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26 outubro 2015

LIÇÃO 05 - CAIM ERA DO MALIGNO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS







LIÇÃO 05 - CAIM ERA DO MALIGNO





TEXTO ÁUREO
"[...] Que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão [...]." (1 Jo 3.11,12)







VERDADE PRÁTICA
Quem ama de verdade não se deixa dominar nem pela inveja nem pelo ódio.






INTRODUÇÃO


O capítulo 4 de Gênesis apresenta a triste história do primeiro homicídio da Terra. Caim, o primeiro homem nascido de mulher, matou o próprio irmão depois que teve sua oferta recusada por Deus. O que deveria ser uma ocasião de ações de graças enlutou a família de Adão. Caim demonstrou, dessa forma, que era do maligno, que tinha um coração e atitudes que desagradavam a Deus.








I - CAIM, SEGUIDOR DE SATANÁS




1. A semente da mulher. O nascimento de Caim foi acolhido com ações de graças a Deus. Ao contemplar o filhinho, exclamou Eva: "Alcancei do Senhor um varão" (Gn 4.1). Eva considerou que seu primeiro filho foi um presente de Deus. A seguir, nasceu Abel, o segundo filho, e a partir daí a narrativa bíblica vai apresentar as profissões de cada um dos irmãos: Caim se tornou um lavrador, e Abel, um pastor.

Satanás, pelo que inferimos dos fatos, não teve muito esforço em aliciar o primeiro filho de Adão. Dessa forma, Caim entra para a História Sagrada como o primeiro discípulo declarado do Diabo, cuja lista seria longa e enfadonha: Faraó, Herodes, Stalin, e alguns contemporâneos nossos.   



2. O agricultor. Já homem feito, pôs-se Caim a trabalhar a terra, conforme o Senhor havia ordenado (Gn 1.26-28). E, pelo que depreendemos, ele foi muito bem-sucedido como agricultor. A Terra, embora amaldiçoada pela transgressão de seu pai, não lhe negou colheita alguma. Solo arável não lhe faltava naquele mundo sem fronteira. 





3. A apostasia de Caim. Apesar de seu sucesso profissional, Caim não se voltou a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23). Antes, deixou-se cooptar pelo Diabo. Este, sempre oportunista, fez daquele jovem o seu principal aliado, objetivando frustrar a redenção da humanidade.

Mas Satanás estava enganado. Embora sagaz, pouco sabia dos reais planos de Deus para a nossa salvação. Enquanto isso, ia o jovem Abel tangendo o seu gado na graça divina.









II - O CULTO DE CAIM


A Escritura diz que, passado algum tempo, Caim e Abel trouxeram, do fruto do seu trabalho, uma oferenda ao Senhor.  

1. O sacrifício rejeitado. "E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor" (Gn 4.3). É provável que ele tenha aprendido a cultuar a Deus com o seu pai, Adão, pelo menos, exteriormente. Do fruto de sua colheita, separou uma oferta ao Criador. Podem ter sido frutas, legumes ou cereais, oferendas válidas (Lv 23.10).

Abel também pôs-se a cultuar o Senhor, oferecendo-lhe as primícias do rebanho (Gn 4.4). Diz o texto sagrado que Deus atentou para o sacrifício de Abel, mas rejeitou o de Caim (Gn 4.5). O problema não estava na oferta, mas no ofertante. Tanto a oferta de animais, como a de frutos da terra, eram igualmente aceitáveis no culto divino. Não nos esqueçamos de que o Senhor viria a reprovar até mesmo a oferta animal ao tornar-se esta formal e impiedosa (Jr 6.20). 




2. A atitude interior reprovada. Por que o Senhor reprovou o sacrifício de Caim? Porque o seu culto não passava de uma mera formalidade. Como se não bastasse, apresentava-se a Deus com a alma tomada pelo ódio. Naquele instante, indaga-lhe o Senhor: "Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?" (Gn 4.6). Por esse motivo, recomenda-nos Paulo: "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" (1 Tm 2.8). 

Na Igreja de Deus não pode haver espaço para homens iracundos e contenciosos, que farão da obra do Senhor uma causa de ganho pessoal. Deus não se agrada de pessoas que agem dessa forma.




