Dia da Escola
Dominical
LIÇÃO 12 - OS
PÃES DA PROPOSIÇÃO
TEXTO ÁUREO
“Na
verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu
sou o pão da vida.” (Jo 6.47,48)
VERDADE
PRÁTICA
A
Palavra de Deus é o alimento que nos sustenta a alma, o coração e o próprio
corpo; sem ela, a vida é impossível.
LEVÍTICO
24.5-9
5
- Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será
de duas dízimas.
6
- E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante
o SENHOR.
7
- E sobre cada fileira porás incenso puro, que será, para o pão, por oferta
memorial; oferta queimada é ao SENHOR.
8
- Em cada dia de sábado, isto se porá em ordem perante o SENHOR continuamente,
pelos filhos de Israel, por concerto perpétuo.
9
- E será de Arão e de seus filhos, os quais o comerão no lugar santo, porque
uma coisa santíssima é para eles, das ofertas queimadas ao SENHOR, por estatuto
perpétuo.
INTRODUÇÃO
Os
pães da proposição ficavam num dos lugares mais nobres e reservados do
Tabernáculo. Ali, em frente ao candelabro de ouro, eram iluminados durante toda
a noite. A simbologia é claramente cristológica: a luz do Evangelho mostra ao
pecador faminto que somente Cristo pode saciar-nos plenamente. Nesta lição,
veremos como Deus foi didático a Israel ao mostrar-lhe a suficiência de sua
Palavra nos pães da proposição.
I – OS PÃES
DA PROPOSIÇÃO
A
fim de que os pães da proposição fossem introduzidos no tabernáculo, Deus
ordenou o fabrico de uma mesa especial. Quanto aos pães, deveriam estes ser
preparados de acordo com uma receita bastante específica.
1.
A mesa dos pães. A mesa que
receberia os pães da proposição, feita de madeira de acácia, tinha essas
medidas: dois côvados de cumprimento (90 centímetros), um côvado de largura (45
centímetros) e sua altura, um côvado e meio (70 centímetros) (Êx 25.23-30). A mesa, toda revestida de ouro
fino, recebeu adornos da altura de quatro dedos, bastante apropriados para
conter os pães sagrados. Suas argolas serviam para transportá-la. A madeira de
acácia, por ser medicinal, evitava fungos e parasitas que poderiam contaminar
os pães sagrados.
2.
Os pães da proposição. Os pães da
proposição eram preparados todos os sábados pelos coatitas (1 Cr 9.32).
Em sua composição, usava-se a flor da farinha de trigo (Lv 24.5). Ou seja, a
parte mais fina e nobre deste produto. Depois de cozidos, eram postos em duas
fileiras sobre a mesa, sendo entremeados por incenso (Lv 24.6,7).
Doze pães, um para cada tribo de Israel.
3.
A simbologia dos pães. Os pães da
proposição simbolizavam a presença sempre providencial de Deus no meio de seu
povo (Jr 32.38). Desta forma, os israelitas deveriam saber que
o homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Quanto ao pão estar acompanhado de incenso, significa
isso que a presença do Senhor sempre vem acompanhada pelas orações dos santos (Ap 5.8; 8.3,4).
Os
pães da proposição, ou da presença, representam ainda a Palavra de Deus, que,
através do Evangelho, alimenta o mundo faminto (Jo 1.1).
SÍNTESE DO
TÓPICO I
Os
pães da proposição apontavam para Cristo, o único que pode saciar nossa alma.
II – A
PALAVRA DE DEUS, O PÃO DA VIDA
O
povo de Israel, desde o início de sua história, sempre teve uma convivência
cerimonial e tipológica com o pão (Gn
14.18-20). Quer no tabernáculo quer fora do tabernáculo, o pão sempre
simbolizou a presença de Deus entre o seu povo.
1.
A Palavra de Deus é vida.
Durante a peregrinação de Israel no Sinai, os israelitas conscientizaram-se de
que nem só de pão vive o homem, mas da Palavra de Deus (Dt 8.3).
Durante 40 anos, Deus os sustentou com o maná, o pão que descia dos céus, a
cada manhã (Êx
16.31-35). Portanto, a presença divina era perceptível tanto no lugar Santo
do Tabernáculo quanto no arraial. Todos sabiam que, apesar das asperezas do
deserto, o Senhor jamais os abandonaria naquela árdua caminhada.
2.
A Palavra de Deus é o nosso sustento diário. Além do pão, Deus proporcionava cotidianamente
ao seu povo água, direção, proteção e iluminação (Êx 13.21;
15.22-27;
17.1-16).
Por conseguinte, os israelitas eram sustentados, orientados e protegidos pelo
Senhor a cada dia. À semelhança de Davi, eles podiam declarar que o Senhor era
o seu pastor; nada lhes faltava (Sl 23.1).
3.
A Palavra de Deus é o nosso sustento específico. Na mesa do Tabernáculo, havia, como já vimos,
doze pães distribuídos em duas fileiras, sendo um pão para cada tribo de Israel
(Lv 24.6).
Entre as fileiras de pães, o incenso (Lv 24.7).
O que isso significa? Antes de tudo, que Deus alimenta o seu povo tanto
coletiva quanto individualmente. Ele conhece perfeitamente nossas necessidades
(Sl
103.14; Mt 6.8).
O que podemos inferir desta lição? Deus tem uma comida personalizada para mim,
para você e para cada servo seu em particular.
SÍNTESE DO
TÓPICO II
A
Palavra de Deus é o alimento do crente.
III – JESUS
CRISTO, O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
Os
pães da proposição são o mais perfeito símbolo do Senhor Jesus Cristo, pois a
sua missão, neste mundo, foi (e sempre será) alimentar-nos com a Palavra de
Deus (Jo
1.1).
1.
Jesus, o pão da vida. O Senhor
Jesus, através de sua palavra, revela-se como a água e o pão da vida (Jo
4.13,14; 8.32;
Ap 7.17).
Certa vez, Ele foi tão claro acerca de sua missão redentora, que levou alguns
de seus discípulos mais chegados a escandalizarem-se com o seu discurso (Jo
6.48-60). O Senhor Jesus, como o pão vivo, não se limitou a ficar no
santuário, mas, encarnando-se, trouxe a presença do Pai Celeste a toda a
humanidade (Mt
1.23; Hb 1.3).
2.
Jesus, o pão de nossa comunhão com o Pai. Jesus, como o pão vivo que desceu do céu, não precisa ser trocado
todos os sábados, como os pães da proposição (Lv 24.8).
Nosso Salvador, além de ser um sumo sacerdote infinitamente superior a Arão, é
o pão divino; e, do próprio sábado é Senhor (Mt 12.8;
Jo 6.41;
Hb 7.17-25). Aliás, Jesus Cristo é o próprio tabernáculo de Deus. Ao
encarnar-se, tornou-se semelhante a nós (Jo 1.14;
Hb 9.11,12). E, com a sua morte e ressurreição, fez-nos acessível o trono da
graça, no qual, hoje, entramos ousadamente (Hb 4.16).
3.
Dai-lhes vós de comer. Hoje, ao
proclamarmos o Evangelho, outra coisa não fazemos senão alimentar os famintos
com a Palavra de Deus (Mt
28.18-20; Lc 9.13).
Portanto, evangelizemos e façamos missões enquanto há tempo. A fome espiritual
nunca foi tão acentuada como nos dias de hoje (Am
8.11,12).
SÍNTESE DO
TÓPICO III
Jesus
Cristo é o Pão que desceu do céu.
CONCLUSÃO
No
Antigo Testamento, apenas o sumo sacerdote e seus filhos tinham direito de
comer dos pães da proposição. A única exceção foi Davi e seus homens (Mc 2.25,26).
Através de Cristo, porém, temos acesso não somente aos pães da proposição como
também ao lugar mais santo do tabernáculo. E, todas as vezes que nos reunimos
para celebrar a Ceia do Senhor, lembramo-nos de que Jesus é a presença eterna
do Pai entre nós (1 Co 11.23,24). Ele é o pão da vida. Amém.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO, Os
princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Lição 12 – Os pães da
proposição. I – Os pães da proposição. 1. A mesa dos pães. 2. Os pães da
proposição. 3. A simbologia dos pães. II – A Palavra de Deus, o pão da vida. 1.
A Palavra de Deus é vida. 2. A Palavra de Deus é o nosso sustento diário. 3. A
Palavra de Deus é o nosso sustento específico. III – Jesus Cristo, o pão que
desceu do céu. 1. Jesus, o pão da vida. 2. Jesus, o pão de nossa comunhão com o
Pai. 3. Dai-lhes vós de comer. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre
de 2018.
Elaboração
dos slides: Ismael
Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA,
matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos
para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
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