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26 fevereiro 2012

LIÇÃO 10 – UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO

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[2] "Ouvi, certa vez, em uma pregação uma pastora dizer que: “Se a placa da igreja fosse tão importante; estaria do lado de dentro da igreja e não fora” – Isto é real pois no céu não haverão placas e sim os verdadeiros cristãos." 
Para acessar o comentário completo CLIQUE AQUI

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[3] Amados professores e alunos da EBD, a Paz do Senhor.



Nesta lição, estudaremos algumas características de uma Igreja verdadeiramente próspera. Neste tempo em que vivemos, há uma supervalorização do que é físico, material, palpável, ostensivo etc. O conceito de prosperidade está muito relacionado a bens materiais, e infelizmente essa é a medida que a maioria das pessoas utilizam para quantificar a prosperidade de uma igreja.



Talvez, adequando-se a esse novo conceito de "Igreja próspera", muitos líderes religiosos estão preocupados em atender a esse público tão materialista. Atualmente, subentende-se que há uma competição desenfreada de alguns líderes religiosos com seus "Mega templos". Um padre está construindo o maior templo católico da América Latina com capacidade para 100 mil fiéis, uma obra de 57 milhões de reais, veja no site a seguir a matéria na íntegra (http://epocasaopaulo.globo.com/vida-urbana/padre-marcelo-prepara-inauguracao-de-mega-templo-para-100-mil-fieis/). Um bispo quer fazer a réplica do Templo de Salomão com pedras trazidas de Israel, uma obra estimada em 350 milhões de dólares, ou seja, quase 700 milhões de reais. (http://www.bispomacedo.com.br/2010/07/15/projeto-do-templo-da-iurd/). Outros líderes religiosos, estão colocando a sua foto bem grande, inclusive maior do que o nome da sua igreja, na frente dos seus templos, e qual é o objetivo disso? Ainda não sei.  O certo é que poucos líderes estão de fato preocupados em cumprir a sua missão de forma integral, levar as pessoas a conhecer a Cristo e o seu grande amor pela sua criatura, mostrar que Jesus tem poder de livrar essas almas do sofrimento eterno e levá-las para o Céu, socorrer o pobre e o necessitado, e outras missões da Igreja de Jesus. Será que construir mega templos é um sinal da Igreja verdadeiramente próspera?

Alguém pode perguntar; "mas, então você é contra a construção desses mega templos?" Não, pois o rei Salomão construiu um belíssimo templo para o Senhor e Deus recebeu todo aquele dedicado trabalho. O que me preocupa são as intenções materialistas que estão cada vez mais se misturando com o espiritual. Agora faço algumas perguntas; Será que Deus recebe obras de qualquer mãos humanas só porque são grandiosas? Davi queria edificar um Templo ao Senhor, mas Deus não permitiu, porque as mãos de Davi derramou muito sangue sobre a terra (1 Cr 22.7,8). Observe bem que Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas Deus não aceitaria um templo construído por ele. Como estão as mãos daqueles que edificam Casas ao Senhor? Sejam templos grandes ou pequenos. Para quem estão construindo esses templos? Para Deus ou para o povo? Salomão construiu o Templo e ofereceu a Deus e não ao povo, mas será que a intenção de muitos líderes hoje é de oferecer o melhor para Deus ou é somente para chamar a atenção do povo? Querem a atenção de Deus ou da mídia? Devemos ter muito cuidado com o "tocar trombeta" "Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão" (Mt 6.2). Há muitos buscando a glorificação dos homens, há muita hipocrisia disfarçada de espiritualismo. Há líderes com grandes projetos de templos, mas as intenções podem ser diversas, inclusive a de querer humilhar as outras igrejas ou de alcançar a fama de maior ou de melhor religião/templo. Cuidado! As intenções falam muito e mudam todo o contexto. 

Fica subtendido uma disputa de grandes líderes religiosos para ver quem consegue fazer o maior ou melhor templo. Queria muito que essa disputa fosse na Seara do Senhor, qual religião consegue anunciar mais o evangelho de Cristo, qual consegue ajudar mais os pobres e os necessitados, qual consegue recuperar mais usuários de drogas, enfim, qual religião busca de fato cumprir a missão deixada por Cristo. Pois, isso sim, é o verdadeiro sentido do conceito bíblico de uma Igreja verdadeiramente próspera.

Tenham todos uma excelente aula!
Um forte abraço!


[1] “Texto áureo. “E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus” (Gl 6.16).”

[1] “Verdade prática. A Igreja prospera quando cumpre integralmente a missão que lhe confiou o Senhor.”

