LIÇÃO
05 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
TEXTO
ÁUREO
"Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são
verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba"
(Dn 4.37).
VERDADE
PRÁTICA
A soberba é o pecado que mais afronta a
soberania divina.
Na aula de hoje estudaremos o capítulo
quatro de Daniel, cujo conteúdo consiste de um testemunho pessoal do rei
Nabucodonosor. Ele foi submetido a um estado de loucura, resultante de sua
soberba, que o levou a viver como um animal do campo por "sete
tempos", até que Deus o tirou daquela condição. Ao final desse período,
Nabucodonosor reconheceu a soberania do Deus dos cativos de Judá.
A história revela o que ocorre com os
que se exaltam e se tornam soberbos ante a majestade do Todo-Poderoso. A
trajetória de Nabucodonosor demonstra a soberania divina sobre toda a criação,
pois nenhuma criatura pode usurpar a glória de Deus. O episódio ilustra também
que a misericórdia e a justiça divinas são capazes de salvar o homem
arrependido.
1 -
Nabucodonosor, chamado por Deus para um desígnio especial (Jr
25.9). Segundo a história, Nabucodonosor
reinou na Babilônia no período de 605 a 562 a.C. Foi um rei que Deus, dominador
de todas as nações do mundo, levantou para um desígnio especial, permitindo que
o seu reino prosperasse e crescesse em extensão. O profeta Jeremias diz que
Deus chamou a Nabucodonosor de "meu servo" (Jr 25.9). Na verdade,
Nabucodonosor foi o instrumento divino de punição do povo de Deus. Israel foi
castigado por ter abandonado o Senhor e tomado o caminho da idolatria e dos
costumes pagãos.
2 -
A soberba de Nabucodonosor. Apesar de ser um
"instrumento" usado pelo Senhor, segundo o pastor Matthew Henry,
"Nabudonosor foi o rival mais ousado da soberania do Deus Supremo do que
qualquer outro mortal jamais pudesse ter sido". Traspassado pela
presunção, Nabucodonosor ficou longos "sete tempos" numa situação irracional
à semelhança dos animais do campo (Dn 4.28-33). Só assim o soberano caldeu viu
que o Altíssimo está acima dele.
3 -
Nabucodonosor proclama a soberania de Deus (Dn 4.1-3). Depois de
ter experimentado a punição de sua soberba, Nabucodonosor se arrependeu do seu
pecado e foi restaurado de sua demência. Isso o levou a fazer uma proclamação
acerca do eterno domínio de Deus (Dn 4.34-37). O rei babilônio aprendeu que o
Senhor, em sua soberania, é aquele "que muda os tempos e as horas; ele
remove os reis e estabelece os reis" (Dn 2.21).
1 -
Deus adverte Nabucodonosor através de um sonho.
Tanto no Antigo como em o Novo Testamento os sonhos eram um dos canais de
comunicação entre Deus e o homem. No caso do sonho que teve Nabucodonosor, seus
sábios e adivinhos nada puderam revelar. O rei, então, se lembrou de Daniel, o
único capaz de trazer a revelação do sonho que certa vez ele tivera (Dn 2.1-45;
4.8). Obviamente, não se tratava de um sonho comum, pois era uma revelação
divina acerca do futuro de Nabucodonosor. Apesar da narrativa, é importante
frisar que hoje temos a Palavra de Deus como o canal revelador da vontade de
Deus aos homens.
2 -
Daniel é convocado (Dn 4.8). Interpretar sonhos era uma
habilidade espiritual de Daniel reconhecida desde quando ele entrou na
Babilônia (Dn 1.17). Por isso, Nabucodonosor contou-lhe o sonho que tivera e
solicitou-lhe a interpretação. Daniel ouviu atentamente o relato do rei e
pediu-lhe um tempo, pois estava atônito e sem coragem para revelar a verdade do
sonho (Dn 4.19).
3 -
Daniel ouve o sonho e dá a sua interpretação (Dn 4.19-26). Dos versículos 9 a 18, Nabucodonosor conta a
Daniel todo o seu sonho. O rei viu uma grande árvore de dimensões enormes que
produzia belos frutos e que era visível em toda a terra. Os animais do campo se
abrigavam debaixo dela e os pássaros faziam ninhos em seus ramos (vv.10-12). O
monarca caldeu "viu" também descer do céu "um vigia, um
santo" (v.13). Esse vigia clamava forte: "Derribai a árvore e
cortai-lhe os ramos" (v.14).
a) Uma árvore majestosa
(vv.11,12). A árvore indicava a formosura, a grandeza, o poder e a riqueza do
reino de Nabucodonosor. Ninguém na terra havia alcançado todo esse poder antes
dele. Daniel declarou que aquela árvore que seria cortada era o rei babilônio
(Dn 4.22). Assim é a glória dos homens, como uma árvore que cresce e se torna
frondosa e, de repente, é derribada. Da mesma forma, Deus destrói os soberbos.
