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03 julho 2013

LIÇÃO 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS

LIÇÃO 1 – PAULO E A IGREJA EM FILIPOS



TEXTO ÁUREO
"E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento" (Fp 1.9).

VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas orações e ações de graças por essa igreja eram constantes. 



INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses. Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão - Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.








I - INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA


1. A cidade de Filipos. Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II. Outras cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Bereia também faziam parte daquela região (At 17.1,10). Filipos, porém, era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.

2. O Evangelho chega à Filipos. Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.

Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).

3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C., provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito. Este chegara a ficar gravemente adoentado, "mas Deus se apiedou dele" que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos filipenses.







II - AUTORIA E DESTINATÁRIOS


1. Paulo e Timóteo. O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo. Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta. O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1 Co 1.1; Cl 1.1).

2. Os destinatários da carta: "todos os santos". Paulo chama os cristãos de Filipos de "santos" (v. 1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1 Co 1.2). Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão "em Cristo Jesus", ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus - semelhante ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da "videira e os ramos" (cf. Jo 15.1-7).

3. Alguns destinatários distintos: "bispos e diáconos". A distinção entre "bispos e diáconos" expressa a preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1). O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os "bispos" eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os "diáconos" pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.








III - AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)


1. As razões pela ação de graças. "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós" (v.3). A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7). Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não há fronteiras.

2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em Filipos (v.7). Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados ao tronco (At 16.19,23,24). Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).

Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos (1 Co 9.8-12). Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a grande estima que Paulo nutria para com aquela igreja (v.8).

3. Uma oração de petição (vv.9-11). Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por eles:

a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento (v.9). O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.

b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo (v.10). Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalo até a volta do Senhor.

c) Cheios de frutos de justiça (v.11). O apóstolo desejava que os crentes filipenses não fossem estéreis, mas cheios do fruto da justiça para a glória de Deus. A justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e nas obras do crente.





CONCLUSÃO



As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.



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6 comentários:

  1. A paz do Senhor !
    Que beleza ... que ficaram os slides desta lição .
    Que privilégio começarmos um trimestre com imagens que favorecem a compreensão da lição .
    Para vossa meditação :
    "Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai,
    do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra.
    Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,
    para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor,
    possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
    e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.
    Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós,
    a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!

    ( Efésios 3:14-21 ). Nas horas mais dificíeis faça esta oração de fortalecimento do " íntimo do ser " ; é um dos segredos dos heróis da fé .
    Sempre orando por vós !
    Pr Milton Souza ( A.Deus ,Barra Mansa ,R.J ) .

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    1. Bendito seja Deus , que com alegria imensurável no coração,é que escrevo esta entre linhas a respeito de Homens que doam sua vida em prol a Obra de Deus e postam estudos profundos e bem elaborados. Amados!!! são valores que não poderão ser pagos , a nao ser somente por Cristo Jesus, Oro a Deus como Pr amiltom escreveu: para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus."
      meu abraço em Cristo JESUS que vos ama
      .

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  2. A paz a graça e a misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, seja com todos! As lições deste trimestre realmente serão um instrumento de bençãos em nossas vidas. Acredito que alguém como o Apóstolo Paulo realmente foi muito usado por Deus para nos transmitir o verdadeiro amor de Jesus Cristo, pois viveu os dois lados "anti-cristãos" e graças a Deus se tornou um dos mais fieis seguidores e ministradores do evanvangelho de nosso Senhor Jesus. Um excelente trimestre de estudos para todos... Um forte abraço meu amigo Ismael. Que Deus os abençoe a todos!
    http://www.cpljmartins.blogspot.com

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  3. A paz do Senhor Ismael,
    Quero por mais uma vez deixar meus sinceros agradecimentos a Deus e ao Missionário Ismael por nos proporcionar esta ferramenta e a todos os colaboradores neste site. Espero poder também um dia contribuir e fazer parte desta família de obreiros do Senhor. No entanto, quero dizer que o tema do trimestre passado foi de rica valia para o ministério de ensino da Palavra do Senhor e sei que foram deixadas sementes maravilhosas quanto aos preceitos e leis do nosso Deus Altíssimo. Glória a Deus por tudo isso!!
    Atenciosamente,
    Marcelo Gustavo.

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    1. Professor Marcelo Gustavo, a Paz do Senhor! Agradeço-lhe por cada palavra de apoio, louvado seja o nome do Senhor por tudo! Quero lhe dizer que você já faz parte desta família, pois quem ensina já tem um ministério, estou muito feliz com as suas participações aqui no site, espero que continue sempre presente aqui! Tenha um estudo maravilhoso e uma aula muito abençoada no próximo domingo. Um grande abraço meu amigo!

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  4. A paz do Senhor,
    Pergunto eu: Não compadeceremos e não amaremos as almas que Cristo ama e compadece? Os que abundam em alguma graça devem abundar mais. Provemos diferentes coisas; provemos o excelente. As verdades e as leis de Cristo são excelentes e se recomendam a si mesmas como tais a toda mente atenta. A sinceridade deve ser a marca de nossa conversação no mundo, e é a glória de todas as nossas virtudes. Os cristãos não devem ofender-se e devem ter muito cuidado em não ofender a Deus nem aos irmãos. As coisas que mais honram a Deus são as que mais nos beneficiarão. Não demos espaço a nenhuma dúvida sobre se há ou não algum fruto bom em nós. Ninguém deve sentir-se satisfeito com uma medida pequena de amor, conhecimento e fruto cristão.
    Atenciosamente,
    Prof. Marcelo

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