiga quanto às Escrituras, conforme estudamos em Atos 18. Assim, no contexto de Missões, a expressão “fazedores de tendas” tem a ver com discípulos de Jesus, chamados e comissionados pela sua Igreja, para usarem dons, talentos e habilidades profissionais no campo missionário. São profissionais de negócios em missão que operam em regiões de grande antagonismo à mensagem cristã.

Segundo os missiólogo, por muitos anos, o entendimento e a forma de fazer missões consistiam na prática de abandonar a vida secular (trabalhos profissionais, estudos etc.) para se dedicar integralmente à obra missionária. Hoje, o entendimento tornou-se mais amplo, ou seja, é perfeitamente possível ser um profissional, ou empreendedor, e realizar a obra missionária sem a necessidade de abandonar a carreira profissional.







2- A força missionária no mundo. Missões se tornaram um movimento global que começou com a ação de Deus, pela sua graça, para reconciliar o mundo consigo mesmo (2 Co 5.18,19) e Ele conta conosco para continuar com essa missão. Nesse sentido, a maior força missionária cristã do mundo é formada por profissionais, empreendedores e estudantes que se movem entre culturas para servir a Cristo através de suas vidas e trabalho.

Vimos esse princípio bíblico em 1 Coríntios 9.20-22, quando o apóstolo Paulo alcançou diferentes segmentos da sociedade, identificando-se com eles, a fim de contextualizar o Evangelho. Assim, a maioria dos grupos de povos não-alcançados ou menos alcançados vive em nações que são fechadas aos missionários tradicionais. Já profissionais e empreendedores cristãos são aceitos nesses mesmos países. Cristãos com diferentes habilidades, ofícios, negócios e profissões têm acesso a lugares onde os tradicionais missionários plantadores de igreja e evangelistas não têm.







3- O preparo dos fazedores de tendas. Como os outros missionários, os fazedores de tendas devem se preparar plenamente para se tornarem os ministros transculturais mais eficientes que puderem. Aqui, é muito oportuna a orientação do apóstolo Paulo ao jovem Timóteo, em que a boa instrução é necessária a todo bom obreiro da causa do Mestre (2 Tm 3.17). Nesse aspecto, há um crescimento significativo de profissionais missionários, ou fazedores de tendas, chamados para Missões. São homens e mulheres treinados por instituições missionárias com experiência reconhecida, para que eles usem suas profissões no exterior a fim de testemunhar de Cristo, principalmente, em países fechados para o trabalho missionário tradicional.











III- VOCAÇÃO, PROFISSÃO E MISSÕES



1- Deus é quem chama. Muitas são as oportunidades para nos envolvermos com os trabalhos em nossas igrejas locais, grupos evangelísticos de grande impacto, organizações missionárias relevantes no contexto nacional e até em outros países. Todavia, é Deus quem coloca em nosso coração a disposição ou a aptidão para executar um determinado ofício. Nesse caso, é Deus quem capacita, comissiona e habilita cada crente para uma determinada missão no mundo. É Ele quem gera em nós o envolvimento com causas específicas que nos levarão a trabalhar em atividades que fazem sentido, inclusive, na realização pessoal (1 Co 9.16-19).








2- Exercendo a vocação. Quando respondemos de forma prática a esse chamado, exercendo a nossa vocação, é que encontramos nosso propósito de vida. A vocação é a missão única para a qual cada um de nós foi preparado a fim de prestarmos serviço ao nosso Criador; é a razão pela qual cada um de nós fomos efetivamente criados por Deus. Ele mesmo quem nos dá condições para realizarmos tais tarefas por meio de nossos dons e virtudes, tornando-nos parte integrante de seus planos para sua honra e glória.

Não por acaso, o apóstolo Paulo foi um grande homem de fé, obediente e comprometido com o chamado que teve para a salvação e para anunciar a boa notícia a outros povos. Ele compreendeu que a mensagem e a vida de Jesus eram para ser experimentadas por cada cristão e, igualmente, anunciadas aos outros com todo o comprometimento (2 Co 4.11-14). Assim, o apóstolo Paulo exercia sua vocação anunciando sobre Jesus e testemunhando do Evangelho por onde Deus o enviava.









3- Minha profissão, meu campo missionário. Somos todos vocacionados para servir a Cristo com o que somos e com o que temos, sendo o objetivo principal da vida glorificar o nome de Deus Pai dentro e fora da igreja (Rm 16.25-27). Tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para a sua glória! Por isso, podemos exercer uma atividade missionária em nossa área profissional.

A verdade é que a sua profissão pode ser uma grande porta aberta para a causa do Evangelho, seja por meio de um negócio próprio ou seja servindo em outras corporações. Portanto, no campo missionário há lugar para todos, quer os missionários tradicionais, que vivem integralmente para plantar igrejas, quer os profissionais que conjugam suas habilidades com a obra missionária (1 Co 9.23).














CONCLUSÃO


Deus está chamando cada vez mais profissionais para que levem a mensagem de salvação até aos confins da Terra, especialmente aos povos não alcançados. Entretanto, é preciso um alerta: Nem todos os que se sentem atraídos a “fazer tendas” estão qualificados para a tarefa. É necessário examinar os motivos e avaliar a disposição espiritual. Daí, a importância do trabalho da igreja local na descoberta de vocações, pois é onde o crescimento espiritual ocorre mais plenamente no contexto de uma igreja saudável, acompanhado de um programa pessoal, com o objetivo de levar a pessoa a desenvolver o conhecimento de Deus e das Escrituras. Uma vez que a base está firmada, podemos aprender habilidades ministeriais, especialmente, como levar outros a Cristo e discipulá-los.



















