O
Cristo Glorificado
Qual o tema central da
Bíblia? Jesus CRISTO.
Se no Antigo Testamento
Cristo estava presente nas entrelinhas, nas figuras, tipos, teofanias ou
profecias, no Novo Testamento “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade” (Jo 1.14).
Certo homem bastante
religioso se converteu ao Cristianismo e logo foi questionado: - O que você
encontrou no Cristianismo que não tinha em sua religião? Ele respondeu: - Eu
encontrei a Cristo. O interlocutor insistiu: - Sim, eu sei. Gostaria de saber
que ensinamentos ou doutrinas, especificamente? A resposta foi a mesma: -
Cristo. Ele estava certo, sem Cristo não há Cristianismo.
Se retirarmos os
fundadores das grandes religiões existentes no mundo, tais como Buda, Confúcio,
Maomé ou qualquer outro, suas religiões permanecem com seus dogmas, doutrinas e
ensinamentos. Contudo, sem Cristo, o fundamento da Igreja (Mt 16.18), o
evangelho não subsiste. Como diz o apóstolo Paulo, para os salvos o “viver é
Cristo” (Fp 1.21).
A segunda Pessoa da
Trindade, agora humanizada, chama os homens ao arrependimento. Revela mistérios
ocultos desde a antiguidade. Forma discípulos e estabelece um novo tempo na
história, selando-o com seu próprio sangue, vertido na cruz do Calvário (Fp
2.8). Ele entrega sua própria vida, mas vence a morte e o inferno,
ressuscitando ao terceiro dia (Ap 1.18).
O Bom Pastor do Salmo 23,
que sofre e dá sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11), agora é recebido como o Rei
da Glória no Salmo 24. As portas, as entradas eternas levantam suas cabeças
para receber o Senhor Forte e Poderoso, o SENHOR dos Exércitos (Sl 24.7-10).
O apóstolo João o vê
glorificado e cai a seus pés como morto (Ap 1.17). Na ilha de Patmos Jesus
Cristo reitera sua promessa: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para
que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Esta é a nossa bem-aventurada
esperança, a volta do Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13).
Se Ele é a personagem
principal da Bíblia, não deveria ser também o tema recorrente de nossos
sermões?
Que fundamento tem uma
mensagem tida como evangélica sem o Cristo das Sagradas Escrituras?
Para onde irão os fiéis de
uma comunidade que não prega a Mensagem da Cruz?
Que fim terão aqueles que
sem nenhum constrangimento negociam o sagrado a seu bel prazer, utilizando o
nome de Cristo?
Vale lembrar ainda o que o
próprio Senhor alertou-nos que surgiriam “os falsos cristos” (Mt 24.23,24). Hodiernamente
não é difícil encontrá-los. São egoístas, mercenários, apáticos, forjados
conforme os desejos carnais de seus idealizadores. Definitivamente, este não é
o nosso Cristo.
O nosso Deus está vivo, é
o Cristo Glorificado, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Senhor, que é, e
que era, e que há de vir, o Todo-poderoso (Ap 1.8). A Ele seja toda honra e
glória para todo sempre. Amém (1 Tm 1.17).
Israel Oliveira
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