LIÇÃO
13 – A RESSURREIÇÃO DE JESUS
TEXTO
ÁUREO
"E, estando elas muito atemorizadas
e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente
entre os mortos?" (Lc 24.5)
VERDADE
PRÁTICA
A ressurreição de Jesus é a garantia de
que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.
INTRODUÇÃO
As Escrituras ensinam que Deus fez o
homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Antes da Queda a morte não tinha
domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre, o homem pecou
fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte. A morte passou
então a todos os homens.
Ainda na Antiga Aliança, o Senhor deu
vida aos mortos para revelar o seu poder sobre a morte. E mesmo ainda não
estando totalmente revelada, a doutrina da ressurreição já era crida por santos
do Antigo Testamento (Jó 19.25). Eles anelavam pela redenção do corpo.
Jesus se revelou como o Messias
prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado -
a morte -, fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver eternamente em um corpo
físico tornou-se novamente real.
I -
A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1.
No Contexto do Antigo Testamento. O Antigo Testamento
registra três casos de pessoas que ressuscitaram. Os três casos aconteceram no
ministério profético de Elias e Eliseu. Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o
filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o
filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21 onde um morto torna à vida
quando toca os ossos do profeta Eliseu. Esses fatos demonstram, já na Antiga
Aliança, o poder de Deus para dar vida aos mortos.
Abraão, por exemplo, iria sacrificar seu
filho Isaque Porque "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos
o ressuscitar" (Hb 11.18).
2.
No contexto do Novo Testamento. Com o advento da Nova
Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10).
O Novo Testamento registra vários casos
de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas foram ressurreições efetuadas pelo
Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo
11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos os casos, exceto a ressurreição de Jesus,
as pessoas ressuscitadas morreram novamente.
II -
A NATUREZA DA RESSSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Uma ressurreição literal. O testemunho do terceiro Evangelho é
de uma ressurreição física e literal. O próprio Jesus, quando ressuscitou,
disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e
vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho"
(Lc 24.39).
2.
Uma ressurreição corporal. A apologética cristã sempre assegurou
que a ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi
revivificado. Isto significa que, apesar de transformado, Cristo ressuscitou
com o mesmo corpo físico que fora sepultado. Lucas põe em relevo esse fato
quando registra Jesus comendo com os discípulos após a ressurreição (Lc 24.43).
Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé
cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não aconteceu de forma corporal (1 Co
15.14,15).
III
- EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Evidências diretas. As Escrituras apresentam muitas evidências
da ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em
diretas e indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois
discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição.
Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus
ressuscitado com um corpo físico e tangível. Evidência semelhante pode ser
vista no relato da ressurreição do Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos
observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo,
conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto,
de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!
2.
Evidências indiretas. Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas
provas diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras
provas indiretas. Antes da ressureição encontramos um grupo de discípulos
desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a
ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com
uma ousadia nunca vista. Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles
estava vivo e apresentavam provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os
paralíticos, expeliam os demônios e testemunhavam: "Deus ressuscitou a
este Jesus, do que todos nós somos testemunhas" (At 2.32). A ressurreição
de Jesus se tornou o principal tema da pregação apostólica.
IV -
O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1.
Salvação e justificação. Aos discípulos no cenáculo, Jesus
destaca a salvação como propósito da ressurreição (Lc 24.46-48). A ressurreição
de Jesus difere de todas as outras, assim como Jesus difere de todos os homens.
Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a
humanidade caída (Rm 5.12; 1 Co 15.45), o único mediador entre Deus e os homens
(1 Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1 Tm 1.15). A Bíblia diz que Ele
morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25); e que seu sacrifício foi em
resgate de todos (1 Tm 2.6). Mostra ainda que a sua ressurreição foi por
"causa de nossa justificação" (Rm 4.25) e que nesse aspecto Ele foi
designado filho de Deus com poder pela
ressurreição dos mortos (Rm 1.4).
2. A
redenção do corpo. A ressurreição de Jesus é a garantia de que
os crentes também ressuscitarão dos mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre
os mortos, Jesus se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão para não
mais morrer (1 Co 15.23). O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou
então a nossa fé é vã (1 Co 15.17). Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de
forma que não precisamos mais temê-la (1 Co 15.55-58). Na ressurreição,
receberemos corpos incorruptíveis e imortais (1 Co 15.42-49).
CONCLUSÃO
Sem dúvida uma das maiores notícias, e
que foi dada por um anjo, foi que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.6). Nos dias
de Jesus, a crença na ressurreição dos mortos não era consenso. Os fariseus
acreditavam nela, mas os saduceus a rejeitavam, e os gregos a ridicularizavam.
Até mesmo os discípulos de Jesus se
mostraram incrédulos e lentos em aceitá-la. Quando ressuscitou dos mortos, o
Senhor Jesus se apresentou a seus discípulos com provas incontestáveis a fim de
que nenhum deles ficasse com dúvida. A ressurreição de Jesus era uma realidade
inconteste para a Igreja Apostólica a ponto de se tornar o principal tema de
sua pregação.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. JESUS, O HOMEM PERFEITO, O Evangelho
de Lucas, o médico amado. Lição 13 – A ressurreição de Jesus. I – A
doutrina da ressurreição. 1. No contexto do Antigo Testamento. 2. No contexto
do Novo Testamento. II – A natureza da ressurreição de Jesus. 1. Uma
ressurreição literal. 2. Uma ressurreição corporal. III – Evidências da
ressurreição de Jesus. 1. Evidências diretas. 2. Evidências indiretas. IV – O
propósito da ressurreição de Jesus. 1. Salvação e justificação. 2. A redenção
do corpo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2015.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 –
81264038 (Tim), pregação e ensino.