Boa aula a todos!

Produção dos slides
Pr. Ismael Oliveira









07 novembro 2023

LIÇÃO 07 - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS

 


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LIÇÃO 07 - A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS












INTRODUÇÃO


Uma das importantes atribuições da Igreja é cuidar integralmente dos missionários, identificando, preparando, enviando e cuidando deles enquanto encerrarem a carreira. Esses cuidados ainda devem abranger o cônjuge e os filhos dos missionários, levando em consideração que todos precisam se adaptar em uma nova realidade transcultural para que o trabalho se desenvolva o mais próximo possível do planejado. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da responsabilidade da igreja local para com o missionário e sua família.















I- A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS


1- A responsabilidade da igreja. O sistema de apoio missionário é uma responsabilidade básica e contínua das igrejas em todo lugar. Nesse sentido, certos princípios devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos missionários:

a) a igreja deve se conscientizar biblicamente de que o missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28; 16.1-8);
b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6; 1.24);
c) em contrapartida, é dever do missionário prestar relatórios periódicos sobre o desenvolvimento da obra no campo (At 15.4,12; 21.19);
d) todo o sistema de apoio missionário deve permitir que os missionários usem o máximo de seu tempo e energia no trabalho de missões.








2- O sistema de apoio e a “obra de fé”. Todo trabalho missionário é “uma obra de fé”, do começo ao fim. Então, qualquer que seja o sistema de apoio, os missionários devem confiar em Deus e depender da fidelidade do seu povo. Sem fé, oração e sacrifício a obra missionária falhará. Assim, tanto os missionários quanto os que os sustentam devem ser pessoas de fé, à medida que obedecem ao mandamento de Jesus (“Ide e fazei discípulos”), há crescimento e expansão da obra de Deus (At 2.42-46).








3- O objetivo de Missões. É bom lembrar de que o objetivo de Missões é que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar. Aqueles que fazem o trabalho missionário, de maneira que honre a Cristo, terão todas as suas necessidades supridas (Fp 4.19). É maravilhoso saber que na obra missionária, em primeiro lugar, a presença de Jesus está conosco. Não por acaso, o Espírito Santo atua por meio de nossas vidas para fazer com que o nome de Jesus chegue a lugares e corações que não o conhecem. Portanto, que haja todo o apoio e planejamento na igreja local para que o nome de Jesus seja conhecido em todos os lugares por meio da obra missionária!













II- O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS



1- O cuidado integral. Cabe à igreja local uma responsabilidade mais abrangente, zelando por aqueles que estão trabalhando no campo missionário. Nesse caso, o missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e social, ao acompanhamento pastoral enquanto ele está no campo, com amor e respeito, para que possa superar as dificuldades internas e externas que surgirem durante o ministério (At 17.14,15). Ao longo do Novo Testamento, vemos a preocupação constante das igrejas com os missionários que pregavam o Evangelho em lugares distantes (Fp 1.3- 11). Por isso, esse cuidado diz respeito também ao planejamento de visitas aos missionários no campo.







    
2- Uma agenda quanto à volta do missionário. Também podemos ver como as igrejas recebiam os apóstolos de maneira alegre e honrada (At 20.1-6). Nesse aspecto, a igreja local deve ajudar a organizar a agenda do missionário durante o seu retorno para gozo de férias, no que diz respeito a visitas, consultas ou tratamentos médico-odontológicos, período de lazer e descanso, bem como atividades de cunho administrativo. Assim, abraçar os missionários e sua família faz parte do cuidado integral dos missionários.













III- MANEIRAS PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS


1- Comunicar as necessidades. Tudo na obra de Deus passa pela comunicação. Esse princípio encontramos na Bíblia, quando lemos: “comunicação com os santos nas suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse sentido, é preciso que a igreja local se comprometa com a comunicação regular dos compromissos e necessidades missionárias. Essa comunicação pode ser feita num momento do culto regular ou por meio de e-mail, telefone, mensagens de texto etc. A ideia é que a igreja local tome conhecimento de como a agenda missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das principais atividades do campo missionário.








2- Doar para suprir necessidades. A vida no campo missionário pode ser desafiadora, exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia, principalmente, quando se deparam com a escassez no campo. Nesse sentido, é importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a cooperar nas doações, como a igreja de Corinto foi convocada a fazer (1 Co 8.1-7).









3- Orar e jejuar pela causa. Já estudamos a respeito da importância da oração na causa missionária. Entretanto, o que desejamos reforçar aqui é a necessidade da oração conjugada com o jejum como uma maneira prática de a igreja local se comprometer com os missionários. Nesse sentido, é muito importante os líderes das igrejas locais convocarem o povo de Deus para orar e jejuar pelos missionários no campo. Note que a oração e o jejum estão na base do envio de Paulo e Barnabé para o campo missionário (At 13.1-3). Outrossim, além das convocações coletivas, é muito importante o comprometimento individual na oração e no jejum. Fazer chegar aos missionários esse comprometimento por meio de aplicativos de mensagens instantâneas é uma amostra muito animadora de comprometimento, apoio e suporte ao missionário e sua família.







CONCLUSÃO


Nesta lição fomos estimulados a conhecer as necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita diferença na vida deles e de suas respectivas famílias. Se o nosso coração estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará pessoas e nossas finanças investirão no que é eterno (Mt 6.19-21). Por isso, Deus deseja que seu povo se comprometa e assuma a responsabilidade com os missionários que servem no campo. Há bênçãos sem medidas.














Boa aula a todos!

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Pr. Ismael Oliveira