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31 outubro 2017

LIÇÃO 06 - A ATUALIDADE DA MENSAGEM DE DEUS / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADOLESCENTES








Aula ministrada pela professora Silvana Oliveira









Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC










Aula ministrada pelo pastor Marcos Tedesco (2015)













LIÇÃO 06 - IGREJA: EXPRESSÃO DO REINO DE DEUS / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JUVENIS









Aula ministrada pelo professor Dheysson Sampaio















LIÇÃO 06 - LIDANDO COM O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JOVENS








Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento











Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)










Aula ministrada pelo professor Adriano Favorelli











Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso













Aula ministrada pelo professor do canal no youtube MOLDADO












LIÇÃO 06 - A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADULTOS







Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, pastor Claiton Ivan Pommerening










Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)








Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO









Aula ministrada pelo professor Rosileudo Lima











Aula ministrada pelo Pr. Adriano Sebben










Aula ministrada pelo professor Fábio Segantin










Aula ministrada pelo pastor Agnaldo Betti










Aula ministrada pelos professores da Assembléia de Deus em Londrina










Aula ministrada pelo professor Alberto Alves da Fonseca











Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento












Aula ministrada pelo professor Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)










Aula ministrada pelo professor Marcio Mainardes










Aula ministrada pelo Pr. Raimundo Campos











Aula ministrada pelo pastor Luiz Henrique










Aula ministrada pelo pastor Erick Leite











Aula ministrada pelo professor Zacarias Pires Pereira









Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso















23 outubro 2017

LIÇÃO 05 - O QUE SÃO AS EPÍSTOLAS / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADOLESCENTES










Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)














LIÇÃO 05 - AS ORDENANÇAS À IGREJA / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JUVENIS








Aula ministrada pelo professor Dheysson Sampaio

















LIÇÃO 05 - REFUGIADOS: UM PROBLEMA DA ATUALIDADE? SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE JOVENS





Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento








Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)









Aula ministrada pelo professor Adriano Favorelli










Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)










Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso










LIÇÃO 05 - A OBRA SALVÍFICA DE JESUS CRISTO / SUBSÍDIOS / REVISTA CLASSE ADULTOS




Resumo apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, pastor Claiton Ivan Pommerening










Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)










Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO










Aula ministrada pelo professor Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)











Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento












Aula ministrada pelo professor Alberto Alves da Fonseca










Aula ministrada pelos professores da Assembléia de Deus em Londrina. (Acesse:www.adlondrina.com.br)









Aula ministrada pelo professor Marcio Mainardes











Aula ministrada pelo professor Rosileudo Lima












Aula ministrada pelo Pr. Adriano Sebben










Aula ministrada pelo Pr. Raimundo Campos










Aula ministrada pelo professor Fábio Segantin










Aula ministrada pelo pastor Erick Leite










Aula ministrada pelo professor Zacarias Pires Pereira










Aula ministrada pelo professor Pr. Jaisson F. de Campos










Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso

















LIÇÃO 05 - A OBRA SALVÍFICA DE JESUS CRISTO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA CLASSE ADULTOS








LIÇÃO 05 - A OBRA SALVÍFICA DE JESUS CRISTO




TEXTO ÁUREO
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." (Jo 19.30)



VERDADE PRÁTICA
A obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de "Pai".






João 19.23-30

23 - Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
24 - Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas.
25 - E junto  cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 - Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 - Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
28 - Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
29 - Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
30 - E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.





INTRODUÇÃO


A obra salvífica de Cristo custou um alto preço ao nosso Senhor - seu próprio sangue derramado na cruz. Sua obra nos garante a salvação porque foi uma oferta completa, perfeita e definitiva. Por causa dessa entrega de amor, temos a garantia da vida eterna e, antecipadamente, podemos desfrutar, neste mundo, dos benefícios dessa salvação.





I - O SACRIFÍCIO DE JESUS


1. O sacrifício completo. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), pois nenhum outro sacrifício, tanto o de animais no Antigo Testamento quanto o de seres humanos na história das nações pagãs, com vistas a alcançar a salvação do homem, teve o êxito de apagar os pecados do passado, do presente e do futuro (Hb 10.1). Somente o sacrifício de Cristo foi completo nesse sentido (Hb 9.26; 10.10), a ponto de anular uma aliança antiga para inaugurar um novo tempo de relacionamento com Deus, estabelecendo uma aliança nova, superior e perfeita (Hb 8.6,7,13). Assim, o sistema de sacrifícios de animais e o arcabouço da Lei serviram como um guia para nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).




