1
– Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito
Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da
Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão “nos
últimos dias” (At 2.17) no lugar de “depois” (Jl 2.28a).
Não faz sentido algum, por
conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era
Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em
nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.
2
– Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos espirituais
para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e
profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29).
Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e
definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos
para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar
doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
1
– Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais
em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e coluna de fumaça, do sol
convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São
manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para
executar juízo sobre o pecado (Êx 19. 18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro
citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais
manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que
se trata do começo dos “últimos dias”.
2
– Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do
Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os
sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de
Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes
que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
3
– Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir
os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam
encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas
palavra: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O
nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do
tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah,
Jeová”). O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando
que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.13).
Conclusão. O
derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que,
acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui generis. A
Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a
todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, revestindo
de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8;
Jo 16.7-11).
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depois “Configurar página”.
Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 03 – Joel – O derramamento do
Espírito Santo. III – Horizontes da promessa. 1. Ponto de partida. 2.
Comunicação divina. IV – O fim dos tempos. 1. Sinais. 2. Etapas. 3. Resultados.
Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.
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