LIÇÃO
13 - JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER
TEXTO
ÁUREO
"[...] E o seu nome será Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Is 9.6)
VERDADE
PRÁTICA
Como Homem, Jesus encarnou e demonstrou ter um caráter
perfeito, suportando as fraquezas humanas, sem dar lugar ao pecado.
Mateus
1.18, 21-23; 3.16,17
Mt 1.18 - Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:
Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter
concebido do Espírito Santo.
21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de
Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi
dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e
ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
Mt 3.16 - E, sendo
Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o
Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 - E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, refletiremos a respeito de
Jesus, o Homem de caráter perfeito. É impossível descrever a grandeza de sua
personalidade e do seu caráter com palavras meramente humanas. Sua entrada no
seio da raça humana, que se achava em miséria espiritual, não somente
significou Deus entre nós, o Emanuel (Mt 1.23), mas o cumprimento da promessa
do Criador de redimir o homem no Éden. Ele se humanizou como "a semente da
mulher" que haveria de ferir a cabeça do Diabo (Gn 3.15).
I
- JESUS DE NAZARÉ, O FILHO DO HOMEM
1.
Sua origem humana. Jesus se fez homem a fim de remir o homem
perdido, através do mistério da encarnação. Ele, o Verbo Divino se fez carne
"e habitou entre nós" (Jo 1.14). Ele nasceu como homem no tempo
(gr. Kairós) de Deus. Diz Paulo: "Mas, vindo a plenitude dos tempos,
Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os
que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl
4.4,5).
2.
Sua entrada no mundo. Foi marcada por eventos de caráter
espiritual e humano de grande significado. O anjo Gabriel foi enviado à
pequena cidade de Nazaré, na Galileia, para anunciar à jovem Maria que ela
seria mãe do Salvador do mundo, e que Ele seria gerado pelo Espírito Santo
(Lc 1.30,31; 34,35). Ao ser concebido Jesus se fez Verdadeiro Homem e
Verdadeiro Deus.
3.
Seu desenvolvimento humano e espiritual. Seu caráter
singular é modelo e referência para todos os homens em todos os lugares e em
todos os tempos. Em sua infância e adolescência, sua criação foi esmerada: "E
o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça
de Deus estava sobre ele. Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à
Festa da Páscoa" (Lc 2.40,41). Dos doze aos trinta anos, Jesus exerceu o
ofício de carpinteiro, aguardando o momento de iniciar seu ministério terreno
em prol da salvação da humanidade. Seu caráter humano refletia a sua natureza
divina. Ele foi apresentado ao mundo como "O Verbo" que "era
Deus", sendo Criador de todas coisas, pois "Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi
feito se fez" (Jo 1.1-3).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Jesus de Nazaré foi e é o
Filho do Homem
II
- SEU MINISTÉRIO E CARÁTER SUPREMO
1.
O caráter exemplar de Jesus. Em seu ministério, Jesus
demonstrou aspectos do seu caráter que são referência e modelo para todos os
que o aceitam como Senhor e Salvador. Suas ações revelam tanto o lado divino
como o lado humano de sua personalidade marcante e singular.
a) Humildade e mansidão.
Para iniciar o seu ministério, foi até o rio Jordão para ser batizado por
João Batista. Este sentiu-se constrangido, dizendo que Jesus é que deveria
batizá-lo. Mas Jesus insistiu com João para que o batizasse, a fim de cumprir
"toda a justiça" (Mt 3.13-15). Ele implantou a "escola da
mansidão e da humildade", convidando a todos para aprenderem com Ele (Mt
11.28-31). Sendo Deus, Criador e Senhor, despojou-se de seus atributos
divinos, tornou-se homem e servo, humilhando-se "até à morte" (Fp
2.6-8). Jesus surpreendeu os discípulos quando fez um trabalho de escravo,
lavando os pés de todos eles (Jo 13.3-5). Mansidão e humildade são requisitos
indispensáveis para quem quer ser discípulo de Jesus.
b) Misericórdia e compaixão.
