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24 março 2014
LIÇÃO 13 – O LEGADO DE MOISÉS / SUBSÍDIOS
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LIÇÃO 13 – O LEGADO DE MOISÉS / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 13 – O LEGADO DE MOISÉS
TEXTO ÁUREO
"Era
Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se
escureceram, nem perdeu ele o seu vigor" (Dt 34.7).
VERDADE PRÁTICA
Moisés
foi usado por Deus para tirar Israel do Egito e entregar os Dez Mandamentos
para a humanidade
Moisés
nasceu quando Israel estava cativo no Egito, durante os terríveis dias em que
Faraó ordenou que todos os recém-nascidos israelitas do sexo masculino fossem
mortos (Êx 1.15,16) “E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o
nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá) e disse: Quando ajudardes no
parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se
for filha, então, viva.”. Casou-se
com Zípora, filha de Jetro, sacerdote de Midiã, descendente de Abraão (Gn
25.1,2). Ele teve uma comunhão especial com o Senhor e nas Escrituras Sagradas
é repetidamente chamado de "servo de
Deus", pois "foi fiel em
toda a sua casa" (Hb 3.5). No último livro do Antigo Testamento, Deus
chama Moisés de "meu servo"
(Ml 4.4) “Lembrai-vos
da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a
qual são os estatutos e juízos”, e no último livro do Novo
Testamento ele é chamado "Moisés, servo
de Deus" (Ap 15.3) “E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do
Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus
Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!”. Moisés é uma figura tipológica de Cristo.
1. As palavras de despedida. O
ministério de Moisés chegaria ao fim em breve. Consciente deste fato, ele se
despede ensinando o seu povo a guardar as leis.
No
capítulo 32 do livro de Deuteronômio, temos o último cântico de Moisés. O servo
do Senhor se despede com adoração e louvor. Moisés de forma bem didática faz um
resumo de toda a história de Israel em forma de cântico. Segundo a Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal, ele "fez o povo lembrar de seus erros, a fim de
que não mais os repetisse e suscitou a nação a confiar apenas em Deus".
2. Moisés incentiva o povo a meditar na
Palavra. Moisés era um homem que amava os preceitos divinos. Por
isso, antes de sua partida ele incentiva e reforça a ideia de que os israelitas
precisavam ouvir e obedecer às ordenanças de Deus, a fim de que prosperassem
enquanto nação. Sabemos que todos que amam e meditam na lei de Deus são
bem-aventurados (Sl 1.1-6) “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de
noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o
seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer
prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação
dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos
ímpios perecerá”.
3. Moisés vê a Terra Prometida e morre.
Antes de morrer, Moisés abençoou cada uma das tribos de Israel (Dt 33.1-29).
Ele lutou em favor do seu povo e o amou até os últimos dias de sua vida. Ele
foi fiel a Deus e à sua nação em tudo. Por ocasião de sua morte, por ordem de
Deus, Moisés sobe até o monte Nebo e dali avista toda a Terra Prometida. Porém,
não tem permissão para entrar nela. Moisés havia desobedecido a Deus ferindo a
rocha (Nm 20). Ali no monte, solitário, o grande legislador vai se encontrar
com o seu Deus. Ele foi sepultado pelo Senhor em um vale na terra de Moabe,
todavia, o local nunca foi revelado a ninguém (Dt 34.6) “Este o sepultou num vale, na terra de Moabe,
defronte de Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura”.
Certamente Deus quis evitar que o local, assim como o corpo de Moisés, fossem
venerados pelos israelitas. Durante trinta dias os israelitas choraram e
lamentaram a morte de Moisés (Dt 34.8) “E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas
campinas de Moabe; e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpriram”.
4. Moisés nomeia seu sucessor (Dt
31.1-8) “Depois,
foi Moisés, e falou estas palavras a todo o Israel, e disse-lhes: Da idade de
cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disso,
o SENHOR me disse: Não passarás o Jordão. O SENHOR, teu Deus, passará adiante
de ti; ele destruirá estas nações diante de ti, para que as possuas; Josué
passará adiante de ti, como o SENHOR tem dito. E o SENHOR lhes fará como fez a
Seom, e a Ogue, reis dos amorreus, e à sua terra, os quais destruiu. Quando,
pois, o SENHOR vo-los der diante de vós, então, com eles fareis conforme todo o
mandamento que vos tenho ordenado. Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem
vos espanteis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é o que vai convosco;
não vos deixará nem vos desamparará. E chamou Moisés a Josué e lhe disse aos
olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te, porque com este povo entrarás na
terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la. O
SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará,
nem te desamparará; não temas, nem te espantes”. É necessário
começar bem um ministério e terminá-lo de igual forma. Moisés preparou Josué
para que este fosse o seu sucessor. O Legislador de Israel tinha consciência de
que seu ministério um dia findaria. É muito importante que o líder do povo de
Deus tenha esta consciência e prepare os seus sucessores ainda em vida, assim
como fez Moisés (Dt 34.7-9) “Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os
seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor. E os filhos de
Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do
pranto do luto de Moisés se cumpriram. E Josué, filho de Num, foi cheio do
espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos;
assim, os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o SENHOR ordenara a
Moisés”.
1. Homem de Deus. No
final de sua carreira, Moisés é chamado nas Escrituras de "homem de Deus" (Dt 33.1) “Esta, porém, é a
bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua
morte”. Ele é também pastor e líder do povo de Israel sob a mão de
Deus (Sl 77.20) “Guiaste
o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão”. Assim,
Homem de Deus é o homem a quem Deus usa como Ele quer.
2. Homem de oração. A
vida de intensa oração de Moisés resultou em força, coragem, destemor,
sabedoria e humildade, pois o povo de Israel era na época muito desobediente,
murmurador e carnal. Moisés era um homem muito ocupado com seus encargos, mas
conseguia levar sempre muito tempo em oração intercessória pelo povo. Era com a
sabedoria do Alto que Moisés orava. Um exemplo disso está em Êxodo 33.13,
quando ele diz: "rogo-te que [...] me faças saber o teu caminho". No
versículo 18, ele ora em continuação: "Rogo-te
que me mostres a tua glória". Essas duas orações não devem ser
invertidas pelo crente, como alguns fazem por imaturidade ou fanatismo.
Moisés
intercedeu diante do Senhor pedindo para entrar na tão sonhada Terra Prometida,
mas Deus negou esse pedido (Dt 3.23-25) “Também eu pedi graça ao SENHOR, no mesmo tempo, dizendo: Senhor
JEOVÁ, já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão;
porque, que deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras
e segundo a tua fortaleza? Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa
terra que está dalém do Jordão, esta boa montanha e o Líbano”.
Oremos
sempre uns pelos outros, inclusive pelos desconhecidos. Intercedamos "por todos os homens" (1 Tm 2.1) “Admoesto-te, pois,
antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de
graças por todos os homens”, a fim de que alcancem a eterna
Jerusalém.
3. Homem de fé.
Moisés agia por fé em Deus (Hb 11.24-29) “Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho
da filha de Faraó, Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que
por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o
vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a
recompensa. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou
firme, como vendo o invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do
sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. Pela fé,
passaram o mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se
afogaram”, daí, a quantidade de milagres realizados pelo Senhor
através dele. Seus pais foram campeões da fé (Hb 11.23) “Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três
meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o
mandamento do rei”, pois a fé em Deus opera milagres (Mt 17.18-21) “E repreendeu Jesus o
demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou. Então, os
discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos
nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em
verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este
monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível. Mas
esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum”
(At 3.16) “E,
pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e
a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde”
(At 6.8;) “E
Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”.
Aliás, um dos dons espirituais é o da fé (1 Co 12.9) “e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar”; fé para operar
maravilhas.
Moisés
e Arão realizaram muitos milagres perante Faraó e seus oficiais no período que
precedeu a saída de Israel do Egito (Êx 4-12) “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e
te ensinarei o que hás de falar”. Esses milagres em forma de
catástrofes tinham por objetivo demonstrar publicamente que os deuses do Egito
nada eram diante do Deus verdadeiro e único de Israel (Êx 12.12) “E eu passarei pela
terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde
os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu
sou o SENHOR” (Nm 33.4) “enterrando os egípcios os que o SENHOR tinha ferido entre
eles, a todo primogênito, e havendo o SENHOR executado os seus juízos nos seus
deuses”.
1. A cultivar comunhão com Deus.
"Cultivar", significa incentivar, preparar para o crescimento. Muito
antes de as primeiras flores aparecerem ou os sinais do fruto serem vistos,
muito foi feito para preparar a planta para o fruto esperado. O lavrador cuida
da planta com zelo para que esta seja mais produtiva. Este processo de carinho
e atenção é o cultivo. É em nossa relação com Deus, mediante a comunhão
contínua, que nossa vida é mudada e desenvolvida em direção à realização plena.
Como filho de Deus, você desfruta de plena comunhão com o Pai, o Filho e o
Espírito Santo? Cultive, como Moisés, esta comunhão, passando mais tempo com
Deus em oração, leitura da Palavra e adoração. Moisés foi um homem que cultivou
uma comunhão bastante íntima com Deus.
2. A ter comunhão com outros crentes.
Através da vida de comunhão com os santos, você é incentivado a viver a vida
cristã saudável e abundante. Os primeiros cristãos tinham comunhão diária entre
si (At 2.46) “E,
perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração”. Não admira que suas
vidas fossem testemunhos poderosos do Evangelho e fizessem com que as pessoas
tivessem sede de salvação. Havia uma colheita diária de almas, à medida que o
Senhor acrescentava à igreja os que iam sendo salvos (At 2.46,47) “E, perseverando
unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o
povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de
salvar”. Moisés prezava pela comunhão
em família e com todo o povo de Deus. Sigamos de perto o seu exemplo e
busquemos a comunhão com os nossos irmãos, pois estamos também todos caminhando
rumo à Terra Prometida.
3. A aceitar o ministério de líderes
piedosos. Os líderes são instrumentos de Deus para alimentar e
nutrir seu povo. Efésios 4.11-13 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e
outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo
de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho
de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”
enfatiza que o propósito dos ministérios de apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e doutores na igreja é edificar o povo de Deus. Quando você aceita e
aplica os ensinos de Deus, que nos são proporcionados por meio dos líderes que
Ele chamou, você é levado a um lugar de maior fertilidade e de crescimento (Ef
4.16) “do qual
todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a
justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em
amor”. Toda vez que os hebreus deixavam de obedecer a Moisés eles
pecavam e eram grandemente prejudicados. Quando Miriã se rebelou contra a
liderança de Moisés, seu irmão, ela ficou leprosa e o povo todo não pôde
partir. Todos ficaram retidos pela desobediência de uma única pessoa.
4. A ter cuidado com os inimigos. Ao
entrarem na Terra Prometida, os israelitas tinham de destruir as nações ímpias
que ali viviam. Esse era o plano de Deus, mas Israel não o seguiu. Em
consequência disso, o povo de Israel foi seduzido pelos maus caminhos desses
povos (Sl 106.34-36) “Não destruíram os povos, como o SENHOR lhes dissera. Antes,
se misturaram com as nações e aprenderam as suas obras. E serviram os seus
ídolos, que vieram a ser-lhes um laço”. Essa experiência é um aviso
para nós. Cuidado com o Inimigo e as suas propostas. Vigie para que você e sua
família não sejam seduzidos pelas coisas deste mundo. O mundo e a sua
concupiscência é passageiro, mas os valores de Deus e a sua Palavra são
eternos.
CONCLUSÃO
Moisés
cumpriu sua carreira com fé em Deus, coragem e determinação. Em tudo ele buscou
ser fiel ao Senhor. Sigamos o exemplo deste líder a fim de que possamos viver
com sabedoria e a agradar a Deus em toda a nossa maneira de viver.