2. O sacrifício meritório. Na sociedade judaica do AT, desenvolveu-se uma ideia de mérito por intermédio do sistema de sacrifícios de animais. Bastava apresentar uma vítima inocente no Templo e a pessoa satisfazia a sua própria consciência. Entretanto, esse sistema mostrou-se antiquado e ineficiente (Hb 8.13). Com o advento da nova aliança, mediante o sacrifício vicário de Jesus Cristo, não há mais mérito pessoal, pois o mérito salvífico pertence única e exclusivamente a Cristo (Gl 2.21). Só Cristo é capaz de cobrir todo e qualquer pecado. Só Cristo é capaz de restabelecer a comunhão do pecador com Deus. Logo, o único mérito aceito por Deus nesta nova aliança é o sacrifício vicário realizado definitivamente por Cristo Jesus (Hb 10.11,12).



3. O sacrifício remidor. O pecado contradiz a bondade e a autoridade de Deus. Ele se impõe como dúvida sobre tudo quanto tem a ver com o Criador. Além de ser horrendo, o pecado faz separação entre o homem e Deus (Is 59.2). Como o pecado deteriora o ser humano, degenerando seu caráter, deformando nele a imagem divina, o sacrifício de Cristo aparece nas Escrituras como redenção para trazer de volta a integridade humana e restabelecer o caráter dele (2 Co 7.9,10; 2 Pe 3.9). Assim, Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Co 5.19), já que a humanidade foi criada para viver em comunhão com o Pai, em pleno relacionamento de dependência com o Criador (At 17.28).



SÍNTESE DO TÓPICO I

O sacrifício de Jesus foi completo, meritório e remidor.





II - A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI


1. O fim da inimizade. A reconciliação com o Pai só foi possível porque o Filho nos resgatou, nos redimiu e libertou-nos do poder do pecado, promovendo assim, a nossa união com Deus (2 Co 5.18,19). Essa reconciliação foi necessária porque o nosso relacionamento com o Altíssimo estava rompido, visto que o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus santo (Is 6.5). Por isso, para se voltar a Deus é necessária uma sincera conversão, por intermédio do Espírito Santo (Jo 16.8-11), para então, ocorrer a regeneração e a justificação do pecador pela fé em Cristo (Rm 5.1,2). Logo, todo esse processo de salvação para derrubar a inimizade que havia entre nós e Deus se deu por intermédio do sacrifício de Cristo que pôs fim a essa separação (Ef 2.13-16); eliminando, portanto, a causa da inimizade e abrindo-nos um novo e vivo caminho em direção ao Pai (Hb 10.20).



2. A eliminação da causa da inimizade. O pecado é a causa da inimizade entre Deus e a humanidade (Is 59.1-3). Para que essa condição de culpado fosse eliminada da vida do ser humano, uma oferta de perdão paga por Cristo, no Calvário, foi necessária. Esse processo se materializa quando há conversão em nós e, então, passamos a ser novas criaturas livres do poder do pecado (2 Co 5.17; Rm 6.7-11). Embora seja verdade que não estamos livres de pecar (1 Jo 1.8-10), pois ainda não fomos plenamente transformados (1 Co 13.12; 1 Ts 4.16,17), em Cristo, Deus nos vê como pessoas santas, reconciliadas e amigas dEle (Tg 2.23; Jo 15.15). Por isso, podemos lutar com ousadia contra a natureza humana pecaminosa que há em nós (Rm 6.12-14; Gl 5.16-26).



3. A vivificação. Uma vez reconciliados com Deus, fomos vivificados por Ele quando estávamos mortos em ofensas e pecados (Ef 2.1,5; Rm 5.17), um estado espiritual de quem se encontra longe de Deus. Assim, o Espírito Santo operou em nós, produzindo vida espiritual como fonte transbordante, injetando em nós sede pela presença de Deus (Sl 42.1,2; 63.1; 143.6), fazendo-nos uma fonte de água viva (Jo 4.10; 7.38), nos enviando para produzir muitos frutos no Reino de Deus (Jo 15.5; 20.21,22) e capacitando-nos para que todos conheçam a salvação em Cristo Jesus (Mt 5.20; Lc 4.19; At 5.42; 20.27; 1 Co 9.16). Assim, a maior consequência da vivificação espiritual é a disposição de pregar o Evangelho (Mt 4.19,20 cf. At 2.1-13,37-47 ).



