Total de visualizações de página

PESSOAS QUE GOSTAM DESTE SITE

22 janeiro 2012

LIÇÃO 05 - AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE À IGREJA / I – ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BÊNÇÃO

[1] “1. O alcance individual das bênçãos. A Bíblia revela que Deus trata com pessoas e não apenas com nações. É o que aprendemos com a vida de Abraão. Na Antiga Aliança, as bênçãos contemplavam o presente, mas também apontavam para o porvir. Eram circunstanciais, porém sinalizavam algo permanente. As bênçãos, portanto, eram tanto temporais como eternas. As temporais eram aquelas que diziam respeito à realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam por se cumprir na plenitude dos tempos (Gl 4.4).
Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus, o patriarca não partiu motivado por expectativas materiais e financeiras, mas saiu para cumprir a vontade divina. Mas nem por isso Abraão deixou de ser abençoado com bens materiais (Gn 24.35). Ele sabia como lidar com o transitório, pois tinha a mente no eterno.”

__________________________________ 

A paz do Senhor amados professores e alunos da EBD.

Na lição do próximo domingo estaremos estudando um assunto pouco discernido por muitos cristãos, saber quais promessas bíblica estão ao nosso alcance. Isso é tão importante que esse conhecimento pode evitar muitos erros de mensagens ou ensinamentos pelos pregadores e mestres das nossas Igrejas. Mais importante do que conhecer as bênçãos destinadas à Igreja atual é viver as promessas, as bênçãos de Deus para nós.


Você pode me perguntar, por que há muitas bênçãos que são individualizadas, ou seja, destinada a uma pessoa específica e estão escritas na Bíblia? Para que me servem se elas já foram destinadas para uma pessoa e já se cumpriram? Por que esses registros fazem parte das Escrituras Sagradas? 


Para responder a essas perguntas, temos que nos desprender um pouco do foco "promessas e bênçãos", e analisarmos o contexto em que as pessoas detentoras de certas promessas estavam inseridas, o comportamento delas diante de Deus, a reação delas com a bênção recebida, tudo isso nos serve como exemplo, pois nada impede que, hoje, Deus faça promessas de bênçãos individualizadas. 


Um belíssimo exemplo para ser analisado é o de Abraão, pois o patriarca não saiu de Ur dos Caldeus para viver uma vida de muitas riquezas, Deus não fez essa promessa. O Plano de Deus era muito maior do que prata e ouro, as riquezas materiais eram tão insignificantes diante do Projeto de Deus que nem valiam a pena serem mencionadas. A prosperidade material veio através de um comportamento obediente de Abraão à voz de Deus. Que coisa maravilhosa! Nem sempre Deus revela tudo o que Ele vai fazer em nossa vida, há sempre boas surpresas aguardando os servos do Senhor que andam em temor e obediência à sua Palavra. Os bens materiais ocupam um lugar secundário nos planos de Deus, em primeiro lugar está a salvação, "Em ti serão bendita todas as famílias da terra" (Gn 12.3). Se Abraão não tivesse obedecido fielmente a Deus, talvez não teria ele desfrutado de tanta riqueza material. Isso nos traz uma reflexão importante, devemos estar preocupados em estar sempre no centro da vontade diretiva de Deus, e se o Senhor quiser, nos permitirá desfrutar das riquezas materiais tanto quanto das riquezas espirituais.



Outro exemplo é o de Salomão, quando pediu para Deus sabedoria para governar bem o povo, isso agradou tanto a Deus (pois em primeiro plano estava o povo, a nação) que Salomão acabou recebendo (secundariamente) a promessa de riquezas. "Sabedoria e conhecimento te são dados; e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá." (2 Cr 1.12). Amados, aprendamos com esses exemplos que a prioridade de Deus não é nos trazer riquezas, mas é a salvação da humanidade, e que a riqueza é acrescentada segundo a vontade de Deus, de acordo com a nossa vida de obediência e temor a Deus. Outro ponto que nos chama a atenção no versículo acima, são as palavras do Senhor "e te darei riquezas", nessa palavra Deus deixou bem claro que Ele tem poder para dar riqueza a quem Ele quiser, a riqueza está a sua disposição para cumprir a sua vontade. Ora, se o nosso Deus manda na riqueza e ela obedece, podemos descansar o nosso coração no Senhor, devemos continuar servindo a Deus cientes de que o melhor está com Ele, tanto Espiritual quanto material. 

Analisemos agora a parte final do versículo acima mencionado, que diz; "quais não teve nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá", essa é a prova incontestável de que Deus tem o controle absoluto sobre a riqueza, pois mesmo depois de Salomão não haveria rei algum semelhante a ele, que pudesse reunir tanta sabedoria e conhecimento, riqueza, bens e honra. Amados, Deus fez a riqueza chegar aos pés de Salomão, vinha de outras nações, de outros reis, de homens poderosos, de todos os lados, o melhor da terra foi dado a Salomão. Observe os versículos a seguir; "Porque, indo os navios do rei com os servos de Hirão, a Társis, voltavam os navios de Társis, uma vez em três anos, e traziam ouro e prata, marfim, bugios e pavões." (2 Cr 9.21), "Afora o que os negociantes e mercadores traziam; também todos os reis da Arábia, e os governadores da mesma terra traziam a Salomão ouro e prata." (2 Cr 9.14). O reinado de Salomão foi tão rico, que a prata perdeu o seu valor, "Também todas as taças do rei Salomão eram de ouro, e todos os vasos da casa do bosque do Líbano, de ouro puro; a prata reputava-se por nada nos dias de Salomão." (2 Cr 9.20).

Mas, como eu já disse, porque estamos estudando, por exemplo, a vida de Salomão? Para aprendermos com o seu comportamente diante de Deus. A primeira preocupação de Salomão foi a de agradar a Deus oferecendo holocaustos contínuos. A segunda preocupação foi a de governar o povo de Deus com sabedoria. A riqueza material veio como um "bônus", Salomão não havia pedido bens materiais para Deus. Amados, sigamos o exemplo de Salomão, procuremos agradar a Deus oferecendo-Lhe o melhor que temos, preocupemo-nos com o povo de Deus e trabalhemos para oferecer o melhor para os filhos de Deus, e se o Senhor quiser acrescentar riquezas materiais à nossa vida, com certeza Ele tem poder para isso fazer. Porém, não devemos nos esquecer que o Senhor já disponibilizou para a sua Igreja, bênçãos muito maiores que as riquezas terrena. Nos tópicos seguintes desta lição estudaremos quais são essas riquezas maiores.

Amado professor, não disponho de tempo suficiente para fazer comentários sobre cada tópico da lição, por isso estou comentando apenas um subtítulo desta lição. Tenha uma excelente aula!
Um grande abraço!
Pb. Ismael Pereira de Oliveira

[1] “2. O alcance social das bênçãos. De nada adianta possuir bênçãos materiais, se aqueles que estão ao nosso redor, não forem alcançados em decorrência de nossa confissão e testemunho (Gn 12.3). De acordo com o texto bíblico, Abraão desfrutava de um excelente conceito por parte dos que o cercavam. Através dele, todos eram abençoados (Hb 11.8,7). Haja vista o reconhecimento que o patriarca alcançou ao longo da história. Por intermédio dele, todos fomos abençoados com a salvação em Jesus Cristo (Gl 3.8,9).”


[1] Revista Lições Bíblicas. A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 05 – As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja. I – Abraão e o aspecto pessoal da bênção. 1. O alcance individual das bênçãos. 2. O alcance social das bênçãos. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.

Comente com o Facebook:

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua participação! Volte sempre!