LIÇÃO 07
- BENIGNIDADE: UM ESCUDO PROTETOR CONTRA AS PORFIAS
TEXTO
ÁUREO
“Antes, sede uns para com os outros
benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos
perdoou em Cristo.” (Ef 4.32)
VERDADE
PRÁTICA
A benignidade na vida do crente torna-o
uma testemunha do amor de Deus.
Colossenses
3.12-17
12 - Revesti-vos, pois, como eleitos de
Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade,
13 - suportando-vos uns aos outros e
perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 - E, sobre tudo isto, revesti-vos de
amor, que é o vínculo da perfeição.
15 - E a paz de Deus, para a qual também
fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
16 - A palavra de Cristo habite em vós
abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos
outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça
em vosso coração.
17 - E, quanto fizerdes por palavras ou
por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos mais um
aspecto do fruto do Espírito, a benignidade e mais um aspecto das obras da
carne, a porfia. Veremos que o crente cheio do Espírito tem um coração benigno
e procura ter relacionamentos saudáveis, evitando discussões, disputas e
polêmicas. O conselho de Paulo a Timóteo foi para que ele fugisse das
discussões, polêmicas e debates acerca da lei, pois tais discussões são inúteis
e não acrescentam nada à fé dos irmãos (Tt 3.9).
I - A
BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
1. O
que é benignidade? Você conhece o significado dessa palavra?
Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e
bondade. No crente, essas características não são o resultado de uma boa
formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto do
Espírito. Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade
que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e
amor (1 Jo 4.8). Deus é amor, logo, a
benignidade é uma das características do crente.
2.
Jesus, exemplo de benignidade. Jesus, como homem perfeito,
é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Ele amou os ricos e os
pobres e sempre ajudou a todos que foram até Ele, como por exemplo, a mulher
cananeia cuja filha estava miseravelmente endemoninhada (Mt 15.21-28). A
princípio, parece que Jesus não estava se importando com o clamor daquela mãe.
Porém, o Mestre estava testando a fé daquela mulher. Jesus mesmo declarou:
"Ó mulher, grande é a tua fé" (Mt 15.28). Jesus, em sua bondade, não
se prendeu a debates religiosos ou políticos, pois sabia que a sua missão era
salvar e resgatar os que estavam perdidos (Lc 19.10).
3. A
benignidade na prática. O evangelista Billy Graham disse que é
muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil
ser bondoso e gentil com quem nos trata
bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal. Para isso, precisamos ser
cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). A Terceira Pessoa da Trindade, habitando em
nosso interior, nos leva a ser bondosos em todas as circunstâncias. Muitas
pessoas rejeitam o cristianismo porque alguns cristãos não amam como o seu
Mestre. Jesus foi gentil para com os publicanos e os pecadores. Ele se
assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12). O Mestre também fez questão
de pousar na casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os publicanos, por serem os
cobradores de impostos, eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do
que as pessoas deviam. Na cruz, Jesus demonstrou benignidade ao atender o
pedido de um salteador (Lc 23.42,43).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
A benignidade, fruto do Espírito, está
fundamentada no amor.
II - A
PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
1.
Inimizade e porfia. Embora estas duas palavras pareçam ter o
mesmo significado, elas são distintas. Segundo o Dicionário Houaiss, inimizade
é ódio, indisposição e malquerença; porfia significa contendas de palavras,
discussão, disputa e polêmica. Embora tenham significados distintos, elas são
obras da carne, da velha natureza, por isso, devemos fugir de tais ações (Gl 5.20,21).
2.
Evódia e Síntique. Eram irmãs valorosas que serviam a Deus na
igreja de Filipos (Fp 4.2). Tudo indica que essas irmãs se deixaram levar pela
velha natureza e estavam envolvidas em alguma porfia. Não sabemos ao certo o
motivo da diferença entre elas. Alguns autores
dizem que foram questões pessoais, outros que se tratava de uma disputa
por questões eclesiásticas. Porém, tal atitude era reprovável. Então, Paulo
exorta ambas para que acabem de uma vez por todas com as diferenças. O
apóstolo, como líder daquela igreja, não procurou saber quem estava com a
razão, mas com amor e firmeza ordenou que elas parassem com tal atitude. Em
meio às porfias não existem vencedores. Todos acabam perdendo e dando lugar ao
Diabo (Ef 4.27).
3.
Miriã e Arão. Moisés havia sido escolhido pelo Senhor para
conduzir o seu povo até Canaã, e uma das suas características mais marcantes
era a mansidão e a humildade (Nm 12.3). Todo líder precisa dessas duas
características para que tenha uma liderança bem-sucedida. Certo dia, Miriã e
Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados pelo fato de ele ter se casado com
uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não estavam preocupados com Moisés, mas, por
trás da porfia, também havia outro sentimento, a inveja. Eles certamente
desejavam a liderança do irmão. Um sentimento carnal traz consigo outros
sentimentos, despertando o que há de pior em cada pessoa. As consequências da
inveja e da porfia foram terríveis para Miriã e para todo o povo, pois tiveram
que ficar retidos, em um lugar, até que Miriã pudesse se ajuntar novamente à
congregação (Nm 12.15). Tenha cuidado com a porfia, pois ela trará prejuízos a
você e ao povo de Deus.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
A porfia é obra da carne e se fundamenta
na inveja e no orgulho.
