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25 dezembro 2011

LIÇÃO 01 – O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO


[1] "Texto áureo. “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm. 9.20).

 [1] "Verdade prática. “O pecado da teologia da Prosperidade consiste em sua anulação da soberania de Deus.”




[1] "Introdução. Neste trimestre, estudaremos a verdadeira prosperidade em contraposição à Teologia da Prosperidade, também conhecida como Confissão Positiva, que se constitui em uma ameaça à igreja cristã. Veremos que o fundamento da chamada Teologia da Prosperidade é um equívoco, mas que isso não anula a prosperidade ensinada na Palavra de Deus.


[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 1°Trimestre de 2012. Lição 01 - O surgimento da Teologia da Prosperidade. Texto áureo. Verdade prática. Introdução.

LIÇÃO 01 – O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE / I – RAÍZES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

[1] "1. Gnosticismo. Ainda em seus primórdios, a igreja cristã teve que refutar uma doutrina que demonstrou ser nociva pra a fé evangélica: o gnosticismo. Tratava-se de uma crença que se originou antes de Cristo, e está associada aos sírios, babilônicos, egípcios e gregos. Tal ensino afirmava que a matéria era má e o espírito bom.
Esse dualismo entre matéria e espírito (filosofia do antigo platonismo) levou seus adeptos a negar a realidade da matéria. Já que a matéria não era real, o sofrimento também não passava de ilusão. A influência desse pensamento sobre a Igreja Primitiva pode ser percebida na crença que negava a natureza humana de Cristo. Em outras palavras, Cristo sendo bom não poderia habitar em um corpo físico que era mau. Essa forma de crer levou  o apóstolo João a combate-los veementemente (1 Jo 2.23; 4.2,3;15).
Foi a partir das crenças gnósticas que surgiram os modismos e heresias que viriam ameaçar a pureza da doutrina cristã. Entre estas ameaças está a Teologia da Prosperidade."

[1] "2. Crenças perigosas. Tais pensamentos não ficaram restritos ao passado, pois a humanidade adora especulações (Ec 7.29). Para se entender o surgimento da Teologia da Prosperidade, é preciso conhecer um pouco da história de Phineas Parkhurst Quimby (1802 – 1866), criador do chamado “Novo Pensamento”. Quimby estudou espiritismo, ocultismo, parapsicologia e hipnose e, além de panteísta e universalista, acreditava também que o homem tem parte na divindade. Por isso, defendia que o pecado e a doença existem apenas na mente. Mary Baker Eddy (1821 – 1910), fundadora da “Ciência Cristã”, tornou-se discípula de Quimby após ser, supostamente, curada por ele."


[1] "3. Confissão positiva. A crença que diz ser possível ao cristão viver em total saúde e prosperidade financeira é resultado da junção dessas ideias. A ponte entre as crenças do Novo Pensamento, Ciência Cristã e a fé propriamente dita, foi feita por E. W Kenyon e posteriormente por Kenneth E. Hagin.
Kenyon foi um cristão devoto, mas contaminou-se com os ensinos da Ciência Cristã. Já Kenneth E. Hagin foi influenciado por Kenyon e deste obteve a maioria dos seus ensinamentos. Hagin fundou seu ministério passando a divulgar a Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva. Ao pregar que os cristãos não podem sofrer ou ficar doentes e que devem tornar-se ricos à custa de sua fé, esse ensino tem produzido uma geração de crentes interesseiros e materialistas.
Deus “tornou-se” refém de leis espirituais que Ele supostamente teria criado. O segredo é descobrir como usar tais leis e assim conseguir o que quiser. Uma das mais utilizadas é a do determinismo. Fórmula essa que tem a força de mandar até mesmo em Deus! Uma vez que essas distorções passaram a ser reproduzidas em todo o mundo, não tardaram a chegar aqui através dos que andam à procura de novidades, desprezando a suficiência das Escrituras (Sl 119. 14, 72; Mt 4.4; Jo 17.17)."