[1] “Introdução. A expressão “Israel de Deus”, em Gálatas 6.16, divide a opinião dos estudiosos. Há os que acreditam em Paulo refere-se à Igreja, deduzindo que esta suplantou por completo a Israel nos projetos de Deus. Por outro lado, outros defendem que o apóstolo faz alusão, de fato, a Israel, e que a Igreja entrou no Plano de Salvação até que Deus cumpra seus propósitos com o Povo da Promessa.
A Bíblia de Estudo Pentecostal explica que a expressão “Israel de Deus” refere-se “a todo o povo de Deus debaixo do novo concerto”, isto é, a “todos os salvos, tanto judeus como gentios”. Vejamos por que a Igreja de Cristo é o Israel de Deus e que implicações tem este fato na doutrina da prosperidade.”

AULA MINISTRADA PELO EV. HENRIQUE (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique)


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 10 – Uma Igreja verdadeiramente próspera. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.


[2] Comentário do Capelão Militar do Exército Brasileiro em Brasília-DF, Julio César Martins, site (http://cpljmartins.blogspot.com/)


[3] Pb. Ismael Pereira de Oliveira

LIÇÃO 10 – UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA / I – O POVO DE DEUS NA VELHA E NOVA ALIANÇA

[1] “1. O Israel Nação. O Senhor elegeu Israel para ser a sua propriedade exclusiva (Êx 19.5,6; Dt 7.6,7). Por conseguinte, a nação hebreia deveria ser santa por ser sacerdotal, profética e real (Êx 19.5,6). Dessa forma, os judeus tinham por missão levar o nome do Senhor a todas as nações. Logo, tanto as bênçãos decorrentes da obediência como as maldições advindas da desobediência, na Antiga Aliança (Dt 27-28), devem ser entendidas no contexto da vocação de Israel.
O Senhor promete restaurar o seu povo através de uma “Nova Aliança” (Jr 31.31-34; Ez 36.26). Mas os judeus, devido à sua incredulidade e dureza de coração, vieram a rejeitar a Jesus como o mediador do novo concerto (Hb 9.15; 12.24; Jo 1.12). Por causa disso, o propósito de Deus de ter um povo que o representasse continuou com a Igreja de Cristo – o Israel do Novo Testamento. Isso não significa que Deus haja se esquecido do seu povo hebreu (Rm 11.2). Pelo contrário. Afirma Paulo que “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26).”

[1] “2. O Israel do Novo Testamento. A Igreja é vista na Bíblia como a comunidade dos chamados para fora, “separada”. Paulo mostra que a Igreja entra no Plano de Salvação como um mistério (Ef 3.2-10; Rm 16.25-26; Cl 1.25-27). Tal ministério, explica ele, consiste no fato de a Igreja de Cristo ser o “Povo de Deus.” Formado agora tanto por judeus como por gentios (Gl 6.16; Rm 2.28,29; Ef 2.14-22; Fp 3.3; 1 Pe 2.(). Como já foi dito isso não quer dizer que a Igreja tenha suplantado ou substituído a Israel. Paulo realça que Cristo é o “descendente” prometido por Deus, através do qual todas as nações da terra foram abençoadas com a proclamação das boas novas de salvação (Gl 3.16). Em Cristo, Deus não substituiu, mas deu continuidade ao processo de autorrevelação anteriormente iniciado no Antigo Testamento.”

[1] “3. O povo único de Deus. Donald Hagner observa que a Igreja não assume o lugar de Israel, mas que Israel encontra sua verdadeira identidade na Igreja! O Novo Testamento revela que Deus, através de Jesus, renovou a aliança com seu povo e que nesse ato, tanto judeus como gentios formam um só povo. Ser parte da Igreja é reconhecer Jesus como o Messias – a plenitude das promessas divinas. Essa é a verdadeira prosperidade.”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 10 – Uma Igreja verdadeiramente próspera.. I – O povo de Deus na Velha e Nova Aliança. 1. O Israel Nação. 2. O Israel do Novo Testamento. 3. O povo único de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 10 – UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA / II- A IGREJA E SUA NATUREZA

[1] “1. Localidade e universalidade. Quando fazemos referência à Igreja que está em uma determinada cidade, falamos do aspecto local da Igreja de Cristo (1 Co 1.2; At 13.1). Paulo também fala da universalidade da Igreja (1 Co 10.32). A Igreja é local, mas também é universal. Isto é, ela é formada por todos os crentes das mais diferentes culturas, raças e nações.” 

[1] “2. O ensino neotestamentário revela que a Igreja é una (Ef 4.4). Ela é um corpo e como tal seu funcionamento assemelha-se a um organismo vivo (1 Co 12.12). A Igreja é o Corpo de Cristo formado por todos os crentes regenerados em toda a parte do mundo através do sangue do Cordeiro.”

