LIÇÃO 10 - OFERTAS
PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ
TEXTO ÁUREO
“Portanto,
ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos
lábios que confessam o seu nome.”(Hb 13.15)
VERDADE
PRÁTICA
O
crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do
Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
LEVÍTICO
7.11-21
11
- E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao SENHOR.
12
- Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá
bolos ázimos amassados com azeite e coscorões ázimos amassados com azeite; e os
bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha.
13
- Com os bolos oferecerá pão levedado como sua oferta, com o sacrifício de
louvores da sua oferta pacífica.
14
- E de toda oferta oferecerá um deles por oferta alçada ao SENHOR, que será do
sacerdote que espargir o sangue da oferta pacífica.
15
- Mas a carne do sacrifício de louvores da sua oferta pacífica se comerá no dia
do seu oferecimento; nada se deixará dela até à manhã.
16
- E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que
oferecer o seu sacrifício se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia
seguinte.
17
- E o que ainda ficar da carne do sacrifício ao terceiro dia será queimado no
fogo.
18
- Porque, se da carne do seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia,
aquele que a ofereceu não será aceito, nem lhe será imputado; coisa abominável
será, e a pessoa que comer dela levará a sua iniquidade.
19
- E a carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá; com fogo será
queimada; mas da outra carne qualquer que estiver limpo comerá dela.
20
- Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do
SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada dos
seus povos.
21
- E, se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou gado
imundo, ou qualquer abominação imunda, e comer da carne do sacrifício pacífico,
que é do SENHOR, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.
INTRODUÇÃO
Adoramos
a Deus com ofertas pacíficas quando nos apresentamos diante dEle com o
propósito de render-lhe graças por todas as bênçãos recebidas. Com tal atitude,
honramos o Senhor com um culto racional, agradável e vivo.
Nesta
lição, veremos que, das cinco ofertas prescritas no livro de Levítico, a mais
excelente em voluntariedade era a pacífica, pois tinha como objetivo aprofundar
a comunhão entre Israel e Deus. Ao aproximar-se do Senhor, com tal oferta, o
crente do Antigo Testamento manifestava-lhe, em palavras e gestos, que o seu
único almejo era agradecê-lo por todos os benefícios recebidos (Sl 103.1,2).
I – A
EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
Os
dois sacrifícios mais antigos da História Sagrada são o holocausto e a oferta
pacífica. Ambas as oferendas eram tidas, às vezes, como um único ofertório.
1.
Oferta pacífica. A voluntariedade
da oferta pacífica fica bem evidente no livro de Levítico (Lv
7.12). A oferenda, para ser caracterizada como tal, deveria ser acompanhada
de ações de graças; nenhuma petição era admitida. Naquele momento, o crente
hebreu tinha como único desejo adorar e agradecer ao Senhor por todas as
bênçãos, galardões e livramentos. Nos Salmos, as ofertas pacíficas
manifestam-se em louvores ao Senhor por todas as suas benignidades (Sl 106.1). Como nos mostram os salmos 118 e 136.
O
apóstolo Paulo ensina-nos a oferecer, de forma contínua, ação de graças a Deus
(1 Ts 5.18). Se agirmos assim, jamais perderemos a
comunhão quer com Deus, quer com a Igreja de Cristo (Cl 3.15).
2.
Tipos de ofertas pacíficas.
As ofertas pacíficas compreendiam três modalidades ou fases: ação de graças,
voto e oferenda movida diante do altar.
a)
Ação de graças. A fim de
agradecer ao Senhor por um favor recebido, o crente hebreu oferecia-lhe bolos e
coscorões ázimos amassados com azeite. Os bolos, feitos da flor de farinha,
tinham de ser fritos (Lv 7.12-15). A carne, que
acompanhava o sacrifício pacífico, devia ser consumida no mesmo dia (Lv 7.15). Os produtos trazidos a Deus vinham acompanhados de
sacrifícios de louvores (Hb 13.15). Tanto ontem quanto
hoje, somos exortados a louvar e a enaltecer continuamente o Senhor.
b)
Voto. Nos momentos de angústia, os filhos de
Israel faziam votos ao Senhor, prometendo-lhe ofertas pacíficas (Gn 28.20; 1 Sm 1.11). Nesse caso
específico, o sacrifício poderia ser comido tanto no mesmo dia quanto no dia
seguinte (Lv 7.15,16). No terceiro
dia, porém, nada podia ser ingerido. O voto, por ser uma ação voluntária,
requeria uma atitude igualmente voluntária e amorosa. O ofertante, pois,
deveria participar das ofertas com alegria, regozijo e ação de graça.
c)
Oferta movida. Na última etapa,
o adorador entregava a oferta pacífica ao sacerdote, que, seguindo o manual
levítico, aspergia o sangue do sacrifício sobre o altar. Em seguida, queimava a
gordura do animal (Lv 7.30). O peito era entregue a Arão
e a seus filhos. Num último ato do sacrifício, o sacerdote movia a parte mais
excelente da oferenda perante o altar: o peito e a coxa (Lv
7.31-35).
