[1]
“1. Um mandamento divino. A
Escritura é taxativa ao afirmar: “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt
19.19b). A Bíblia realça que esse cuidado não pode ser abstrato ou
contemplativo; tem de ser prático. Os apóstolos João e Tiago tratam do assunto
com muita ênfase.
Para
João, o amor não deve ser apenas de palavras, mas tem de ser traduzido em obras
(1 Jo 3.18). O chamado “apóstolo do amor” chaga a dizer que se alguém “tiver
bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado”, fechar-lhe o coração, não tem
o amor de Deus no coração (1 Jo 3.17).
Para
Tiago, a fé sem as obras mantém-se no campo da teoria e para nada serve: “Se um
irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento
cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e
fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito
disso? (Tg 2.15,16, ARA).”
[1]
“2. Uma necessidade cristã. Faz parte
de nossa natureza sensibilizarmo-nos com a situação de nossos semelhantes. Isso
identifica-nos como irmãos e fortalece os laços fraternais da grande família
humana. Todavia, o pecado distorceu nossa imagem e fez-nos egoístas, mudando o
nosso foco do “tu” para o “eu”. O salmista tristemente constata: “Não há quem faça
o bem” (Sl 53.3). Esse é o estado do homem que vive sob o império do pecado (Rm
11.32; Gl 3.22). Em Cristo, porém, fomos regenerados e o domínio do mal foi
destruído (2 Co 5.17). Por isso o apóstolo Paulo exorta-nos a praticarmos o bem
e a sermos ricos em boas obras (1 Tm 6.18).”
[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 12 – O
propósito da verdadeira prosperidade. III – A prosperidade na ajuda ao próximo.
1. Um mandamento divino. 2. Uma necessidade cristã. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.
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