Dia do Pastor
LIÇÃO 11 - MARIA, MÃE DE JESUS - UMA SERVA HUMILDE
TEXTO
ÁUREO
"Disse, então, Maria: Eis aqui a
serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se
dela." (Lc 1.38)
VERDADE
PRÁTICA
Maria, mãe de Jesus, nos deixou um
exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de Deus.
Lucas
1.46-49
46 - Disse, então, Maria: A minha alma
engrandece ao Senhor,
47 - e o meu espírito se alegra em Deus,
meu Salvador,
48 - porque atentou na humildade de sua
serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
49 - Porque me fez grandes coisas o
Poderoso; e Santo é o seu nome.
INTRODUÇÃO
Maria foi escolhida por Deus para
protagonizar o papel mais importante que uma mulher poderia receber. Foi uma
missão singular e única na história das mulheres em todos os tempos. Ela
recebeu a missão de ser mãe de Jesus Cristo, o Verbo, que "[...] se fez
carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Em seu ventre, ela acolheu,
sob a graça do Espírito Santo, aquEle que veio ao mundo para salvar a
humanidade perdida.
I -
MARIA, A MÃE DE JESUS
1.
Quem era Maria. O nome de Maria era muito comum em seu
tempo. Deriva do nome hebraico Miriã. Na septuaginta, versão grega do Antigo
Testamento, o nome original é Mariam. Ela era da linhagem real, descendente do
rei Davi. Mateus registra a genealogia de Jesus, dizendo: "Livro da
geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão" (Mt 1.1). O texto
prossegue até o versículo quinze que diz: "e Eliúde gerou a Eleazar, e
Eleazar gerou a Matã, e Matã gerou a Jacó, e Jacó gerou a José, marido de
Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo" (Mt 1.15,16).
2.
Suas qualidades e seu caráter. Maria foi escolhida para
ser mãe do Salvador, antes de tudo, por decisão divina. Mas também por suas
qualidades espirituais e morais.
a) Ela era virgem. O
anjo Gabriel foi o enviado especial da parte de Deus à cidade de Nazaré ,
"a uma virgem", cujo nome era "Maria" (Lc 1.26,27).
Naqueles tempos, a virgindade física de uma jovem era um valor de grande
significado espiritual e moral (Is 62.5). José não teve relações com ela até
que Jesus nascesse. A concepção de Jesus, portanto, foi divina, virginal e
santa (Mt 1.25). Sua virgindade era indispensável para o cumprimento da
profecia de Isaías (7.14), 760 anos antes de Cristo (Mt 1.22,23).
b) Ela era agraciada.
Diz Lucas: "E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada
[...]" (Lc 1.28a). O termo quer dizer que ela foi honrada por Deus, ou
"muito favorecida", e recebeu a graça divina em sua vida, não apenas
naquele momento, mas por toda a sua vida.
c) Tinha a presença do Senhor. Em
sua mensagem, diretamente da parte de Deus, o anjo disse: "o Senhor é
contigo" (Lc 1.28). Ao dizer que o Senhor era com ela, o anjo declarou o
que talvez ela não tivesse consciência de forma tão clara: Deus estava com ela.
d) Ela era bendita entre as mulheres. O
anjo declarou ante o olhar de espanto de Maria: "[...] bendita és tu entre
as mulheres" (Lc 1.28). Com essa expressão o anjo quis enfatizar que, para
Deus, ela era abençoada, ditosa, feliz. Não era para menos. No meio de tantos
milhares de mulheres, em Israel, ser alcançada por tão grande deferência da
parte de Deus era algo acima de qualquer pensamento humano.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Maria, dentre tantas mulheres em Israel,
foi a escolhida para gerar o Filho de Deus.
II -
A ELEVADA MISSÃO DE MARIA
1.
Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador. Ao ouvir tal
saudação do anjo, Maria ficou perplexa: "Disse-lhe, então, o anjo: Maria,
não temas, porque achaste graça diante de Deus, e eis que em teu ventre
conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus [...] (Lc
1.30,31).
2. O
anúncio de que seria a mãe do Salvador. Admiração e espanto
perturbaram sua mente ao receber a notícia de que seria a mãe do Salvador (Lc
1.34). Então, o anjo explicou que o menino nasceria pela virtude do Espírito
Santo (Lc 1.35). Assim, Maria demonstrou outra qualidade que lhe era peculiar,
e que muito agradara a Deus - a sua submissão à vontade do Senhor: "Disse,
então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua
palavra. E o anjo ausentou-se dela" (Lc 1.38).
