LIÇÃO
8 - A EVANGELIZAÇÃO DOS GRUPOS RELIGIOSOS
TEXTO
ÁUREO
"Jesus respondeu: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar
no Reino de Deus." (Jo 3.5)
VERDADE
PRÁTICA
Se todas as religiões fossem, de fato,
boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus
salva.
INTRODUÇÃO
Evangelizar os religiosos é um dos maiores
desafios da Igreja de Cristo no século XXI. Ao contrário do que supunham os
racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo
avanço da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a
procurar refúgio na religião. Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se
enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é
nossa missão. No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e
prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com
base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião
aos religiosos.
I - OS
MITOS DA RELIGIÃO
Genericamente, a religião é definida como
um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus.
A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do
pecador ao céu.
1.
Mito um: todas as religiões são boas. Não podemos afirmar que
todas as religiões são boas. Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. Em sua
adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no
culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os
desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10). A prática de tais
abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25). Vê-se,
pois, que nem todas as religiões são boas.
2.
Mito dois: todas as religiões levam a Deus. Com base nos casos
mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões
levam a Deus? No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto
aos demônios (1 Co 10.20,21). Hoje, não é diferente. Muitos são os que
sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade
adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4). Tais religiões não
conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam culto a Satanás.
3.
Mito três: nenhuma religião é verdadeira. Tiago afirma que a religião
pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidades (Tg 1.27).
Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi
concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.
Receber a Jesus como Único e Suficiente
Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado
pela misericórdia divina.
II -
COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS
Tendo como exemplo a ação evangelística de
Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.
1. Não
discuta religião. Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor
Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele
tempo. De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo
nascimento (Jo 3.3). Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos
apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19.39).
Em vez de contender com os religiosos,
fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória
de Deus.
2. Não
deprecie religião alguma. Em seu encontro com a mulher samaritana,
Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas
ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). A partir da conversão
daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo
pentecostalmente em Atos (At 8.5-14).
Se depreciarmos a religião alheia, não
teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e
efetivas.
3.
Mostre a verdadeira religião. Sem ofender a religiosidade
de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que
Paulo fez em Atenas. Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido,
anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador
(At 17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos,
espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.
III -
RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS
Na evangelização dos grupos acima
mencionados, temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não
redunde em fracasso. Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser
bastante úteis.
1.
Católicos romanos. Embora nominalmente cristãos, os católicos
acham-se presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso
sincretismo. Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos
venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica.
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
Entregue-lhes folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos
sejam bem discipulados.
2.
Espíritas. Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos
afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os,
pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o
sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9.27; 1 Pe
3.18).
3.
Judeus e muçulmanos. Embora os judeus sejam o povo da promessa,
eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3.23). Por isso,
prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto
aos segundos. Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não
deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que
creem (Rm 1.16).
4.
Ateus. Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e
descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens.
Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem
claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo,
somente o Evangelho eficaz da graça divina.
5. Os
desviados do Evangelho. Não nos esqueçamos dos que estão
afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também,
em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15.4).
CONCLUSÃO
Falar de Cristo aos religiosos não é
tarefa simples, mas necessária e urgente. Por essa razão, prepare-se
adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro
e fora do país. Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e
evangelísticas.
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Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar
as Boas-Novas a toda criatura. Lição 08 – A evangelização dos grupos
religiosos. I – Os mitos da religião. 1. Mito um: Todas as religiões são boas.
2. Mito dois: Todas as religiões levam a Deus. 3. Mito três: Nenhuma religião é
verdadeira. II – Como evangelizar os religiosos. 1. Não discuta religião. 2. Não
deprecie religião alguma. 3. Mostre a verdadeira religião. III – Religiosos que
representam desafios. 1. Católicos romanos. 2. Espíritas. 3. Judeus e
muçulmanos. 4. Ateus. 5. Os desviados do Evangelho. Editora CPAD. Rio de
Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2016.
Elaboração
dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia
de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB,
número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 –
981264038 (Tim), pregação e ensino.
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