___________________________
OBS:
O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e
qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉ, A formação do povo de Israel e sua herança
espiritual. Lição 13 – O legado de Moisés. I – Os últimos dias de Moisés. 1.
As palavras de despedida. 2. Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra. 3. Moisés
vê a Terra prometida e morre. 4. Moisés nomeia seu sucessor. II – Moisés,
pastor de Israel. 1. Homem de Deus. 2. Homem de oração. 3. Homem de fé. III – Aprendendo
com Moisés. 1. A cultivar comunhão com Deus. 2. A ter comunhão com outros
crentes. 3. A aceitar o ministério de líderes piedosos. 4. A ter cuidado com os
inimigos. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.
18 março 2014
17 março 2014
LIÇÃO 12 – A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES / SUBSÍDIOS
PAUSE A MÚSICA NO PLAYER QUE FICA NA PARTE SUPERIOR DO SITE
AULA MINISTRADA PELO PR. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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LIÇÃO 12 – A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES / SLIDES DA LIÇÃO
LIÇÃO 12 – A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES
TEXTO ÁUREO
"E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento
de sangue não há remissão" (Hb 9.22).
VERDADE PRÁTICA
O
sacrifício expiador de Cristo no Calvário foi perfeito, único e capaz de nos
purificar de todo pecado.
INTRODUÇÃO
Deus
ordenou que Moisés separasse Arão e seus filhos para o sacerdócio. O vestiário,
bem como o modo de proceder dos sacerdotes, foram dados por orientações do
próprio Deus. Antes de oferecer sacrifícios em favor do povo, Arão deveria
oferecer sacrifício para a remissão dos seus próprios pecados. Na lição de
hoje, estudaremos a respeito do ato de consagração e purificação do sacerdócio,
conforme as determinações de Deus.
I
- A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS
1. A lavagem com água.
"Então, farás chegar Arão e seus
filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água" (Êx
29.4). Muitos eram os rituais de preparação que os sacerdotes deveriam realizar
antes de se achegarem à presença de Deus. Uma parte dos rituais era a lavagem
com água, que simbolizava pureza e perfeição. Deus é santo e requer santidade
do seu povo: "Santos sereis, porque
eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (Lv 19.2). Atualmente o crente é
limpo pela Palavra (Jo 15.3) “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”
e pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7) “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão
uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
pecado”. Sem pureza e santidade não podemos nos achegar à presença
de Deus.
Uma
importante razão pela qual o crente deve santificar-se é que a santidade de
Deus, em parte, é revelada através do procedimento justo e da vida santificada
do crente.
2. A unção com azeite (Êx 30.23-33) “Tu, pois, toma para ti das
principais especiarias: da mais pura mirra, quinhentos siclos; e de canela
aromática, a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos; e de cálamo
aromático, duzentos e cinqüenta siclos; e de cássia, quinhentos siclos, segundo
o siclo do santuário; e de azeite de oliveiras, um him. E disto farás o azeite
da santa unção, o perfume composto segundo a obra do perfumista; este será o
azeite da santa unção. E com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do
Testemunho, e a mesa com todos os seus utensílios, e o castiçal com os seus
utensílios, e o altar do incenso, e o altar do holocausto com todos os seus
utensílios, e a pia com a sua base. Assim, santificarás estas coisas, para que
sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo. Também ungirás a Arão e a
seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos
filhos de Israel, dizendo: Este me será o azeite da santa unção nas vossas
gerações. Não se ungirá com ele a carne do homem, nem fareis outro semelhante
conforme a sua composição; santo é e será santo para vós. O homem que compuser
tal perfume como este, ou que dele puser sobre um estranho, será extirpado dos
seus povos”. O
azeite da unção deveria ser derramado sobre a cabeça de Arão e seus filhos. O
azeite é símbolo do Espírito Santo que viria habitar no crente pelo ministério
intercessor de Jesus (Jo 14.16,17,26) “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para
que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita
convosco e estará em vós. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo
quanto vos tenho dito”, bem como o batismo com o Espírito Santo (At
1.4,5,8) “E,
estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na
verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo,
não muito depois destes dias. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que
há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Assim também a igreja
recebeu o penhor do Espírito (2 Co 1.21,22) “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o
que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em
nossos corações”, mas alguns de seus membros são individualmente
separados para ministérios específicos, segundo os propósitos de Deus.