3. O pecado sempre presente. Se Caim o quisesse, poderia reverter aquela situação, dominando o seu coração homicida. Eis o que lhe aconselha o amoroso Deus: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás" (Gn 4.7).

Caim racionaliza o seu pecado. Recusando-se a fazer o bem, permitiu que Satanás lhe tornasse mal o coração. Neste, o homicídio foi um processo que, germinado pela inveja, frutificou numa ira assassina (Tg 1.13-15). Se não quisermos pecar contra Deus, não permitamos que o pecado nos germine na alma. Arranquemos, pois, as ervas daninhas que Satanás nos lança no íntimo.








III - CAIM NÃO GUARDOU O SEU IRMÃO


O crime de Caim foi doloso. Além de mover um ódio doentio contra o irmão, dissimuladamente levou-o até a cena do crime, onde veio a matá-lo.

1. O crime. Narra o autor sagrado que, estando ambos no campo, longe dos olhos dos pais, Caim insurgiu-se contra Abel e o matou (Gn 4.8). Assassino dissimulado e cruel, aproveitou-se da confiança de seu irmão para matá-lo. Esse fato deve nos servir de aviso: até que ponto estamos nutrindo sentimentos perniciosos contra nossos irmãos a ponto de planejar contra eles o mal ou coisa pior? Que Deus nos faça refletir sobre nossas atitudes e não nos deixe ser pessoas como Caim. 




2. O álibi. Quando inquirido por Deus acerca do paradeiro do irmão, Caim desculpa-se, como se estivesse noutro lugar, quando da morte de Abel: "Não sei; sou eu guardador do meu irmão?" (Gn 4.9). O seu álibi é energicamente destruído pelo justo Senhor: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra" (Gn 4.10).
 
Há muito sangue clamando no mundo. A pergunta não haverá de ser emudecida: "Onde está Abel, teu irmão?" (Gn 4.9). O que responderemos? De fato, somos chamados a demonstrar amor e respeito uns pelos outros, pois somos guardadores de nossos irmãos.  



OBS: Não sabemos que marca foi colocada em Caim, a imagem acima é apenas uma forma visual de ilustrar que Caim recebeu uma marca de Deus. Com a finalidade de evitar discussões acerca da imagem do slide, já faço antecipadamente este esclarecimento. Reforço, a Imagem é apenas ilustrativa e não retrata com fidelidade a respeito da marca que recebeu Caim. 
Grato, pastor Ismael Oliveira

3. A marca do crime. Como a administração da justiça ainda não havia sido delegada à comunidade humana, o Senhor põe um sinal em Caim, para que ninguém viesse reivindicar-lhe o sangue de Abel (Gn 4.15).

Caim, de fato, não foi penalizado com a morte, mas ficou marcado para o resto de seus dias, dando início a uma geração de assassinos, devassos e inimigos de Deus. 





CONCLUSÃO



O exemplo de Caim deve nos fazer lembrar de que precisamos ter uma vida íntegra diante de Deus e demonstrar amor e respeito para com o nosso próximo. 

Abel foi o primeiro crente a ser arrolado entre os heróis da fé. Quanto a Caim, foi o primeiro ser humano a ter o nome riscado do Livro da Vida.   

O que lhe faltava? Uma vida que agradasse a Deus e o exercício do amor fraternal. Quando não se ama como Jesus amou, o homicídio torna-se corriqueiro na vida do homem. Por isso, há tantos homicídios em nosso meio. Homicídios espirituais, morais e emocionais. Lembremo-nos das palavras de João: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas" (1 Jo 3.11,12).









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Referências

Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISAS, Estudos sobre o livro de Gênesis. Lição 05 – Caim era do maligno. I – Caim, seguidor de Satanás. 1. A semente da mulher. 2. O agricultor. 3. A apostasia de Caim. II – O culto de Caim. 1. O sacrifício rejeitado. 2. A atitude interior reprovada. 3. O pecado sempre presente. III – Caim não guardou o seu irmão. 1. O crime. 2. O álibi. 3. A marca do crime. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.




