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04 setembro 2023

LIÇÃO 11 - CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ / slides para datashow

 

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LIÇÃO 11 - CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ









INTRODUÇÃO



Diante das incertezas atuais e dos ataques às doutrinas bíblicas, é indispensável ao crente cultivar um a um a profunda convicção cristã (2 Tm 1.12-14). Não cabe ao salvo esmorecer em meio às tribulações, mas prosseguir confiante pelo prêmio da soberana vocação (2 Co 4.1; Fp 3.14). Nesta lição, estudaremos os aspectos espiritual, moral e social que formam a convicção de nossa fé cristã. O objetivo é despertar em cada cristão o desejo de ser um autêntico “embaixador de Cristo” em um mundo de trevas.







I- CONVICÇÃO ESPIRITUAL



1- Poder do Espírito. Por orientação divina, o Evangelho foi proclamado na Europa. Paulo teve uma visão em que um homem lhe dizia: “passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). A partir dessa revelação a mensagem da cruz foi anunciada em Filipos e depois em Tessalônica (At 16.10-12; 17.1). O apóstolo deixa claro que o Evangelho não foi pregado com o mero discurso racional, “mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1.5-ARA).

Nesse caso, o Evangelho foi ministrado com ousadia no poder do Espírito, de modo que resultou na salvação e libertação dos tessalonicenses (1 Ts 1.6 -10 ). Assim , podemos afirmar que, na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida ao mero intelectualismo humano e seu resultado é ineficaz na transformação de vidas (Mt 7.29; 1 Co 2.1-5).






2- Confiança em Deus. O apóstolo declara que mesmo tendo “padecido e sido agravados em Filipos” (1 Ts 2.2a), sua fé não estava abalada. Ele se refere à perseguição sofrida antes de pregar em Tessalônica. Paulo e Silas tinham sido publicamente espancados com varas. Em seguida, lançados no cárcere interior com os pés no tronco (At 16.22-24). Todavia, apesar de feridos, perto da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus (At 16.25).

Após essa severa provação, não esmoreceram, mas, impelidos pelo Espírito, vieram à Tessalônica. Na cidade, em meio às suas lutas, e com ousada confiança, anunciaram a Cristo (1 Ts 2.2b). Nessa perspectiva, somos encorajados a não desfalecer na pregação do Evangelho, mas confiados em Deus, jamais recuar, mesmo diante das ameaças de prisão ou de morte (Ap 2.10).







3- Fidelidade na pregação. O apóstolo dos gentios assegura que o Evangelho anunciado em Tessalônica “não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência” (1 Ts 2.3a). Mostra que a doutrina cristã não procede de fábulas inventadas, condutas imorais ou de artifícios para seduzir as pessoas a crerem em mentiras (2 Pe 1.16). Ao contrário, Paulo declara que o Evangelho é de Deus, e que o próprio Deus o comissionou como arauto, “não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração” (1 Ts 2.4b). Dessa forma, o propósito do apóstolo não era o de satisfazer seus ouvintes com falsos discursos (Tg 1.22). Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar Cristo com sinceridade (2 Co 2.17).











II- CONVICÇÃO MORAL


1- Retidão nas ações. A conversão opera a transformação moral na vida do crente salvo (2 Co 5.17). Desse modo, a Bíblia orienta, dentre outras recomendações, a deixar a mentira e falar a verdade (Ef 4 .25); deixar o furto e ser honesto (Ef 4.28); não pronunciar palavras torpes e dizer apenas o que edifica (Ef 4.29). Nesse aspecto, o apóstolo Paulo reivindica a retidão das próprias ações ao afirmar: “nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza” (1 T s 2.5). Aqui, ele enfatiza que jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor. Ainda assevera que sua motivação era desprovida de ambição financeira. Somente o falso cristão é que busca poder e influência por meio da bajulação mentirosa (Rm 16.18). Logo, a conduta de retidão é uma virtude do crente regenerado (Cl 3.23; 1 Jo 318 ).








2- Reputação ilibada. Considera-se portadora de reputação ilibada a pessoa de reconhecida idoneidade moral (At 6.3). Veja como Paulo avalia sua reputação com esta frase: “não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros” (1 Ts 2.6a). Isso indica que o apóstolo não trabalhava no Reino em busca de reconhecimento humano. Essa postura foi adotada por ele em todo o lugar, demonstrando a coerência e a integridade de seu apostolado.