SÍNTESE DO TÓPICO II
A nossa reconciliação com o Pai é resultado direto do sacrifício de Jesus Cristo.





III - A REDENÇÃO ETERNA


1. O estado perdido do pecador. O pecado normalmente é concebido como falha moral e ética, no sentido de errar o alvo proposto por Deus, mas o seu conceito vai muito além disso. As Escrituras revelam que o pecado é um estado de alienação (separação) diante de Deus e que as pessoas, ao não confessarem a Cristo como seu Senhor, são escravas do pecado (Rm 5.12; Jo 8.34). Essas pessoas estão presas e impossibilitadas de, por si mesmas, livrarem-se dele. Elas "alimentam" constantemente a perversão da imagem divina no Éden, procurando ídolos e desejos prejudiciais para si mesmas e os outros (Rm 1.22-25).




2. A redenção do pecador. A redenção é o ato de remir, isto é, libertar, reabilitar, reparar e salvar algo ou alguém. Por meio de um valor pago em dinheiro adquire-se algo de novo; esse é o ato de resgatar, de tirar do poder alheio, de libertar do cativeiro. Na Bíblia, a redenção é a libertação de um escravo do jugo ou o livramento do mal mediante um resgate (Mt 20.28). O preço do resgate do ser humano foi altíssimo, pois custou a vida do Filho de Deus. Não haveria nada que pagasse o preço da desobediência de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano. Só o Pai, mediante seu amor gracioso, poderia prover a remissão do pecador por intermédio de seu único Filho (Gl 3.13; 1 Tm 2.5,6).




3. Uma redenção plena. A condição de redimido não traz benefícios somente para o tempo presente, mas garantia de vida eterna, de morar para sempre com Cristo no paraíso celestial (Ap 19.9; Lc 23.43). Portanto, a redenção eterna promovida por meio do sacrifício de Cristo extrapola as dimensões terrenas, temporais e espaciais da vida humana (1 Co 15.19).



SÍNTESE DO TÓPICO III
A redenção eterna nos é oferecida por intermédio de Jesus Cristo.





CONCLUSÃO


O alto preço do resgate pago por Cristo (Mc 10.45) em nosso favor leva-nos a glorificar a Deus em todas as dimensões da vida. Logo, por meio da evangelização, desejamos fazer com que milhares de pessoas tenham o privilégio de receber essa tão grande salvação.












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Referências

Revista Lições Bíblicas. A OBRA DA SALVAÇÃO, Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Lição 05 – A obra salvífica de Jesus Cristo. I – O sacrifício de Jesus. 1. O sacrifício completo. 2. O sacrifício meritório. 3. O sacrifício remidor.  II – A nossa reconciliação com Deus Pai. 1. O fim da inimizade 2. A eliminação da causa da inimizade. 3. A vivificação. III – A redenção eterna. 1. O estado perdido do pecador. 2. A redenção do pecador. 3. Uma redenção plena. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2017.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.











19 outubro 2017

LIÇÃO 04 - SALVAÇÃO - O AMOR E A MISERICÓRDIA DE DEUS / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA CLASSE ADULTOS







LIÇÃO 04 - SALVAÇÃO - O AMOR E A MISERICÓRDIA DE DEUS




TEXTO ÁUREO
"Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia." (1 Pe 2.10)




VERDADE PRÁTICA
A partir de seu amor misericordioso, aprouve a Deus enviar seu Filho para morrer em lugar da humanidade.





1 João 4.13-19


13 - Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito,
14 - e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
15 - Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
16 - E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.
17 - Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
18 - No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.
19 - Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.





INTRODUÇÃO


A salvação é obra do imenso amor de Deus e de sua maravilhosa misericórdia. Essa obra só foi possível porque o Pai amou tanto a humanidade a ponto de dar o seu próprio Filho para morrer no lugar dela. Assim, por intermédio de sua misericórdia, Deus concedeu perdão ao pecador, fazendo deste seu filho por adoção, dando-lhe vida em abundância.






