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10 julho 2013

LIÇÃO 2 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE



LIÇÃO 2 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE


 TEXTO ÁUREO
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp 1.21).

VERDADE PRÁTICA
Nenhuma adversidade poderá reter a graça e o poder do Evangelho




INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos como a paixão pelas almas consumia o coração de Paulo. Embora preso em Roma, ele não esmorecia na missão de proclamar o Evangelho. E, tendo como ponto de partida o seu sofrimento, o apóstolo ensina aos filipenses que nenhuma adversidade será capaz de arrefecer-lhes a fé em Cristo. Ao contrário, ele demonstra o quanto as suas adversidades foram positivas ao progresso do Reino de Deus.






I - ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO

1. Paulo na prisão. Paulo estava preso em Roma, aguardando julgamento. Ele sabia que tanto poderia ser absolvido como executado. Todavia, não se achava ansioso. O que mais desejava era, com toda ousadia, anunciar a Cristo até mesmo no tribunal. Paulo não era um preso qualquer; sua segurança estava sob os cuidados da guarda pretoriana (1.13) “De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares”. Constituída de 10 mil soldados, esta guarda encarregava-se de proteger os representantes do Império Romano em qualquer lugar do mundo. Sua principal tarefa era a proteção do imperador.

2. Uma porta se abre através da adversidade. Uma das principais contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do Evangelho na capital do mundo antigo. Os cristãos estavam espalhados por toda a cidade de Roma e adjacências. Definitivamente a prisão de Paulo não reteve a força do Evangelho e o promoveu universalmente. Deus usou o sofrimento do apóstolo para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o mundo (v. 13).









II - O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)

1. O poder do Evangelho. De modo objetivo, Paulo diz aos filipenses que nenhuma cadeia será capaz de impor limites ao Evangelho de Cristo. Esse sentimento superava todas as expectativas do apóstolo concernentes ao crescimento do Reino de Deus. O seu propósito era ver as Boas Novas prosperando entre os gentios. Portanto, nenhum poder humano conterá a força do Evangelho, pois este é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16) “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”.

2. A preocupação dos filipenses com Paulo. Está implícita a preocupação dos filipenses com o bem-estar de Paulo. Eles o amavam e sabiam do seu ardor em proclamar o Evangelho. Todavia, achavam que a sua prisão prejudicaria a causa cristã. O versículo 12 traz exatamente essa conotação: "E quero, irmãos, que saibais as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho". Para o apóstolo, seu encarceramento contribuiu ainda mais para o progresso da mensagem evangélica (v.13). 

3. Paulo rejeita a autopiedade. Paulo era um missionário consciente da sua missão. Para ele, o sofrimento no exercício do santo ministério era circunstancial e estava sob os cuidados de Deus (v.19) “Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo”. Por isso, não manifestava autopiedade; não precisava disso para conquistar a compaixão das pessoas. Para o apóstolo, a soberania de Deus faz do sofrimento algo passageiro, pois os infortúnios servem para encher-nos de esperança, conduzindo-nos numa bem-aventurada expectativa de "que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28).








III - MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)

Duas motivações predominavam nas igrejas da Ásia Menor onde o apóstolo Paulo atuava. São elas:
1. A motivação positiva. "E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor" (v.14). Estava claro para os cristãos romanos, bem como para a guarda pretoriana, que o processo judicial contra Paulo era injusto, porque ele não havia cometido crime algum. Além de saberem da inocência do apóstolo, os pretorianos recebiam diariamente deste a mensagem do Evangelho (v.13). O resultado não poderia ser outro. Os cristãos filipenses foram estimulados a anunciar o Evangelho com total destemor e coragem.

2. A motivação negativa. A prisão de Paulo motivou os cristãos a proclamar o Evangelho de "boa mente" e "por amor". Mas havia aqueles que usavam a prisão do apóstolo para garantir vantagens pessoais. Dominados pela inveja e pela teimosia, agiam por motivos errados. Mas pelo Espírito, o apóstolo entendeu que o mais importante era anunciar Cristo ao mundo "de toda a maneira". Isto não significa que Paulo aprovava quem procedia dessa forma, porque um dia todo mau obreiro terá de dar contas de seus atos ao Senhor (Mt 7.21-23) Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”








IV - O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)

1. Viver para Cristo. "Nisto me regozijo e me regozijarei ainda" (v.18). Estas palavras refletem a alegria de Paulo sobre o avanço do Evangelho no mundo. Viver, para o apóstolo, só se justifica se a razão for o ministério cristão: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher" (vv.21,22).

A morte para ele era um evento natural, mas glorioso. Significava estar imediatamente com Cristo. O Mestre era tudo para Paulo, o princípio, a essência e o fim da sua vida. Nele, o apóstolo vivia e se movia para a glória de Deus. Por isso, podia dizer: "E vivo, não mais eu; mas Cristo vive em mim" (Gl 2.20).

2. Paulo supera o dilema. "Estar com Cristo" e "viver na carne". Este era o dilema do apóstolo (vv.23,24). Ele desejava estar na plenitude com o Senhor. Todavia, o amor dele pelos gentios era igualmente intenso. "Ficar na carne" (v.24), aqui, refere-se à vida física. Isto é: viver para disseminar o Evangelho pelo mundo. Mais do que escolha pessoal, estar vivo justifica-se apenas para proclamar o Evangelho e fortalecer a Igreja. Este era o pensamento paulino. Nos versículos 25 e 26 “E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, para que a vossa glória aumente por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós”, ele entende que, se fosse posto em liberdade, poderia rever os irmãos de Filipos, e viver o amor fraterno pela providência do Espírito Santo.





CONCLUSÃO
Paulo resolveu o seu dilema em relação à igreja, declarando que o seu desejo de estar com Cristo foi superado pela amorosa obrigação de servir aos irmãos (vv.24-26). Ele nos ensina que devemos estar prontos a trabalhar na causa do Senhor, mesmo que isso signifique enfrentar oposição dos falsos crentes e até privações materiais. O que deve nos importar é o progresso do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo (vv.25,26).




_________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSES, A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 2 – Esperança em meio à adversidade. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – Adversidade: uma contribuição para a proclamação do Evangelho. 1. Paulo na prisão. 2. Uma porta se abre através da adversidade. II – O testemunho de Paulo na adversidade. 1. O poder do Evangelho. 2. A preocupação dos filipenses com Paulo. 3. Paulo rejeita a autopiedade. III – Motivações para a pregação do Evangelho. 1. A motivação positiva. 2. A motivação negativa. IV – O dilema de Paulo. 1. Viver para Cristo. 2. Paulo supera o dilema.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.

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10 comentários:

  1. A paz do Senhor !
    Muito obrigado por estes slides tão abençoados .
    Que Deus recompense .
    Para vossa meditação :
    "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;
    Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.
    ( 2 Coríntios 1:3-4 ) .
    Orando por vós !
    Pr Milton Souza ( A.Deus ,Barra Mansa-R.J ).

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    1. Pastor Milton Souza, meu amigo, a Paz do Senhor Jesus! Obrigado pela aprovação do nosso trabalho para esta lição e pela mensagem bíblica! Só Deus poderá recompensá-lo por tão grande cuidado para conosco nas vossas orações! Saudações aos nossos queridos irmãos de Barra Mansa - RJ! Uma ótima aula a todos! Um grande abraço! Shalom Adonai!

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  2. Respostas
    1. Meu amigo, pastor Julio Cesar Martins, a Paz do Senhor! Estive uns dias viajando e tentei por várias vezes responder suas mensagens, mas não sei o que houve que não publicava. Gostaria de agradecer-lhe pela agradável companhia no trimestre passado, espero contar com a sua participação sempre! Estamos diante de uma grande lição e homens sábios na Palavra como o senhor sempre nos abençoam quando compartilham seus conhecimentos. Muito obrigado pelas orações em favor deste projeto! Continue orando por nós! Um forte abraço meu amigo!

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  3. que Deus possa recompensar pois eu leva horas desenvolvendo minhas aulas e agora posso levar menos tempo isso me ajudou pois eu também tenho a faculdade e estava ficando complicado agora posso dedicar mais tempo na leitura e meditação que Deus vos abençoe continue este rabalho

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    1. Professor Mario Sergio Andrade, saudações em Cristo Jesus! Seja bem-vindo a este site! Fico muito feliz em saber que o nosso objetivo está sendo alcançado, quero auxiliar o professor com materiais didáticos. Eu preciso de 3 ou 4 dias para elaborar os slides de cada lição, por isso, acredito que ao postar esse material aqui para ser usado pelo professor na sala de aula, estou economizando esse tempo para que o professor se dedique a outras pesquisas. Outro objetivo deste trabalho é facilitar o aprendizado do aluno e atraí-lo para a EBD. Um forte abraço a todos os seus alunos da EBD! Orem por nós! Shalom!

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  4. Meu amado Irmão; Saudação em Cristo Jesus. É de grande significancia este comentário, e eu louvo a Deus por lhe conceder esta graça,e lhe usar de maneira tão sábia para ensinar a sua Igreja, pois aprendi bastante com este comentário, pois sou um aluno nato da ED, pois mesmo eu sendo, pela graça e misericordia de Deus, um professor, pra mim continuo sendo um aluno, pois como ensinador aumenta a minha necessidade de aprender, "GOSTARIA DE PEDIR VOSSA AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAR ESTE COMENTARIO PARA ENRRIQUECER A MINHA AULA DO PROXIMO DOMINGO" # E, QUE DEUS EM CRISTO JESUS CONTINUE LHE ABEÇOANDO E LHE USANDO PODEROSAMENTE.

    SÃO OS DE SEU IRMÃO E SERVO DO SENHOR: Euclides Francisco. ASSEMBLÉIA DE DEUS EM PARAUAPEBAS - PARÁ

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    1. Professor Euclides Francisco, a Paz do Senhor Jesus! Estou muito feliz com a sua participação aqui no site! Tudo o que está sendo publicado aqui no site tem o objetivo de auxiliar o professor da EBD, por isso, pode utilizar à vontade todos os materiais, os slides, os comentários, o que puder lhe servir como auxílio. Participe sempre aqui, saudações a todos os amados irmãos de Paraupebas - Pará! Uma excelente aula a todos! Shalom Adonai!

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  5. Meu irmão, que o Senhor e Pai abençoe você por esse trabalho feito com dedicação. Sempre utilizo os slides do irmão nas aulas. Muito obrigado.

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    1. Professor Alexandre Siqueira da Luz, a Paz do Senhor amado! É uma satisfação muito grande saber que este trabalho está sendo utilizado pelo amado irmão nas suas ministrações! Que Deus continue abençoando o senhor, sua família e seu ministério! Um grande abraço! Shalom!

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