3. Animais são imolados como sacrifício
(Êx 29.10-18) “E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e
seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho; e degolarás o novilho
perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. Depois, tomarás do sangue do
novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue
restante derramarás à base do altar. Também tomarás toda a gordura que cobre as
entranhas, e o redenho de sobre o fígado, e ambos os rins, e a gordura que
houver neles e queimá-los-ás sobre o altar; mas a carne do novilho, e a sua
pele, e o seu esterco queimarás com fogo fora do arraial; sacrifício por pecado
é. Depois, tomarás um carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a
cabeça do carneiro, e degolarás o carneiro, e tomarás o seu sangue, e o
espalharás sobre o altar ao redor; e partirás o carneiro em suas partes, e
lavarás as suas entranhas e as suas pernas, e as porás sobre as suas partes e
sobre a sua cabeça. Assim, queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um
holocausto para o SENHOR, cheiro suave, uma oferta queimada ao SENHOR”. Era necessário que antes
de ministrar em favor do povo, o sacerdote oferecesse sacrifícios de holocausto
por sua própria vida. Arão e seus filhos deveriam levar um cordeiro, sem mancha
ou defeito, diante do altar. O cordeiro morto tipificava a morte vicária de
Jesus Cristo, que "morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3). A morte vicária de Cristo
proporciona ao homem pecador a reconciliação com Deus. Jesus morreu para expiar
os nossos pecados (1 Pe 1.18,19) “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição,
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado”.
1. O segundo carneiro da consagração (Êx
29.19-35) “Depois, tomarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos
sobre a cabeça do carneiro; e degolarás o carneiro, e tomarás do seu sangue, e
o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre a ponta da orelha
direita de seus filhos, como também sobre o dedo polegar da sua mão direita, e
sobre o dedo polegar do seu pé direito; e o resto do sangue espalharás sobre o
altar ao redor. Então, tomarás do sangue que estará sobre o altar e do azeite
da unção e os espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos,
e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que ele seja santificado, e as
suas vestes, e também seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele. Depois,
tomarás do carneiro a gordura, e a cauda, e a gordura que cobre as entranhas, e
o redenho do fígado, e ambos os rins com a gordura que houver neles, e o ombro
direito, porque é carneiro das consagrações; e uma fogaça de pão, e um bolo de
pão azeitado, e um coscorão do cesto dos pães asmos que estiverem diante do
SENHOR. E tudo porás nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos; e com
movimento o moverás perante o SENHOR. Depois, o tomarás das suas mãos e o
queimarás no altar sobre o holocausto por cheiro suave perante o SENHOR; oferta
queimada ao SENHOR é. E tomarás o peito do carneiro das consagrações, que é de
Arão, e com movimento o moverás perante o SENHOR; e isto será a tua porção. E
santificarás o peito do movimento e o ombro da oferta alçada, que foram movidos
e alçados do carneiro das consagrações que for de Arão e de seus filhos, e será
para Arão e para seus filhos por estatuto perpétuo dos filhos de Israel, porque
é oferta alçada; e a oferta alçada será dos filhos de Israel; dos sacrifícios
pacíficos, a sua oferta alçada será para o SENHOR. E as vestes santas, que são
de Arão, serão de seus filhos depois dele, para serem ungidos neles e sagrados
neles. Sete dias os vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu
lugar, quando entrar na tenda da congregação para ministrar no santuário. E
tomarás o carneiro das consagrações e cozerás a sua carne no lugar santo; e
Arão e seus filhos comerão a carne deste carneiro e o pão que está no cesto à
porta da tenda da congregação e comerão as coisas com que for feita expiação,
para consagrá-los e para santificá-los; mas um estranho não as comerá, porque
santas são. E se sobejar alguma coisa da carne das consagrações ou do pão até à
manhã, o que sobejar queimarás com fogo; não se comerá, porque santo é. Assim,
pois, farás a Arão e a seus filhos, conforme tudo o que eu tenho ordenado; por
sete dias os sagrarás.”. Era
necessário que outro animal inocente fosse morto. Segundo o Comentário Bíblico
Beacon, "parte do sangue era
colocada primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no
dedo polegar do pé direito". O restante do sangue deveria ser
derramado sobre o altar. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado
(Hb 9.22) “E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão”. Tudo apontava para o
Calvário, onde Cristo derramou seu sangue por nós.
