Lição
11 - A Evangelização das Pessoas com Deficiência
TEXTO
ÁUREO
"[...] Sai depressa pelas ruas e
bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os
cegos." (Lc 14.21)
VERDADE
PRÁTICA
A evangelização que não inclui as pessoas
com deficiência é incompleta e não expressa plenamente o amor de Deus.
INTRODUÇÃO
As águas de Betesda eram, de vez em
quando, agitadas por um anjo de Deus. Quando isso acontecia, o primeiro enfermo
a descer ao poço era imediatamente curado. Nessa expectativa, havia, ali, uma
multidão de coxos, mudos, surdos e cegos.
Cada uma daquelas pessoas com deficiência
tinha alguém para baixá-la às águas. Mas o enfermo, com quem Cristo falou, não
tinha ninguém para ajudá-lo. Então, o próprio Senhor tratou de incluí-lo em seu
Reino; salvou-lhe a alma e curou-lhe o corpo.
Existem muitos que não podem ver, não
podem falar, ouvir, andar e, às vezes, não conseguem atinar com a razão. Por
isso, como Igreja do Senhor, precisamos alcançar aqueles com deficiência.
I - A
SUFICIÊNCIA DE CRISTO PARA COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Vejamos quem é esse grupo, e como era
visto no Antigo e no Novo Testamento.
1.
Definição. Segundo a Organização Mundial de Saúde, "deficiência
é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura
psíquica, fisiológica ou anatômica". As pessoas com deficiência são as que
se acham privadas quer de seus sentidos, quer de seus movimentos, ou do pleno
uso de suas faculdades mentais. Nessa definição acham-se os cegos, mudos,
surdos, paraplégicos e tetraplégicos, os autistas, os que têm a Síndrome de
Down, etc.
2. A
deficiência no Antigo Testamento. Se, por um lado, nenhum
deficiente podia ser admitido no ofício sacerdotal, por outro, vemos um coxo
ser convidado a estar perpetuamente à mesa do rei (Lv 21.16-23; 2 Sm 4.4;
9.10). O profeta Isaías, por seu turno, consola o seu povo, prometendo-lhe que,
no porvir, todas as pessoas com deficiências serão incluídas na restauração de
Israel (Is 35.1-10).
3. A
deficiência no Novo Testamento. Jesus Cristo, sendo a
expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios,
pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo 3.16; Rm
12.5).
Sendo Ele um homem de dores e
experimentado no sofrimento, jamais se negou a receber um cego, um paralítico
ou mesmo um leproso (Is 53.3; Mt 8.2; 9.6; Lc 7.21). O Filho de Deus inclui a
todos em seu plano redentor, pois o amor divino vai além de nossas deficiências
ou suficiências.
Essa tarefa, hoje, cabe a nós. Por meio de
uma estratégia e uma didática apropriada, podemos incluir os de necessidades
especiais no Plano da Salvação, ensinando-lhes a Palavra de Deus. Somente dessa
forma eles poderão vir a superar todos os seus limites espirituais, emocionais
e sociais.
II - O
SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS
Para ensinar o Evangelho aos surdos, o
evangelista tem de aprender, primeiro, a comunicar-se de maneira eficiente com
cada uma delas.
1. Conduzindo
os surdos a Jesus. Embora Jesus soubesse como se comunicar com
os surdos, era necessário que alguém os levasse a Ele (Mc 7.31-37). Portanto,
deve o evangelista melhorar a sua comunicação com os deficientes auditivos, a
fim de explanar-lhes o Plano da Salvação. Antes de tudo, é preciso aprender a
Língua Brasileira de Sinais, conhecida como Libras.
2. A
integração dos surdos. Além de evangelizar os surdos, é necessário
discipulá-los através de intérpretes competentes, a fim de que eles recebam o ensino
completo da Palavra de Deus. Na Escola Dominical, recomendam-se professores
especializados. Que os cultos sejam traduzidos em Libras. Segundo pesquisas, só
no Brasil existem aproximadamente dez milhões de surdos, e a Palavra de Deus
nos manda abrir a boca em favor dos surdos-mudos (Pv 31.8).
III -
A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS
Em nosso país, há seis milhões e meio de
pessoas com alguma deficiência visual. Trata-se, pois, de um campo missionário
que exige obreiros amorosos e especializados.
1.
Conduzindo os cegos a Cristo. Havia sempre alguém disposto
a conduzir os cegos a Jesus (Mc 10.46-52). Hoje, com os programas de inclusão,
um cego é capaz de ir e vir, sozinho, a qualquer lugar. Não obstante, precisa
ser trazido pessoalmente a Jesus. Todo salvo pode partilhar com um deficiente
visual a visão do Salvador do mundo.
2.
Discipulando os cegos. No discipulado das pessoas com deficiência
visual, temos de oferecer-lhes a Bíblia e livros em Braille, para que venham a
contemplar, pelo tato, a beleza da Palavra de Deus (Is 29.18). Não se esqueça
dos audiolivros. Para tanto, providencie-lhes a Bíblia e obras cristãs mais
expressivas. Para ajudar na inclusão dos cegos, assinale a planta do templo com
placas em Braille e piso tátil. Nenhum tropeço pode estar no caminho dos que
não podem ver (Dt 27.18).
IV -
OS PARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE CRISTO
Certa vez, quatro homens, para fazer
chegar um paralítico à presença de Jesus, descobriram o telhado da casa onde
estava o Mestre, e baixaram o deficiente. O senhor, vendo-lhes a fé, curou o
enfermo (Mc 2.1-11).
1.
Conduzindo os deficientes físicos a Cristo. Evangelizar pessoas
com deficiência física exige amor e disposição. Em algumas ocasiões temos de ir
até elas (At 3.1-9). Em outras, temos de trazê-las até nós (Lc 14.12) Os
deficientes também fazem parte da Grande Comissão e precisam ser alcançados.
2.
Acesso facilitado. Para recebermos as pessoas com deficiência
física, é urgente adaptarmos nossos templos às suas necessidades.
Providenciemos, pois, rampas de acesso, calçadas rebaixadas, corrimões e
banheiros adequados. Os cadeirantes precisam ter livre acesso às dependências
públicas da igreja. Na hora do culto, ficarão num lugar privilegiado, para
acompanhar atentamente os trabalhos.
CONCLUSÃO
O Evangelho de Cristo tem de ser anunciado
a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios. Por essa razão, não
deixaremos de fora nenhuma pessoa com deficiência. Os integrantes desse grupo
suspiram por um encontro pessoal com Deus. Eles não podem ser deixados de fora,
pois o Senhor, na cruz, incluiu-os em seu Reino.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar
as Boas-Novas a toda criatura. Lição 11 – A evangelização das pessoas com
deficiência. I – A suficiência de Cristo para com as pessoas com deficiência.
1. Definição. 2. A deficiência no Antigo Testamento. 3. A deficiência no Novo
Testamento. II – O som do Evangelho aos surdos. 1. Conduzindo os surdos a Jesus.
2. A integração dos surdos. III – A visão de Cristo aos cegos. 1. Conduzindo os
cegos a Cristo. 2. Discipulando os cegos. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3°
Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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