3.
Maria, mulher e mãe. Maria soube comportar-se como verdadeira
mãe. Teve de se deslocar de Nazaré a
Belém, para alistar-se com o esposo num censo decretado pelo governo (Lc
2.1-5). Um tremendo contraste! Um Rei, nascendo numa manjedoura. Com esmero,
ela cuidou da infância de Jesus. Aos oito dias de nascido, levou-o para ser
circuncidado (Lc 2.21); depois, levou-o para ser apresentado no Templo (Lc
2.22,23; Lv 12.4). Periodicamente o levavam para a festa da Páscoa (Lc
2.40,41).
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Embora ainda fosse uma menina, Maria
recebeu da parte de Deus uma elevada missão.
III
- O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO
1.
Maria deu à luz "a semente da mulher." Após a
tragédia do pecado, por amor e misericórdia, Deus declarou, na repreensão a
Satanás: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a
sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn
3.15). Essa declaração divina é considerada o "protoevangelho" de
Deus. Diz Paulo: "mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo
da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).
2.
Maria não é redentora. Nos ensinos do Novo Testamento não existe
nenhuma base para considerar Maria como redentora, ou mediadora entre Jesus e
os homens. Este posicionamento é
perigoso, pois a Bíblia diz que não devemos ir além do que está escrito (1 Co
4.6). O ensino de que Maria é redentora e mediadora provém do dogma, estabelecido
no Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C. Naquele Concílio, chegaram à
conclusão de que Maria era Mãe de Deus, pois Jesus era Deus. Tal conclusão fere
a revelação bíblica por várias razões. Deus é eterno, o Criador. Uma criatura
não pode ser sua mãe. Isso é pecado da mariolatria, o que não condiz com o
caráter humilde, submisso e santo da mãe de Jesus (Lc 1.38). Na verdade, Maria
era mãe do Filho de Deus encarnado, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.
3.
Maria não é mediadora. Não se pode negar a honra e os privilégios
que Deus concedeu a Maria de Nazaré, para ser a mãe do Filho de Deus, encarnado
em seu ventre. Mas a ela, não se deve render culto ou adoração. Jesus disse:
"Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10). Abaixo
algumas heresias a respeito do culto a Maria.
a) Assunção de Maria. O
Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo Deus (de 1º de novembro de 1950) diz
que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na
verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento
da igreja.
b) Intercessão de Maria.
Que absurdo! A Bíblia diz claramente: "Porque há um só Deus e um só
mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5).
"... o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm
8.34). Só Jesus pode interceder por nós diante de Deus, porquanto por nós Ele
morreu na cruz.
c) Suprema autoridade de Maria! Um ensino como esse jamais honra Maria, a Mãe
de Jesus como Homem. Só pode ser de origem maligna para confundir as mentes
incautas, levando-as à mariolatria. Jesus disse que todo o poder lhe foi dado
no céu e na terra (Mt 28.18).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O papel de Maria no plano da salvação
era de extrema grandeza.
CONCLUSÃO
Maria merece todo o respeito, a honra e
o reconhecimento de seu papel, no plano de Deus em relação à humanidade. Na
presciência de Deus, Jesus já era “a semente da mulher” (Gn 3.15), que haveria
de ferir a cabeça da serpente, que é o Diabo. Ela foi a única mulher que
concebeu pelo Espírito Santo. Mas não há qualquer base bíblica para que lhe
rendamos culto, adoração, ou a considerarmos mediadora entre Deus e os homens,
pois esse papel é exclusivo de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O CARÁTER DO CRISTÃO, Moldado pela Palavra de Deus e provado como
ouro. Lição 11 – Maria, mãe de Jesus – uma serva humilde. I – Maria, a mãe
de Jesus. 1. Quem era Maria. 2. Suas
qualidades e seu caráter. A) Ela era virgem. B) Ela era agraciada. C) Tinha a
presença do Senhor. D) Ela era bendita entre as mulheres. II – A elevada Missão
de Maria. 1. Deus a escolheu para ser mãe do Salvador. 2. O anúncio de que
seria a mãe do Salvador. 3. Maria, mulher e mãe. III – O seu papel no plano da
salvação. 1. Maria deu à luz “a semente da mulher”. 2. Maria não é redentora.
3. Maria não é mediadora. A) Assunção de Maria. B) Intercessão de Maria. C)
Suprema autoridade de Maria. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de
2017.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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