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27 abril 2014
LIÇÃO 05 – DONS DE ELOCUÇÃO / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 05 – DONS DE ELOCUÇÃO / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 05 – DONS DE ELOCUÇÃO
TEXTO ÁUREO
"Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar,
administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado
por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre.
Amém!" (1 Pe 4.11).
VERDADE PRÁTICA
Os
dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são
para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo
O
estudo da lição desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como
os de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os
propósitos destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a
Igreja de Cristo (1 Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações
sobrenaturais vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma
incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor
de Deus, para não sermos enganados pelas falsas manifestações.
1. O que é o dom de profecia? De
acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios
14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, em uma língua
conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando edificar, exortar
ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não é desejar uma
bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia. Infelizmente,
por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem várias aberrações
concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e igrejas locais
sofrem com as consequências das falsas profecias. Apesar de exortar-nos a não
desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1 Ts 5.20), as Escrituras
orientam-nos a que examinemos "tudo", julgando e discernindo, pelo
Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve ser
julgada (1 Co 14.29-33).
2. A relevância do dom de profecia. O
dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o apóstolo Paulo
exortou a sua busca (1 Co 14.1). Não obstante, ele igualmente recomendou que o
exercício desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1 Co
14.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu
conteúdo e a origem de onde elas procedem (1 Co 14.29), pois elas possuem três
fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bíblia,
tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra ações dos falsos profetas. O
Senhor Jesus nos alertou: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que
vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos
devoradores" (Mt 7.15). Vigiemos!
3. Propósitos da profecia. A profecia contribui para a edificação do
crente. Porém, ainda existe muita confusão a respeito do uso dos dons de
elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que
as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus
Cristo deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra
de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do
líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não tomam decisão alguma
sem antes consultar um "profeta" ou uma "profetisa". Estes profetizam aquilo que as pessoas querem
ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus
alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22).
1. O que é o dom de variedades de
línguas? De acordo com o teólogo pentecostal Thomas Hoover, o dom
de línguas é "a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não
entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem
divina". Segundo Stanley Horton, "alguns ensinam que, por estarem
alistados em último lugar, estes dons são os de menor importância". Ele
acrescenta que tal "conclusão é insustentável", pois as "cinco
listas de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens
diferentes". O dom de variedades de línguas é tão importante para a igreja
quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
2. Qual é a finalidade do dom de
variedade de línguas? O primeiro propósito é a edificação da vida
espiritual do crente (1 Co 14.4). As línguas, ao contrário da profecia, não
edificam ou exortam a igreja. Elas são para a devoção espiritual do crente que
recebe este dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas estranhas vai
sendo também edificado, pois o Espírito
Santo o toca e renova diretamente (1 Co 14.2).
3. Atualidade do dom. É
preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno exclusivo do
período apostólico. O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e
cremos que assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os
crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e falaram
noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4). É um dom tão útil à vida
pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva.
1. Definição do dom.
Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é "a habilidade de
interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas".
Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons
espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: "E, se alguém falar
língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e
haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale
consigo mesmo e com Deus" (1 Co 14.27,28).
2. Há diferença entre dom de interpretação
e o de profecia? Embora haja semelhança são dons distintos. O
dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também capacitada
pelo Espírito Santo, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada.
Do contrário, os crentes ficarão sem entender nada. Já no caso da profecia não
existe a necessidade de um intérprete. Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa
questão quando disse que "não haverá interpretação se não houver quem fale
em línguas estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro dom".
Ainda
que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do
batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais - os chamados
"cessacionistas" - Deus continua abençoando os crentes com suas
dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em
línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia:
com sabedoria, decência e ordem (1 Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará
os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.
___________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referência
Revista
Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E
MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos
homens com poder extraordinário. Lição 05 – Dons de elocução. I – Dom de
profecia. 1. O que é o dom de profecia? 2. A relevância do dom de profecia. 3.
Propósitos da profecia. II – Variedade de línguas. 1. O que é o dom de
variedade de línguas? 2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas? 3.
Atualidade do dom. III – Interpretação de línguas. 1. Definição do dom. 2. Há
diferença entre dom de interpretação e o de profecia? Conclusão. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2014.
21 abril 2014
LIÇÃO 04 – DONS DE PODER / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 04 – DONS DE PODER / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 04 – DONS DE PODER
TEXTO ÁUREO
"A
minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa
fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (1 Co
2.4,5).
VERDADE PRÁTICA
Os
dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação
sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente
O
ministério terreno de Jesus foi marcado por inúmeros milagres, principalmente
curas. A história eclesiástica comprova que a Igreja do primeiro século também
operou maravilhas no poder do Espírito Santo. Entre os primeiros cristãos
sobejavam os dons de poder. Se Jesus não mudou e os dons espirituais são para a
Igreja de hoje, por que atualmente não vemos as manifestações dos dons de poder
em nosso ambiente com mais frequência? Será falta de conhecimento a respeito do
assunto? Ou será por causa do mau uso que alguns fazem das dádivas divinas?
Nesta
lição estudaremos a respeito dos dons de poder. Veremos como eles são
necessários à vida da igreja. Se você deseja recebê-los e usá-los para a glória
do nome do Senhor, proporcionando a edificação da igreja, busque-os com fé em
oração.