LIÇÃO 05 - NÃO SE DEIXE SEDUZIR / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JUVENIS







Aula ministrada pelo professor Olimpio Pereira












LIÇÃO 05 - RELACIONAMENTO COM PESSOAS DIFÍCEIS / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE JOVENS







Resumo da lição apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, Pr. Esdras Bentho












Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais











Aula ministrada pelo professor Lucas Neto - Fortaleza / Ceará











LIÇÃO 05 - CAIM ERA DO MALIGNO / SUBSÍDIOS / REVISTA DA CLASSE ADULTOS





Resumo da lição apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, Pr. Claudionor de Andrade











Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO












Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
Acesse (www.portalebd.org.br)






Estudo complementar














Aula ministrada pelo teólogo e professor Fábio Segantin
Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)












Subsídios elaborados pelo Pb. Rodrigo Gomes
(Acesse: www.ieadlages.com.br)










Aula ministrada pelos professores da Assembleia de Deus em Londrina
(Acesse: www.adlondrina.com.br)









Subsídio elaborado pelos professores da TV ADNP












Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP












Aula ministrada pelo Evangelista Luiz Henrique
Acesse (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm)































22 outubro 2015

LIÇÃO 04 - A QUEDA DA RAÇA HUMANA / SUBSÍDIO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS




SUBSÍDIOS ELABORADO PELO PASTOR ISMAEL OLIVEIRA
(Diretor do site www.escola-dominical.com)

APLICAÇÃO DO ESTUDO DA
LIÇÃO 04 - A QUEDA DA RAÇA HUMANA

Esta é uma lição que se relaciona com toda a humanidade. Quando o homem compreende bem esse fato histórico e bíblico ele compreende melhor o passado, o presente e o futuro.

HOMEM ESPIRITUAL

Como podemos entender o fato de Adão e Eva estarem nus e não verem suas nudezes? Só viram após pecarem contra o Senhor, “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus” (Gênesis 3:7). Por que antes eles não viam que estavam nus? Que mistério existe nesse fato?

Eles não viam a nudez, porque o corpo de Adão e Eva era coberto pela luz, assim é o homem Espiritual. Para entender melhor, vamos para Êxodo 34:30 “Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele”. Após 40 dias e 40 noites sem comer e nem beber falando face a face com Deus, Moisés teve uma mudança em seu corpo físico, ele resplandecia de tal forma que o povo exigiu que Moisés colocasse um véu no seu rosto. Não era um brilho qualquer, era um brilho que causava temor no coração do povo.

Falar diretamente com Deus muda até o corpo físico, mas isso é muito raro acontecer, “E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face; (Deuteronômio 34:10). Por que isso é raro? Porque Deus não tem comunhão com as trevas, “Deus é luz, e não há nele trevas alguma.” (1 João 1:5). Jesus mesmo disse como é o homem espiritual “Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te ilumina com o seu resplendor.” (Lucas 11:36).

Na passagem da transfiguração fica mais fácil ainda entender como isso funciona, “E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.” (Lucas 11:36). Observe bem, o rosto como o sol e vestes como a luz. Adão e Eva tinham contato direto com Deus, pois não havia pecado, eles estavam na condição do homem espiritual, por isso suas vestes eram de luz. Quando pecaram, a comunhão com Deus foi quebrada, e a glória de Deus que estava sobre a vida deles foi retirada, por isso viram que estavam nus só após a queda.

Quando a igreja for arrebatada, estará em contato direto com Deus, voltaremos à condição de Adão e Eva antes da queda, homem espiritual, por isso, o Senhor diz que o nosso corpo será transformado em um corpo incorruptível e transformado, “[...] e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1 Coríntios 15:52). Por isso dizemos, “Ora vem, Senhor Jesus.” (Apocalipse 22:20).


O MISTÉRIO DA UNIDADE

Quando Deus uniu Adão e Eva, disse: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gênesis 2:24). O termo uma só carne nos faz refletir bem sobre a queda do homem, pois, como seria se Eva tivesse pecado e Adão se mantido fiel ao Senhor? Por que a nudez de Eva não foi revelada quando ela pecou? Só viram a nudez quando ambos pecaram, “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus” (Gênesis 3:7).

