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28 outubro 2013
LIÇÃO 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS / SLIDES DA LIÇÃO
ATENÇÃO
PARA BAIXAR TODOS OS SLIDES COM A QUALIDADE ORIGINAL
LIÇÃO 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE
FALAMOS
TEXTO ÁUREO
"Favo
de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos" (Pv
16.24).
VERDADE PRÁTICA
As
nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca fala do que o coração
está cheio.
INTRODUÇÃO
Provérbios
e Tiago contêm as mais belas exposições sobre uma capacidade que apenas os
seres humanos possuem: a fala. Na lição de hoje, analisaremos o que as
Escrituras revelam sobre esse fascinante dom.
Num
primeiro momento, estudaremos como o falar é tratado pelos autores sagrados. Em
seguida, veremos os conselhos que Salomão e Tiago dão àqueles que verbalizam
pensamentos, princípios e preceitos. O objetivo é mostrar como a literatura
sapiencial bíblica toca num ponto sensível da vida humana, muitas vezes
esquecido pelos cristãos: a devida e correta utilização das palavras.
1. Palavras que matam. É
evidente que, dependendo do contexto em que são faladas e por quem são
pronunciadas, podem ferir ou até mesmo matar (Pv 18.21a) “A morte e a vida estão no poder da língua”. Este
exemplo pode ser observado na vida conjugal, quando uma palavra ofensiva, ou
injuriosa, dita por um cônjuge, ofende e magoa o outro. Se não houver perdão de
ambas as partes, o relacionamento poderá deteriorar-se (Pv 15.1) “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita
a ira”.
2. Palavras que vivificam. A
palavra hebraica dabar significa palavra, fala, declaração, discurso, dito,
promessa, ordem. Os temas contemplados pelo uso desses termos são, na maioria
das vezes, valores morais e éticos. Salomão tem consciência da importância das
palavras e, por isso, afirma: "O sábio de coração será chamado prudente, e
a doçura dos lábios aumentará o ensino" (Pv 16.21).
1. Evitando a tagarelice. Há
um provérbio muito popular que diz: "Quem fala o que quer, ouve o que não
quer". Este ditado revela a maneira imprudente de se falar, algo bem
próprio do tagarela. Este personagem está presente na tradução do hebraico
batah: pessoa que fala irrefletida e impensadamente.
Não
basta dizer: "Pronto, falei!" É preciso medir as consequências do que
se fala. E a melhor forma de fazer isso é compreender que na "multidão de
palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é
prudente" (Pv 10.19). Salomão tinha essa consciência (Pv 13.3) “O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito
abre os lábios tem perturbação”.
2. Evitando a maledicência. O
livro de Provérbios também apresenta conselhos sobre a maledicência. Ali, a
palavra aparece como sendo a sétima abominação, isto é, o ponto máximo de uma
lista de atitudes que o Senhor odeia (Pv 6.16-19) “Estas
seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e
língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina
pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha
falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos”. O
Senhor "abomina" (do hebraico to'ebah) a maledicência ou a contenda
entre irmãos.
No
original, "abominar" significa "sentir nojo de" e pode se
referir a coisas de natureza física, ritual ou ética. Deus se enoja de intrigas
entre irmãos. É a mesma palavra usada para descrever coisas abomináveis ao
Senhor, tais como a idolatria (Dt 7.25) “As imagens de
escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas
não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois
abominação são ao SENHOR, teu Deus.”, o homossexualismo (Lv 18.22-30) “Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação
é; nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se
porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: confusão é. Com nenhuma destas
coisas vos contamineis, porque em todas estas coisas se contaminaram as gentes
que eu lanço fora de diante da vossa face. Pelo que a terra está contaminada; e
eu visitarei sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomitará os seus moradores. Porém
vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma dessas abominações
fareis nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; porque todas
estas abominações fizeram os homens desta terra, que nela estavam antes de vós;
e a terra foi contaminada. Para que a terra vos não vomite, havendo-a vós
contaminado, como vomitou a gente que nela estava antes de vós. Porém qualquer
que fizer alguma dessas abominações, as almas que as fizerem serão extirpadas
do seu povo. Portanto, guardareis o meu mandado, não fazendo nenhum dos
estatutos abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com
eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” e os sacrifícios humanos (Lv 18.21)!
“E da tua semente não darás para a fazer passar pelo
fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR”
III
- O BOM USO DA LÍNGUA
1. Quando a língua edifica o próximo. Como servos de Deus, somos desafiados a usar
nossas palavras como um meio para ajudar nossos irmãos, através de exortações,
bons conselhos e também através do ensino da Palavra de Deus e de seus
princípios (1 Co 14.26) “Que fareis, pois, irmãos?
Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”.
2. Nossa língua adorando a Deus. O
melhor uso que se pode fazer da palavra é quando a empregamos para dirigir-nos
a Deus em adoração. Todo crente fiel sabe disso, ou deveria saber (Pv 10.32) “Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios
anda cheia de perversidades”. O Senhor se agrada dos sacrifícios de
louvor (Hb 13.15) “Portanto, ofereçamos sempre, por
ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o
seu nome”. Esse é o segredo para uma vida frutífera e agradável ao
Senhor (Ef 5.19,20) “falando entre vós com salmos, e
hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso
coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo”. Não nos esqueçamos, pois, da maior vocação de
nossa língua: louvar e exaltar a Deus.
1. Uma palavra ao aluno.
Abundante no livro de Provérbios, a expressão hebraica shama Beni ocorre 21
vezes com o sentido de "ouvi filho meu". Não há dúvida de que o
emprego de tal linguagem revela o amor de uma pessoa mais experiente,
dirigindo-se a outra ainda imatura. É alguém sábio e experimentado na vida,
passando tudo o que sabe e o que vivenciou ao seu aprendiz (Pv 1.8,10,15) “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a
doutrina de tua mãe. Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não
consintas. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das
suas veredas” (Pv 3.1,21) “Filho meu, não te
esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Filho meu,
não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o
bom siso” (Pv 5.1,20) “Filho meu, atende à minha
sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido. E por que, filho meu, andarias
atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 7.1) “Filho meu, guarda as minhas palavras e esconde dentro de ti
os meus mandamentos”.
São
mais de trezentos conselhos como regra do bom viver. Segui-los significa achar
o bem, e não segui-los é encontrar-se com o mal.
2. Uma palavra aos mestres. Se
por um lado Salomão se dirigiu ao discípulo (do hebraico: filho, aluno), por
outro lado Tiago falou àqueles que querem ser mestres. Os que pregam e ensinam
a Palavra de Deus têm de falar somente o que convém à sã doutrina (Tt 2.1) “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina”.
Em
sua epístola, Tiago utiliza símbolos extraídos do cotidiano, mas carregados de
significado: a) Freios: Assim como o freio controla o animal, deve o crente
refrear e controlar a sua língua; b) Leme: Se o leme conduz o navio ao porto
desejado, deve o crente dirigir o seu falar para enaltecer a Deus; c) Fogo: Uma
língua sem freios e fora de controle queima como fogo. Por isso, mantenhamos a
nossa língua sob o domínio do Espírito Santo; d) Mundo: A língua pode se tornar
um universo de coisas ruins. Então, o que fazer? Transformá-la num manancial de
coisas boas; e) Veneno: O perigo reside em alguém possuir uma língua grande e
ferina e, portanto, venenosa. f) Fonte: Como fonte, a língua deve jorrar coisas
próprias à edificação; g) Árvore: A boca do crente, por conseguinte, deve
produzir bons frutos. Portanto, usemos as nossas palavras para a glória de Deus
(Tg 3.1-12) “Meus irmãos, muitos de vós não sejam
mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em
muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e
poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos
cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede
também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram
com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim
também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão
grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo
de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o
corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a
natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais
do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode
domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à
semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos,
não convém que isto se faça assim. Porventura, deita alguma fonte de um mesmo
manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira
produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água
salgada e doce”.
Vimos
nesta lição os conselhos dos sábios sobre o bom uso da língua. A linguagem,
como algo peculiar ao ser humano, é muito preciosa para ser usada iniquamente.
Não permitamos, pois, que a nossa língua seja instrumento de um dos pecados que
Deus mais abomina: a disseminação de contendas entre os irmãos.
À
luz da Palavra de Deus, somos encorajados a andar em união, harmonia e paz.
Portanto, com a nossa língua abençoemos o nosso semelhante, pois assim fazendo,
bendiremos também ao Senhor nosso Deus.
________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA
UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de
Provérbios e Eclesiastes. Lição 05 – O cuidado com aquilo que falamos. I – O
poder das palavras. 1. Palavras que matam. 2. Palavras que vivificam. II – Cuidados
com a língua. 1. Evitando a tagarelice. 2. Evitando a maledicência. III – O Bom
uso da língua. 1. Quando a língua edifica o próximo. 2. Nossa língua adorando a
Deus. IV – Salomão e Tiago. 1. Uma palavra ao aluno. 2. Uma palavra ao mestre. Conclusão.
Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.
23 outubro 2013
LIÇÃO 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO / SLIDES DA LIÇÃO
ATENÇÃO
PARA BAIXAR TODOS OS SLIDES COM A QUALIDADE ORIGINAL
LIÇÃO 4 – LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O
DINHEIRO
TEXTO ÁUREO
"Compra
a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência"
(Pv
23.23).
VERDADE PRÁTICA
Quando
o dinheiro não é dominado como servo, mas domina como senhor, transforma-se num
grande e terrível tirano.
INTRODUÇÃO
Guerras,
assassinatos, fomes e violência. Tanto no passado como no presente, podemos
afirmar que boa parte desses males tem como causa primária o amor ao dinheiro.
De fato, é o que as Escrituras afirmam em 1 Timóteo 6.10. Já vimos que ser rico
e possuir bens não é errado, pois "a bênção do senhor é que
enriquece" (Pv 10.22).
Todavia,
amar o dinheiro significa torná-lo nosso senhor em vez de nosso servo. Isto
traz um grande mal, pois na condição de senhor o dinheiro torna-se um tirano
cruel. Por isso, nesta lição, aprenderemos como usar o dinheiro de forma que
ele venha a glorificar a Deus.
I
- O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS
1. O Fiador. O
Dicionário Aurélio define o fiador como "aquele que fia ou abona alguém,
responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que
presta fiança". O crente deve ter cuidado ao afiançar ou avalizar alguém,
pois como diz o sábio, poderá sofrer "severamente aquele que fica por
fiador do estranho" (Pv 11.15).
Tenha
cuidado com o cartão de crédito e com o famoso "cheque emprestado".
Este último se não houver fundos para cobri-lo, na data da apresentação, você
será cadastrado na lista de emitentes de cheques sem fundos. Siga a
recomendação do sábio, evite esse tipo de problema e esteja "seguro" (Pv
11.15).
2. Empréstimo. O
Dicionário Aurélio auxilia-nos também na definição do termo emprestar:
"Confiar a alguém (certa soma de dinheiro, ou certa coisa), gratuitamente
ou não, para que faça uso delas durante certo tempo, restituindo depois ao
dono". Sobre isso, o conselho encontrado em Provérbios é atualíssimo:
"Não estejas entre os que dão as mãos e entre os que ficam por fiadores de
dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de
ti?" (Pv 22.26,27).
Não
há nada de errado em emprestar, ou tomar emprestado, desde que se cumpra o
compromisso firmado. Comprou? Pague! Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e
não paga, toma emprestado e não devolve, age desonestamente para com a pessoa
que lhe deu crédito e desonra o nome do Senhor.
1. Evitando a usura. A
prática de emprestar dinheiro a juros é bem antiga. Para Milton C. Ficher,
erudito em Antigo Testamento, a legislação de Deuteronômio 23.19,20 já proibia
a prática de se "emprestar com usura" ("juros" na ARA). Mas
não apenas dinheiro, também comida e "qualquer coisa que se empreste à
usura".
Os
termos hebraicos neshek e nashak aludem a qualquer tipo de cobrança abusiva
feita por ocasião do pagamento da dívida. O princípio de não cobrar juros aos
seus irmãos devia ser observado pela nação israelita. Sobre isso e acerca de
quem habitaria o tabernáculo do Altíssimo, Davi advertiu solenemente (Sl 15.5).
A
legislação brasileira prevê que o crime de usura, ou agiotagem, ocorre quando
os juros cobrados por particulares forem maiores que os praticados pelo Mercado
Financeiro e permitido por lei. Portanto, agiotagem é crime! É pecado!
2. Evitando o suborno. De
acordo com os léxicos, subornar é "dar dinheiro ou outros valores a, para
conseguir coisa oposta à justiça, ao dever ou à moral". Subornar é
corromper para ganhar vantagens. A imprensa veicula constantemente exemplos de
pessoas que receberam suborno quando deveriam zelar pelo cumprimento de suas
obrigações.
A
Palavra de Deus afirma que aquele que aceita suborno secretamente perverte o
caminho da justiça (Pv 17.23). O cristão não pode aceitar suborno nem muito
menos pagá-lo, pois ele anda na luz e precisa honrar a Deus em todas as áreas
de sua vida. A prática do suborno é uma perigosa armadilha. O que se apresenta
como lucro hoje, amanhã se revelará numa perda irreparável. Por isso, atentemos
ao conselho de Provérbios (Pv 17.23 - ARA).
1. Para promover valores espirituais. Um
dos melhores conselhos sobre a promoção dos valores espirituais pode ser
encontrado em Provérbios: "Compra a verdade e não a vendas; sim, a
sabedoria, e a disciplina, e a prudência" (Pv 23.23). Aquilo que é eterno
custa caro e, por isso, poucos têm interesse nesse investimento.
Para
Judas foi mais fácil vender Jesus do que se desfazer de sua cobiça. O mesmo
aconteceu com os irmãos de José. Venderam-no para o Egito por um punhado de dinheiro
(Gn 37.1-36). Hoje, muitos crentes estão negociando a sua herança espiritual e
moral, trocando-a por coisas pecaminosas. Por que não investir o dinheiro
naquilo que promove a sabedoria, a instrução e o conhecimento? Cuidado! Não
desperdice o seu salário com futilidades. Adquira somente o que glorifica a
Deus e honra o Evangelho de Cristo.
2. Para promover o bem-estar social.
Para o pobre, o dinheiro mal dá para suprir as necessidades mais elementares e
básicas. Felizmente, o dinheiro não é o único valor que realmente conta, pois
"melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos
perversos, ainda que seja rico" (Pv 28.6).
Entretanto,
há muitos crentes com dinheiro, e muito dinheiro, mas que não o utilizam para
honrar a Deus e ajudar ao próximo. Eles não trazem os seus dízimos à Casa do
Senhor, não ofertam, não contribuem com a obra missionária, não investem em
obras sociais e nem do bem-estar da própria família cuidam. A estes as
Escrituras chamam de insensatos (Pv 17.16 - ARA). Os tais ainda não leram o
conselho do sábio: "Porque as riquezas não duram para sempre; e duraria a
coroa de geração em geração?" (Pv 27.24). Quando morrerem, outros irão
usufruir o que eles deixarem!
1. Buscando a suficiência. Em
Provérbios 30.8,9, o sábio ensina o sentido de ter uma vida financeira
suficiente, isto é, nem pobreza nem riqueza. Esse ponto de equilíbrio define
bem o que é ter uma vida próspera na perspectiva bíblica. É ter a suficiência,
como ensinou o apóstolo Paulo (Fp 4.19). Essa suficiência mantém nossa vida
equilibrada. Ela não permite o muito tornar-se excesso nem o pouco virar
escassez. Atentemos ao conselho do sábio!
2. Buscando o que é virtuoso. Para
o sábio, há coisas que superam o valor do dinheiro: "Bem-aventurado o
homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a
sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais
fino. Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode
comparar a ela" (Pv 3.13-15).
A
sabedoria, como bem espiritual, em muito supera o dinheiro, pois para o sábio,
a riqueza do verdadeiro saber não se compara com a mais bela e cobiçada joia. É
incomparável o seu valor (Pv 8.11). Diz ainda Salomão: "Mais digno de ser
escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a graça é melhor do que a
riqueza e o ouro" (Pv 22.1).
CONCLUSÃO
A
presente lição mostrou que, embora o dinheiro seja algo essencial à vida, não é
o mais importante. Há outros valores mais importantes do que ele. É necessário,
portanto, buscarmos um viver equilibrado como resultado da obediência aos
princípios da Palavra de Deus. Em Cristo, o centro de toda revelação bíblica,
temos toda a suficiência de que precisamos. Aleluia!
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA
UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de
Provérbios e Eclesiastes. Lição 04 – Lidando de forma correta com o
dinheiro. I – O cuidado com as finanças e empréstimos. 1. O fiador. 2. Empréstimo.
II – O cuidado com o lucro fácil. 1. Evitando a usura. 2. Evitando o suborno.
III – O uso correto do dinheiro. 1. Para promover valores espirituais. 2. Para
promover o bem-estar social. IV – Buscando o equilíbrio financeiro. 1. Buscando
a suficiência. 2. Buscando o que é virtuoso. Conclusão. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.
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