I - O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS




1. Deus é amor. Se é difícil dimensionar o amor da mãe pelos filhos, imagine o amor de Deus, que é mais profundo e incomensurável (Is 49.15)! Nesse sentido, Deus usou o profeta Oseias para demonstrar o verdadeiro amor pelo seu povo, ainda que os israelitas se apresentassem indiferentes a esse amor (Os 11.1-4). Ora, amar reflete a natureza do próprio Deus, pois Ele é amor (1 Jo 4.8,16). Sendo o Pai a própria essência do amor, nós, seus filhos, somos apenas dotados por Ele com a capacidade de amar (1 Jo 4.19). Assim, a maior demonstração do amor de Deus pelo mundo foi quando Ele entregou vicariamente o seu amado Filho (Rm 5.8; 2 Co 5.14; Gl 2.20). Logo, o objeto desse amor vai muito além da Criação, pois tem, na humanidade, seu valor monumental (Jo 3.16).




2. Um amor que não se pode conter. Deus sempre amou o ser humano. A criação do homem e da mulher, por si mesma, é a prova desse amor divino (Gn 1.26,27). Nesse aspecto, o amor de Deus pela humanidade é incondicional, ou seja, não há nada que o ser humano possa fazer para aumentá-lo ou diminuí-lo (2 Pe 3.9; 1 Tm 2.4). Entretanto, há uma tensão entre o amor de Deus e a sua justiça. Como conciliar isso? As Escrituras mostram que o ser humano escolhe abandonar esse ato de amor, de modo que o Altíssimo, respeitando o livro-arbítrio do homem, o entrega à sua própria condição (Rm 1.18-32). Assim, o amor e a justiça de Deus se conciliam.



3. A certeza do amor de Deus. As relações humanas, infelizmente, implicam trocas, por isso certa dificuldade de compreendermos a gratuidade do amor de Deus. Pensamos que quando o decepcionamos com nossas atitudes e pecados, Ele vira as costas para nós, como fazem as pessoas as quais frustramos com nossas ações. Ora, havendo quebrantamento de coração (Sl 51.17), verdadeiro arrependimento (Pv 28.13) e atitude de retorno sincero, Deus jamais abandona os seus filhos, ainda que estes o tenham ofendido (Lc 15.11-32). Assim, Ele nos convida a experimentar do seu perdão e a desfrutar do seu amor como filhos mui amados. Isso tudo acontece porque o amor do Altíssimo não se baseia no ser humano, objeto de seu amor, mas nEle mesmo (Dt 7.6,7), a fonte inesgotável de amor.






SÍNTESE DO TÓPICO I

A salvação é a maior prova do amor e da misericórdia de Deus por nós.






II - UM DEUS MISERICORDIOSO




1. O que é misericórdia? É a fidelidade de Deus mediante a aliança de amor estabelecida com a humanidade (Sl 89.28), apesar da infidelidade dela. Por conseguinte, a misericórdia do Pai torna-se favor imerecido para com o pecador, que merecia a condenação eterna, a fim de livrá-lo tanto da morte física quanto da espiritual (Lm 3.22). Quão permeadas de misericórdia são as obras de Deus (Sl 145.9)!



2. O Pai da misericórdia. A Bíblia afirma que Deus é o Pai da misericórdia (2 Co 1.3; Êx 34.6; Jn 4.2). Pelo fato de conhecer a estrutura humana, pois Ele mesmo a criou, o Altíssimo exerce a sua misericórdia, demorando a irar-se e não nos tratando segundo as nossas iniquidades (Sl 103.8-12); pois Deus "conhece a nossa estrutura" e "lembra-se de que somos pó" (Sl 103.14). Baseado na expressão dessa misericórdia, o pecador arrependido pode tranquilizar o seu coração e, no lugar de sentir-se perturbado e aflito, descansar no perdão e na reconciliação de Deus (1 Jo 2.1).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, manifestou na prática de seu ministério a divina misericórdia do Pai. A compaixão demonstrada pelo Filho aos pecadores (Mt 15.32; 20.34; Mc 8.2) e o olhar terno de Jesus diante do sofrimento humano (Lc 7.13; 15.20; Jo 8.10,11) expressam a imagem do Pai da misericórdia (Hb 1.1-3).