3.
Objetivos das ofertas pacíficas.
Como já dissemos, eram dois os objetivos da oferta pacífica: aprofundar a
comunhão entre Deus e o crente, e levar o ofertante a reconhecer que tudo
quanto recebemos vem do Senhor, porque dEle é a terra e a sua plenitude (Sl 24.1).
SÍNTESE DO
TÓPICO I
As
ofertas pacíficas eram excelentes pelo fato de serem voluntárias
II – A OFERTA
PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA
Nesta
lição, veremos três exemplos de pessoas que fizeram votos ao Senhor, e foram
plenamente atendidas: Jacó, Ana e Davi.
1.
Jacó, filho de Isaque. Quando
fugia de Esaú, seu irmão, Jacó fez um comovente voto ao Senhor. E, depois de
ter visto o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre uma escada
que ligava a Terra ao Céu, prometeu ao Deus de seus pais: “Se Deus for comigo,
e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para
vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus” (Gn 28.20,21). A partir daí, o patriarca tornou-se um
fiel e zeloso adorador (Gn 35.1-3).
2.
Ana, mãe de Samuel. Afligida
por sua rival porque não dava filhos a Elcana, seu marido, a desolada Ana fez
este voto ao Senhor: “Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a
aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres,
mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da
sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Sm 1.11).
Após haver desmamado a Samuel, entregou-o ao Senhor, cumprindo a ordenança
quanto ao sacrifício pacífico (1 Sm 1.24-28).
3.
Davi, rei de Israel. Pelo que
observamos nos Salmos, Davi foi o homem que, em todo o Israel, mais sacrifícios
pacíficos apresentou ao Senhor (Sl 22.25; 56.12; 61.5,8). Aliás, os seus
cânticos já são, em si mesmos, um sacrifício pacífico ao Senhor.
SÍNTESE DO
TÓPICO II
As
ofertas pacíficas fazem parte da história de Israel.
III – A
OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA
De
que modo apresentaremos, hoje, nossos sacrifícios pacíficos ao Senhor? Há três
maneiras: consagrando-nos a nós mesmos; perseverando nos sacrifícios de
louvores e adorando a Deus em todo o tempo.
1.
Consagração incondicional.
O melhor sacrifício que um crente pode oferecer ao Senhor é apresentar a si
mesmo a Deus (Rm 12.1). Neste momento, nossa oferenda é,
além de pacífica, amorosa e plena de serviços. A partir desse momento,
começamos a experimentar as excelências da vontade de Deus. Paulo
considerava-se uma libação oferecida ao Senhor Jesus (2 Tm 4.6).
2.
Sacrifícios de louvores. Fazemos um
sacrifício de louvor quando cumprimos plenamente a vontade de Deus (Hb 13.15). Mas, para que a cumpramos, é imprescindível
apresentarmo-nos diante de Deus com um espírito quebrantado e ansioso por Ele (Sl 51.17). Portanto, quando cumprimos a vontade divina,
apesar das circunstâncias adversas que nos cercam, oferecemos-lhe o mais
excelente sacrifício de louvor.
3.
Adoração contínua. Paulo e Silas,
quando presos, cantavam e adoravam a Deus, ofertando-lhe um sacrifício que,
além de pacífico, era profundamente redentor (At 16.25-31). Por isso, o apóstolo recomenda-nos a louvar continuamente a Deus (Ef 5.19; Cl 2.16).
SÍNTESE DO
TÓPICO III
As
ofertas pacíficas devem fazer parte da nossa vida diária.
CONCLUSÃO
Nestes
dias trabalhosos e difíceis, somos instados pelo Espírito Santo a apresentar a
Deus sacrifícios pacíficos: gratidão, louvor e amor provado. E, como já vimos,
a oferta de maior relevância é o nosso próprio ser. Apresentemo-nos, pois,
continuamente diante do Senhor com ofertas voluntárias, para que a nossa vida
seja um sacrifício pacífico ao Deus Único e Verdadeiro (Rm 12.1).
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Referências
Revista Lições Bíblicas. ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇO, Os
princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Lição 10 – Ofertas
pacíficas para um Deus de Paz. I – A excelência da oferta pacífica. 1. Oferta
pacífica. 2. Tipos de ofertas pacíficas. 3. Objetivos das ofertas pacíficas. II
– A oferta pacífica na história sagrada. 1. Jacó, filho de Isaque. 2. Ana, mãe
de Samuel. 3. Davi, rei de Israel. III – A oferta pacífica na vida diária. 1. Consagração
incondicional. 2. Sacrifícios de louvores. 3. Adoração contínua. Editora CPAD.
Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2018.
Elaboração
dos slides: Ismael
Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA,
matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos
para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
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