Ele não procurava obter “vantagens” e nem “honra” em parte alguma (1Ts 2.5,6). Aos coríntios, escreveu que o crente deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio (1 Co 1.29-31). A conclusão é clara: os que aspiram fama e prestígio caem em tentação e maculam o Evangelho. Nosso viver deve glorificar a Deus. A Ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, para sempre! (Ef 3.21).








3- Vida irrepreensível. O adjetivo “irrepreensível” denota uma conduta que não pode ser censurada (Ef 5.27). Nesse contexto, o apóstolo invoca a Deus e a igreja em Tessalônica como testemunhas de sua postura “santa, justa e irrepreensível” (1 Ts 2.10). Essas designações implicam obediência nas questões morais, atitude de retidão exemplar e conduta sem motivo algum de reprovação (1 Co 9.16-23).

Denotam o padrão de comportamento para com Deus, para com os homens e para consigo mesmo (1 Co 9.27). Ciente da influência que sua vida exercia sobre os fiéis, o apóstolo diz: “para vos dar em nós mesmos exemplo, para nós imitarmos” (2 Ts 3.9). Assim, o grau de comprometimento adotado pelo crente com os valores do Reino é o reflexo do nível de sua comunhão com Deus (1 Co 10.32).











III- CONVICÇÃO SOCIAL


1- Bem-estar comum. O bem estar comum alcança o homem em suas necessidades físicas e espirituais. Não por acaso, a Bíblia fornece instruções para o bem-estar espiritual e social dos seres humanos (2 Tm 3.16,17). O papel da igreja é o de proclamar o Evangelho (Mt 28.19) e aliviar o sofrimento promovendo o bem-estar social entre os irmãos (Tg 2.15-17). Habacuque registra que os problemas sociais de sua época resultavam do pecado, tais como: inversão de valores, violência e injustiças (Hc 1.1-4).

Assim, o mal social tem origem no pecado. Ciente disso, o apóstolo Paulo escreve: “quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas” (1 Ts 2.8). Esse sentimento é comparado ao cuidado de uma mãe que se preocupa e protege os filhos (1 Ts 2.7), também é equiparado ao procedimento de um pai amoroso que se interessa pelos problemas dos filhos (1 Ts 2.11b).

Era assim que Paulo encorajava, confortava e servia de exemplo à igreja (1 Ts 2.11a). Nessa direção, o dever cristão engloba a moral e o social. A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o Evangelho de Cristo (Tg 4.17).






2- Dedicação altruísta. O apóstolo se dedicou com profundo altruísmo na propagação do Evangelho (At 20.24). Apesar do direito inerente ao seu apostolado, ele decidiu nada receber “ ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados” (1 Ts 2.6b). Assim sendo, para prover o necessário sustento, o apóstolo valeu -se de seu ofício de fabricante de tendas (At 18.3). Acerca disso, recordava aos irmãos do seu “trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós” (1 Ts 2.9).

Para não se tornar um fardo para a igreja, ele se desgastou numa atividade laboral extenuante. Aqui é importante ressaltar que a Bíblia não condena a provisão financeira para os obreiros, pois o próprio apóstolo escreveu que “aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.14) e que “ digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5.18). Assim, ele explica que não usou dessa justa prerrogativa porque conhecia a extrema pobreza da igreja de seu tempo (2 Co 8.1,2), que suportou as restrições financeiras para não criar obstáculo ao Evangelho (1 Co 9.11,12) e que tudo fez para ganhar o maior número possível de alma (1 Co 9.19).

Nesse sentido, aprendemos que o amor sacrificial e o trabalho voluntário e desprendido são essenciais para o crescimento do Reino e devem fazer parte de uma profunda convicção cristã como contraponto claro ao “ espírito da Babilônia” que é o oposto do altruísmo cristão.









CONCLUSÃO


Paulo foi submetido a uma série de provações durante o seu ministério (1 Ts 2.2). Não obstante, ele nos deixou exemplo de intensa convicção de nossa eleição em Cristo (1 Co 11.1). Destacam-se sua convicção espiritual resultante do poder do Espírito (1 T s 2.4); sua convicção moral como reflexo do temor a Deus (1 Ts 2.5); e sua convicção social demonstrada pela abnegação em servir (1 Ts 2.9). Ratifica-se que, em nossos dias, carecemos dessa firme convicção em defesa dos interesses do Reino de Deus na Terra.














Boa aula a todos!

Produção dos slides
Pr. Ismael Oliveira









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