[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 1°Trimestre de 2012. Lição 01 - O surgimento da Teologia da Prosperidade. I - Raízes da Teologia da Prosperidade. 1. Gnosticismo. 2. Crenças perigosas. 3. Confissão positiva.

LIÇÃO 01 – O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE / II – PRINCIPAIS ENSINAMENTOS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”


 [1] "1. Divinização do homem. A partir de uma interpretação equivocada de Salmo 82.6, os teólogos da prosperidade criaram a doutrina dos “pequenos deuses”. Kenneth Kopeland, pregador da Teologia da Prosperidade, afirmou certa feita: “Cachorros geram cachorros, gatos geram gatos e Deus gera deuses”. A intenção dessa doutrina é ensinar a “teologia do domínio”. Sendo deus, o crente agora pode tudo. A Bíblia, porém diz que o homem é estruturalmente pó (Gn 2.7; 3.19)."

 [1] "2. Demonização da salvação. Esse ensino chega ao extremo de afirmar que, ao morrer na cruz, Cristo teria assumido a natureza de Satanás e que o Filho de Deus teve de nascer de novo no inferno a fim de conquistar a salvação. Assim, os proponentes da Teologia da Prosperidade colocam o Diabo com coautor da salvação. Pois esta não aconteceu na cruz quando Cristo bradou “Está consumado!”, mas somente quando Ele voltou do inferno onde teria derrotado Satanás em seu próprio terreno. Hagin disse que o grito de Jesus referia-se ao fim da Antiga Aliança e não ao cumprimento do processo de salvação. A Bíblia, porém, diz que a salvação foi conquistada na cruz e que o maligno não tem parte com o Senhor (Mt 27.51; Jo 14.30)."

[1] "3. Negação do sofrimento. Os crentes não precisam mais sofrer. Todo sofrimento já foi levado na cruz do Calvário e o Diabo deve ser responsabilizado por toda e qualquer situação de desconforto entre os crentes. Aqui há uma clara influência da Ciência Cristã que também não admite o sofrimento. A Bíblia diz que o cristão não deve temer o sofrimento e tampouco negá-lo (Cl 1.24; Tg 5.10)"

[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 1°Trimestre de 2012. Lição 01 - O surgimento da Teologia da Prosperidade. II - Principais ensinamentos da "Teologia da Prosperidade". 1. Divinização do homem. 2. Demonização da salvação. 3. Negação do sofrimento. 

LIÇÃO 01 – O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE / III – CONSQUÊNCIAS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE” / CONCLUSÃO / FELIZ 2012!

[1] "1. Profissionalismo ministerial e espiritualidade mercantil. A primeira consequência danosa que a Teologia da Prosperidade causa pode ser vista nos púlpitos. O ministério que anteriormente era vocacional tornou-se, em alguns círculos, algo meramente profissional. O pastor agora é visto como um profissional liberal e não como um ministro de Deus. Segundo a Teologia da Prosperidade, ele não mais pastoreia (1 Pe 5.2), mas gerencia sua igreja. A igreja passa a ter a mesma dinâmica administrativa de uma grande empresa. A fé tornou-se um bem de consumo e os adoradores foram alçados a consumidores. Já existem denominações que contratam institutos de pesquisas para verificar se abrir uma igreja em determinado bairro é viável. Pode ser que não seja lucrativo (1 Tm 6.5)!"

[1] "2. Narcisismo e hedonismo. O narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros (Fp 2.4). A Teologia da Prosperidade tem gerado milhares de crentes narcisistas. Estão morrendo e matando uns aos outros. Já o hedonista é aquele que vive em função dos prazeres."

[1] "3. Modismos e perda de ideias. De vez em quando aparece uma nova onda no meio dos crentes. São modismos teológicos para todos os gostos. Antes era o cair no espírito, a unção do riso, etc. Atualmente a lista esta bem maior. Outra consequência terrível da Teologia da Prosperidade é a perda dos ideiais cristãos. Ao criar essa mentalidade de mercado e transformar os crentes em consumidores, a Teologia da Prosperidade acabou esvaziando os ideais do Reino de Deus. Para que buscar o perfeito estado eterno se é possível possuir tudo agora? A escatologia bíblica é trocada por uma teologia puramente utilitarista (Mt 6.33; Cl 3.2)."

[1] "Conclusão.  A Bíblia fala da verdadeira prosperidade, mas os excessos criados por uma teologia que fomenta o materialismo é anti-bíblico. Devemos nos resguardar dos absurdos criados pela Teologia da Prosperidade no que concerne à doutrina cristã. Nenhum crente, a fim de prosperar, necessita aderir às fórmulas inventadas pelos pregadores da prosperidade. A verdadeira prosperidade vem como resultado de um correto relacionamento com Deus que é fruto de um coração obediente."



[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 1°Trimestre de 2012. Lição 01 - O surgimento da Teologia da Prosperidade. III - Consequências da "Teologia da Prosperidade". 1. Profissionalismo ministerial espiritualidade mercantil. 2. Narcisismo e hedonismo. 3. Modismo e perda de ideais. Conclusão.

20 dezembro 2011

LIÇÃO 13 - A INTEGRIDADE DE UM LÍDER / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO

"NATAL - CELEBRAMOS O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO"
Desejamos a todos um Feliz Natal!





             Estamos encerrando o 4° trimestre da lição e o ano de 2011. Este trimestre abordou um tema muito importante, muito assunto relacionado à liderança. Esperamos que haja as devidas mudanças e adequações onde forem necessárias conforme o exemplo de Neemias. Porém, se a lição foi vista por muitos líderes apenas como mais uma revista, mais um trimestre, mais um assunto, certamente não teremos melhorias. Mas, se ela serviu para nossa reflexão e adequação espiritual de acordo com a Palavra de Deus, então viveremos dias melhores, pois quando a liderança vai bem o povo se alegra, mas, se a liderança é um péssimo exemplo, o povo sofre, desanima, enfraquece, dispersa e alguns até apostatam-se da fé.
          Oremos para que o avivamento iniciado através do grande líder Neemias, aconteça também em nossos dias, com a atuação exemplar, firme e forte de nossas lideranças! Tenha uma excelente aula professor! Feliz Natal! Até 2012! Um grande abraço!



Pb. Ismael Pereira de Oliveira


[1] Texto áureo: “Se é ministério, seja em ministrar [...]; o que preside, com cuidado [...]” (Rm 12.7,8).


[1] Verdade prática: Somente com líderes verdadeiramente chamados por Deus e comprometidos com a sua obra é que a Igreja de Cristo poderá cumprir integralmente a missão que lhe confiou o Senhor.”

[1] “Introdução: Ao longo deste trimestre, estudamos o livro de Neemias e aprendemos o que é a verdadeira liderança e como devemos exercê-la. Encerrando o trimestre, destacaremos as principais características que fizeram de Neemias um dos maiores líderes da história sagrada. Que o seu exemplo nos inspire a nos dedicarmos, com mais afinco e amor, à Seara do Mestre, a fim de que cumpramos a missão que Ele nos entregou.”


Aula com o professor: Ev. Henrique
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/


[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre de 2011. Lição 13 - A integridade de um líder. Texto áureo. Verdade prática. Introdução.

LIÇÃO 13 - A INTEGRIDADE DE UM LÍDER / I – DEUS ESCOLHE E PREPARA LÍDERES PARA SUA OBRA

[1] “1. Um copeiro a serviço do Reino. Neemias era copeiro do rei Artaxerxes quando Deus o chamou a liderar o seu povo num momento de profunda crise moral, espiritual e econômica. Ele tinha como função proteger a vida do rei, provando-lhe o vinho, a fim de que o monarca não fosse envenenado. Somente alguém especialmente qualificado poderia exercer semelhante cargo. Segundo alguns historiadores, os copeiros também aconselhavam o soberano em assuntos de estado. Não obstante, Neemias abriu mão de todas essas vantagens, para ajudar seus compatriotas a superar aquele momento tão difícil. Atualmente, não são poucos os homens e mulheres que tudo renunciam para se dedicarem integralmente ao Reino de Deus.”