[1] “3. A santidade é tanto posicional como progressiva. No primeiro caso, o crente é santo porque espiritualmente encontra-se em Cristo e, assim, participa de sua natureza santa. Todavia, no seu viver diário, o crente tem sua parte a fazer, isto é, ajustar-se ao que a Palavra de Deus ensina sobre um viver de pureza e integridade (2 Co 7.10).”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 10 – Uma Igreja verdadeiramente próspera.. II – A Igreja e sua natureza. 1. Localidade e universalidade. 2. O ensino neotestamentário revela que a Igreja é una. 3. A santidade é tanto posicional como progressiva. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 10 – UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA / III – A IGREJA E SUA MISSÃO / CONCLUSÃO

[1] “1. Adoração. Em sua primeira epístola aos Coríntios, Paulo dá diretrizes acerca de como deve ser o culto cristão (1 Co 14.26). Entre outras instruções, ele diz: “Cada um de vós tem salmo”. Salmo aqui é uma referência ao hinário da Igreja Primitiva, embora saibamos que havia também expressões espontâneas de louvores e cânticos espirituais entre os primeiros crentes (Ef 5.19; Cl 3.16). A essência do culto cristão, portanto, é a adoração.”  

[1] “2. Instrução e edificação. No mesmo texto de 1 Coríntios 14.26, o apóstolo também diz que “cada um de vós tem [...] doutrina”. A palavra grega didaché, traduzida aqui como doutrina, é uma referência à instrução que era ministrada aos crentes através da exposição da Palavra de Deus. Toda igreja verdadeiramente bíblica necessita da exposição das Sagradas Escrituras. Pedro exorta aos crentes a desejarem ardentemente o genuíno leite espiritual capaz de dar crescimento para a salvação (1 Pe 2.2). É por isso que a igreja em Antioquia possuía mestres (At 13.1). O próprio Deus colocou-os na Igreja, visando o pleno desenvolvimento dos santos (Ef 4.11,12).
Paulo afirma que o propósito disso tudo é a edificação da Igreja (1 Co 14.3,26). Outro aspecto a ser observado é que, embora a Escritura mostre o lado comunal da Igreja Primitiva, o Novo Testamento não é avesso aos bens materiais desde que estes sejam usados para a glória de Deus, para a expansão de seu Reino e para o socorro dos mais necessitados (At 4.32-35). O exemplo de Barnabé e bastante significativo (At 4. 36-37).”

[1] “3. Proclamação. Uma igreja adoradora, instruída na Palavra e verdadeiramente próspera, tem como foco principal a proclamação do Evangelho de Cristo. A missão da Igreja é colocar em prática a Grande Comissão (Mt 28.19). Fomo chamados para sermos proclamadores das boas novas do Reino de Deus (1 Pe 2.9). Uma igreja que não prega e não evangeliza está longe de ser realmente próspera, por mais rica que seja.”


[1] “Conclusão. A Igreja é o “Israel de Deus” e, como tal, tem a missão de representa-lo nessa terra. O importante não é apenas ser abençoado, mas ter plena comunhão com o Abençoador. Isso significa fazer parte do corpo místico de Cristo que é a sua Igreja. Celebremos o fato de sermos o Israel de Deus, mas não nos esqueçamos das responsabilidades que isso também nos traz. A igreja realmente próspera é aquela que cumpre plenamente a missão que nos confiou o Senhor Jesus.”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 10 – Uma Igreja verdadeiramente próspera.  III – Uma Igreja e sua missão. 1. Adoração. 2. Instrução e edificação. 3. Proclamação. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

20 fevereiro 2012

LIÇÃO 09 – DÍZIMOS E OFERTAS / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO




Neste período de carnaval, não perca a sua identidade!
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[1] “Texto áureo. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7)”

[1] “Verdade prática. A chave da verdadeira prosperidade está em ser fiel a Deus em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e das ofertas.”

[1] “Introdução. A lição de hoje tem como objetivo estudar um tema muito conhecido e ainda tratado de forma equivocada por alguns. As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor. Nesta aula, porém, você terá oportunidade de verificar o assunto à luz das Escrituras Sagradas.”

AULA MINISTRADA PELO EV. HENRIQUE (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/)



[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 09 – Dízimos e ofertas.. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 09 – DÍZIMOS E OFERTAS / I – DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA



[1] “1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer “a décima parte”. No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma através das diversas normas ou leis que as regulamentaram. Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).
No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32).”

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A paz do Senhor amados professores e alunos da EBD.

Nesta lição estudaremos alguns aspectos muito importante sobre os dízimos e as ofertas. Logo na introdução o pastor José Gonçalves ressalta "As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor." Em relação a essa afirmação há tantos exemplos que fica difícil enumerar todas as distorções pregadas hoje pelos teólogos da prosperidade. Mas, uma delas já foi estudada na lição anterior, querer barganhar com Deus (veja o slide de conclusão desta lição). Pois, um dos maiores erros que se pode cometer nesse aspecto que estamos estudando, é dizimar ou ofertar como se estivesse fazendo um negócio com Deus, é como se estivesse fazendo um contrato com Deus, eu dou 10% e o Senhor me dá 100 vezes mais. Após eu ter dizimado ou ofertado, sinto-me no direito de cobrar de Deus o retorno do meu investimento, que aliás, deve ser muitas vezes maior do que a minha contribuição.

Vejamos o sentido original de dizimar e ofertar, "os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel" (Nm 18.20-32). Deus separou os levitas para o serviço exclusivo da Casa do Senhor, os levitas cuidariam das coisas de Deus e o Senhor cuidaria deles suprindo as suas necessidades. Por isso, os demais israelitas deveriam sustentar os que estavam exclusivamente a serviço da Casa do Senhor contribuindo com a décima parte das suas rendas, em contrapartida, Deus também se preocupou com os que iriam contribuir, e prometeu abençoar-lhes de tal modo que essa parte que estaria sendo dizimada não iria lhes fazer falta. "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." (Ml 3.10). Observe, Deus se preocupou com o todo, com aqueles que iriam servi-lhe continuamente e com aqueles que estariam contribuindo com a manutenção da Casa do Senhor, os cuidados de Deus alcançou a todos.

Observe bem os seguintes versículos, "Eis que eu te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel" (Nm 18.8)  "E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança" (Nm 18.21). Veja como Deus se refere aos dízimos e ofertas nesses textos, "minhas ofertas" "tenho dado todos os dízimos". Observe que Deus não está dizendo que vai instituir em Israel ofertas para os levitas, ou que dará ordem para que os israelitas entreguem a décima parte das suas rendas a partir da separação da tribo de Levi. Dizimar e ofertar ao Senhor já existia, Deus apenas destina para os sacerdotes e levitas o que já era instituído antes de Israel existir. A prova disso é que Abraão entregou o seu dízimo a Melquisedeque "E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo." (Gn 14.20). 

Outro ponto muito importante a ser observado é que os dízimos e as ofertas são destinados para Deus, veja outra vez como Deus diz "minhas ofertas". Amados, Deus não disse que a partir da separação da tribo de Levi não receberia mais os dízimos e ofertas, portanto, quem oferta ou quem dizima faz isso diretamente para Deus, é uma forma de adoração ao Criador do Céus e da Terra, Abel  já entendiam isso (no livro de Gênesis) e oferecia a Deus o melhor que produzia. A ordem nunca foi alterada, sempre entregamos os dízimos e ofertas a Deus, e o Senhor por sua bondade entrega aos seus sacerdotes e levitas. 

Há muitos cristãos deixando de ofertar e dizimar porque estão com uma visão errada sobre esse princípio divino, estão pensando que o líder religioso da sua Igreja administra mal, ou que está só enriquecendo o pastor, etc. Corrija essa visão distorcida hoje para não perderes a oportunidade de adorar a Deus como Abel, Abraão e tantos outros grandes homens de Deus, pois essa visão tão materialista e simplória é a visão que os não cristãos tem sobre a Igreja e seus membros. Nós devemos conhecer a verdade para que ela nos liberte desses conceitos e preconceitos mundanos.

Observe agora a grandeza de Deus. Se o Senhor destina bênçãos sem medida sobre a vida dos que contribuem com alegria, o que seria daqueles que não possuem salário? Coitados, perderiam a oportunidade de adorar com suas rendas e serem mais abençoados por Deus. Mas, é nessas horas que percebemos mais uma vez a grandeza de Deus. Amados, podemos entregar a Deus o dízimo quer em dinheiro, quer em produtos e bens, tudo o que nos servir de renda ou mantimento é por Deus recebido da mesma forma, veja esses versículos, "Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR, as tenho dado a ti [...] Os primeiros frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem ao SENHOR, serão teus [...] Tudo que abrir a madre, e toda a carne que trouxerem ao SENHOR, tanto de homens como de animais, será teu" (Nm 18:12-15). Além de receber segundo a possessão de cada um, Deus ainda avalia outro aspecto muito importante, a intensão do coração, a alegria de contribuir voluntariamente. "E, olhando Ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva" (Lc 21.1-3).

Alguns podem fazer milhares de questionamentos quando o assunto é dízimos e ofertas, podem dizer que na sua igreja o pastor não presta conta dos dízimos, que o líder da igreja está usando todo o dinheiro para comprar o melhor carro, a melhor casa, a melhor fazenda, que a igreja é mantida pelas ofertas, porque não se sabe para onde vai os dízimos, que é dizimista de muitos anos, mas quando precisou de um auxílio do igreja para comprar uma passagem ou comprar um remédio ou comprar alimentos, não recebeu auxílio algum da sua igreja, que os dízimos hoje estão sendo usados como parâmetros para consagrações, quanto maior o dízimo mais fácil ser consagrado, ou que o tratamento dispensado pela liderança aos membros é de acordo com o rendimento da pessoa, ou que o irmão fulano recebe mais oportunidade na igreja porque você acha que o pastor tem medo dele mudar para outra igreja e perder o seu dízimo, ou que o pastor nunca te visitou porque o seu dízimo é pequeno. Enfim, há milhares de questionamentos que se pode fazer relacionado a esse assunto. Portanto, quero antecipar a minha resposta, a minha visão sobre o assunto. Todos esses questionamentos ainda existem porque estamos vendo o ato de dizimar e ofertar de forma errada. Mais um vez eu chamo a atenção para o texto Sagrado, nos versículos citados no parágrafo anterior aparecem várias vezes a expressão "que trouxerem ao SENHOR, serão teus", essa é ordem que permanece até hoje, eu entrego ao Senhor, e o nosso Deus entrega aos seus sacerdotes. Agora pergunto; os líderes (pastores) estão recebendo o dízimo de mim ou do Senhor? Os pastores terão que prestar conta pra mim ou para o Senhor? Se você conseguiu entender isso, então não há mais questionamentos, eu e você temos uma relação direta com Deus, e digo mais, o Senhor não manda fazer prova do pastor, manda fazer prova dELE "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos" (Ml 3.10). Você pode acrescentar, "mas, parece que o Senhor não está vendo tudo isso!!!" eu respondo, "será?" veja, "Assim, não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais." (Nm 18.32). A justiça de Deus não é a minha e nem a sua justiça, pense nisto.

Não perca o teu relacionamento com Deus por causa dos homens, não perca a oportunidade de adorar a Deus com as tuas primícias, não perca a oportunidade de ser mais abençoado por Deus contribuindo com alegria na Casa do Senhor.

Tenham todos uma semana cheia de muitas bênçãos de Deus!
Um grande abraço fraterno!
Pb. Ismael Pereira de Oliveira

[1] “2. O Novo Testamento. Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).
Jesus não veio ab-rogar a lei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Ele não apenas reconheceu a observância da prática do dízimo, mas a recomendou (Mt 23.23). Nas epístolas, Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento.”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 09 – Dízimos e ofertas. I – Dízimos e ofertas na Bíblia. 1. O Antigo Testamento. 2. O Novo Testamento. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 09 – DÍZIMOS E OFERTAS / II- A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO

[1] “1. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8; Cl 1.17). Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: “Bendito seja o Deus Altíssimo!”, respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20). O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (Jz 7.2).” 


[1] “2. Reconhecimento do valor do próximo. Deuteronômio registra que havia um tipo de dízimo que deveria ser repartido entre os pobres (Dt 14.28,29; 26.12-15). Esse “dízimo comunitário” devia ser praticado a cada três anos. O propósito é mostrar apreço pelos menos favorecidos. Inclusive, há uma promessa de a bênção do Senhor estar sobre todas as atividades de quem cumprir esse preceito.” 


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 09 – Dízimos e ofertas. II – A prática do dízimo e das ofertas como forma de adoração. 1. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. 2. Reconhecimento do valor do próximo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 09 – DÍZIMOS E OFERTAS / III – DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS / CONCLUSÃO

[1] “1. A bênção da multiplicação. Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10). Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (Ml 3.10,11). O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.”

[1] “2. A bênção da restituição. A Bíblia revela que o Senhor é um Deus de restituição (Jl 2.25). O profeta Joel mostra que a terra de Israel era atacada constantemente por gafanhotos que, em diferentes estágios de desenvolvimento, destruíam as suas lavouras. Para garantir a sobrevivência do povo, Deus promete restituir o que a praga consumiu (Jl 1.4; 2.25. Na 3.16). Malaquias associa o devorador àquele “que consome o fruto da terra” (Ml 3.11). A referência aplica-se, num primeiro plano, às pragas de gafanhotos, e num segundo plano a toda ação do mal sobre o povo.”  

[1] “3. A bênção da provisão. Na Antiga Aliança, o Senhor prometeu “derramar bênçãos se medida” sobre o seu povo (Ml 3.10). Na Nova Aliança, Ele deseja que o crente tenha “toda suficiência” (2 Co 9.8). A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo (2 Co 3.5; 9.8). Tal suficiência é vista como sendo a provisão divina para os filhos de Deus. Deve ser lembrado, no entanto, que essa suficiência não deve ser confundida simplesmente com a aquisição de posses materiais, mas o ter o necessário para viver com dignidade e, principalmente, possuir paz com Deus e alegrar-se nEle (Fp 4.11; 2 Ts 3.16). Por toda a Escritura, observamos o cuidado do Senhor no sentido de prover para o seu povo aquilo que é necessário para o seu viver (Mt 6.25-33). Quando conscientizar-mo-nos que estamos honrado o Senhor com nosso dízimos e ofertas, Ele derramará sobre nós sua provisão.”


 [1] “Conclusão. Vimos, pois, que a prática dos dízimos e das ofertas sempre esteve presente na história do povo de Deus. Evidentemente que fica para nós o princípio de que somos abençoados não porque contribuímos, mas contribuímos porque já somos abençoados. Deus reconhece a voluntariedade do crente em contribuir para o seu Reino e, por graça e misericórdia, derrama sobre nós as suas muitas e ricas bênçãos.”


 [1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 09 – Dízimos e ofertas. III – Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos. 1. A bênção da multiplicação. 2. A bênção da restituição. 3. A bênção da provisão. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

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Comentário 


“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3.10, 11 e 12
O Dízimo foi instituído por Deus, as primeiras citações referem-se ao período patriarcal, a Palavra mostra-nos Abrão (“E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.”Gn 14.20) e Jacó (“e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” Gn 28.22) como observadores desta prática. Posteriormente, com a Eleição de Israel como povo de Deus, tornou-se um mandamento. Saiba mais sobre o assunto mencionado acessando www.cpljmartins.blogspot.com

12 fevereiro 2012

LIÇÃO 08 - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO


[1] “Texto áureo. “Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12)”

[1] “Verdade prática. Deus nos conceda as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento com cada um de seus filhos.”

[1] “Introdução. Nesta lição, veremos que o desejo de se barganhar com Deus é algo totalmente reprovável, pois contraria todos os princípios da palavra de Deus. Com a introdução de certas heresias e modismos no contexto evangélico, a velha prática da barganha voltou a induzir as pessoas a usar a fé, e até mesmo a Bíblia, para obter vantagens duvidosas e até ímpias. É uma tentativa de chantagear Deus.
Agindo dessa forma, o crente já não busca a Deus com o coração de um verdadeiro adorador, mas como um mercador espertalhão que procura levar vantagens em tudo. Os pregadores da prosperidade vêm transformando a santíssima fé numa moeda de troca. Cuidado, Deus não se deixa escarnecer.”

[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 08 – O perigo de querer barganhar com Deus. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 08 - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS / I - A BARGANHA NA BÍBLIA

[1] “1. No Antigo Testamento. O livro de Jó relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2). Sua felicidade, porém, era algo que transcendia todas as suas posses todas. Assim, mesmo tendo o Diabo dito que Jó negaria ao Senhor se viesse a perder tudo (1.6-12; 2.1-10), isto não aconteceu (1.22). Ele não precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado, sua fidelidade a Deus foi suficiente (42.10-17).”

A Paz do SENHOR a todos,

Estamos estudando uma lição que o seu conteúdo é importantíssimo para mantermos o nosso foco na salvação e não desviarmos para os ensinamentos antibíblicos. Dentre os objetivos desta lição, destacamos a importância de manter a nossa fé genuinamente pura e centrada no verdadeiro evangelho. Outro objetivo é levar o crente a rejeitar e saber argumentar contra os ensinamentos dos pregadores da Teologia da Prosperidade, que vêm transformando a santíssima fé numa moeda de troca.

Analisando a Bíblia Sagrada do Velho ao Novo Testamento não encontramos respaldo para os pregadores que ensinam o povo a barganhar com Deus. No Antigo Testamento, o patriarca Jó é um exemplo clássico, pois apesar de ter sido um homem muito rico, ele tinha seu foco na comunhão com Deus e não nas riquezas, enquanto seus filhos se concentravam nos prazeres das festas, o patriarca tinha a preocupação de oferecer holocaustos pelos filhos a fim de os santificar e os aproximar mais de Deus (Jó 1.5). Jó demonstrava-se totalmente dependente de Deus e não das riquezas, ele entendia que Deus era muitas vezes melhor do que todos os tesouros da terra, por isso não desviava o seu foco do Senhor. Quem conhece a Deus como Jó, não consegue ver mais brilho nas coisas materiais do que nas espirituais, não abre mão da sua comunhão com Deus seja na riqueza, na pobreza, na alegria ou na tristeza.

Para que não reste dúvidas de que Jó tinha o seu foco em Deus e não nas riquezas, vamos analisar uma parte muito importante dessa história. "Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre." (Jó 2.9), observe que a mulher de Jó não disse "Já que não tens mais riquezas e nem filhos é melhor morrer", ela sabia que mesmo na pior tribulação, na maior turbulência já vista por eles, Jó continuava apegado com Deus, então sua mulher sugere abondonar a Deus e morrer. Porém, Jó considerou aquelas palavras como as de alguém que estava louco. Que exemplo! Que firmeza espiritual! Que comunhão desfrutava ele com Deus! Jó não considerou loucura perder todas as suas riquezas, não considerou loucura perder todos os seus filhos, mas perder a comunhão com Deus seria loucura. Quantos loucos existem hoje trocando a comunhão com Deus pelas riquezas? Quantos estão agindo como loucos valorizando mais as coisas materiais do que as espirituais?

Amados, Jó não precisou em momento algum barganhar com Deus, ele sabia que a riqueza era mais uma serva do Senhor, "Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos." (Ageu 2.8). Quando Deus manda a riqueza obedece. "e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía." (Jó 42.10), observe que Deus determinou a quantidade da riqueza, "em dobro" isso demonstra o controle total e absoluto que Deus tem sobre a riqueza. Glórias a Deus!


Tenha uma excelente aula professor! Um grande abraço!
Pb. Ismael Pereira de Oliveira

[1] “2. Em o Novo Testamento. Até mesmo ao próprio Cristo o tentador teve coragem de propor uma barganha (Mt 4.8-18). Mais tarde, Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o Espírito Santo (At 8.14-24). E por causa disso, foi duramente repreendido pelos apóstolos. Cuidado, não se negocia com coisas santas.”

[1] “3. As Escrituras condenam a barganha. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável: a simplicidade do Evangelho de Cristo Jesus (2 Co 11.3). O meigo nazareno é o autor e consumador de nossa fé (Hb 12.2), por isso, devemos servi-lo voluntária e espontaneamente, certos de que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). As Sagradas Escrituras destacam o amor como o elemento supremo de devoção a Deus e de profunda compaixão pelo próximo. Em Cristo somos impulsionados a amar uns aos outros sem esperar nada em troca, pois é exatamente isto que nos caracteriza como discípulos do Mestre (Jo 13.35).”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 08 – O perigo de querer barganhar com Deus. I – A barganha na Bíblia. 1. No Antigo Testamento. 2. Em o Novo Testamento. 3. As Escrituras condenam a barganha. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 08 - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS / II- PRESSUPOSTO DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”

[1] “1. A falsa doutrina do direito legal. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença exótica e antibíblica, Jesus Cristo, ao morrer na cruz, conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora aos cristãos conscientizar-se da existência deles e reivindicar, para si, as suas concretizações. Dessa forma, a posse da bênção é um direito líquido e certo e que não depende da vontade divina.
A doutrina do direito legal, ensinam os falsos mestres, deu amplos poderes ao crente. E este, agora, pode usá-los como moeda de troca sem levar em conta o querer divino. Os tais ensinadores acreditam que Deus não tem o direito de dizer “não” a quem Ele concedeu o direito de exigir. A suma desse ensino perigoso e bizarro é que o fiel ganha todos os direitos e Deus perde toda soberania! Ou seja, Deus não passa de um fantoche nas mãos do crente. No entanto, ignoram os pregadores da Teologia da Prosperidade o fato de o Soberano não dividir sua glória com ninguém (Is 42.8).”
 
 [1] “2. A prática do determinismo. Já é bastante conhecida a famigerada doutrina do determinismo que ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar! Para os que propagam essa teologia, a vontade divina, pouco importa. A verdade, porém, é que Deus não é refém de lei alguma, pois ele é soberano (Is 55.8). Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor.
A explicação de Cristo proveu a benção da cura tanto da alma como do corpo (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17). Ele proveu-nos também o direito à vida plena (Jo 10.10). Não obstante, isso não significa que o crente não passará por diversidades, sofrimentos ou tampouco que ele jamais virá a adoecer. A palavra de Deus afirma que a redenção plena do ser humano só será uma realidade quando, por Cristo, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de Deus (Rm 8.19,23; Ap 21.4,5).” 


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 08 – O perigo de querer barganhar com Deus. II – Pressuposto da “Teologia da barganha”. 1. A falsa doutrina do direito. 2. A prática do determinismo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

LIÇÃO 08 - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO


[1] “1. O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. Embora, Deus seja o grande Criador, intervém na sua criação e se relaciona com ela (imanência) (2 Co 6.16). Não estamos entregues a própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar. Entretanto, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda a criação (transcendência). Podemos vê-lo nas coisas criadas (Sl 19.1), mas isso não significa que tudo é Deus, porque Ele é distinto de sua criação (transcendência).
Ao priorizar a relação de Deus com a criação, a Teologia da Prosperidade ignora propositalmente a soberania e a vontade divina. O Todo-Poderoso acaba por tornar-se uma simples marionete nas mãos do ser humano. Nessa concepção, o papel de Deus assemelha-se ao de um garçom que existe apenas para servir e satisfazer as exigências dos seus clientes.”


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AnônimoFeb 16, 2012 05:19 PM
Descobri este site por acaso mas foi muito bom esta sendo de grande valia para me ajudar nas aulas , só gostaria se o senhor puder me explica-se melhor a respeito de transcendência e imanência.
Agradeço desde já que Deus continue lhe abençoando e ao seu ministerio

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Atendendo ao pedido do nosso amado professor, estou publicando esse comentário.

É bom sempre estudar cada tópico da lição fazendo referência ao título da lição para não perder o foco e para compreender melhor todo o conteúdo da lição, pois cada tópico da lição está diretamente relacionado com o seu tema central. Embora o tópico III desta lição seja quase idêntico ao título da lição 08, com exceção apenas do verbo no infinitivo “querer”, temos que fazer essa referência. Então vamos estudar o perigo de querer barganhar com Deus, e um dos perigos é ter um Deus imanente e não transcendente. 

Deus é imanente ou transcendente? O nosso Deus é tanto imanente como transcendente.  Imanente, porque ELE se relaciona com o nosso mundo físico. Transcendente, porque ELE está muito acima dos limites do mundo físico que vivemos. Mas, o que isso tem haver com a Teologia da Barganha? Como isso é usado pelos defensores da Teologia da Prosperidade? Onde está o perigo em acreditar em um Deus imanente? O perigo está em focalizar apenas um dos dois conceitos. Faço referência aqui ao subsídio do professor Francisco A. Barbosa do site (http://auxilioebd.blogspot.com/) “Esses dois conceitos não são contraditórios, mas complementares, desde que não haja desproporcionalidade no enfoque em um dos dois, com o risco de trazer ruína à vida cristã. Uma ênfase exagerada na transcendência expulsa Deus de nossa realidade e uma ênfase exagerada na imanência ignora o poder de Deus, igualando-o à criatura.


Como já foi muito bem enfatizado pelo nosso comentarista da lição o Pr. José Gonçalves, o enfoque apenas no Deus imanente, leva os teólogos da prosperidade a ver Deus como uma marionete nas mãos do ser humano, como se Deus fosse um garçom que existe apenas para servir e satisfazer as nossas exigências. Porém, quando vemos Deus da forma correta, como imanente e também transcendente, essa visão dos barganhadores desaparece, perde a sua fundamentação, pois vemos que Deus é soberano, nunca foi, não é, e nunca será refém dos nossos desejos.


E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, Ele nos ouve.” (1 Jo 5.14). Neste versículo estão presente os conceitos de Deus imanente e transcendente. A primeira parte do versículo mostra que Deus se relaciona com o homem “E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa [...] Ele nos ouve”. Na segunda parte vemos um Deus transcendente, soberano, e que não é obrigado a realizar os nossos pedidos “segundo a sua vontade”.


Não devemos obedecer a Deus com a intenção de receber, conquistar, desfrutar todas as bênçãos prometidas em sua Palavra, isso seria barganhar, eu obedeço e tenho direito de exigir ou determinar as bênçãos sobre a minha vida. Devemos obedecê-Lo por amor, “Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias” (Dt 11:1). “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (Jo 14:21).


Espero ter contribuído para melhor entendimento deste subtítulo da lição.
 

Um grande abraço fraterno!
Pb. Ismael Pereira de Oliveira
 

 [1] “2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo. Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio! Observa-se hoje que muitos pregadores midiáticos mantêm seus ministérios não para a glória de Deus, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso. É evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades. O culto que à luz da Bíblia, deve estar em torno de Deus, passa a ser tão somente um momento de autossatisfação. Isto quer dizer que os bens materiais passam a ser a razão de viver das pessoas. É a adoração à criatura em vez de ao Criador ( Rm 1.24,25).”

 [1] “3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A pratica da barganha transforma o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Para que gastar horas buscando a Deus em oração se é possível encurtar o caminho através de “fórmulas de fé” que tem o poder de colocar Deus na parede? A fé é reduzida a uma fórmula e Deus é um bem de consumo! O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas. Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso. Aquilo que Paulo ensinou sobre a piedade (1 Tm 4.7) perde completamente sua razão de ser, pois as posições invertem-se e Deus passa a ser, inconscientemente, na cabeça de algumas pessoas, algo que pode ser controlado ao seu bel-prazer.”


 [1] “Conclusão. Não podemos cair na tentação de barganhar com Deus. Isto por uma razão bastante simples: nada temos de real valor para propor em troca e muito menos o direito de assim procedermos. O profeta Isaías afirmou que até os nossos mais exaltados atos de justiça não passam de trapo de imundícia diante dEle (Is 64.6). Para sermos abençoados necessitamos de Deus em todas as coisas e em todo o tempo. Ele em nenhum momento se nega abençoar-nos, segundo a sua soberana e perfeita vontade (Mt 6.10; 26.42).”


  [1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 08 – O perigo de querer barganhar com Deus. III – O perigo de barganhar com Deus. 1. O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. 2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. 3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.