[1] “1. Pobreza e pecado. Embora
a pobreza seja uma decorrência da entrada do pecado no mundo, isto não
significa que o crente pobre esteja em pecado. Logo, a pobreza é uma das consequências
do pecado, mas não necessariamente dos pecados pessoais dos menos favorecidos
(Pv 14.31; 17.5; 19.1; Jo 12.8). De uma forma geral, os chamados pais da igreja
ensinavam que a pobreza, além de ser uma das consequências do pecado, é também
o resultado da má distribuição de renda e da concentração de renda e da
concentração de poder. Para eles, essa situação poderia ser amenizada através
da solidariedade dos mais abastados com os menos afortunados.”
[1] “2. A pobreza magicamente
extinta. Os pregadores da prosperidade ensinam que as dificuldades
financeiras são o resultado de uma vida sem fé. Infere-se, pois, que o crente
só é pobre se quiser já que é o único responsável por sua situação financeira.
Alguns desses mestres, distorcendo a Palavra de Deus, chegam a afirmar que a
pobreza é do Diabo. Isso, porém, nada tem a ver com o ensino da Bíblia. Pedro e
João, por exemplo, não eram ricos, mas tinham fé suficiente para realizar
grandes milagres (At 3.6). Vejamos o interessante caso de Paulo que, embora
nada possuísse, enriquecia a muitos com o Evangelho de Cristo (2 Co 6.10).
Cuidado! Não seja impaciente
para tornar-se rico. Veja o que recomenda o apóstolo: “Mas, os querem ser ricos
caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6.9). As companhas que oferecem
enriquecimento mágico tornam o crente insensato, tolo e avarento. Não
precisamos desses artifícios, pois temos um Pai que zela pelo nosso sustento: “Sejam
vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele
disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5).”
[1] Revista Lições Bíblicas.
A verdadeira prosperidade, a vida cristã abundante. Lição 13 – Somente
em Jesus temos a verdadeira prosperidade. II – Corrigindo os erros acerca da
pobreza. 1. Pobreza e pecado. 2. A pobreza magicamente extinta. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2012.
Comente com o Facebook: