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13 junho 2016

LIÇÃO 12 - COSMOVISÃO MISSIONÁRIA / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS





LIÇÃO 12 - COSMOVISÃO MISSIONÁRIA








TEXTO ÁUREO
"E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio." (Rm 15.20)




VERDADE PRÁTICA
Os crentes que foram alcançados pela graça e vivem pela fé, em Jesus Cristo, precisam ter uma visão missionária amorosa e abrangente.







INTRODUÇÃO


Paulo já estava chegando ao final da epístola à igreja de Roma. Um dos últimos assuntos tratados por ele havia sido acerca da tolerância que os crentes maduros devem demonstrar para com os imaturos. A solução do problema estava em saber equilibrar a liberdade com o amor cristão. Agora, o apóstolo deseja expor o que estava em seu coração - o desejo de levar o evangelho da graça de Deus a terras ainda não alcançadas. Os crentes de Roma, membros de uma igreja que fez o mundo inteiro ouvir os ecos de sua fé (Rm 1.8), deveriam apoiá-lo nesse empreendimento missionário. Todavia, para que seu intento fosse alcançado, ele sente a necessidade de explicar com maiores detalhes o seu projeto missionário. É o que vamos estudar nesta lição.







I - A NECESSIDADE DE UMA COSMOVISÃO MISSIONÁRIA (Rm 15.14-21)


1. O propósito da missão. O que o apóstolo tinha em mente quando reservou esse espaço em sua Epístola para tratar a respeito do seu projeto missionário? Paulo desejava que os crentes romanos compartilhassem do propósito da sua chamada - a conversão do mundo gentílico ao Evangelho (Rm 15.16). Algumas observações são importantes para ajudar no entendimento das palavras do apóstolo. Primeiramente, Paulo quer que a igreja o veja como alguém que estava prestando um serviço de grande relevância diante de Deus. Este é o sentido do termo grego leitougeo (ministro), usado por ele aqui. Em segundo lugar, Paulo desejava também que os crentes tivessem consciência de que esse serviço é um sacrifício do qual Deus se agrada. Esse é o sentido do termo grego ierourgounta (servir como sacerdote), usado para se referir às cerimônias do sacrifício levítico. Paulo era um sacerdote de Deus a serviço da obra missionária e desejava que os crentes se unissem a ele.




2. O agente da missão. O apóstolo diz que o seu ministério de evangelismo era instrumentalizado pelo Espírito Santo. O ministério de Paulo foi marcado pela atuação do Espírito Santo (1 Co 2.1-4). Não há movimento missionário que se sustente sem a participação efetiva do Espírito do Senhor. É Ele que traz o poder de convencimento ao mundo perdido e prova que Jesus Cristo continua vivo. Em palavras mais simples, as credenciais de um ministério autêntico são dadas pelo Espírito Santo. O Movimento Pentecostal é uma prova viva de que o Espírito Santo é a mais poderosa força geradora de missões.




3. A esfera da missão. Paulo informa aos romanos que pregou o Evangelho desde Jerusalém até ao Ilírico. Um mapa da época nos permite ver que esses eram os pontos extremos do mundo alcançado por Paulo. Agora, ele precisava ampliar a esfera do seu projeto missionário, pois não queria pregar onde outros já tivessem pregado (Rm 15.20,21). Não queria trabalhar sobre fundamento alheio. O campo era o mundo e este se encontrava branco para a ceifa. O modelo de Paulo deve ainda ser o nosso modelo. Infelizmente, o que se observa hoje é que muitos estão edificando sobre fundamento alheio,  invadindo a esfera de atuação de outros obreiros, coisa que Paulo jamais fez. Estão pregando onde já existem igrejas estabelecidas, às vezes, da mesma confissão de fé e não onde há realmente necessidade missionária. Agem movidos pelo espírito de competividade e não de solidariedade












II - A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO MISSIONÁRIO (Rm 15.22-29)


1. Estabelecer bases. Um dos princípios básicos da implantação de um projeto evangelístico é feito primeiramente com o estabelecimento de uma base missionária, um ponto de apoio. Paulo sabia que o seu projeto só teria sucesso se a igreja de Roma se tornasse um ponto de apoio: "Quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia" (Rm 15.24). A expressão "seja encaminhado por vós" traduz o termo grego propempto, que ocorre nove vezes no Novo Testamento. Essa palavra segundo o léxico de Bauer significa "ajudar na jornada de alguém com alimento, dinheiro, companheiros e meios de viagens." Não se faz missões sem esse tipo de apoio.




2. Estabelecer intercâmbio. Paulo não era um calouro na obra missionária nem tampouco um aventureiro em busca de glória humana. Sua vida foi marcada pela entrega aos outros. Em breve ele estaria abrindo outra frente missionária, mas antes deveria terminar outro empreendimento missionário já iniciado (Rm 15.26). Paulo já havia estabelecido parcerias entre as igrejas. Aqui o intercâmbio é feito entre as igrejas da Macedônia e Acaia e a igreja de Jerusalém. A "igreja mãe" estava sendo ajudada pelas filhas.












III - A NECESSIDADE ESPIRITUAL NA OBRA MISSIONÁRIA (Rm 15.30-33)


1. A necessidade da cobertura espiritual. O apóstolo Paulo, ao contrário de muitos que se aventuram na obra missionária, sabia da necessidade de uma "cobertura espiritual": "E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus" (Rm 15.30). Há duas coisas que quero destacar aqui. A primeira é que Paulo conta com o apoio da Trindade no seu projeto missionário. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são invocados como suporte para sua missão. A segunda é que Paulo via com muita seriedade a obra missionária e por isso rogou que os crentes lutassem em oração com ele. A palavra combatais traduz o grego synagonisasthai, que significa lutar ou contender junto com alguém. O sentido é de uma luta espiritual na oração.




2. A necessidade do refrigério espiritual. Missões envolvem conflito espiritual e muitas vezes lágrimas. Todavia, missões são marcadas também por satisfação espiritual e alegria (Sl 126.5,6). Sem dúvida o apóstolo tinha isso em mente quando escreveu aos romanos (Rm 15.31,32). O termo grego synanapaufomai, observa o biblista William Sanday, é usado por Paulo com o sentido de "que eu possa descansar e refrigerar o meu espírito junto com vocês". Missões, portanto, é refrigério no poder do Espírito Santo.









CONCLUSÃO


Nessa lição, vimos uma das razões que levou o apóstolo a visitar a igreja de Roma. Não era apenas uma visita fortuita, mas algo planejado. O seu alvo era o estabelecimento de um ponto de apoio para seu empreendimento missionário. Para isso, Paulo usa esse espaço de sua Epístola para informar aos crentes em Roma das diretrizes tomadas para essa viagem. A igreja de Roma, que não tinha Paulo como seu fundador, teria a oportunidade de ver como trabalhava e apoiar aquele que foi, sem dúvida, o maior missionário da história.









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Referências

Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 12 – Cosmovisão Missionária. I – A necessidade de uma cosmovisão missionária. 1. O propósito da missão. 2. O agente da missão. 3. A esfera da missão. II – A necessidade do planejamento missionário. 1. Estabelecer bases. 2. Estabelecer intercâmbio. III – A necessidade espiritual na Obra missionária. 1. A necessidade da cobertura espiritual. 2. A necessidade do refrigério espiritual. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.




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