1.
Meu marido, e não meu Baal: A fórmula "naquele dia" (2.6,
18, 21) é escatológica (Jl 3.18). As expressões "meu marido" e
"meu Baal", em hebraico ishi e baali, são um jogo de palavras muito
significativo.
a)
Significados. A palavra ish significa "homem,
marido" (Gn 2.24; 3.6); e baal, ou baalim, no plural, quer dizer
"dono, marido" (Êx 21.29; 2 Sm 11.26). O termo também é aplicado
metaforicamente a Deus, como marido: "Porque o teu Criador é o teu
marido" (Is 54.5). A palavra "baal", como "dono,
proprietário", aparece 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 15 delas como
esposo de uma mulher, portanto "marido".
b)
Divindade dos cananeus. Como nome da divindade nacional dos
fenícios com a qual Israel e Judá estavam envolvidos naquela época, aparece 58
vezes, sendo 18 delas no plural. Essa palavra se corrompeu por causa da
idolatria e por isso Jeová não será mais chamado de "meu Baal", mas
de "meu marido" (2.16).
2.
O fim do baalismo: Os ídolos desaparecerão da terra (Jr 10.11).
Isso inclui os baalins, cuja memória será execrada para sempre, uma vez que a
palavra profética anuncia o fim definitivo do baalismo: "os seus nomes não
virão mais em memória" (2.17). Apesar de a promessa divina ser
escatológica, esses deuses são hoje repulsa nacional em Israel.
Conclusão:
O
emprego das coisas do dia a dia como ilustração facilita a compreensão da
mensagem divina, e a Bíblia está repleta desses recursos literários. O
casamento é o símbolo perfeito para compreendermos o relacionamento de Deus com
o seu povo, e do Senhor Jesus Cristo com o cristão.
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tamanho original de cada slide é 28x19, para manter as proporções e qualidades
dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e
depois “Configurar página”.
Referência
bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. OS DOZES PROFETAS MENORES, Advertências e Consolações para a
Santificação da Igreja de Cristo. Lição 02 – Oseias – a fidelidade no
relacionamento com Deus. IV O banimento da idolatria em Israel. 1. Meu marido,
e não meu Baal. A) Significado, B) Divindade dos cananeus. 2. O fim do
baalismo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2012.
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Anônimo12 de outubro de 2012 23:35
Carissimo PB,o matrimonio que o Sr menciona aqui e so entre o homem e a igreja,ou o matrimonio de um homem e uma mulher?
Desde ja agradeço..
Abraços fraternos!!
ResponderDesde ja agradeço..
Abraços fraternos!!
Carissimo PB,o matrimonio que o Sr menciona aqui e so entre o homem e a igreja,ou o matrimonio de um homem e uma mulher?
ResponderExcluirDesde ja agradeço..
Abraços fraternos!!
A Paz do Senhor. Sua pergunta é muito interessante, desculpe a demora em responder, agora que tive tempo. Deus na sua imensa e infinita sabedoria sabe como chamar a atenção do homem de forma inteligente.
ExcluirFaçamos um paralelo com a história de Oseias lembrando o que aconteceu com o Rei Davi ao cobiçar Bate-Seba e matar o seu marido Urias (2 Sm 12), Deus envia o profeta Natã para contar-lhe uma história, Davi ficou tão indignado com a história que sentenciou o homem rico à morte. Na infinita sabedoria de Deus, Davi julgou a si mesmo, sentiu toda a ira e raiva com a história que Deus contou-lhe através do profeta.
Deus é especialista em nos fazer sentir a nossa própria torpeza. No tempo de Oseias Deus fez a mesma coisa, através do casamento do profeta com uma prostituta, Deus faz Israel sentir toda a ira e raiva de ser infiel no relacionamento com Deus. Como Deus faria para Israel olhar o relacionamento do ponto de vista de Deus e não do homem? Como fazer o homem sentir a dor que Deus sente ao ver Israel se prostrar diante de outros deuses?
Como pode um homem santo, um profeta, casar-se com uma prostituta? Ela não era dígna desse relacionamento. A dor de um homem ao saber que a sua mulher ficara com vários homens corta o coração como uma navalha. Ainda hoje a nossa própria justiça faz o homem repudiar essa mulher. O que faria um homem santo ficar uma mulher prostituta? Só há uma explicação, esse homem deve amar muito essa mulher para suportar a dor das condutas reprovável daquela mulher.
No exemplo do profeta Oseias Deus fez que Israel julgasse a si mesmo, que Israel sentisse "na pele" o quanto era difícil suportar a infidelidade de Israel com Deus. Neste caso estamos analisando o relacionamento do ponto de vista de Deus, como ele se sente em relação a Israel.
Mas a mensagem continua, Deus manda o profeta casar, ou seja, assumir um compromisso sério, compartilhar sua vida e seus bens com essa mulher, mesmo ela não merecendo. É dessa forma que Deus nos ama, mesmo sem merecermos, ainda que nós não valorizemos esse relacionamento que temos com Deus, Deus nos ama, Deus é fiel, Deus compartilha conosco os seus mais ricos tesouros. Deus tem um grande amor por Israel, por sua Igreja.
Há muito mais que podemos descrever nessa figura do casamento, mas, quero finalizar fazendo uma reflexão sobre a nossa conduta hoje. Será que nós não fazemos as mesmas coisas que Israel fizera? Há cristãos que num momento de desespero, consulta os mortos, consulta um "curandeiro", realiza trabalhos com um macumbeiro, consulta horóscopo, alguns até voltam a adorar imagens de escultura, colocam algum cantor ou ator numa condição acima de Deus. Esses são alguns exemplos de prostituição espiritual nos dias atuais que entristece o coração de Deus.
Espero ter contribuido para sanar a sua dúvida.
Um grande abraço! Deus te abençoe!
DEUS ABENÇOE A TODOS
ResponderExcluirmuito bom esse estudo!
ResponderExcluir
ResponderExcluirEliseu Oliveira, Saudações em Cristo! Obrigado pelo seu apoio e participação aqui no site! Volte sempre! Um grande abraço! Shalom!