3. Misericórdia com o pecador.  De nada adiantaria a misericórdia divina se não fosse o seu impacto sobre a vida cotidiana do pecador. Logo, a misericórdia de Deus pode ser experimentada a cada dia, pois ela nunca acaba (Sl 136.1 - ARA). O Altíssimo é longânimo para com o pecador, dando-lhe sempre novas chances de perdão e libertação do poder do pecado (Rm 6.18). Mediante a misericórdia divina somos libertos dos adversários (Ne 9.27), livres da destruição (Ne 9.31), cercados e coroados cuidadosamente pelo Todo-Poderoso (Sl 23.6; 32.10; 103.4). Assim, apesar da situação dramática do pecador, a misericórdia de Deus pode alcançá-lo milagrosamente.




SÍNTESE DO TÓPICO II

 Deus é um Pai misericordioso.





III - AMOR, BONDADE E COMPAIXÃO NA VIDA DO SALVO




1. Amor como adoração a Deus. O pecador não alcançado pela graça divina, por natureza, é inimigo de Deus (Rm 5.10), chegando até mesmo a odiá-lo (Lc 19.14). Mas, por intermédio da reconciliação que Cristo operou na cruz, o próprio Deus tomou a iniciativa e capacitou o salvo a amá-lo (1 Jo 4.11,19). Por isso, o mandamento bíblico convida o ser humano a amar o Senhor Deus acima de todas as coisas (Dt 6.5; Mc 12.29,30). Isso não é apenas uma lei moral, mas um sentimento de profunda devoção de coração; uma necessidade concedida pelo Altíssimo ao homem para que este desfrute do deleite de sua presença (Dt 30.6). Logo, mediante o amor divino, o salvo em Cristo é levado a demonstrar, em atitudes e palavras, o quanto ele ama a Deus, sabendo que isso só foi possível porque o Pai amou-o primeiro (1 Jo 4.19).



2. Amar ao próximo. "Porque o amor de Cristo nos constrange" (2 Co 5.14), escreveu o apóstolo Paulo. Essa é a razão de o crente amar o seu irmão. Esse amor nos constrange a amar o próximo (Mt 5.43-45; Ef 5.2; 1 Jo 4.11) porque Cristo morreu por ele igualmente (Rm 14.15; 1 Co 8.11) e quando fazemos o bem a quem precisa fazemos ao próprio Senhor (Mt 25.40).  De acordo com a parábola do Bom Samaritano, devemos amar o nosso próximo, não a quem escolhemos, mas a quem aparece diante de nós durante a caminhada da vida. Embora as relações sociais estejam precárias no contexto moderno, devemos amar o outro sem esperar algo em troca (Mt 22.39). Assim, evitaremos a frustração, o rancor e a exigência além do que se pode dar. O nosso desafio é simplesmente amar!




3. Amor como serviço diaconal. Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, Ele ensinou, na prática, um estilo de vida que deveria caracterizar  seus discípulos (Jo 13.14), ou seja, o de um servir ao outro. O serviço em favor do próximo, uma vida sacrifical em favor de quem está perto de nós, demonstra, na prática, a grandeza do amor de Deus. Os que estão em nossa volta reconhecem isso (At 2.46,47). "Amar uns aos outros" é a maneira mais eficaz de demonstrar ao mundo que somos seguidores de Jesus (Jo 13.35). A Palavra de Deus nos ensina que expressar afeto de misericórdia é um estado de bem-aventurança que o Pai nos concede, pois igualmente podemos ser objeto dessa mesma misericórdia (Mt 5.7).




SÍNTESE DO TÓPICO III

A salvação é evidenciada mediante o amor, a bondade e a compaixão. 





CONCLUSÃO


O amor e a misericórdia de Deus extrapolam a compreensão humana, pois ainda que se usem os melhores recursos linguísticos, estes não seriam capazes de descrever quão incomensuráveis são essas virtudes divinas. Nem mesmo o amor de uma mãe pelo seu filho é capaz de sobrepor o amor e a misericórdia de nosso Deus. Por isso, resta-nos expressar esse amor em nossa relação com cada criatura.












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Referências
Revista Lições Bíblicas. A OBRA DA SALVAÇÃO, Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Lição 04 – Salvação – O amor e a misericórdia de Deus. I – O maravilhoso amor de Deus. 1. Deus é amor. 2. Um amor que não se pode conter. 3. A certeza do amor de Deus.  II – Um Deus misericordioso. 1. O que é misericórdia? 2. O Pai da misericórdia. 3. Misericórdia com o pecador. III – Amor, bondade e compaixão na vida do salvo. 1. Amor como adoração a Deus. 2. Amor ao próximo. 3. Amor como serviço diaconal. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2017.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.