Imagens Exclusivas
Para baixar os slides gratuitamente
As Escrituras apresentam a mulher virtuosa com o símbolo da feminilidade (Pv 31.10-31). Essa mulher é retratada com o modelo de esposa fiel, mãe amorosa, administradora e empreendedora exemplar. Porém, em tempos pós-modernos, a feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentam os o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que Deus requer da mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de Deus.
I- FEMINILIDADE BÍBLICA
1- A criação divina da mulher. O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus (Gn 1.27). Na ordem da Criação, Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim , Deus criou a mulher a partir da carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). No ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em personalidade, valor, honra e respeito. Porém, essa igualdade não quer dizer uniformidade de papéis (Gn 1.26-28; 3.16-19 ). A Bíblia ensina a igualdade de ambos, mas também deixa claro as funções distintas de cada um.
2- A bênção da maternidade. No mandato criacional, Deus ordenou ao homem e à mulher: “frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Obviamente, uma tarefa impossível para Adão realizar sozinho. Assim, a mulher foi criada com a bênção da maternidade e com a função de ser esposa e mãe. Adão a chamou de Eva “porquanto ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). Desse modo, o papel natural da mulher inclui a dádiva da procriação, de cuidadora do lar e dos filhos (1 Tm 5.14).
Aqui, porém , é importante ressaltar que esse papel da mulher, constituído pela biologia e, consequentemente, reafirmado pela Bíblia, é o ponto sensível em que as feministas consideram um ultraje que limita a função social da mulher e que, por isso , lutam por emancipação dos afazeres do lar e da maternidade. Contudo, diante da miraculosa concepção em seu ventre, Maria irrompeu em cânticos de gratidão ao Altíssimo pela bênção da maternidade (Lc 1.46-48 ). Essa bênção deve ser rememorada sempre às mulheres cristãs do século XXI.
3- A mulher como auxiliadora. A mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (1Co 11.9). Nesse caso, o termo “auxiliar” também é empregado para se referir a Deus (Sl 33.20; SI 121.2). Portanto, auxiliar não é algo depreciativo e sim um a nobre função de ajuda e socorro. Nesse aspecto, a Bíblia enfatiza que Deus criou a mulher para ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Isso foi assim porque Adão convivia com todos os seres criados, mas não achava auxiliar semelhante a ele, capaz de suprir essa necessidade. Então, por esse motivo, Deus fez a mulher para cooperar com o homem, não como alguém inferior, mas como complemento com suas igualdades e diferenças. Essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para cumprir a vontade de Deus (Pv 5.18).
II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE
1- O ativismo feminista. No século 19, aconteceu na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista. As mulheres reivindicavam direitos iguais aos dos homens. O primeiro a se popularizar foi o direito ao voto. No século 20, a segunda onda do feminismo lutou por direitos reprodutivos e liberdade sexual. A ativista Simone de Beauvoir (1908-1986) estabelece uma das máximas do feminismo: “não se nasce mulher, se torna mulher”. Esse ativismo avança, se amplia para a discussão de gênero e o movimento toma conotações de “empoderamento” da mulher. Em 2011, a partir de um fenômeno na Universidade de Toronto, no Canadá, se introduz o slogan “meu corpo, minhas regras”. Como cristãos, devemos afirmar e defender os direitos das mulheres, bem como combater qualquer tipo de discriminação. Porém, ao mesmo tempo, devemos deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca desconstruir os valores bíblicos.
2- A “liberdade sexual”. A Bíblia se refere ao sexo como algo prazeroso entre o homem e sua mulher nos limites do casamento (Pv 5.18,19). A satisfação sexual deve ocorrer dentro do matrimônio e ser precedida de amor mútuo entre ambos (1 Co 7.3-5). Entretanto, para o feminismo esse modelo é repressivo e deve ser combatido em busca de “libertação” sexual da mulher. Na defesa dessa ideologia, requer que nenhum modo de relação sexual deve ser considerado certo ou errado. Aqui, inclui-se a iniciação sexual precoce, a pratica da homossexualidade, a fornicação, o adultério e a prostituição (1 Co 6.10). Nessa esteira, temas como o aborto, a gravidez indesejada e a desconstrução da família são radicalizados pelo ativismo ideológico do movimento.
3- Ataques à família tradicional. A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). Porém, para a ideologia do ativismo feminista, essa forma biblica de matrimonio escraviza a mulher, obriga o casal a ter relações sexuais apenas com o seu cônjuge e tiraniza os laços conjugais que não podem ser rompidos. Nesse sentido, a visão marxista é de desconstrução da família tradicional, promoção da liberdade sexual e dissolução do matrimônio. Esse conceito exerce forte influencia no movimento feminista. Desse modo, o ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia ao aborto, considera ofensivo o papel da mulher como auxiliadora enaltece a lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.
III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE
1- Modelo de esposa fiel. A mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Por isso, a Bíblia declara que “O coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11a) e revela total confiança do esposo na sua mulher. Assim, a conduta dessa esposa é ilibada em todas as áreas, tais como: lealdade conjugal, pureza sexual, administração do lar e das finanças. Além disso, o excelente gerenciamento dessa mulher não coloca a família em necessidade. Por isso, nessa casa “nenhuma fazenda faltará” (Pv 31.11b) e ao marido “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12). Ela lhe proporciona contínuo bem-estar, é uma mulher confiável e não é instável. Suas ações inspiram a indispensável confiança que faz de seu marido um homem bem-sucedido (Pv 31.23).
Comente com o Facebook: