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30 outubro 2014
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA / SUBSÍDIOS
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29 outubro 2014
LIÇÃO 05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO
05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
TEXTO
ÁUREO
"Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são
verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba"
(Dn 4.37).
VERDADE
PRÁTICA
A soberba é o pecado que mais afronta a
soberania divina.
Na aula de hoje estudaremos o capítulo
quatro de Daniel, cujo conteúdo consiste de um testemunho pessoal do rei
Nabucodonosor. Ele foi submetido a um estado de loucura, resultante de sua
soberba, que o levou a viver como um animal do campo por "sete
tempos", até que Deus o tirou daquela condição. Ao final desse período,
Nabucodonosor reconheceu a soberania do Deus dos cativos de Judá.
A história revela o que ocorre com os
que se exaltam e se tornam soberbos ante a majestade do Todo-Poderoso. A
trajetória de Nabucodonosor demonstra a soberania divina sobre toda a criação,
pois nenhuma criatura pode usurpar a glória de Deus. O episódio ilustra também
que a misericórdia e a justiça divinas são capazes de salvar o homem
arrependido.
1 -
Nabucodonosor, chamado por Deus para um desígnio especial (Jr
25.9). Segundo a história, Nabucodonosor
reinou na Babilônia no período de 605 a 562 a.C. Foi um rei que Deus, dominador
de todas as nações do mundo, levantou para um desígnio especial, permitindo que
o seu reino prosperasse e crescesse em extensão. O profeta Jeremias diz que
Deus chamou a Nabucodonosor de "meu servo" (Jr 25.9). Na verdade,
Nabucodonosor foi o instrumento divino de punição do povo de Deus. Israel foi
castigado por ter abandonado o Senhor e tomado o caminho da idolatria e dos
costumes pagãos.
2 -
A soberba de Nabucodonosor. Apesar de ser um
"instrumento" usado pelo Senhor, segundo o pastor Matthew Henry,
"Nabudonosor foi o rival mais ousado da soberania do Deus Supremo do que
qualquer outro mortal jamais pudesse ter sido". Traspassado pela
presunção, Nabucodonosor ficou longos "sete tempos" numa situação irracional
à semelhança dos animais do campo (Dn 4.28-33). Só assim o soberano caldeu viu
que o Altíssimo está acima dele.
3 -
Nabucodonosor proclama a soberania de Deus (Dn 4.1-3). Depois de
ter experimentado a punição de sua soberba, Nabucodonosor se arrependeu do seu
pecado e foi restaurado de sua demência. Isso o levou a fazer uma proclamação
acerca do eterno domínio de Deus (Dn 4.34-37). O rei babilônio aprendeu que o
Senhor, em sua soberania, é aquele "que muda os tempos e as horas; ele
remove os reis e estabelece os reis" (Dn 2.21).
1 -
Deus adverte Nabucodonosor através de um sonho.
Tanto no Antigo como em o Novo Testamento os sonhos eram um dos canais de
comunicação entre Deus e o homem. No caso do sonho que teve Nabucodonosor, seus
sábios e adivinhos nada puderam revelar. O rei, então, se lembrou de Daniel, o
único capaz de trazer a revelação do sonho que certa vez ele tivera (Dn 2.1-45;
4.8). Obviamente, não se tratava de um sonho comum, pois era uma revelação
divina acerca do futuro de Nabucodonosor. Apesar da narrativa, é importante
frisar que hoje temos a Palavra de Deus como o canal revelador da vontade de
Deus aos homens.
2 -
Daniel é convocado (Dn 4.8). Interpretar sonhos era uma
habilidade espiritual de Daniel reconhecida desde quando ele entrou na
Babilônia (Dn 1.17). Por isso, Nabucodonosor contou-lhe o sonho que tivera e
solicitou-lhe a interpretação. Daniel ouviu atentamente o relato do rei e
pediu-lhe um tempo, pois estava atônito e sem coragem para revelar a verdade do
sonho (Dn 4.19).
3 -
Daniel ouve o sonho e dá a sua interpretação (Dn 4.19-26). Dos versículos 9 a 18, Nabucodonosor conta a
Daniel todo o seu sonho. O rei viu uma grande árvore de dimensões enormes que
produzia belos frutos e que era visível em toda a terra. Os animais do campo se
abrigavam debaixo dela e os pássaros faziam ninhos em seus ramos (vv.10-12). O
monarca caldeu "viu" também descer do céu "um vigia, um
santo" (v.13). Esse vigia clamava forte: "Derribai a árvore e
cortai-lhe os ramos" (v.14).
a) Uma árvore majestosa
(vv.11,12). A árvore indicava a formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do
reino de Nabucodonosor. Ninguém na terra havia alcançado todo esse poder antes
dele. Daniel declarou que aquela árvore que seria cortada era o rei babilônio
(Dn 4.22). Assim é a glória dos homens, como uma árvore que cresce e se torna
frondosa e, de repente, é derribada. Da mesma forma, Deus destrói os soberbos.
b) Juízo
e misericórdia são demonstrações da
soberania divina. O texto do versículo 15 diz que a
ordem divina era que "o tronco com suas raízes seriam deixadas na
terra", indicando que a intenção não era destruir a Nabucodonosor, e sim
dar-lhe a oportunidade de se converter e reconhecer a glória de Deus. O rei foi
tirado do meio dos homens e ficou completamente louco, indo conviver com os
animais do campo por "sete tempos" (Dn 4.25). Depois, Nabucodonosor
voltou ao normal, mas logo em seguida seu reino foi sucedido por Belsazar que,
por profanar as coisas de Deus, perdeu o trono para Dario, o rei dos medos (Dn
5.1-31).
c) O papel dos anjos nos desígnios
divinos. No sonho do rei, ele viu "um
vigia" que descia do céu com a missão de proclamar os juízos de Deus
(vv.14,15). No Antigo Testamento, os anjos tinham uma atividade mais presente
na vida do povo de Deus. Em o Novo Testamento, eles continuaram suas atividades
em obediência ao Criador, porém, para a orientação da igreja de Cristo, Deus
concedeu o Espírito Santo que a assiste em tudo.
1 -
A pregação de Daniel. Apesar de inicialmente ter sentido certo
temor após interpretar o sonho, Daniel deu um conselho a Nabucodonosor que
lembra a mensagem neotestamentária de Cristo à Igreja de Éfeso (Dn 4.27 cf. Ap
2.5). Será que temos coragem de fazer o mesmo diante dos poderosos dessa terra?
2 -
O pecado de Nabucodonosor em relação aos pobres.
Daniel diz ao rei que ele deveria desfazer os seus pecados praticando a
justiça, "usando de misericórdia para com os pobres" (Dn 4.27). Em
outras palavras, antes do pecado pessoal da soberba, o rei estava pecando
social e estruturalmente em relação aos menos favorecidos do reino. A
atualidade desse ponto é tão verdadeira que a mesma recomendação de cuidado
aparece em o Novo Testamento, no contexto da igreja (Gl 2.10).
Que Deus nos livre da soberba, pois ela
é como uma doença contagiosa que se aloja no coração do homem e faz com que ele
perca o senso de autocrítica, passando a agir irracionalmente (Sl 101.5; 2 Cr
26.16). Estejamos atentos, pois a Palavra de Deus nos mostra que a soberba nos
cega (1 Tm 3.6; 6.4), nos afasta de Deus e traz ruína.
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. INTEGRIDADE MORAL E
ESPIRITUAL, O legado do livro de
Daniel para a Igreja hoje. Lição 05 – Deus abomina a soberba. I – A prova
da soberania divina. 1. Nabucodonosor, chamado por Deus para um desígnio
especial. 2. A soberba de Nabucodonosor. 3. Nabucodonosor proclama a soberania
de Deus II – Deus fala novamente a Nabucodonosor por meio de sonhos. 1. Deus
adverte Nabucodonosor através de um sonho. 2. Daniel é convocado. 3. Daniel
ouve o sonho e dá a sua interpretação. A) Uma árvore majestosa. B) Juízo e
misericórdia são demonstrações da soberania divina. C) O papel dos anjos nos
desígnios divinos. III – A pregação de Daniel. 1. A pregação de Daniel. 2. O pecado
de Nabucodonosor em relação aos pobres. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro
– RJ. 4° Trimestre de 2014.
Elaboração
dos slides: Pastor, Ismael Pereira de Oliveira
20 outubro 2014
LIÇÃO 04 – A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO
04 – A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA
TEXTO
ÁUREO
“Eis que o nosso Deus, a quem nós
servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da
tua mão, ó rei" (Dn 3.17)
VERDADE
PRÁTICA
Se formos fiéis, a providência divina
jamais faltará
A história narrada no capítulo três
ocorreu possivelmente no final do reinado de Nabucodonosor. O texto é mais uma
prova de que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo quando somos desafiados em
nossa fé. Nabucodonosor já havia se esquecido da manifestação do poder de Deus
na revelação dos seus sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-se um déspota que exigia dos
seus súditos um servilismo irracional. No meio da multidão dos súditos, porém,
estavam os três jovens hebreus, fiéis ao Deus de Israel, do qual não
transigiram de modo algum.
1. A
grande estátua. Embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua
própria glória, o rei caldeu chegou ao ápice da presunção, não se contentando
em ser apenas "a cabeça de ouro" da grande estátua do seu
"primeiro" sonho (Dn 2.36-45). Nabucodonosor perdeu o bom senso e
construiu uma enorme estátua de ouro maciço (Dn 3.1). Também ordenou que os
representantes das nações, súditos seus, se ajoelhassem e adorassem a estátua
que o representava.
A grande estátua de Nabucodonosor
remete-nos a uma outra estátua que será erguida pelo último império mundial
gentílico, profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo
do fim" (Ap 13.14,15).
2. A diferença entre as estátuas. É necessário destacar a diferença entre a
estátua do capítulo dois e a do capítulo três de Daniel. Enquanto a estátua do
capítulo dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo
três era literal, construída por ordem do rei caldeu. A estátua erigida tinha a
forma de um obelisco que revelava, segundo se supõe, a intenção vaidosa de
Nabucodonosor em autodeificar-se (cf. Dn 4.30).
A
inauguração da estátua de ouro. Com o
coração engrandecido, Nabucodonosor desejou ser adorado como deus (vv.1-5). Não
lhe bastou a revelação de que o único Deus verdadeiro triunfaria na história
(Dn 2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e aos seus deuses. O objetivo era
escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a servirem as divindades
caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as pessoas obedecem não
pela lealdade, mas pela força bruta (vv.5,6).
1. A
ordem do rei a todos os seus súditos (vv.4-7). Nabucodonosor
teve duas motivações principais para construir a grande estátua (v. 1). Uma das
motivações era exibir-se perante os povos do mundo representados naquele
evento. As dimensões e a magnitude da estátua eram impressionantes:
Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de largura. A soberba, arrogância e
insolência do rei não tinham limites. A Bíblia diz que "a soberba precede
a ruína" (Pv 16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de
ser adorado como divindade pelos seus súditos. Por isso, ele deu ordens para
que todos os oficiais do reino se reunissem a fim de adorarem a sua estátua (Dn
3.1-7).
2. A
intenção do rei e o espírito do Anticristo. A intenção de
Nabucodonosor prenunciava o espírito do Anticristo, que levantará a imagem da
Besta para ser adorada no tempo do fim (Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A intenção do
rei era impor a religião diabólica de sua imagem para dominar o mundo, não só
nos campos material e político, mas também no espiritual.
3.
Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn 3.12). Os três
jovens hebreus estavam naquele local por força da ordem do rei. Todos os
grandes nomes do país, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores das
províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam
lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e
adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo
ardente. Como sabemos, os três jovens hebreus preferiram morrer queimados a
negar.
1.
Os jovens hebreus foram acusados e denunciados
(vv.8-12). O rei foi informado da desobediência dos judeus. Ele ficou
enfurecido e mandou que eles fossem trazidos à sua presença. Os jovens hebreus
foram interrogados, mas mantiveram sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não
se intimidaram diante das ameaças, porque sabiam que Deus poderia intervir
naquela situação.
2. A
resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18). Aqueles
jovens sabiam que a fidelidade a Deus é algo inegociável. A lealdade desses
jovens era mais que uma qualidade de caráter. Era uma confiança inabalável em
Deus. A resposta resultava também do conhecimento que tinham do primeiro
mandamento do Decálogo (Êx 20.3-5). Deus busca homens e mulheres que lhe sejam
fiéis mesmo quando ameaçados. Por isso, mesmo inquiridos pelo rei caldeu,
Hananias, Misael e Azarias não se intimidaram e mantiveram sua posição (Dn
3.16-18).
3.
Reação à intimidação (Dn 3.16-18). Ao perguntar-lhes: "Quem é o Deus que
vos poderá livrar das minhas mãos?" (Dn3.15), Nabucodonosor afrontou os
jovens em sua fé. Eles não tiveram dúvida de que valia a pena permanecer fiéis
ao Todo-Poderoso. Então, sem temor e com grande fé, responderam ao rei:
"Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos
livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo,
ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que
levantaste" (Dn 3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram
livres da fornalha, pois Deus já os esperava ali. A companhia do quarto homem
visto pelo rei dentro da fornalha foi suficiente para que eles saíssem ilesos e
sem um único fio de cabelo queimado.
Esta resposta dos jovens hebreus
confronta a posição de muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até
negamos a fé, fugindo do caminho da provação. Todavia, Deus conta com crentes
fiéis que sejam capazes de responder às ameaças sem temer.
A grande lição que aprendemos com esses
três jovens é que "eles confiaram suas vidas a Deus e não se preocuparam
com as consequências da fornalha". Mesmo que Deus não os impedissem de
morrer queimado eles não negariam a fé! Que tenhamos essa mesma fé para
enfrentar as tribulações da vida.
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. INTEGRIDADE MORAL E
ESPIRITUAL, O legado do livro de
Daniel para a Igreja hoje. Lição 04 – A providência divina na fidelidade
humana. I – A tentativa de se instituir uma religião mundial. 1. A grande
estátua. 2. A diferença entre as estátuas. II – O desafio à idolatria. 1. A
ordem do rei a todos os seus súditos. 2. A intenção do rei e o espírito do
Anticristo. 3. Coragem para não fazer concessões à idolatria. III – A
fidelidade a Deus ante a fornalha ardente. 1. Os jovens hebreus foram acusados
e denunciados. 2. A resposta corajosa dos jovens hebreus. 3. Reação à
intimidação. Conclusão. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2014.
Elaboração
dos slides: Pastor, Ismael Pereira de Oliveira
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