[1] “2. Uma rainha a serviço do Reino. Certa vez, o rei Assuero, já tomado pelo vinho, resolveu exibir a beleza da esposa aos seus convidados. Como a rainha Vasti se recusasse a comparecer perante ele, o monarca destronou-a. E para ocupar o seu lugar, o rei determinou que se convocassem as mais belas moças do reino, a fim de que, dentre estas, fosse escolhida a substituta de Vasti. E a escolha recaiu sobre Ester, que foi usada por Deus para operar um grande livramento. Ester destacou-se por uma coragem singular; ela não temeu perder a própria vida. Somente os grandes líderes agem assim.”

[1] “3. Um pastor de ovelhas a serviço do Reino. Tendo já rejeitado a Saul, o Senhor determinou ao profeta Samuel que fosse a Belém ungir, dentre os filhos de Jessé, um rei segundo o seu coração (1 Sm 16.1). A escolha divina recaiu sobre a caçula da família que, naquele momento, cuidava das ovelhas do pai (1 Sm 16.13). E grandes foram as obras realizadas por Davi. Deus não olha para a aparência do ser humano, mas para o coração. O que agrada ao Senhor é um caráter reto e íntegro. Essa é uma das principais características de um verdadeiro líder.”


[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre de 2011. Lição 13 - A integridade de um líder. I - Deus escolhe e prepara líderes para sua obra. 1. Um copeiro a serviço do Reino. 2. Uma rainha a serviço do Reino.

LIÇÃO 13 - A INTEGRIDADE DE UM LÍDER / II – AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER DE DEUS

[1] “1. Integridade espiritual. Neemias não compactuava com os pecados do povo. Homem íntegro e temente a Deus, não se limitou a reconstruir os muros e as portas de Jerusalém, mas conduziu a nação a uma profunda reforma moral e espiritual. Ele restaurou o ministério levítico, combateu o casamento misto (Ne 13.25) e restabeleceu a guarda do sábado. O líder espiritual conduz o povo à santidade e a um viver íntegro.”

[1] “2. Integridade moral. Neemias administrou os recursos financeiros e patrimoniais da nação com honestidade, transparência e sabedoria. Ele não utilizou indevidamente os recursos financeiros do povo de Deus, mas agiu com muita correção e cuidado (Ne 5.9-12). Há um ditado popular que diz: “Quer saber quem é realmente uma pessoa? Dê-lhe poder”. Há certos homens e mulheres que, ao assumirem um cargo de liderança, mudam completamente. Agem com arrogância e desonestidade. O poder, entretanto, não corrompeu a Neemias. Ele soube como  manter a sua integridade.”

[1] “Um testemunho irrepreensível. Neemias viveu de forma correta e integra. Não podemos nos esquecer que liderança é exemplo. O discurso do líder tem de ser coerente com a sua prática.”

[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre de 2011. Lição 13 - A integridade de um líder. II - As características de um líder de Deus. 1. Integridade espiritual. 2. Integridade moral. 3. Um testemunho irrepreensível.

LIÇÃO 13 - A INTEGRIDADE DE UM LÍDER / III - A VIDA DEVOCIONAL DO LÍDER DE DEUS / CONCLUSÃO

[1] “1. A oração. Na Palavra de Deus, há vários exemplos de líderes que foram bem-sucedidos graças à oração. Davi e Daniel oravam três vezes ao dia (Sl 55.17; Dn 6.10). Paulo orava em todo o tempo (Ef 6.18). E Jesus orava diariamente (Mt 26.44). A oração preparou Neemias para enfrentar impiedosos ataques. Se ele não tivesse o hábito de orar, certamente teria sucumbido diante das dificuldades. A oração fortalece a alma e as mãos do homem de Deus.”