1. O que significa fé? Na
epístola aos Hebreus lemos que "a fé é o firme fundamento das coisas que
se esperam e a prova das coisas que se não veem" (11.1). Essa é a
definição bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em
Deus. Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a
"galeria dos heróis da fé", que Deus é poderoso para fazer todas as
coisas, sendo a nossa fé em Deus, fundamental para as operações divinas entre
os homens.
2. A fé como dom. É distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica (Rm 10.17; Ef 2.8). Igualmente, se distingue da fé evidenciada como fruto do Espírito (Gl 5.22). O dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida, objetivando sempre a edificação da igreja. De acordo com o teólogo Stanley Horton, esse dom "é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial".
3. Exemplo bíblico do dom da fé. Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se aproximou do Mar Vermelho, já na iminência de ser destruído por Faraó, Moisés disse: "Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis" (Êx 14.13,14). Moisés "viu" pela fé o livramento do Senhor antes de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica do exercício do dom da fé.
1. O que são os dons de curar? São
recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de
enfermidade. Por isso a expressão está no plural. Deus é quem cura! Ele concede
os "dons" segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento
certo. No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel
como "Jeová Rafá" - O Senhor que sara (Êx 15.26; Sl 103.3). A
concessão desses dons à Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser
anunciado como uma mensagem poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé,
mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados (Mc
16.17,18; At 3.11-26; 4.23-31).
2. A redenção e as curas. Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por Jesus na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio corpo. Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado do pecado da humanidade, escreveu que "não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo" (Rm 8.23). Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.
3. A necessidade desses dons. Os dons de curar são necessários à igreja da atualidade. Num mundo incrédulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a Deus. A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime realidade de um Deus Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos. Quanto aos dons de curas, são manifestações de poder sobrenatural que o Espírito Santo colocou à disposição da Igreja de Cristo para que a humanidade reconheça que Deus tem o poder de sanar todas as doenças
1. O dom de operação de maravilhas.
Este dom realiza obras extraordinárias além do poder humano. O dom de operação
de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossíveis e
impensáveis.
2. Exemplos bíblicos. O ministério terreno de Jesus foi marcado por operações de maravilhas. O Bom Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se aquietaram (Mt 8.23-27). O nosso Senhor atestou por muitas vezes o seu poder sobre a natureza criada para sua glória (Jo 1.3). Podemos destacar outros exemplos de operação de maravilhas no ministério de Jesus: a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.21-43); a ressurreição de Lázaro, morto havia quatro dias (Jo 11.1-45). Nosso Senhor tem todo o poder sobre a morte, pois para Ele "nada é impossível" (Lc 1.37). Nosso Deus não mudou. O Pai Celestial deu dons a sua igreja a fim de que ela atue no mundo moderno com poder e graça.
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas. O cristão não tem autorização divina para "determinar", "decretar" ou "exigir" a cura dos enfermos. A nossa relação com Deus não se dá em forma de barganha. Quem somos nós para exigir de Deus alguma coisa? Somos seres humanos limitados! Se não fosse a graça e a misericórdia de Deus, o que seria de nós? Como discípulos de Cristo, devemos rogar ao Pai, buscando-o de todo o nosso coração para curar os doentes, pois a Palavra de Deus recomenda que oremos pelos enfermos (Tg 5.14). A oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e independe de se ter o dom ou não. Jesus nos ensinou que em seu nome deveríamos impor as mãos sobre os enfermos para que eles sejam curados (Mc 16.18). Nossa responsabilidade é orar pedindo a cura. Quem sara o enfermo, de acordo com a sua soberana vontade, é Deus.
O crente que impõe as mãos sobre o enfermo não pode ser tratado como um ídolo na igreja, principalmente se o enfermo for curado. Nem podemos imaginar que porque aconteceu o milagre aquela vez, sempre haverá outros milagres. Que o Altíssimo tenha misericórdia e proteja-nos dessa pretensão! Quem opera os sinais e as maravilhas é o Senhor, não o homem. Toda ação decorrente dos dons vem do Espírito Santo e, por isso, não podemos agendar dias nem marcar horários para sua operação. Façamos a obra de Deus com honestidade e decência!
CONCLUSÃO
Deus
pode conceder a seus servos o dom da fé, dons de curar e o de operação de
milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graça. Lembre-se de que os
dons de poder contribuem para legitimar a pregação do Evangelho. Infelizmente,
há pessoas que querem utilizar essas dádivas para obterem lucros financeiros e
enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de Jesus e mancha a idoneidade
da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma está suscetível ao juízo de
Deus, que virá no tempo próprio. Que nós, a Igreja, o povo do Senhor, façamos
uso dos dons de poder para propagar o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o
nome do Pai no poder do Espírito Santo!
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OBS:
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E
MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos
homens com poder extraordinário. Lição 04 – Dons de poder. I – O Dom da Fé.
1. O que significa fé? 2. A fé como dom. 3. Exemplo bíblico do Dom da Fé. II – Dons
de Curar. 1. O que são os dons de curar? 2. A redenção e as curas. 3. A
necessidade desses dons. III – O Dom de operação de maravilhas. 1. O Dom de
operação de maravilhas. 2. Exemplos bíblicos. 3. Distorções no uso dos dons de
curar e de operação de maravilhas. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro –
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