2. Sacrifícios diários.
Diariamente eram oferecidos sacrifícios pelo pecado. Pela manhã e a tarde havia
sacrifícios e um animal inocente era morto em resgate da vida de alguém. O sacrifício de Cristo foi perfeito e único.
Por isso, hoje podemos nos achegar a Deus para adorá-lo livremente.
No
Tabernáculo, tudo deveria estar sempre pronto a fim de que o culto diário a
Deus nunca fosse interrompido. Os sacerdotes cuidavam para que o fogo do altar
nunca se apagasse. A cada manhã, este era alimentado com nova lenha e novos
holocaustos (Lv 6.12,13) “O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas
o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o
holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá
continuamente sobre o altar; não se apagará”. Da mesma forma Deus
quer que nos apresentemos a Ele, prontos e renovados espiritualmente (2 Co
4.16) “Por isso,
não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior,
contudo, se renova de dia em dia”.
1. Sacerdócio segundo a ordem de
Melquisedeque. A primeira referência a Melquisedeque como
sacerdote encontra-se no livro de Gênesis 14.18 “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e
vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo”. Poucos sabemos a
respeito de Melquisedeque: "sem pai,
sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida"
(Hb 7.3). Melquisedeque é um tipo de Cristo.
2. O sacrifício perfeito de Cristo.
Arão e seus descendentes deveriam oferecer diariamente sacrifícios por seus
pecados e também do seu povo. Hoje não precisamos fazer esses tipos de
sacrifícios, pois o sacrifício de Cristo foi único, perfeito e perpétuo (Hb
7.25-28) “Portanto,
pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo,
inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os
céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia
sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo;
porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui
sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois
da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”
3. O sacrifício eterno de Cristo.
"Mas este, porque permanece
eternamente, tem um sacerdócio perpétuo” (Hb 7.24). O vocábulo
"perpétuo" significa "inalterável". Jesus não pertencia à
tribo de Levi, mas seu sacerdócio era segundo a ordem de Melquisedeque (Hb
5.6,10; 7.11,12) “Como também diz noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem
de Melquisedeque. chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico
(porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro
sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado
segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se
faz também mudança da lei”, logo, seu sacerdócio era superior ao de
Arão. O sacerdócio de Cristo é superior, eterno e imutável.
CONCLUSÃO
Deus
estabeleceu o sacerdócio e as cerimônias de purificação e consagração. Estas
cerimônias apontavam para o sacrifício perfeito e o sacerdócio eterno de
Cristo. Ele se ofereceu como holocausto em nosso lugar. Sem Cristo, jamais
poderíamos nos achegar à presença santa e eterna de Deus e ter comunhão com
Ele.
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OBS:
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qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint
em “Design” e depois “Configurar página”.
Referências
Revista
Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉ, A formação do povo de Israel e sua herança
espiritual. Lição 12 – a Consagração dos sacerdotes. I – A consagração de
Arão e seus filhos. 1. A lavagem com água. 2. A unção com azeite. 3. Animais
são imolados como sacrifício. II – O sacrifício da posse. 1. O segundo carneiro
da consagração. 2. Sacrifícios diários. III – Cristo, perpétuo sumo sacerdote.
1. Sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. 2. O sacrifício perfeito de
Cristo. 3. O sacrifício eterno de Cristo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.
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