[1] “2. O estudo da Palavra de Deus. Neemias reuniu o povo na praça principal da cidade para ouvir a Palavra de Deus (Ne 8.1-3). Todo crente necessita ler e estudar a Bíblia diariamente, para crescer no conhecimento do Senhor (2 Pe 3.18). Infelizmente, há obreiros que, por não estudarem a Bíblia, acham-se espiritualmente fracos. Um líder nessas condições porta-se como menino espiritual. Precisamos ter a Palavra de Deus no coração para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11).”

[1] “3. Adoração ao Senhor. Adorar é uma forma de agradecer a Deus, reconhecendo-O como o Senhor de nossas vidas, pois tudo o que somos e temos Vêm dEle. Observe o que diz o salmista: “Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó altíssimo” (Sl 9.1,2).
Neemias adorou a Deus: “Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!” (Ne 1.5). Na dedicação dos muros e portas de Jerusalém, preparou um culto especial de adoração e louvores a Deus (Ne 12.27) e ordenou que dois corais fossem à frente dos cortejos durante a celebração (Ne 12.38). O verdadeiro líder adora a Deus, porque sabe que toda a glória deve ser endereçada ao Senhor de toda a glória. Aleluia.”

[1] “Conclusão: Neemias é um exemplo de liderança bem-sucedida. Ele não permitiu que nada o impedisse de agradar ao Senhor. Ele soube como conduzir a reconstrução de Jerusalém e a restauração espiritual dos judeus. A sua vida de oração, leitura da Palavra de Deus e adoração fizeram com que ele prosseguisse vitorioso, apesar da oposição que lhe moviam os adversários. Há muito trabalho no Reino de Deus até ao arrebatamento da Igreja. Trabalhemos, pois, como Neemias. Sejamos fiéis e íntegros em todas as coisas, a fim de que o nome do Senhor seja sempre exaltado.”



[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre de 2011. Lição 13 - A integridade de um líder. III - A vida devocional do líder de Deus. 1. A oração. 2. O estudo da Palavra de Deus. 3. Adoração ao Senhor. Conclusão.

02 dezembro 2011

LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO



[1] "Texto áureo. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6.14)."

[1] "Verdade prática. O casamento não é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a sério e firmada de acordo com a vontade de Deus.”

[1] "Introdução. “O que é o casamento? Não é um mero contrato social nem um subproduto da cultura humana. O casamento é uma instituição divina e, como tal, deve ser devidamente considerado, conforme recomenda-nos a Palavra de Deus: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adultérios Deus os julgará (Hb 13.4).
Nesta lição, por conseguinte, veremos como o cristão deve encarar o casamento. Veremos, ainda, como as uniões mistas prejudicam o povo de Deus e por que o crente não se deve pôr num jugo desigual com os incrédulos."

[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 12 - As consequências do jugo desigual. Texto áureo. Verdade prática. Introdução.

LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL / I – O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO


[1] "1. A natureza do casamento. O casamento é uma instituição estabelecida por Deus como parte de sua criação. Trata-se de uma aliança monogâmica e heterossexual, comprometendo um homem e uma única mulher (Gn 1.26,27; 2.18; 3.16). De ambos, fez o Senhor uma só carne (Gn 2.24). Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo é abominação aos olhos de Deus (Lv 18.22).

O matrimônio é a base da sociedade e, segundo a ordenança bíblica, não pode ser dissolvido: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b). A única exceção para a dissolução de um casamento é aquela apontada por Cristo: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]" (Mt 19.9 - ARA)."


[1] "2. Casamentos proibidos. Deus ordenou aos israelitas, após a saída do Egito, que não se misturassem às nações cananeias, pois estas eram idólatras e abomináveis aos seus olhos (Êx 33.2). A ordem era clara e Israel não poderia ignorá-la, porque os casamentos mistos acabariam por quebrar a aliança divina, tornando o povo de Deus semelhante aos gentios (Dr 7.1-6).
Apesar de todas as advertências, Salomão não observou os preceitos divinos. Ele uniu-se por casamento aos povos ímpios e pagãos, acerca dos quais o Senhor advertira a Israel "andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas" (1 Rs 11.5). Salomão desobedeceu a Deus e levou Israel à ruína. Sob a influência de suas mulheres estrangeiras, construiu altares aos deuses estranhos, caindo assim no pecado da idolatria (1 Rs 11.6-8). Cuidado com as uniões que desagradam a Deus. Quem não leva em conta os mandamentos divinos sofrerá pesadas consequências."