III -
REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE
1.
Retirando as vestes velhas. Paulo exorta os crentes de Colossos a se
despirem da velha natureza, deixando de lado a ira, a malícia, a maledicência e
as palavras torpes (Cl 3.8). Como filhos de Deus, precisamos nos revestir de
vestes novas, ou seja, novas atitudes, a fim de anunciar ao mundo a benignidade
de Deus (1 Pe 2.9). Vivemos neste mundo, mas não podemos nos conformar com a
sua maneira de viver e pensar (Rm 12.1). Precisamos de santidade, pois sem ela
jamais poderemos agradar ao Senhor e nem vê-lo (Hb 12.14).
2.
Sede benignos. A benignidade é um antídoto e um escudo
contra as porfias. Tornamo-nos benignos porque fomos perdoados e justificados
por Jesus Cristo e agora o Espírito Santo habita em nós e nos ajuda a viver de
modo santo e justo. Fomos perdoados por Cristo. Por isso, precisamos
também conceder o perdão àqueles que nos
ofendem e magoam (Mt 6.12,14,15). De certa forma, é até fácil agir com bondade
com aqueles que agem conosco dessa mesma forma, mas precisamos ser benignos com
aqueles que nos odeiam e nos maltratam. Jesus nos ensinou a amarmos até mesmo
os nossos inimigos (Mt 5.44).
3.
Imitando a conduta de Paulo. O apóstolo Paulo tinha uma vida ilibada,
e como líder, era um exemplo para os crentes de Corinto. Sua maneira de viver
era tão santa que ele desafiou os crentes a serem seus imitadores (1 Co 11.1).
Sua família, seus amigos e seus irmãos em Cristo podem imitar seus atos e suas
ações? Paulo seguia o exemplo de Jesus. Precisamos também seguir o exemplo do
Mestre e nos tornarmos semelhantes a Ele. Não podemos nos esquecer que ser
cristão é ser semelhante a Cristo. Jesus deve ser o padrão para o nosso viver.
Ele tinha uma vida social intensa; ia a casamentos (Jo 2.1-12), jantares na
casa dos amigos (Jo 12.1-11), mas não se deixou seduzir pelas coisas desse
mundo.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O crente precisa se revestir de
benignidade.
CONCLUSÃO
Se realmente desejamos expressar um
cristianismo vivo, autêntico, precisamos excluir do nosso meio as porfias, pois
são obras da carne e maculam corpo de Cristo. Precisamos seguir o exemplo de
Jesus Cristo, que, com sua benignidade, atraía as pessoas para se reconciliarem
com Deus. Jesus manifestou sua benignidade curando os enfermos, libertando os
oprimidos pelo Diabo e morrendo na cruz pelas nossas ofensas e delitos.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO,
Como o crente pode vencer a verdadeira
batalha espiritual travada diariamente. Lição 07 – Benignidade: Um escudo
protetor contra as porfias. I – A benignidade fundamenta-se no amor. 1. O que é
benignidade? 2. Jesus, exemplo de benignidade. 3. A benignidade na prática. II
– A Porfia fundamenta-se na inveja e no orgulho. 1. Inimizade e porfia. 2. Evódia
e Sintique. 3. Miriã e Arão. III – Revistamo-nos de benignidade. 1. Retirando
as vestes velhas. 2. Sede benignos. 3. Imitando a conduta de Paulo. Editora
CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2017.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
Uma benção de DEUS para os crentes, parabéns Pastor que continue te inspirando a trazer conhecimento santo pra igreja.
ResponderExcluirPastor, uso seu slides para exibição na igreja. A todos tem agradado e a mim interessado ainda mais pela palavra de Deus. Queria lhe fazer um pedido pastor, em aumentar o tamanho da fonte se possível. Desde já obrigado pastor. Fique na paz do Senhor!
ResponderExcluirMuito bom. Postagens
ResponderExcluirÓTIMO POST DEUS TE ABENÇOE MUITO
ResponderExcluirMuito bom, um dia o meu site ficará bem organizado igual ao seu, estes slides tem abençoado muitas vidas inclusive a minha!.Abraços amigo e pastor Ismael, sucesso!!!.
ResponderExcluirAdmiro o seu trabalho prol EBD, o seu carinho e dedicação com a obra, eu tenho uma pagina no meu face, é EBD para todos, se o Senhor quiser pode me mandar sugestoes, estudos, links, etc para eu divulgar ou até mesmo colocar na pagina ou no meu site,ok???.Paz.
Márcio de Medeiros