LIÇÃO
13 - A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL NESTA ÚLTIMA HORA
TEXTO
ÁUREO
"E eles, tendo partido, pregaram por
todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os
sinais que se seguiram. Amém!" (Mc 16.20)
VERDADE
PRÁTICA
Falemos de Cristo a todos, em todo tempo e
lugar, por todos os meios.
INTRODUÇÃO
A Igreja Primitiva não precisou de mais do
que uma geração para levar o Evangelho de Cristo aos confins do Império Romano.
Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os discípulos, no poder do Espírito
Santo, evangelizaram simultaneamente Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem
à capital de Roma, no Ocidente.
Se levarmos em conta o modelo
autenticamente pentecostal de evangelização, cumpriremos, em tempo recorde, o
programa divino para alcançar tanto o nosso bairro quanto as nações mais
distantes. Mas, para isso, temos de nos voltar ao método de evangelização
simples, mas eficaz, dos primeiros evangelistas e missionários.
I - O
QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Não carecemos de nenhum método inovador,
nem de fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o cronograma divino do
anúncio universal do Evangelho.
1.
Evangelização integral. Consiste na proclamação simultânea do
Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural. O modelo de
Atos 1.8 implica uma ação conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os
confins da terra ao mesmo tempo. Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar
primeiro Jerusalém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os
confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: "e
ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até
aos confins da terra". Isso implica uma ação da Igreja (At 13.1-5).
A evangelização mundial, para ser
bem-sucedida, tem de funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor
Jesus no Novo Testamento.
2.
Avivamento e evangelização. Nenhum plano evangelístico, ainda que
bem elaborado, terá êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com
o Espírito Santo, não teremos o poder necessário para anunciar o Evangelho de
Cristo. Evangelismo e Pentecostes são temas gêmeos, inseparáveis. O poder do
alto é insubstituível na vida da igreja.
A evangelização integral requer o
revestimento de poder daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, na
cidade, no país e no exterior.
II -
DISCIPULADO INTEGRAL
A evangelização integral deve ser
acompanhada do discipulado integral, que compreende as seguintes ações:
doutrinação, integração, treinamento e identificação.
1.
Doutrinação. A doutrinação do novo convertido consiste no
ensino das verdades centrais da fé cristã, para que ele pense, aja e viva de
acordo com o mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá ele guardar todas as
coisas ordenadas pelo Senhor, até o arrebatamento da Igreja (Mt 28.20).
A doutrinação deve ser iniciada no ato da
conversão, tendo continuidade durante toda a vida cristã (At 2.41-43).
2.
Integração. Sem a integração social do novo crente, sua doutrinação
torna-se ineficaz. O novo convertido precisa sentir que é parte da família de
Deus. Não se trata de um mero exercício sociológico, mas do compartilhamento do
amor cristão (At 2.44).
João sabia que, se os cristãos não se
amassem mutuamente, jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não
cessava de exortar a Igreja. O amor que integra não compreende apenas palavras,
mas ações efetivas (1 Jo 3.18).
3.
Treinamento. Ainda na fase da doutrinação e da integração,
o novo convertido deve ser treinado a fazer novos discípulos. A libertação do
endemoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa do discipulado radical. Tão
logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe: "Torna para tua casa e
conta quão grandes coisas te fez Deus [...]" (Lc 8.39). E, no mesmo
instante, o homem saiu a apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor.
4.
Identificação. Esta fase somente será eficaz se as
anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado radical será levar
o novo crente a ser conhecido, através de seu testemunho e postura, como
seguidor de Cristo. Os crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com
Jesus, eram conhecidos como cristãos (At 11.26).
Hoje, mais do que nunca, devido à
brevidade e a urgência destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças
que sejam identificados como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31).
III -
A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A igreja da evangelização integral é
caracterizada por três ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo:
promoção, comissão e manutenção.
1.
Promoção. À semelhança de Antioquia, a igreja da evangelização
integral não vive de si e para si. Antes, promove a proclamação de Cristo em
todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é evangelística e missionária. Para ela, não
existe maior evento do que evangelizar e fazer missões. Que o Senhor avive
nossas igrejas, impulsionando-as aos confins da Terra.
2.
Comissão. Na evangelização integral, a igreja tem de agir como a
agência evangelizadora e missionária por excelência. Nenhuma organização pode
substituí-la nessa tarefa. Discorrendo sobre os pressupostos da evangelização
mundial, o apóstolo Paulo pergunta: Como, pois, invocarão aquele em quem não
creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há
quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).
3.
Manutenção. No auge da prosperidade econômica do Brasil, o que fizemos
em prol da evangelização mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram
aquele momento para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas
para si, como se aquele instante não tivesse fim.
As igrejas da Macedônia, apesar de pobres,
enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2 Co 8.1-7). Nesta
crise que ora atravessamos, demonstremos a nossa fé, mantendo as frentes
evangelísticas já iniciadas e abrindo outras.
CONCLUSÃO
Que a evangelização integral caracterize
nossas igrejas nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso
país poderá não ser a última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados
pelo Autor e Consumador da nossa fé, não desanimemos. Caminhemos de vitória em
vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar
as Boas-Novas a toda criatura. Lição 13 – A Evangelização integral nesta
última hora. I – O que é a evangelização integral. 1. Evangelização integral.
2. Avivamento e evangelização. II – Discipulado integral. 1. Doutrinação. 2. Integração.
3. Treinamento. 4. Identificação. III – A igreja da evangelização integral. 1. Promoção.
2. Comissão. 3. Manutenção. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de
2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
Gostaria de parabenizar o excelente trabalho que este blog vem realizando em termos de auxílio aos professores de EBD. Temos tido imensos progressos com nossa turma. Deus vos abençoe!
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