[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 12 - As consequências do jugo desigual. I -  O casamento no Antigo Testamento. 1. A natureza do casamento. 2. Casamentos proibidos.

LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL / II – O CASAMENTO MISTO NO TEMPO DE NEEMIAS



[1] "1. A constatação do erro. Neemias observou que os judeus, após a volta do cativeiro babilônico, estavam caindo no mesmo pecado de Salomão: “Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas” (Ne 13.23).

Os judeus sabiam muito bem que Deus era contra os casamentos mistos, pois estes, além de contrariar os seus mandamentos, sempre acabavam por trazer sérias conseqüências à nação (Ne 13.26). A ordenança do Senhor era clara e não comportava nenhuma dúvida: “Não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria” (Dr 7. 3,4).
No entanto, Israel não ouviu a Deus e frontalmente o desobedeceu, suscitando a ira divina contra todo o povo. Como você, jovem, tem agido em relação ao casamento? Tem levado em conta a vontade divina ou o seu próprio querer?"

[1] "2. As conseqüências do casamento misto. Por causa dos casamentos mistos, as famílias judaicas começavam a enfrentar um sério problema: a perda de todas as suas referências culturais e espirituais: “E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo” (Ne 13.24). Como se vê, as mulheres asdoditas exerciam mais influência sobre os filhos dos judeus do que os seus próprios pais. Se as crianças não falavam o hebraico, isto significava que não estavam sendo educadas no caminho de Deus (Lv 20.7), mas criadas como pagãs. Você tem conduzido seus filhos no Evangelho?"

[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 12 - As consequências do jugo desigual. II - O casamento misto no tempo de Neemias. 1. A constatação do erro. 2. As consequências do casamento misto.

LIÇÃO 12 – AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL / III – RESPONSABILIDADE MINISTERIAL ACERCA DO CASAMENTO / CONCLUSÃO

[1] "1. O jugo desigual. A reação de Neemias contra os casamentos mistos fez-se pronta e energicamente (13.25). Ao retornar a Jerusalém (13.6,7), adotou várias medidas saneadoras tanto na administração da cidade quanto no exercício do santo ministério. Ele sabia que o povo jamais teria a bênção de Deus se continuasse a misturar-se com os idólatras.
Não podemos ignorar os perigos do jugo desigual. A família cristã tem de ser bem constituída. Que os nossos jovens levem sempre em consideração o conselho de Paulo: “Casar com quem quiser, mas somente no Senhor” (1 Co 7.39 - ARA). O apóstolo adverte ainda: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? (2 Co 6.14,15)."

[1] "2. As conseqüências do jugo desigual. Há crentes que, embora dedicados ao serviço do Senhor, ignoraram a recomendação divina e vieram a contrair núpcias com pessoas que não compartilham a mesma fé. E hoje sofrem pesadas conseqüências. Seus filhos, à semelhança das crianças israelitas do tempo de Neemias, não possuem quaisquer referências espirituais. Além do mais, quando o descrente influencia o crente, este logo apostata da fé. Que Deus nos livre do naufrágio espiritual!
Não estamos sugerindo que o crente se divorcie do cônjuge descrente, até porque a Palavra de Deus recomenda exatamente o contrário: “[...] Se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido” (1 Co 7.12,13 – ARA). No entanto, insistimos: os que estão para se casar, observem a Palavra de Deus e não se ponham num jugo desigual com os incrédulos."

[1] "3. Uma recomendação sempre atual. Que jamais venhamos a esquecer-nos do exemplo de Neemias. Aconselhemos nossos jovens e os que estão para se casar, que procurem agir segundo a vontade de Deus. E não se casem com os que não partilham a mesma fé. Basta um passo errado para que toda uma vida seja irremediavelmente prejudicada. Nossas decisões não podem ser tomadas levianamente. A exemplo de Neemias, oremos ao Senhor, pedindo-lhe venha abençoar e purificar o seu povo (Ne 13.29)!