Caso semelhante percebemos na história de Jó, quando Deus permitiu que Satanás tocasse em tudo, resguardando apenas a vida de Jó “E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor. (Jó 1:12). Satanás, tirou todos os filhos, todos os bens, mas não tocou na vida da mulher de Jó, e Deus não citou o nome dela, falou apenas o nome de Jó. Aqui vemos a unidade do casamento, a mulher recebeu a mesma bênção da proteção que veio sobre a vida de Jó.

Pelo mistério da unidade, Eva não viu que já havia pecado, pois, se tivesse visto a sua nudez logo que comeu, teria vergonha, e Adão vendo que a glória de Deus havia se ausentado de sua esposa, temeria e não comeria do mesmo fruto. E agora, como seria, Eva em pecado e Adão em santidade? No livro de Eclesiastes tem uma boa resposta para essa situação. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.” (Eclesiastes 4:9,10). Creio segundo essa palavra que Eva seria levantada por causa de Adão. Obviamente que toda queda tem consequências, então, levantar não significa que sumirão os prejuízos da queda, a dor da queda, Eva com certeza ficaria com as cicatrizes em decorrência da queda.

Essa situação nos mostra o efeito da união do casamento, a unidade que Deus realizou no primeiro casamento tem um profundo significado. Nenhuma outra instituição na terra alcançou tamanho privilégio no sentido literal. É tão forte e importante o princípio da unidade que esse mesmo princípio é utilizado em relação à Igreja e Jesus. A Igreja é a esposa e Jesus é o esposo “Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro(Mateus 25:6).

Veja agora com mais clareza a importância do princípio da unidade entre a Igreja e Jesus. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” (1 João 2:1). Ou seja, se a esposa cair, o esposo ajuda a levantar, pois o esposo não cai, ELE é fiel. Glória a Deus!


OS MOTIVOS DA QUEDA

A falta de vigilância foi um dos principais motivos da queda, pois a serpente não tinha habitação no jardim do Éden, o seu lugar era no campo, fora do jardim, “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito(Gênesis 3:1). A falta de vigilância é o principal motivo da queda. O homem deveria cuidar do seu jardim, não deveria permitir que a serpente entrasse no lugar da sua habitação.

Todo homem que não vigia deixa satanás fazer parte da sua vida, e ele vem com uma bela roupagem, a serpente era a mais astuta de TODAS as alimárias, o Diabo sempre aparece com aquilo que se aparenta ser o melhor no momento, nunca parece ser o mais fraco, o menor, o mais feio, o menos inteligente. Ele sempre impressiona! Ele sempre quer fazer parte da sua vida, e vem sorrateiramente, até matar, roubar e destruir. Ele utiliza técnicas de aproximação e gasta tempo fazendo isso. Satanás não poupa recurso para ver a queda do homem.

O diálogo com a serpente foi outro motivo que consumou a queda, pois através dessa conversa Satanás conseguiu injetar seu veneno da mentira corrompendo o coração do primeiro casal. O nosso prazer deve estar no diálogo com Deus e não com o Diabo, por isso a Bíblia nos recomenda que devemos orar sem cessar “Orai sem cessar.” (1 Tessalonicenses 5:17). O nosso prazer deve estar na Lei do Senhor “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:2).

A regra de ouro para não cair é vigiar e orar, “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41). Esses são dois princípios que nunca devem faltar na vida do cristão. Aquele que aplica essa verdade na sua vida evitará muitas quedas.

Aplica-se aqui uma parte do subsídio que publiquei na lição anterior, por isso, faço novamente a mesma análise sobre o juízo divino por causa da queda do homem.

O JUÍZO DIVINO

Na história de Adão e Eva temos um claro exemplo de como é o juízo divino. Primeiro aspecto a ser analisado é a imparcialidade do julgamento. Todos os dias Deus visitava Adão e Eva no Jardim, havia um relacionamento constante e saudável, além disso, Adão era a obra prima da criação de Deus, toda a terra estava sob o seu domínio, poderia isso nos fazer entender que havia um certo favoritismo divino em relação a Adão. Poderia Deus poupar Adão do juízo, mas, não houve tratamento privilegiado. Deus sentenciou e executou com firmeza o erro de Adão.