b) Juízo
e misericórdia são demonstrações da
soberania divina. O texto do versículo 15 diz que a
ordem divina era que "o tronco com suas raízes seriam deixadas na
terra", indicando que a intenção não era destruir a Nabucodonosor, e sim
dar-lhe a oportunidade de se converter e reconhecer a glória de Deus. O rei foi
tirado do meio dos homens e ficou completamente louco, indo conviver com os
animais do campo por "sete tempos" (Dn 4.25). Depois, Nabucodonosor
voltou ao normal, mas logo em seguida seu reino foi sucedido por Belsazar que,
por profanar as coisas de Deus, perdeu o trono para Dario, o rei dos medos (Dn
5.1-31).
c) O papel dos anjos nos desígnios
divinos. No sonho do rei, ele viu "um
vigia" que descia do céu com a missão de proclamar os juízos de Deus
(vv.14,15). No Antigo Testamento, os anjos tinham uma atividade mais presente
na vida do povo de Deus. Em o Novo Testamento, eles continuaram suas atividades
em obediência ao Criador, porém, para a orientação da igreja de Cristo, Deus
concedeu o Espírito Santo que a assiste em tudo.
1 -
A pregação de Daniel. Apesar de inicialmente ter sentido certo
temor após interpretar o sonho, Daniel deu um conselho a Nabucodonosor que
lembra a mensagem neotestamentária de Cristo à Igreja de Éfeso (Dn 4.27 cf. Ap
2.5). Será que temos coragem de fazer o mesmo diante dos poderosos dessa terra?
2 -
O pecado de Nabucodonosor em relação aos pobres.
Daniel diz ao rei que ele deveria desfazer os seus pecados praticando a
justiça, "usando de misericórdia para com os pobres" (Dn 4.27). Em
outras palavras, antes do pecado pessoal da soberba, o rei estava pecando
social e estruturalmente em relação aos menos favorecidos do reino. A
atualidade desse ponto é tão verdadeira que a mesma recomendação de cuidado
aparece em o Novo Testamento, no contexto da igreja (Gl 2.10).
Que Deus nos livre da soberba, pois ela
é como uma doença contagiosa que se aloja no coração do homem e faz com que ele
perca o senso de autocrítica, passando a agir irracionalmente (Sl 101.5; 2 Cr
26.16). Estejamos atentos, pois a Palavra de Deus nos mostra que a soberba nos
cega (1 Tm 3.6; 6.4), nos afasta de Deus e traz ruína.
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Referências
Revista
Lições Bíblicas. INTEGRIDADE MORAL E
ESPIRITUAL, O legado do livro de
Daniel para a Igreja hoje. Lição 05 – Deus abomina a soberba. I – A prova
da soberania divina. 1. Nabucodonosor, chamado por Deus para um desígnio
especial. 2. A soberba de Nabucodonosor. 3. Nabucodonosor proclama a soberania
de Deus II – Deus fala novamente a Nabucodonosor por meio de sonhos. 1. Deus
adverte Nabucodonosor através de um sonho. 2. Daniel é convocado. 3. Daniel
ouve o sonho e dá a sua interpretação. A) Uma árvore majestosa. B) Juízo e
misericórdia são demonstrações da soberania divina. C) O papel dos anjos nos
desígnios divinos. III – A pregação de Daniel. 1. A pregação de Daniel. 2. O pecado
de Nabucodonosor em relação aos pobres. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro
– RJ. 4° Trimestre de 2014.
Elaboração
dos slides: Pastor, Ismael Pereira de Oliveira
Carissimo Ir smael! Ecom muita alegria que vejo mais uma vez essa aula belissima,e o dever cumprido pera o Senhor nosso Deus!
ResponderExcluirParabens e de grande valia espiritual para todos nos,talvez o Sr nao imagine o quanto e importante suas palavras,mais saiba que acalma os coraçoes e acalenta as almas!
Obrigada por suas palavras que muitas vezes me salvaram!!
Abraços fraternos!!
Amém! Obrigado pela sua importante participação! Agradeço cada palavra que nos motivam para continuar este projeto! Deus abençoe sua vida! Volte sempre! Um grande abraço!
ExcluirPr Ismael a paz do Senhor,sempre uso esse material no cel p estudo e e' muito importante pois as figuras passam a informação e compreensão com mais eficiência Deus vos abençoe amado.
ResponderExcluirCarlos A D Cubatão.
Professor Carlos Pereira, a Paz do Senhor! Muito obrigado pela sua mensagem! Fico feliz em saber que este trabalho está sendo útil no seu ministério! Lembre-se de nós nas vossas orações! Transmita a nossa calorosa saudação aos seus alunos na igreja AD de Cubatão! Deus vos abençoe! Um grande abraço!
ExcluirQuerido pastor que Deus possa abencoa vossa vida por ser canal de bencao em nossas vidas muito obrigado pelos ensinamentos nas liçoes Deus vos abencoe
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