[1] "Conclusão. Deus instituiu o casamento para ser uma bênção. No entanto, precisamos obedecer ao Senhor, para que as suas promessas cumpram-se em nossas vidas. Não podemos esquecer os conselhos bíblicos quanto à vida conjugal. Que a igreja esteja sempre atenta quanto à preservação dos valores familiares cristãos. Invistamos no aconselhamento dos que estão para se casar e dos que já se casaram, para que nada venha prejudicar o nosso lar, e assim tenhamos condições de professar como Josué: ”Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.



[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 12 - As consequências do jugo desigual. III - Responsabilidade ministerial acerca do casamento. 1. O jugo desigual. 2. As consequências do jugo desigual. 3. Uma recomendação sempre atual. Conclusão.

29 novembro 2011

LIÇÃO 11 - O DIA DE ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO


[1] "Texto áureo. “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7 – ARA).


[1] "Verdade prática. “O domingo, como dia de adoração e serviço, é o referencial mínimo que o crente deve consagrar ao Senhor.”


[1] "Introdução. No Antigo Testamento, Deus ordenou aos israelitas que guardassem o sábado como dia  de repouso e de adoração. Os filhos de Israel, porém, ignorando o mandamento divino, quebrantavam constantemente o dia santo. Haja vista o que aconteceu na época de Neemias. Já egressos do exílio e já instalados em sua terra, os judeus continuaram a profanar o dia do Senhor.
Neemias, então, ordenou que ao pôr do sol da sexta-feira, quando tinha início o sábado, fossem as portas de Jerusalém devidamente fechadas para que ninguém vendesse ou comprasse. Assim, o sábado não seria violado.
Na aula de hoje, veremos que não é o sábado, em si, que precisa ser observado, mas o princípio de separar pelo menos um dia na semana para o descanso e adoração a Deus."



[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 11 - O dia de adoração e serviço a Deus. Texto áureo. Verdade prática. Introdução



LIÇÃO 11 - O DIA DE ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS / I – DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO

[1] "1. Uma ordenança divina para os israelitas. “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êx 31.13). A observância do sábado era parte do concerto que Deus fizera com Israel e constituía-se num sinal de que este era um povo santo, separado das demais nações e que pertencia exclusivamente a Deus. Nesse dia, os israelitas consagravam-se a servir e adorar ao Senhor. A Igreja de Cristo também tem um dia no qual se dedica integralmente a Deus. Referimo-nos ao domingo, que é o primeiro dia da semana, pois neste o Senhor Jesus ressuscitou (Mc 16.2,9). É um princípio que todos os crentes devem considerar seriamente.

[1] "2Um sinal entre Deus e o seu povo. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “Deus ordenou a guarda do sábado como um sinal de sua aliança e do seu relacionamento com Israel” (Êx 31.12-17).  O sábado representava o selo da aliança mosaica (cf. Is 56.4,6).  Por conseguinte, quem o profanasse, pagaria com a própria vida: “Qualquer que no dia de sábado fizer obra, certamente morrerá” (Êx 31.15).

[1] "3. Propósito divino da guarda do sábado. A guarda do sábado tinha como propósito proporcionar ao homem um dia de descanso, adoração e serviço ao Senhor. O povo, reunido em assembleia solene, trazia-lhe suas ofertas. O sábado, pois, era um dia de regozijo e alegria na presença de Deus. Os que amavam e obedeciam ao Senhor não tinham dificuldades em guarda-lo, pois a sua observância lembrava-os que Deus os havia libertado da escravidão do Egito (Dt 5.15).



[1] Revista Lições Bíblicas CPAD 4°Trimestre. Lição 11 - O dia de adoração e serviço a Deus. I - Deus ordena a guarda do sábado. 1. Uma ordenança divina para os israelitas. 2. Um sinal entre Deus e o seu povo. 3. O propósito divino da guarda do sábado.