Hoje, no mundo relativista, existe uma corrente de pensamento que Deus não julgará e lançará o homem no lago de fogo por mais errado que ele seja, porque somos filhos de Deus, um pai jamais faria isso com os seus filhos. Por isso, tais pessoas vivem no pecado como se nada disso tivesse consequências. No juízo divino não existe favoritismo ou tratamento privilegiado, não existe barganha ou corrupção, engana-se aquele que pensa em viver no pecado e ainda não ser julgado pelo Senhor. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Apocalipse 20:12).

O que aconteceu no início revela o que acontecerá no fim, pois Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Todo homem deve se preparar para o juízo divino, pois todos nós pecamos “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” (Romanos 3:23). A misericórdia de Deus se revela hoje para quem aceitar, “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:1).

O Segundo aspecto do juízo divino é a ampla defesa e o contraditório. Deus sabia do pecado de Adão e Eva, porém, perguntou para Adão, “Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gênesis 3:11) e deixou Adão se defender ou contradizer as perguntas do Senhor. De igual modo fez com Eva, “E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto?” (Gênesis 3:13), Eva também teve a oportunidade de se defender ou contradizer a pergunta do Senhor. Porém, contra fatos não há argumentos, a prova estava ali, a vergonha da nudez.

Somente à serpente não foi lhe dado a oportunidade de defesa e contraditório, por quê? A serpente ali representava Satanás, e ele já foi julgado quando se rebelou no céu, a bíblia diz que o lago de fogo já foi preparado para o Diabo e seus anjos, “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;” (Mateus 25:41). O Diabo já foi sentenciado e a hora da execução daquela sentença está chegando. Para quem já está condenado não existe mais ampla defesa e contraditório, esse tempo já passou.

O terceiro aspecto do juízo divino é a responsabilidade. Deus sabia que Eva tinha pecado primeiro, poderia ter chamado ela primeiro a julgamento, mas, não. Deus chamou primeiro a Adão, ele era a coroa da criação, sobre ele havia uma grande responsabilidade, ele era o cabeça da família. Não se engane, Deus sabe a responsabilidade que cada um tem nessa vida, por isso mesmo a Bíblia nos adverte “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” (Tiago 3:1).

Todos os líderes, pastores, obreiros, professores, colaboradores, etc. cada um tem uma responsabilidade diante de Deus, não adianta fazer a Obra de Deus relaxadamente, pois o Senhor chamará primeiro esses para a prestação de contas. Aqui na terra, quanto maior o homem, quanto mais importante, mais difícil é ser levado a juízo, quando é julgado, é o último. Mas, no juízo divino esses são os primeiros. Portanto, sejamos zelosos em toda a boa Obra do Senhor. “Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12:48).

O quarto aspecto do juízo divino é a proporcionalidade.  A sentença da mulher ficou restrita ao lar, dores no parto e sujeição ao marido. A sentença de Adão abrangeu toda a terra, pois a terra estava debaixo do seu domínio, “maldita é a terra por causa de ti” (Gn. 3.17).

O quinto aspecto do juízo divino é a execução da sentença. “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:23,24).


Não havia qualquer possibilidade do homem descumprir a sentença que Deus determinara, pois foi expulso do jardim e o Senhor colocou querubins e uma espada inflamada para separar o homem daquele lindo lugar. Deus tem suas formas de fazer cumprir sua sentença, não há como escapar. O juízo é certo e a sentença será executada.

Aprendemos nesta lição que assim como Adão e Eva foram homens espirituais no Jardim do Éden, nós também seremos quando Jesus arrebatar a sua Igreja. Entendemos como é importante e profundo o princípio da unidade, como ele é aplicado na Igreja do Senhor em nossos dias. Também estudamos dois princípios fundamentais que nos ajudarão a evitar a queda, vigiar e orar. Por fim, compreendemos como será o juízo final, a justiça divina e a certeza da punição, baseados no julgamento de Deus após a queda de Adão e Eva.

Bons estudos e boa aula!
DEUS vos abençoe!