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SUBSÍDIO ELABORADO PELO EV. ISMAEL PEREIRA DE OLIVEIRA
Amados, na lição do próximo
domingo será abordado um tema bem atual, precisamos conhecer e diferenciar
alguns pontos importantes sobre o foco principal do nosso estudo que é a
cobiça.
Ao analisar a atitude do rei
Acabe, podemos observar que ele desejou possuir a vinha de Nabote. Então, surge
a primeira pergunta, desejar alguma coisa boa é pecado? Outra pergunta, se é
pecado desejar alguma coisa boa, porque a Bíblia diz em 1 Timóteo 3.1 “... se
alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.”? Nesse versículo a Palavra
de Deus aprova desejar alguma coisa boa. Então, posso ou não desejar alguma
coisa boa? Essa é uma análise muito simplória, mas importante para iniciarmos o
nosso estudo.
Até quando posso desejar
alguma coisa boa? A partir de quando pode ser um pecado? Já vimos que é necessário
nos aprofundarmos mais à luz da Palavra de Deus sobre a diferença entre o
desejo e a cobiça. Primeiro vamos recorrer ao dicionário.
Em todos os dicionários da
língua portuguesa você vai encontrar as palavras “cobiçar” e “desejar” como
sinônimas. Mas, o dicionário Priberam apresenta uma definição bastante
interessante que traça uma linha divisória entre o desejo e a cobiça, “Cobiça é
o desejo imoderado e inconfessável de possuir (o que, geralmente, não se
merece)”. Adaptando essa interpretação ao nosso estudo, poderíamos dizer que a
cobiça é o desejo exagerado e condenável de possuir o que geralmente é
proibido.
Vejamos agora como esse
conceito se aplica ao nosso estudo. Acabe desejou uma vinha, até aqui tudo
normal, desejar alguma coisa boa não é pecado. Mas o rei estava desejando uma
terra contra a lei divina, "Assim, a herança dos filhos de Israel não
passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão cada um à
herança da tribo de seus pais" (Nm 36.7). A partir do momento que o homem
deseja exageradamente alguma coisa, ainda que seja boa, mas ilegal, passa a ser
uma cobiça, sendo, portanto, pecado.
Vejamos outro exemplo, “Não
cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o
seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma
do teu próximo.” (Ex 20:17). Nesse texto bíblico vemos que Deus amplia
bastante a lista do que não se pode desejar, está proibido pelo Senhor. Agora
fica mais clara a diferença entre o desejo saudável e o pecaminoso. O homem que
deseja ter uma mulher, deseja boa coisa, esse desejo é pecado? Não. Só será
pecado se desejar ter como mulher a esposa de alguém. Desejar ter fazenda é
pecado? Não. Desde que esse desejo não seja a fazenda do teu próximo. Desejar
ter uma casa boa é pecado? Não. Mas, será pecado se deseja a casa do teu irmão.
E na Igreja existe o pecado
da cobiça? Pode existir. Relembremos a primeira citação bíblica, desejar algum
ministério é pecado? Não. Mas, desejar estar no lugar do pastor, dos líderes de
departamentos é pecado! Será que existem pessoas tentando derrubar o pastor ou
a líder do círculo de oração ou o líder da mocidade? Pessoas possuídas pelo desejo
exagerado de possuir o cargo do irmão. Se houver pessoas assim, não há dúvidas
de que essa pessoa está em pecado diante de Deus.
Não faça confusão! Não é
porque já tem alguém em determinado departamento que ninguém pode mais ocupar
aquela função enquanto o irmão não morrer ou desistir, há o momento certo para
as mudanças no ministério, quando há nova eleição todos que estejam devidamente
habilitados podem desejar aquela função, pois você estará agindo dentro da
legalidade.
O quê mais é considerado pecado
da cobiça, além de desejar o que é do próximo? Quando desejamos alguma coisa,
que embora nos pareça ser muito boa, ainda que seja muito útil e necessária,
essa coisa seja pecado, seja uma abominação diante de Deus. Veja este versículo, “As imagens de escultura
de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não
cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois
abominação é ao SENHOR teu Deus.(Dt 7.25). Deus proíbe expressamente cobiçar a
prata e o ouro de uma coisa abominável aos olhos do Senhor. Amados ainda que seja
uma grande riqueza, se ela vier de uma fonte abominável aos olhos do Senhor,
não a desejes! É pecado!
Mas, para que fique mais
clara a distinção entre o desejo e a cobiça, vamos analisar mais dois aspectos
importantes que podemos constatar em cada um deles. O primeiro é o
desequilíbrio emocional que a cobiça causa na vida do homem, veja; “Então Acabe
veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o
jizreelita, lhe falara, quando disse: Não te darei a herança de meus pais. E
deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão.” (1 Rs 21.4). A
pessoa dominada pela cobiça logo demonstra algum tipo de desequilíbrio
emocional, como Acabe que demonstrou profunda tristeza e não queria comer.
O desequilíbrio emocional é
a parte mais visível e mais fácil de identificar no meio da igreja quando
alguém deixa a cobiça dominar o seu coração. Já vi irmãs do círculo de oração
deixarem de participar de qualquer atividade e até afastarem-se da igreja ou
criar grupinhos para desestabilizar seus líderes porque gostaria de estar no
lugar da atual liderança. E assim acontece em todos os níveis de liderança
dentro da igreja, infelizmente! Oremos para que Deus nos ajude a manter um
coração puro, longe da cobiça.
Quem deseja alguma coisa
boa, fica motivada e não desequilibrada emocionalmente! Essa é uma grande
diferença! Quem deseja o episcopado estará motivado para manter uma vida de
santidade, de oração, de leitura da Palavra de Deus, buscará se aperfeiçoar num
curso teológico, nos cultos de doutrina, na escola dominical. Sabendo que Deus
contempla os desejos do coração do homem e no tempo certo ELE poderá realiza-los
“Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Sl
37.4). Glórias a Deus!
Outra manifestação visível
quando o homem deixa a cobiça dominar o seu coração, é a insaciável sede de
querer mais e mais, sem importar com alguns valores sociais, bíblicos e
familiares. Assim estava acabe, ele já tinha uma propriedade próxima da vinha
de Nabote, mas ele queria mais, não estava satisfeito com a sua propriedade. O coração dominado pela cobiça leva a pessoa
à insatisfação com o que já possui, além disso, ela aceita qualquer ajuda que
possa fazê-la possuir o seu objeto de desejo, ainda que seja de forma ilícita e
imoral. Cuidado, pois no caso da cobiça, os fins não justificam os meios. Os
nossos desejos não podem estar acima da vontade de Deus!
Que Deus nos ajude a guardar
os nossos corações do pecado da cobiça, que sejamos sábios para deixarmos
entrar em nossos corações apenas desejos que nos levam a uma vida saudável e
santa diante de Deus!
Tenham todos uma excelente
aula!
Shalom!
Estes vídeos ajudam a ampliar a nossa visão em relação ao conteúdo da lição, fornecendo um preparo prévio para interação com os alunos, visando otimizar o tempo com o que é esssencial na dialogicidade com a classe. Deus vos continue abençoando!
ResponderExcluirEdleuza.Ba