Ele teve compaixão das multidões, que andavam desgarradas como ovelhas sem
pastor (Mt 9.36). Curou muitos que sofriam com enfermidades (Mt 14.14). Ele
se compadeceu das pessoas famintas (Mt 15.32). Na parábola do Bom Samaritano,
Jesus pôs em evidência a insensibilidade dos religiosos que não tinham
compaixão pelos caídos à beira do caminho (Lc 10.30-37). Hoje, infelizmente,
muitos que se dizem cristãos têm mais preocupação com riquezas, posições e
prestígio pessoal do que com as almas atacadas pelo Maligno.
c) Espírito pacificador.
Jesus conhecia bem a natureza humana sujeita a desavenças e desentendimentos,
mesmo entre os irmãos. Por isso, exortou: "Portanto, se trouxeres a tua
oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra
ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com
teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta" (Mt 5.23,24). De
forma mais prática, ele reproduziu a mensagem do salmo 133, tão esquecida nos
dias atuais. Paulo aconselha-nos a ter paz com todos, sempre que possível (Rm
12.8; Hb 12.14).
2.
Na prática, Ele demonstrou o seu imenso amor pelos pecadores.
Os fariseus queriam matar a mulher adúltera. Jesus a perdoou e ordenou que
não pecasse mais (Jo 8.11). Aos seus discípulos, ensinou: "Como o Pai me
amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor" (Jo 15.9). Ele
declarou ao doutor da lei que o maior dos mandamentos é amar a Deus acima de
tudo, e o segundo, é amar ao próximo como a si mesmo (Mt 22.34-40). O amor é
"a marca do cristão" (Jo 13.34,35).
3.
Seu caráter é referência para a Igreja. Ele disse: "Porque
eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo
13.15). Em seu aspecto espiritual, como corpo de Cristo, a Igreja não tem
defeito. Ela é "igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5.27). No aspecto humano,
porém, como organização existem as "igrejas", formadas por homens
mortais, falíveis e sujeitos a erros e pecados. Jesus é "o caminho, e a
verdade, e a vida" (Jo 14.6).
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Como Filho do Homem, Jesus
teve um ministério e caráter supremo.
III
- A MORTE, RESSURREIÇÃO E VOLTA DE CRISTO
1.
A morte de Cristo, exemplo supremo de amor. O significado de
sua morte pode ser resumido no que Ele próprio disse a Nicodemos:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"
(Jo 3.16). Através de sua morte, Jesus, fiel Sumo Sacerdote, propiciou a
reconciliação do homem com Deus (Hb 2.17). Na cruz, Ele revelou o auge de seu
caráter amoroso e perdoador. Antes do último suspiro, clamou a Deus: "E
dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem [...]" (Lc
23.34).
2.
A ressurreição de Jesus e a sua vinda em glória.
Na ressurreição, o caráter humano foi absorvido pelo caráter divino. Se para
fazer-se homem despojou-se de sua glória, na ressurreição retomou a plenitude
de sua grandeza divina, e venceu todas as forças do mal, resultantes da Queda
do homem (1 Co 15.19-26).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Jesus veio ao mundo,
morreu, ressuscitou e voltará novamente para buscar aqueles que são seus.
CONCLUSÃO
Jesus é o maior e mais
excelente personagem da História. Não é fácil descrevê-lo, não tanto por
falta de dados e informações, mas por causa de sua grandeza, de sua
personalidade singular e de seu caráter inigualável. Não poderia ser
diferente. "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e
na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes
de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do
corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em
tudo tenha a preeminência " (Cl 1.16-18).
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O CARÁTER DO CRISTÃO, Moldado pela Palavra de Deus e provado como
ouro. Lição 13 – Jesus Cristo, o modelo supremo de caráter. I – Jesus de
Nazaré, o fiho do homem. 1. Sua origem humana. 2. Sua entrada no mundo. 3. Seu desenvolvimento
humano e espiritual. II – Seu ministério e caráter supremo. 1. O caráter
exemplar de Jesus. A) Humildade e mansidão. B) Misericórdia e compaixão.
Espírito pacificador. 2. Na prática, Ele demonstrou o seu imenso amor pelos
pecadores. 3. Seu caráter é referência para a Igreja. III – A morte,
ressurreição e volta de Cristo. 1. A morte de Cristo, exemplo supremo de amor. 2.
A ressurreição de Jesus e a sua vinda em glória. Editora CPAD. Rio de Janeiro –
RJ. 2° Trimestre de 2017.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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